Texto com a Palavra Ouse Ousar Ousadia Alma
_Diga me amor_
entre momentos fantásticos,
a alma consome o fogo,
sendo o espirito o desejo,
pairando no infinito da imensidão...
seja os fonemas dispersos
em sensações de prazer
sussurros de amor
bem baixinho, desejos,
os céus são musica que invade seu corpo...
em volúpia voz que atordoa
entre vastas dimensões...
a língua invade seu ser,
difundindo a transição do seu algoz
dando a luz a exótica alma,
sob as somas irreais,
desejo de luxuria,
ainda assim é o amor.
nos profundos gemidos
tem se o sétimo sentido,
na loucura exposta na madrugada
áudios que transfundem a mente.
em movimentos de sensações
prorrogações no âmbito do julgo...
ganha se o ador imposto pela luz,
a gravidade se perde na extensão...
de ares pesados pelo aroma da espirito perdido...
de fato sendo o castigo do desejar...
mais a mais o calor embriaga
num suplicio de cálida alma,
verte a magia do ritmo,
abraçando forte, sendo magico...
VERSOS LIVRES DOS DEZESSEIS
(26/07/2019)
A verdade mexe com a alma,
E a faz sentir harmonia e inspiração.
Tudo são como oceanos,
Que em sua calmaria, revela amor.
Sublimidade de quem vive,
Escrevendo e se ponderando!
Desejando e transformando,
Os versos em trilogias.
Ah, como o tempo passou...
Sem ter pena de voltar atrás.
Dezesseis anos se completou,
Num coração que não fica escondido.
Um mistério a envolver meu chão,
E com gratidão, confesso ao mundo:
Sou leitor muito antes da poesia,
Assim, ser humano, antes de ser leitor.
A profundidade de como cresci,
Internamente, me modelou.
Indiscutivelmente, olho para frente...
Observando o vento, e a sua paz.
Se queres tua ALMA salvar, tal como de ti, AOS TEUS; algo de bom deixar, do tal praticar; TENS que te DEIXAR!!!!!!!!!
Acto TERRORISTA…
Não há, para nós mais triste acontecer;
Que o ser vítima, do seu tão fraco acto;
Praticado, pra JUSTIÇA fazer;
Mas tão GRANDE INJUSTIÇA; TER de facto!
Injusto, para o próprio terrorista;
Por geralmente, a vida lhe tirar;
Tal como, para todos que ele avista;
Por A INOCENTES, ser; aniquilar!
Que pena, ele em nós estar tão presente;
Tal como: a má GUERRA, a FOME ou a POBREZA;
Por nos matar, tão prematuramente!...
Pois caso, de facto se encontre ausente;
Pode em nós, então nascer a riqueza;
Que nos deixe, morrer; naturalmente!
Com esperança;
fagia entre consignação
submissão em alma derradeira,
desvendando orientação da estrelas
refúgios no translado de cada medo
ansiedade moral no infamo do ser
espaçado em voz tremida deixada ao acaso,
a luz relativa na expressão esquecida
num resultado mero sentimento.
largo vontade que se da com fome
sendo ansiedade arremetida
descontrole profundo instante...
as emoções são apenas gatilhos
ainda mais o sofrimento se destila
profundamento no poço sem fundo.
desatino em correntes insanas.
Não existe nada no vazio
Além do frio
Que faz arrepiar
Até a alma
Toda vez que foge a calma
Na mais pura paz da madrugada
Não faz mal
Cada qual sabe a dor que lhe cega
No calar madrugada
E ela traz
Uma dor de cada vez
Escondida, bem guardada
Pesada e desembrulhada
Não precisa assinar
Nem nada
Se ela tem que entregar
Ela entrega.
Edson Ricardo Paiva.
Acordo na escuridão de meus pensamentos,
está escuro dentro da minha alma atormentada,
fora de tudo parece perceptivo até definhe
nos abraços que sonhos, puros delírios...
desfeito na insanidade incompreendida,
a sinto com toda vontade mesmo inesperadamente,
o horizonte as lembranças bizarras de um mundo,
aparentemente se foi como programa que nunca pertenci,
o que fui e sempre serei muito triste tentar refletir,
mas as noites se perdem num fardo,
as coisas se despende as pessoas somem...
tudo continua como se não ouve se fim ou começo...
por pior seja ainda quero ver o fim
num olhar perdido se no infinito.
oh meu bem
não espere nada de mim
previsibilidade aguda
afiada me perfura
lateja na minha alma
como um dente que aperta
e sangra.
vistes a última notícia
que não de uma vida alheia?
a vida clama
grita
suplica compaixão e empatia
mas dos eruditos nada se pode esperar.
deles não,
que nem sei quem são.
menino franzino da mente malhada
olhos atentos e a língua afiada
ouvido macio, alma brilhante
coração colorido, peito cintilante
ohh menino
nas ruas do mundo a quiçá
ohh menino
crê que não se aprisionará
menino no rio nadando com esperteza
vê gente igual vai contra a correnteza
seus olhos atentos faz vê a esperança
buscais lindas flores meio a tanta lambança
ohh menino
não te desanimes com a humanidade
egos são maleáveis
independe de idades
não te cale que não falhas
acreditar na mudança é enfrentar as batalhas.
Durante o dia minha alma grita
Com devoção clama
Com agonia suplica.
Ela grita por mim
Eu, a quem me perdi em um toque
A quem deixou ser levado em um beijo para bem longe.
Suplico então, a falta que eu esta parte faz em mim
Corroe meus dias e tira de forma meus pés
Para que o meu andar seja fraco e cansado
Um andado que diga a ti
Que mesmo sem a parte que me falta,
Eu ainda consiga demonstrar
Que a solitude não é algo assim tão abominável
AMOR FANTASIA
Vida já feita de amor
fantasia e inspiração.
Versos que a alma dita
numa bela poesia.
No céu sintonia...
No querer harmonia.
O sol radiante
lá fora desponta.
O amor floresce
em flores e pétalas.
Na Primavera tudo se embeleza.
Guardo-te meu... lembrança.
Lembro-te vida em mim,
num relicário de recordações,
sacrário de emoções.
Dois corações.
Encontros e desencontros.
Paixões... ilusões.
CHOVE
Acordei
E vi que chove
Observei
Que não era só lá fora
Revestido de breu
Minha alma
Também chora
Dengosa
Amorosa
Reclama do olhar
Da sua beleza singular
Sua essência
Desta sua silenciosa ausência
Não importa os desencontros
A sua irreverência
Não diminui o meu amor
Nem a dor
De sua indolência
Onde está?
Os sonhos sonhados
Os beijos por nós calados
Curvo-me diante desta ferida
Aberta
Sofrida
Tocada sem nenhum pudor
Nenhuma compaixão
Nenhum valor
Acho que foi só ilusão!
Agora solidão...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro, 30/08/207
05'30"
Sou sensível
Telefono para meus amigos no aniversário deles, prefiro ouvir a voz, sentir a alma, olhar nos olhos, chorar junto e gargalhar das alegrias, sou poço preenchido, sou reações às injustiças.
Posso falar de mim, nessas besteiras que escrevo, posso priorizar a mim, nesse contexto de orgulho, não me julgue pelo que valorizo, sou insônia e sou medo, gosto de satisfazer minha curiosidade com energia, sou de encantos perdidos, não quero magoar ninguém.
Dou importância as frustrações, aos rancores e aos ressentimentos, preciso conhecer minha personalidade. Eu prometo me amar para o resto da vida, comer o que quiser, com absoluta impunidade.
Tenho os meus momentos de desprendimento, cinquenta porcento do tempo não sou assim, sou firme, mas não demonstro aos que me magoaram, não é uma capa, é só deixar passar.
Eu sou uma artista, tenho alma leve, brigo comigo mesma para que continue pluma, acreditava que seria assim para sempre. Mudei, virei autoritária e exigente. Muitas pessoas são infelizes apesar de terem muitos motivos para serem alegres, eu me exigia felicidade.
Se uma coisa aprendi com o Amor é que devo ser prática, dar importância ao que tem importância, a possibilidade de morrer deveria fazer brotar em nós o legado que queremos construir em cima da nossa imagem.
Eu me perco dentro da relação comigo mesma, reeducação alimentar é tortura ou castigo, zero empolgação, passou de uma semana fico a um passo da desistência, nunca me senti esperta nesse campo. Talvez a palavra certa seja inteligência ou talvez o fato de eu me amar de qualquer maneira me deixa desnivelada nesse aspecto.
Eu e a sensibilidade éramos almas gêmeas, tinha poucas horas para defender esta tese, por várias vezes me perdi por estar sensível, sou cortês e predisposta a ajudar, deixei de amar e não posso mais viver com alegria na tua presença, não sou de explicações, o que não me preenche, não me basta.
ALMA EXPOSTA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
É tamanha tristeza espremida no fundo,
resguardada nos eixos de minha estrutura,
na distância do mundo que me calcifica
para nunca deixar minhas águas fluírem...
Uma dor que só posso partilhar comigo,
pois ninguém poderia vir chorar pra mim,
tem um fim que não chega em meu ponto final
pra deixar a minh´alma seguir o seu rumo...
Levo tantos gemidos no silêncio falso,
guardo muitas histórias em um livro etéreo,
sou aquele mistério que nem tento abrir...
Alegria sofrida e depressão feliz,
um dizer que não diz o que acinzenta os olhos
e me deixa viver pra concluir que morro...
"Um sorriso consegue disfarçar bem uma alma machucada"...
confesso que cheguei no meu limite e a cada dia que passa estou me afundando mais, mesmo que não aparento.
Parabéns John por resistir aos seus piores dias,
Você é mais forte do que pensa, você merece ser feliz e um dia você Será!
Às vezes, precisamos passar pela tristeza para valorizamos os sorrisos...
por mais que se olhe no espelho e se sinta um lixo,
existe uma versão sua no
futuro que está orgulhoso, por você estar enfrentando tanta coisa difícil sem
desistir... Aguenta firme, aguenta FIRME!
19/jun/2019
Assassinos de minha alma,
tento me calar
numa morte sem sentido,
seres pujantes em mares mortos,
em espaços de esquecimentos
por morrer meus ideais
sejam ditos em sonhos,
protelar e calar um sonho,
venha a ser a liberdade...
vulgo surdido num surto
clamo que acordem
pois os escravos da ditadura imposta acordam,
como meros fantoches do sistema opressor,
desvendam seu credo das profundezas da ignorância racial e descriminação...
vulgo cegos passionais,
revolta uma questão de opressão...
nesses poréns estão tantos sensos,
que não á compreensão.
num marco da escuridão a fome e descaso social se tem muitas verdades,
para poucos os atos de uma vida melhor,
somos marginais funcionais para tais é outro contexto...
atos que munda seu futuro são apenas comemoradas na insanidade de homens que estão no poder...
paraíso num mundo de riquezas, enquanto pensamos o que será do amanhã.
em tantos fantoches se confundem com sombras desta caverna....
monopolismo são noticias que não compreende em acordos fechados... o mundo tem as balelas que ninguém entende pois sempre é tarde...
o tempo passa tudo que tem são temores...
se tem algo para aprender será tarde...
os sonhos ganham dimensões nas verdade que nunca se calam...
A poesia é algo "tipo assim", reflete o momento do poeta,
que poetando, sua alma acalma...
EXPLICANDO A POESIA
Marcial Salaverry
É preciso saber dosar a emoção,
para não magoar o coração...
Entender o significado
de um verso apaixonado,
que revela um sentimento poetal,
ou uma poesia sentimental...
Nas linhas de um poema,
é esse o real dilema,
o poeta revela o que sua alma lhe diz,
e que nem sempre condiz
com o que lhe diz o sentimento...
Pode sorrir vivendo um tormento,
como pode chorar num momento de alegria,
sem sair de sua fantasia...
Pode falar de amor
mesmo com a alma cheia de dor...
Dentro da realidade,
o poeta vive na virtualidade...
Precisa seguir o fio da inspiração,
poetando conforme sua emoção...
E então, para com a vida não chorar,
põe-se alegre a poetar...
E assim, a poesia explicando,
vamos pela vida caminhando,
fazendo a alma sorrir,
aliviando o porvir...
Marcial Salaverry
Teu país é o amor
exagero da alma
armada de artimanhas
volúpias
vontades pequenas
severas exigências
nódoa do amor
no branco quase gelo das inocências cristalinas
matéria da metade do metal
que a vida vende
você compra
e revende
patriota de pátria estranha
de pátria mercantil
da mãe de aluguel
do mártir emprestado
ele mesmo ele mesmo
da boina
da estrela
da morte prematura
da vontade quase pura
teu país é o engano
fixado nos panfletos
marcado nas bandeiras
crivado na historia
memoria da farsa
que a fábula criou
O MAU pensamento
Por não ser pela Alma a nós concedido;
Todo este mau pensar, que em nós se entranha;
É somente em nosso cérebro tido;
Por ele, ser a fonte da artimanha!
Artimanha, que a ALMA em nós matará;
Se alimentarmos tal desentendido;
Do viver que um dia, só restará;
A quem; usar o NELA, em viva tido!
Por isso, cuida bem do teu pensar;
E muito melhor dessa tua Alminha;
Que nunca a ti, Deu aval ao tal ter!...
Pra deste morrer, a Ela ires salvar;
Por sempre em ti, teres tido a calminha;
Pra expulsares; esse tal, do teu ser.
Com prudência;
LIVRAI NOSSAS ALMA
(31/07/2019)
Verso com os olhos,
Futuros ainda serão,
Uma busca sensata,
Pelo próprio coração.
Livrai nossas almas!
Como a minha memória.
Que se lança ao fogo,
De uma sociedade sem vida.
Nesse eterno contexto,
Assumo ser uma escrita,
Deslumbrando-se com a luz,
Deixando sentir um pouco de brisa.
Ah, meu instante passado!
Compreendes a versão de mim,
Na melhor das hipóteses,
Enquanto fico em pensamentos.
Livrai, não só o espírito,
E sim o corpo vivo.
Não quero ser servo de ninguém,
Nem dos pesadelos, viver um prisioneiro,
Da realidade que me questiona.
Quero ser a tua paz!
Um oásis de águas cristalinas
onde vens refrescar a alma
sempre que te sentires oprimido pela realidade dos dias.
Quero ser o teu aconchego
sempre que precisares de colo amoroso,
ouvidos atentos e silêncios necessários.
Quero ser a alegria do porto seguro
onde sabes que sempre poderás ancorar.
Cika Parolin
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