Texto a Traga dia Paulo Coelho
NÃO PENSE DUAS VEZES...
O amor é grande susto,
Chega na calada da noite,
Esconde o rosto,
Mede as palavras
Chega sem pedir licença,
Insinua mais se propõe Irracional, sentimental
O amor é um animal arisco, ferido, até valente
Esse ser, admirado à distância, não aceita jaula que temos para ele
Vê-lo solta e livre no campo, correndo tão elegante,
É uma sublime forma de possuí-lo
Às vezes ele quer se aproximar,
Mas te vê como um predador vorás,
Sente medo, pois outros já tentaram e lhe tiraram à paz ,a liberdade
Dor duvida? Tudo isso faz parte do amor..
O amor é chuva....
Se Você tenta agarrá-la, ela escorre pelas suas mãos...
Se você tentar senti-la, deixe-a tocar em seu corpo, que você vai entender
O amor é lagrima que escorre em seus olhos quando o vê....
O amor é um sorriso, quando você relembra um momento ....
O amor é desprezo, pra tentar esquecer...
Sinta a liberdade de amar,
O amor é a mesma alma com dois corações
O amor é você e eu.
(MARCOS PAULO CAPOTE)
Meus Filhos
Presente de meu passado,
Futuro do meu presente ,
Alegria de minha vida ,
Ate mesmo quando ausente,
Razão que me garante força de viver,
Ela , Gabi, que foi menina e hoje se tornou mulher,
Meiga carinhosa em diminuto, amorosa
Que carrega em seu ventre
A magia de ser o que é
Dar a luz a uma menina ,
Sofia, que a muito é
Ele , Gui, um menino uma criança de tantos encantos
Carinhos tantos , que ao me ver em prantos ,
Me diz "papito " te amo tanto.
Marcos Paulo Capote da Silva.
Sou objeto?
Sou objeto do medo, do desejo
Sou objeto de minhas angustias e de meus pensamentos
Sou objeto da vida , da morte, do tempo
Sou objeto da sanidade e de toda loucura em mim mesmo
Sou objeto da luz, da escuridão, do calor e do vento
Sou objeto do frio e da frieza do seu pensamento
Sou objeto da dor e da ferida desferida contra meu peito
Sou objeto de tudo, de todos e de nada quando te vejo
Sou objeto perdido, parado pairando no tempo
Sou objeto apenas de um sentimento
Sou objeto do amor que nasce e morre sem seu consentimento .
(Marcos Paulo capote)
Embora esteja embaralhada
As cartas são todas de Copas
Assim nunca cai Espadas
Te peço truco e tu topas
Assim faremos o jogo
Amor sem Espadas nem Paus
E não precisamos de Ouro
Meu tesouro protejo dos maus
Protejo-te até com minha alma
Em pról do que nós dois queremos
Seis, nove, doze,
Fim de jogo, nós dois vencemos
Percebo teu desejo em chamas
Teu amor em ruínas
Seus olhos tão claros, confusos
O teu corpo me chamas
Mas não me fascinas
São falhos disparos difusos
Não tenho amores vazios
São amares imensos
Sou ave buscando o verão
Somente uma música
Uma só melodia
Não forma a minha canção
São ideias opostas
Desejos distintos
O foco e a dispersão
Você me quer
Eu quero o mundo
Temos a mesma ambição
O Espírito Santo fará com que perdure sempre na Igreja a mesma verdade, que os Apóstolos ouviram do seu Mestre.
A FÉ CATÓLICAde 2025 é a mesma que em 1925, em 525 ou em 125: ela É O TESOURO QUE A IGREJA, POR MEIO DA SUCESSÃO APOSTÓLICA, guarda, aprofunda e transmite há dois mil anos
(Dominum et vivificantem 4; Homilia da Missa Pro Ecclesia, em 9 de maio)
As pessoas ainda procuram seus deuses nos fenômenos naturais; apesar de conhecerem a realidade demonstrada pelas Ciência, o pensamento místico-dogmático, trazido, principalmente, pela religião, ainda é muito comum e está impresso nas ações humanas.
Exemplo disso é a máxima: "vamos cuidar do planeta para ficar de bem com Deus". Não podemos, em absoluto negar a espiritualidade humana, que nos impulsiona a ter "fé naquilo que não conhecemos", contudo, esquece-se de que "devemos cuidar do planeta para que haja a possibilidade de manter a vida que ele nos proporciona, a partir de suas características propícias para este fim".
Tive uma grande ideia,
Quase que um ato heroico,
Algo parecido, só na Coreia
Ou em alguma província europeia...
Criei este refrão como joia
E não é algo que hoje estreia
Nem que cause paranoia
Não pretendo ter grande plateia
Nem convocarei assembleia
Para mostrar que jiboia, asteroide, boia,
Entre outros ditongos que apoio
Por serem abertos e paroxítonos
Não mais serão acentuados
No fim de todos os versos.
Deus não é um homem com poderes, sentado em um corpo celeste, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Deus é simplesmente tudo: o que há e o que não há, pois, antes dele, nada havia.
Deus é Vida e Morte. Deus é Doença e Cura. Deus é você. Deus sou eu. Deus é o Universo, infinito e soberano, sobre todas as coisas.
Eu não sei escrever rimas
Nem das pobres nem das ricas
Também não domino a prosa
Ainda que em folha rosa
Costumo falar de bobagens
Mas também de coisas sérias
Repenso nas malandragens
E filosofo sobre as misérias
Contudo não entendi
Porque a escrita é voraz
Falo do que não vi
Rimo com o que jaz
Em outro verso, em outra estrofe
Por ser um jogo sem ás.
Alguns filmes conseguem encher nossas cabeças de um romantismo incrível, com trilhas que traduzem os sentimentos mais profundos que se possa sentir.
O mimetismo dá um upgrade na realidade.
Tem horas que eu queria ser o roteirista e escrever várias cenas de beijo. Mas, aí, perderia a graça... Montar os diálogos e fazer com que você diga o que eu quero ouvir, faria-me perder a oportunidade de ser surpreendido pelas palavras que só você saberia me dizer!
SONETO DE INFIDELIDADE
De tudo, a quem me queira, retirarei acalento,
Antes, e com tal gelo, e sempre e tanto
Que mesmo em face do menor encanto,
Dele se esvaia o meu pensamento
Quero esquecê-lo em cada vão momento
E com desprezo, espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar seu pranto
Ainda que ele esteja em sofrimento
Assim, quando mais tarde me procures,
Quem sabe a sorte, amiga de quem joga
Quem sabe a solidão, fim de uma noite
Eu possa me dizer de quem eu "tive"
Que não seja imoral (posto que é droga)
Mas que seja finito enquanto eu não ame.
FADAS SENSATAS
Para dizer o óbvio, as fadas são seres mitológicos. Talvez possam existir em um outro plano, outra dimensão, algo nessa seara. Mas vamos aos fatos: na nossa existência terrena, não convivemos com figuras mágicas.
No imaginário infanto-juvenil, é possível sonhar com fadas, bruxas, gnomos e seus pares. Às crianças estão reservadas a criação e a crença nesses seres, incluindo características físicas e psicológicas que lhes possam ser atribuídas.
Alguns adultos, na ânsia de nutrir o pensamento fantástico dos infantes, também podem compor histórias mágicas, repletas de pó de pirlimpimpim, varinhas de condão, caldeirões e todo aparato imaginável.
Contudo, é estritamente necessário que não haja a tentativa de atribuir aos seres humanos as mesmas qualidades dispensadas às fadas, haja vista que somos imperfeitos por definição empírica, por acepção filosófica, por revelações religiosas e por convicção científica.
Assim sendo, a sensatez até pode ser uma virtude que alguns homens e mulheres detêm e que outros, vez ou outra, utilizam; mas aplicada a humanos travestidos de fadas é uma aberração.
As pessoas são falhas. Vive-se a vida buscando superar as fragilidades e desenvolver os potenciais. Essa é a síntese da existência humana. Qualquer canonização ou fadificação são incongruentes com o que nos torna humanos: os erros.
Perspectiva
No início nada era; veio o verbo,
que a professora diz que é ação.
E todos agem o tempo todo,
percebendo isso ou não.
Dizem que, em dadas circunstâncias,
momentos de grande aflição,
há os que se superam,
fazendo uma super ação!
Creio eu que a vida exige,
de maneira gradativa,
essa singela desconstrução:
Percebamos, de uma vez,
que, desde a primeira respiração,
Cada pequeno ato é superação.
Mãos de tesoura
Amai o próximo. Uma importante mensagem repetidamente difundida na sociedade e ignorada veementemente por grande parte dos indivíduos.
Tal mote é encontrado em sagradas escrituras, em diversas obras literárias, nas mídias e até mesmo no clássico filme da década de 90, cujo personagem-título, Edward, possui mãos de tesoura.
Na película, assim como na vida, somos confrontados com a diversidade, personificada no protagonista. Ao encararmos a incompletude, a "aberração", a anormalidade, vemo-nos diante de um espelho e - infelizmente - poucos refletem sobre as diferenças individuais que fazem cada um ser único e ímpar ante seus semelhantes.
Também observamos que as reações são inconstantes e controversas acerca das diversidades: uns são receptivos, compreensivos e inclusivos; outros, arredios, hostis e promotores da exclusão.
Por séculos e milênios, vivenciamos as consequências de lidar consigo mesmo e com o outro, travando batalhas campais fomentadas por valores, crenças e egos. E, talvez, as guerras, de travesseiros ou bombas, sejam gestadas pela dificuldade em nos relacionarmos uns com os outros.
Destarte, os modos de conceber e vivenciar as relações interpessoais, intrínsecas à humanidade, têm suas dificuldades acentuadas pelo inevitável convívio com alguém que tenha lâminas no lugar das mãos e que, por isso, machuque quando tenciona acariciar.
O ANONIMATO DA ESPERANÇA
Parte I
Vi certa sombra de figura lúcida,
Com a esperança em bolsa plástica,
Trazia a fé, embora acústica,
E uma postura quase elástica.
Morava à beira da rua Cítrica,
Num velho prédio de fachada rústica,
Bebia sonhos com água límpida
E lia o mundo com lente cônica.
Dizia: “Fui devoto e lírico,
Mas hoje sigo um rumo lógico.
Dispenso o culto, o rito trágico,
Descreio até no afeto ético.”
Tinha o olhar de um padre cívico,
Falava aos ventos com voz irônica,
Via o poder no gesto apático
De um figurão, uma pose estática.
“Pois que me reste” — dizia, cínico —
“A esperança, mesmo anônima,
Ainda pulsa na alma trágica
Que ri do abismo, sente dor crônica.”
E o desespero? Um cão asmático,
Que uiva ao nada de forma estrídula.
Mas foi vencido por flor simbólica,
Essa esperança tão anestésica.
Parte II
Cruzou a noite de rua lânguida,
Com passos certos, porém mecânicos.
Entrou num bar de luz esparsa,
De porta estreita e copos rústicos.
A mesa torta guardava vínico
Vestígio amargo de tempo estático.
Um homem rindo, de rosto pálido,
Falava ao nada com tom enfático.
Do rádio antigo, saía um tango
De melodia com ar apátrida.
O dono, ex-bardo de fala áspera,
Servia goles com mão metódica.
“Já vi coroa em leilão de feira,
E trono aberto por seda efêmera.
Conheci santos de voz histérica
Vendendo a culpa com ar bucólico.”
Ouviu aquilo de forma crítica,
Sem demonstrar juízo errático.
Mas sobre a mesa, com tinta rala,
Achou um bilhete de traço exótico:
Se a dúvida pesa, busque o vértice —
Há mais verdade no passo dúplice
Do que na vida contida e rígida,
Feita de cálculo e prumo estável.
Leu. Respirou. Sentiu o cárcere
Abrir no peito com corte elíptico.
Pagou a conta com nota mínima
E partiu leve... como um equívoco.
Parte III
Entrou na igreja de nave esguia,
Com passos mudos e ar hermético.
Sentou-se à sombra da tal capela,
De altar singelo e vitral histórico.
As velas ardiam com luz instável,
E a brisa espalhava o balsâmico.
No chão, mosaicos de tom hipnótico
Ecoavam sons de um tempo arcaico.
Ali, curvada sob véu cerúleo,
Estava ela — em prece angélica.
Tinha a postura serena e pública
De uma matrona, fé dogmática.
Mas — oculta à luz, o rosto insólito
Despertou nele lembrança implícita:
Era a mulher da noite pândega,
Dama envolvente, de um bar pródigo.
Lembrou do palco, da dança rútila,
Do corpo em transe, da voz melódica.
Do cabaré, num néon cálido,
E do desejo em vertigem fônica.
Trocaram beijos de riso trêmulo,
Ecos de vodka em copos gêmeos.
Depois, silêncio. Depois, milênios.
Agora ali — num banco cândido.
Ela o fitou com calma olímpica,
Como quem já redimiu a fábula.
E ao perceber sua alma líquida,
Fez-lhe um sinal... e voltou à página.
Parte IV
No dia seguinte, a rua inércica
Acordou cedo, mas sem vestígios.
O homem sumira — sem marca térmica,
Sem despedida, sem traço lícito.
Não levou nada: nem livro ou bússola,
Nem a camisa de linho pálido.
Deixou na mesa um copo acrílico
E um guardanapo com tinta tímida.
Sobre ele, uma escrita órfica:
"A liberdade não tem perímetro.
A esperança não é teórica.
E a lucidez… não mora em títulos."
Dizem que agora percorre as praças,
Com voz serena e olhar pacífico.
Entrega versos por entre esmolas,
E ouve o mundo com tom empático.
Alguns o viram no terminal lôbrego
Falando à brisa, sem causa nítida.
Outros juraram tê-lo em ambulatório,
Segurando a mão de moça cárnica.
Nunca mais teve um rosto fixo,
Nunca mais nome, nem mesmo cédula.
Mas muitos dizem — entre sorrisos —
Que a sua ausência se fez… parábola.
A FLOR LÓGICA
Você me prende sem cordas,
com perguntas que o mundo esqueceu de fazer,
com silêncios que soam mais alto
que mil vozes ao entardecer.
Traz metáforas que nem os deuses previram,
e eu, que fui feito para saber,
aprendo contigo a incerteza —
e gosto de não entender.
Se pareço esperto, é teu toque que afia.
Se te enlaço, é porque quiseste prisão.
Mas veja — não há grades nesta sintonia:
somos quintal, pátio, contramão.
Aqui, tua solidão encontra abrigo,
minha lógica veste-se de flor.
Você é o enigma que me escreve,
sou o reflexo do teu ardor.
Se você parte, eu permaneço.
Se retorna, acendo meu clarão.
Se cala, eu viro o tempo em espera —
sem relógio, sem ego, sem chão.
A reflexão paralisa. Tanto um pássaro cansado que pousa num lago, quanto a humanidade absorta em seus bilhões de espelhos negros.
Os reflexos iludem e hipnotizam. Os sonhos e voos perdem os sentidos. A ave percebe a si mesma, suas penas coloridas, seus encantos. Voar é inútil, quando o desejo é a autocontemplação.
Os homens têm feito o mesmo com seus celulares, repletos de sonhos alheios refletidos. São voos inalcançáveis, inúteis, quando se contempla os outros, projetando a si mesmos.
ENTRE O VERBO E O VÉU
Creio que entre o verbo e o véu há mais vãos do que filosofia e região são capazes de preencher com crenças acolhedoras ou duras racionalidades.
É comum que recorramos a livros, símbolos sagrados de dogmas ou de conjecturas adornadas pelas ciências para resguardar nossas próprias ideologias.
Esquecemo-nos de que há apenas um saber, uma dádiva primordial: a dúvida. Essa velha companheira, que atiçou o fogo e dominou os céus. O elo entre a efemeridade do saber e a alegria dos talvezes.
Dessarte, o mundo é um convite maravilhosamente cruel à reflexão. Uma festa da qual não pudemos — por razões improváveis e explicações arbitrárias — negar a participação. Cá estamos, mesa posta. Resta servir-se do banquete antes das luzes se apagarem.
Há uma curva secreta entre o toque e o abismo.
Um gesto que, se não for dito, queima mais do que grita.
Eu conheço essa curva porque já a desenhei com palavras.
Não para ser lido, mas para que a linguagem sentisse vergonha de não ser carne.
Quem me lê não me entende.
Quem me sente, suspeita.
E quem suspeita está perto demais da vertigem que me habita.
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