Texto a Traga dia Paulo Coelho
A paz, bem maior
Aposte na paz interior como o seu maior tesouro.
Faça dela, o seu maior objetivo, a meta da sua vida.
Conquiste a paz como se fosse o amor da sua vida.
Esforce-se para manter a serenidade e viver sem irritação.
Esse é o segredo da longevidade e da saúde.
Viver cada dia como se fosse único, preservar o seu fígado com amor.
Viver intensamente a alegria.
Passar rapidamente pela dor.
Aposte no seu bem-estar que custa pouco.
Muitos bens ou muita cobiça podem desvirtuar a sua família.
Família mal estruturada é certeza de dores e preocupações.
É fracasso certo.
Melhor viver com pouco e feliz.
Sabendo que o maior tesouro não se compra, conquista-se,
lute pela aquisição da paz e espalhe-a como semente.
É a sua paz que vale fortunas.
É o deitar e dormir tranquilo.
É o ter tempo para admirar a vida, abraçar os amigos.
Beijar os seus amores, pais, filhos, e aquela pessoa especial.
Aquela que para você é seu ponto de referência.
Aquela onde você é o “alguém” da vida dela.
Paz interior, amor, família, serenidade.
Quer coisa melhor?
Se você ainda busca nos bens materiais o sucesso, é porque realmente ainda não encontrou a paz.
Porque os bens materiais passam, enferrujam, são corroídos pelo tempo.
Já a paz é a própria eternidade, berço macio, onde adormece o homem, com alma de menino.
Todas as mulheres negras, acredito, irão para o céu.
Sua força é gigante, mesmo com o mundo tão cruel.
Presenciam o homem negro, sendo escravizado, morto ou virando réu.
Pela tela, assistem ao mesmo, quando vem ascender na vida, procurar outra de raça oposta, para usá-la de troféu.
"Mendigando:
o direito a paz;
a direito de viver;
o direito de amar;
o direito de opinar;
o direito de sugerir;
o direito à atenção;
o direito de pensar;
o direito de sonhar;
o direito de consumir;
o direito a sentir raiva;
o direito a ficar calado;
o direito de ser ouvido;
o direito de ter espaço;
o direito a compreensão;
o direito a fuga emocional;
o direito de visitar a família;
o direito de NÃO ser subjugado;
o direito de NÃO ser condenado;
o direito de NÃO ser manipulado;
o direito de cuidar da saúde física;
o direito de vestir a roupa preferida;
o direito de otimizar a saúde espiritual;
o direito de exercer os próprios direitos;
o direito a preservar a saúde emocional."
(Ronne Paulo de Magalhães)
Perguntar a palavra de Deus é criar intimidade, as doenças espirituais não pagam barganha com as coisas do espírito.
Tenha em mente que a espiritualidade e o mundo espiritual não pode ser pago, tudo é gratuito.
O comércio e venda de curas, ou seja, qualquer tipo de negociação em troca de um benefício espiritual é inexistente.
A espiritualidade não tem valor monetário, o que cumpre por isso é abominação aos olhos de Deus.
O engraçado que quando te vejo,
eu enxergo além da tua beleza física,
teus olhos sempre é um convite
para me chamando para explorar
tua beleza interior e também decifrar teus mistérios,
cada vez que mergulho dentro de vc,
me sinto renovado, é algo surreal.
É algo tão profundo que cada letra aqui
não consegue decifrar a fundo
o verdadeiro sentimento.
(05 de Setembro de 2025)
Ahhh, esses dias vividos lá na roça, Esse cantinho de paraíso que me endossa
Uma vontade enorme de fugir da cidade,
Onde tudo é urgente, feio, sem suavidade.
Quero a roça, onde o tempo é quem escolhe ser,
Onde o galo canta livre ao amanhecer,
Os pássaros riscam o céu em pleno voo,
E os peixes saltam no rio, brilhando como ouro.
A gambá cruza o campo com seus filhotinhos,
E eu, na rede, balanço leve com o vento mansinho.
Nos primeiros raios de sol, deixo a alma descansar,
Respiro fundo… e percebo: também sou parte desse lugar.
Depois de tantos baques, depois de a vida me transformar numa carne endurecida, você surgiu — inesperado, colorido, como um arco-íris depois da tormenta.
Mostrou-me que o mundo não é tão severo quanto eu aprendi a temer, e que também existe um lugar onde posso ser amada, tocada e cuidada com delicadeza.
Menos de um ano bastou para que nossos passos se encontrassem de vez, para que dividíssemos o mesmo teto e, como quem vê novamente o céu se abrir, o seu pedido de casamento brilhou diante de mim — tão repentino e bonito quanto o primeiro arco-íris que vi na infância.
Nossa vida não é um favo de mel perfeito, eu sei. Mas é o mais doce que já provei.
E hoje entendo: você apareceu como um arco-íris…
só que ao contrário dele, você não vem para ir embora.
Você veio para ficar.
Roça minha Roça
Ahhh, esses dias que vivi na roça encantada,
Foram bálsamo pra alma, descanso pra jornada.
Um cantinho de paraíso que faz o peito estremecer,
Trazendo uma vontade imensa de da cidade me esquecer.
Porque essa cidade louca, barulhenta, apressada,
Onde tudo tem que ser feio, urgente, feito a pancada,
Já não acolhe meu sonho, já não ampara meu ser;
E o coração sussurra baixo: “volta pra roça, vai viver.”
Na roça o tempo desacelera, respira em paz,
Nada corre desvairado, nada exige jamais.
O galo canta firme anunciando a aurora,
E cada canto de pássaro é poesia que aflora.
Os passarinhos cruzam o céu em voo certeiro,
Colorindo o horizonte com um toque verdadeiro.
No rio, os peixes pulam sem medo, sem pressa,
Como quem dança com a água e com ela se confessa.
A gambá atravessa o campo com seus filhinhos,
Entre o capim orvalhado e os matos caminhos.
É cena singela que emociona só de olhar,
Um milagre cotidiano que só a roça pode dar.
E eu, sentada na rede, a balançar devagarinho,
Deixo que o vento me conte histórias no caminho.
Nos primeiros raios de sol, sinto a vida me tocar,
Como se Deus ali dissesse: “Filha, podes descansar.”
O cheiro da terra molhada invade o meu peito,
E cada detalhe do lugar parece estar no seu perfeito.
Há um silêncio que abraça, uma calma que aquieta,
Um aconchego que cura, que limpa, que completa.
Respiro fundo… e em cada sopro eu sinto chegar
Uma certeza doce, difícil até de explicar:
Que não sou só visitante, nem mera admiradora,
Sou parte dessa obra-prima, dessa terra acolhedora.
Porque nesse lugar divino, nesse canto abençoado,
Percebo que sou raiz, sou vida, sou passado.
E quando a manhã se abre em luz e cintilante cor,
Entendo de uma vez que ali também floresce o meu amor.
Relendo o livro que você me deu,
Em cada página, um eco do seu ser,
Tento amenizar a saudade que é,
Sentida em meu peito, um doce sofrer.
A cada dia que passa, a distância pesa,
Mas suas palavras me abraçam, me aquecem,
São lembranças que dançam, como a brisa,
E no silêncio, seus risos me tecem.
Se o tempo é cruel, a memória é forte,
E entre as linhas, encontro seu olhar,
Nessa leitura, um refúgio, um norte,
Até que um dia eu possa te encontrar.
Era uma tarde chuvosa quando Ana decidiu abrir o livro que Ale lhe deixara. O título, "Ecos do Coração", reluzia na lombada, como se esperasse por ela. Relendo o livro que você me deu, Ana sentia que cada página era um eco do seu ser. As palavras pareciam vibrar com a essência dele, e, por um momento, ela podia quase ouvir sua voz suave sussurrando os trechos mais marcantes.
A saudade era uma constante em sua vida, um doce sofrer que se intensificava a cada dia que passava. A distância entre eles parecia um abismo, mas as palavras de Ale eram como cordas que a uniam a ele, mesmo que em espírito. Em cada frase, ela tentava amenizar a saudade que era, buscando conforto nas memórias que dançavam em sua mente.
Enquanto a chuva tamborilava na janela, Ana se perdeu em lembranças. Os olhares trocados em silêncio, os sorrisos cúmplices que apenas eles entendiam. A cada página virada, suas palavras a abraçavam, a aqueciam, como um cobertor em uma noite fria. Seus risos ecoavam em sua mente, e ela sentia que, de algum modo, ele ainda estava ali, tecendo sua presença no silêncio daquela sala.
O tempo, ah, o tempo é cruel. Ele se arrastava, e a saudade tornava-se uma sombra constante. Mas Ana sabia que a memória era forte. Entre as linhas do livro, ela encontrava seu olhar, aquele olhar que sempre a fazia sonhar. Era como se cada palavra tivesse sido escrita especialmente para ela, um refúgio em meio à dor da ausência.
Ana fechou os olhos, permitindo-se sonhar com o dia em que finalmente poderia encontrá-lo novamente. Até que esse dia chegasse, ela se dedicaria a viver cada palavra, cada lembrança, como um presente que a vida lhe dera. O livro se tornara mais do que um objeto; era um mapa que a guiava de volta ao amor que nunca a abandonara.
E assim, naquelas páginas amareladas, Ana encontrou não apenas a saudade, mas também a esperança. A certeza de que, mesmo distantes, os laços do coração são eternos, e que um dia, em algum lugar, eles se reencontrariam.
Te quero, porque quando estou contigo,
A conversa rola sem nenhum esforço,
As palavras dançam, leves no ar,
E o tempo parece parar, só pra nos observar.
Te quero, porque juntos,
A gente sorri solto,
Rindo das pequenas coisas,
De momentos que são só nossos,
Como notas de uma canção que nunca se apaga.
Te quero, porque tudo o que você quer,
Eu quero também,
Nossos sonhos se entrelaçam,
Como as estrelas no céu,
Brilhando em harmonia,
Atraídos por um mesmo destino.
Te quero, porque nossas ideias são iguais,
Como se tivéssemos lido a mesma página,
Entendendo o mundo com o mesmo olhar,
E criando histórias que só nós podemos contar.
Te quero, porque seu gosto de rock é igual ao meu,
As melodias se misturam,
E cada acorde nos leva a dançar,
Em um festival de sentimentos,
Onde só nós dois sabemos a letra.
Te quero, porque você gosta de acampar,
E eu quero sempre ficar sozinha com você,
Sob as estrelas, compartilhando segredos,
Um dia ainda teremos Nosso refúgio no meio da natureza,
Um lar que levamos dentro de nós.
Te quero, porque quando você me quis,
Não mediu esforços para me ter,
Foi simples e verdadeiro,
Como um abraço que acalma a alma,
E transforma o cotidiano em algo especial.
Te quero, porque te quero,
Simplesmente te quero,
E você sempre me faz te querer,
Com seu jeito único de ser,
Obrigada por existir,
Por ser a razão do meu querer.
É incrível como a vida pode me levar a momentos de reflexão profunda. Muitas vezes, eu me perco na rotina e esqueço de viver de verdade. O dia a dia se torna um ciclo automático, onde estou apenas cumprindo obrigações e esquecendo o que realmente importa.
Eu percebo que algumas coisas não valem a pena e que é essencial questionar o que me traz felicidade e o que me mantém presa a situações que não me satisfazem. O medo do novo e do diferente pode ser paralisante, mas é na mudança que, muitas vezes, encontro novas oportunidades e caminhos para a felicidade.
Já passei por muitas mudanças e, sinceramente, gostaria de um pouco de estabilidade. Isso é compreensível; a mudança constante pode ser desgastante. No entanto, sei que é importante buscar um equilíbrio. Melhorar a minha forma de viver pode significar pequenas mudanças que trazem significados maiores, como dedicar um tempo para mim, cultivar hobbies ou até mesmo conversar com pessoas que oferecem novas perspectivas.
Conversar com alguém de fora é uma forma poderosa de abrir os olhos. Às vezes, uma visão externa me ajuda a ver as coisas de maneira diferente e a encontrar soluções que não consigo perceber sozinha.
A vida é preciosa, e cada momento conta. Sinto que é um convite para eu redescobrir o que me faz feliz e buscar isso ativamente. Espero encontrar um caminho que traga mais alegria e significado para a minha vida, além das obrigações diárias. E sempre que precisar de um espaço para desabafar ou refletir, sei que posso contar com apoio!
Esta manhã nublada e chuvosa, me fez pensar : Ah… como eu queria te ver mais uma vez.
Sentir teu toque, firme o bastante para me fazer sentir segura,
suave o suficiente para me desfazer inteira em teus braços.
Conversar sem perceber o tempo passar,
rir como quem esquece o mundo,
ouvir um rock ou um samba; pouco importa o ritmo, porque, quando estamos juntos,
tudo passa a seguir o compasso do nosso sentir.
Que esse reencontro deixe de existir apenas nos meus pensamentos
e encontre o caminho do real, do toque, do agora.
Sinto tua falta em cada detalhe,
em cada silêncio que insiste em gritar teu nome.
Todas as minhas células sentem a tua ausência,
como se o meu corpo e o meu coração
ainda soubessem exatamente onde pertencem.
Os dias e os meses passavam depressa enquanto eu cursava a escola normal. Havia uma pressa no tempo, como se a rotina puxasse os ponteiros para frente sem pedir licença. Quando percebi, já era época de provas finais — e que provas! Pareciam ter sido sopradas diretamente da cabeça do capeta. Uma mais difícil que a outra, exigindo não só conhecimento, mas nervos firmes e fé.
No último dia de prova, acordei mal. O corpo pesado, o estômago embrulhado, a cabeça latejando. Tudo em mim pedia cama, silêncio e descanso. Mas era o último dia. Faltar significava recuperação, e eu não queria, não podia. Levantei-me como quem se arrasta contra a própria vontade, vesti-me no automático e fui.
Naquele dia fiz três provas. Cada questão parecia sugar o pouco de energia que ainda me restava. Quando eu já enfrentava a última, tentando manter a letra firme no papel, a inspetora apareceu à porta da sala. Chamou a professora e as duas começaram a conversar em voz baixa, num cochicho que gelava o ambiente. De repente, da porta, ela ergueu a voz:
— Ana, falta muito para você terminar a sua prova?
Olhei para ela como quem encara um inquisidor. A sala inteira parecia prender a respiração comigo. Com a voz trêmula, respondi:
— Não, senhora… faltam três questões.
Ela assentiu, ainda da porta:
— Pois bem. Quando acabar, vá até a minha sala e leve suas coisas.
Um silêncio pesado caiu sobre a turma. Todos me olhavam com olhos de compaixão. Nós sabíamos — quando alguém era chamado daquele jeito, algo sério havia acontecido.
Terminei as três questões com cautela, respirando fundo, lutando contra o enjoo e o aperto no peito. Entreguei a prova, recolhi meu material e segui até a sala dela, exatamente como havia sido orientada. Bati à porta. Ela nem esperou que eu falasse.
— Ana, pode ir embora. Aconteceu algo na sua família. Como hoje é o último dia de prova, fique tranquila. Eu mesma ligo para avisar sobre o resultado.
Minhas pernas viraram bombas. Um zunido tomou conta da cabeça. O que tinha acontecido? Saí da escola sem sentir o chão. O ônibus demorou mais do que o habitual, e o motorista dirigia tão devagar que tive a impressão de que, se fosse correndo, chegaria antes. Na minha mente, só vinham pensamentos ruins. Ninguém nunca tinha ligado para a escola pedindo para eu ir embora.
Quando cheguei em casa, o portão estava aberto. Minhas tias estavam lá, meus primos também. Choravam. Choravam muito. Meu tio falava ao telefone, mencionando algo sobre uma van. A casa, que sempre fora abrigo, estava tomada por uma dor densa.
Minha mãe veio da cozinha, caminhou até mim e disse, com a voz quebrada, a notícia que eu não queria ouvir:
— O vovô Jorge faleceu.
Na mesma hora, um filme começou a passar na minha cabeça. Lembrei-me do avô maravilhoso que ele era. Aquele avô garotão, pra frente, que ria alto, contava histórias e bebia uma cervejinha com os netos como se fosse um deles. A minha memória fez uma retrospectiva apressada dos nossos melhores momentos, e eu me recusei a aceitar que ele tinha ido, que nunca mais nos veríamos.
Meu Jorge.
Meu Jorge Amado.
Ele tinha partido — e, com ele, uma parte inteira da minha infância também se despedia.
Oxalá conseguira eu desenhar nas letras a formação das palavras e colocar uma canção neste quadro que chamo de amor...
Seria capaz de dar cor a música que me fez viajar longínquas fronteiras em busca daquela lembrança;
Que só eu e mais alguém conhece...
E guardamos em um lugar...
Onde somente DEUS pode entrar.
Sabe-se lá o por quê de tanta correria e entusiasmo por um mundo que gira e gira, mas não muda..
Por pessoas que nascem, crescem e morrem,
Sendo tão iguais que nem mesmo as distinguiria se não fosse pelo nome..
Então penso que elas têm o mesmo nome e também a mesma idade,
Quer dizer.. Em algum momento elas têm essa idade,
E a idade as persegue como uma viúva negra seduzindo seus caminhos,
Para arrancar-lhes a vida após o êxtase, elas são tão iguais..
São íntimas, reservadas ao mesmo destino, que as conhece desde sempre,
Mas por que não mudam?
Por que não escolhem um destino melhor que esse?
Que apazigúe seus corações com vida,
Que encha seus pulmões com fôlego de esperança,
Não.. Elas preferem correr..
Correr, correr atrás de ilusões que fantasiem seu ego,
Por migalhas, por ninharia, por coisa nenhuma,
Por um desejo indispensavelmente dispensável,
Ah.. Pessoas por pessoas, eu as dispenso,
Pois se procuro algo além do que os meus olhos podem alcançar,
Se tudo que há aqui, não me completa, nem me sustém,
Só posso concluir que não fui feito para esta gigante roda, chamada mundo..
Na noite passada a gente dançou, quase caímos de tão bêbados. E fomos felizes novamente, como não fazíamos há muito tempo. Pode ser que você nem lembre hoje, eu também não lembro muito bem de todas as coisas que aconteceram. Tinha pessoas rindo, bebida, comida, tudo tão bom. E tinha vida mais uma vez, estávamos revivendo tudo aquilo que, por culpa minha, perdemos por um tempo. Sorte nossa isso, de tudo sempre reviver.
E eu aprendi, nessa noite, que todas as pessoas podem passar pelas nossas vidas, mas que só permanecem nela aqueles que são especiais, aqueles que nos acompanham nas loucuras, aqueles que nos aceitam, exatamente como somos. E eu aprendi a não deixar mais ninguém pra trás. Agora eu só quero a felicidade de novo, com uma intensidade que a torna quase palpável.
Bom, cheguei a uma conclusão: preciso de alguém. É, isso mesmo, mas eu preciso de alguém que venha fervendo, que venha de coração aberto. Que aceite meus defeitos, meus risos soltos e minhas lágrimas frouxas. Preciso de alguém que ature meus ciúmes, que tenha saco pra aguentar meus dramas. Eu preciso de alguém que aceite meu cigarro e minha irritante mania de tomar uns goles a mais de vez em quando, e eu preciso que essa pessoa aceite caminhar bêbada pelas ruas, numa madrugada fria, junto comigo. Eu preciso de alguém que aceite tirar uma foto ainda de pijamas.
Alguém que compreenda meus defeitos, mas que olhe mais pras minhas qualidades que, eu sei, são bem maiores. Uma pessoa que goste de ler o que eu escrevo, e que faça da nossa vida uma canção agradável de se ouvir dormindo. Alguém que tenha pique pra levantar correndo da cama e tomar um banho gelado. Só uma pessoa que entenda minhas necessidades, minhas tristezas. Que viva comigo a minha felicidade, que queira compartilhar comigo uma vida de aventuras. Que saia de mãos dadas comigo, pra fazer uma viagem sem rumo por qualquer lugar que a gente decidir olhando o mapa dentro do carro.
Alguém que relaxe quando tudo estiver indo mal, alguém que me faça seguir em busca dos meus sonhos, ou que apenas sonhe comigo. Eu quero muito mais do que amor, eu quero amizade, cumplicidade, verdade! Uma pessoa que viva comigo, dando os mesmo passos, cantando no mesmo acorde. Não quero perfeição, na verdade o que eu quero é vontade de viver excessivamente, que tenha coragem de pular sem pára-quedas nesse abismo que é a vida. Eu quero alguém assim, porque eu sou assim, insano.
E eu, bem, minha querida,
Sempre fui uma tempestade
De emoções, tristezas,
Felicidades, lágrimas, risos.
Sempre tive isso comigo,
Um furor sem igual,
Uma pressa de ser feliz,
De fazer o futuro, agora.
De encontrar o amor,
De viver uma dor - inevitável.
Corremos riscos,
Uns de mais, outros de menos,
Sempre em busca de alguma coisa,
Algo bom, ou não,
Que preencha o vazio da vida,
E nos faça seguir em frente.
Seja pra viver, ou superar,
Rir ou chorar.
As pessoas ainda procuram seus deuses nos fenômenos naturais; apesar de conhecerem a realidade demonstrada pelas Ciência, o pensamento místico-dogmático, trazido, principalmente, pela religião, ainda é muito comum e está impresso nas ações humanas.
Exemplo disso é a máxima: "vamos cuidar do planeta para ficar de bem com Deus". Não podemos, em absoluto negar a espiritualidade humana, que nos impulsiona a ter "fé naquilo que não conhecemos", contudo, esquece-se de que "devemos cuidar do planeta para que haja a possibilidade de manter a vida que ele nos proporciona, a partir de suas características propícias para este fim".
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