Textinho de Amor
Eu sempre amei o sorriso dele. O sorriso dele sempre foi imensamente encantador, eu poderia observá-lo por horas e horas sem me cansar. O sorriso dele me prendia, me laçava, deixava-me hipnotizada. O sorriso dele me transmitia uma calma enorme, tinha o poder de apaziguar toda a confusão que existe em mim. O sorriso dele conseguia aquietar meu coração, conseguia pelos instantes que sorria sossegar toda minha alma. Eu faria qualquer coisa por aquele sorriso, mas infelizmente ele não faria qualquer coisa pelo meu. Eu contaria milhares de piadas bobas se fosse preciso, me vestiria de palhaça, colocava alguma máscara, daria a volta ao mundo para encontrar algo que o fizesse sorrir, mas infelizmente ele não faria a mesma coisa no meu lugar. Eu faria de tudo para amanhecer ao lado dele só para o sorriso dele ser a primeira coisa boa para eu ver no meu dia. Eu amava arrancar um sorriso dele, eu fazia questão de fazê-lo feliz só para ver aquele sorriso sereno, é uma pena que ele não fazia a mesma questão. É um desperdício da alma e do coração amar um sorriso que não ama o seu. Eu sempre amei o sorriso dele, mas aprendi que amar o meu era mais importante.
Compreendi que as pessoas simplesmente se afastam. Afastam independente do tempo que ela está em sua vida, querendo ou não, tendo motivos ou não, de alguma forma se afastam. Pode até ser que uma hora alguém quebre esse ciclo e permaneça, mas quando você passa a olhar a vida e as pessoas com mais clareza, percebe que é raro encontrar alguém que permaneça, principalmente com as tempestades e os dias difíceis. Quando você passa a olhar a vida com mais clareza, você percebe também que nem sempre vale a pena ser a pessoa que corre atrás, ainda mais se a pessoa decidiu partir ou se afastar de você por vontade própria. Você percebe que quem quer realmente ficar, arruma um jeito de permanecer, e que mesmo se for, de alguma forma voltará. Você percebe também que quem quer ficar com você suporta o insuportável, aceita teus defeitos e permanece lá por você, firme e forte o tempo que for necessário e mesmo que você faça drama de insistir em querer ficar sozinho, de não querer ver ninguém, de querer ir embora, tolera os dramas, bate o pé e diz “eu fico, e se for você for embora, eu vou atrás”. São pessoas assim que valem a pena, são pessoas assim que permanecem ao seu lado nos melhores e piores momentos, que te atura nos dias bons e ruins que você tem que dar valor, independentemente do tamanho do seu orgulho. Já essas pessoas que vão embora no primeiro descuido, que no primeiro obstáculo já correm, já fogem sem ao menos tentar, essas podem ir para nunca mais voltar, garanto que quando perceber as pessoas de verdade ao teu lado, essas que foram embora não farão falta. Depois que passei a olhar a vida com mais clareza, no meu coração só existe espaço para aquelas pessoas boas o bastante para permanecer em qualquer momento, não tenho mais espaço para ausências e enrolações no meu coração.
Somos máquinas de esperança. Temos o poder de crer que de alguma forma tudo vai ficar bem, que tudo vai se ajeitar, que tudo vai voltar aos trilhos, mesmo nos piores. Temos o poder de consolar alguém, mesmo que estejamos sentindo dor também.Continuamos a ter esperança, mesmo quando sabemos que algo não tem como dar certo. Não tem jeito, somos assim. Não conseguimos aceitar que certas coisas são necessárias, não aceitamos que tudo tem seu tempo, que tudo tem seu limite. Continuamos insistindo, com esperança de que tudo vai voltar ao normal, que a vida vai voltar aos eixos, mas existem certas ocasiões que não tem como, não tem jeito, não dá. Não estou dizendo que não temos que ter esperança, ou que esperança é algo ruim, temos que ter esperança sim, mas temos que ter muito cuidado com ela também. A esperança é algo muito bom, é uma âncora, um ponto de equilíbrio, mas da mesma forma que ela pode nos salva, ela pode quebrar nosso coração. O que estou tentando dizer é que não desperdice suas esperanças, não à insista em ilusões. Aceite por mais que doa que não vale a pena insistir e se doar por tudo, tudo dura até onde tem que durar, até o limite esgotar, até chegar a hora de renovar, de recomeçar e seguir em frente, com a certeza de que o que podia ter feito, você fez. E com a esperança de que agora, depois de tudo, finalmente tudo vai melhorar.
É normal querer chorar e não conseguir?
Fiz o que me mandaram, tentei ser eu mesma, tentei proteger quem amo, tentei não ser rude. Fiz o que me indicaram… Coloquei-me em frente da fera, tentei proteger a pobre presa, mas a fera atravessou-me como se meu corpo fosse ar.
Falhei miseravelmente e agora a presa sou eu.
É normal querer fugir e não conseguir?
Fiz o que o coração me martelou para fazer, tentei parar, tentei começar, tentei continuar.
Fiz o que minha mente achou certo e agora o sangue que escorre é meu também, novamente meu… Sempre o meu. Desta vez misturado, mas meu.
É normal querer gritar e não conseguir?
Fugiu-me tudo por entre os dedos, os que amei, os que me amaram, os que amo e os que me amam, novamente o meu corpo entre a presa e a fera, de novo e de novo meu suor, minhas palavras, meu sangue… Meu coração.
Vamos começar tudo de novo. Vamos deixar tudo o que já passou para lá. Chega de pensar nas coisas ruins, de atrair o que não faz bem. Vamos nos concentrar nas coisas boas. Vamos dar as mãos, caminhar lado a lado, sem destino, só nós dois. Vamos sorrir à toa, contar piadas sem graças, rir da cara de sono um do outro. Vamos ir dormir juntinhos em uma noite de sexta e acordar abraçadinhos na manhã de um domingo. Vamos passar um final de semana inteirinho no quarto, só nós dois, aproveitando a presença um do outro. Vamos esquecer do mundo lá fora, vamos focar só em nós. Vamos sair atrás de novos momentos, novas histórias, novas alegrias. Vamos ser felizes, vamos fazer coisas que nos deixam felizes. Vamos à uma montanha russa para gritar juntos e depois vamos à roda gigante para relaxarmos juntos. Vamos fazer clichês juntos, vamos tomar um sorvete na mesma taça e vamos dividir uma pipoca no cinema. Vamos ficar bem juntinhos, abraçadinhos no sofá em uma tarde de sábado, vamos trocar carinhos. Vamos começar tudo de novo, o que passou, passou. O que importa é o que vêm por agora, e seja lá o que vier, que venha com você.
Eu nunca lidei bem com sentimentos, nunca consegui compreendê-los, desvendá-los. Eu nunca consegui entender esse abismo de complicações em um relacionamento entre duas pessoas. Também nunca consegui entender como duas pessoas podem se amar, se querer tanto e não acabam dando certo, seus caminhos de alguma forma tornam-se diferentes. Para ser sincera eu nunca lidei bem e nem entendi essas coisas que vem de dentro da gente assim sem avisar, sem ter hora, sem ter razão. Nunca fiquei confortável como o coração pode acelerar tanto simplesmente com o toque ou a voz de outro alguém. Como o estômago pode ficar cheio de borboletas com saudade de outra pessoa e muito menos os sorrisos bobos dados sem esforço algum. Nem preciso dizer que tão pouco entendo o por quê sentimos essa necessidade mãos dadas, beijos roubados, tardes de domingos abraçados, das brincadeiras bobas, dos risos atoa. E para ser bem franca acho que nunca vou entender e nem lidar bem com esses sentimentos. Eu nunca lidei muito bem com sentimentos, nunca consegui entender o amor, só sei que amar uma pessoa é isso: sentir tudo e não conseguir explicar de onde toda intensidade vem.
“A mesma chuva, o mesmo sol e os pensamentos não mudam. A mesmice me carrega pelo mundo e vago sem nenhum motivo. O sentido já não é uma palavra pra minha vida, a vontade já sumiu de meu dicionário vital e a saudade anda vagando pela minha alma. Tudo se torna dispensável, sem retorno. O amor que tanto reinava, não me traz mais alegria, e os sonhos que me levantavam a cada dia, sopram pelos ventos. O desanimo é profundo mas continuo a buscar o antidoto para essa desgraça.”
Que os céus nos acompanhe. Que a água nos sacie. Que o ar nos permita respirar. Que os átomos nos renovem. Que sempre nasça um novo sol. Que a esperança nunca acabe. Que a perseverança viva, e acima de tudo, que nosso amor jamais seja finito.
Passado não se esquece, Passado a gente relembra, a gente conta histórias, burrice é querer apagar toda uma história, porque o final dela não foi feliz.
Todo meu tedio acaba quando te vejo, sei la, Sinto paz quando seguro suas maos, sinto o vento da liberdade tocando o rosto, sera que isso é amar ?
O que te faz querer afastar de um sentimento? Tem medo de sofrer né. Mas se você não tentar nunca vai saber o fim disso ou apenas o começo.
Que tipo de pessoa eu seria se deixasse os meus caprichos afetarem a pessoa que amo? Que tipo de pessoa eu seria se colocasse a frente do que é certo minhas necessidades?
Sei que não sou a melhor pessoa do mundo, muito menos alguém que se deixa de lado, mas eu não posso fazer isso.
Não dá pra simplesmente chegar e dizer: " - Olha cara, eu te amo. De verdade, tá? Só pensa nisso, de vez em quando, ou toda vez antes de dormir".
Não dá, não dá.
Porque quando se ama alguém você o deixa livre, o quer feliz, mesmo tentando juntar os cacos despedaçados dentro de si.
É que viver é assim, é sofrer uma vez para ter duas alegrias no futuro. Eu preciso abrir mão das coisas de vez em quando, mas não me entenda mal, sei que sou egoísta quando o assunto é você.
Prefira amadurecer a crescer. Ninguém diz quando se precisa ser forte, não temos um manual passo-a-passo, mas não interessa. Ou nos arriscamos, ou pecamos. Achei que seguraria a barra por mais tempo, pelo visto me enganei. A impulsividade é instalada em mim, e a paciência já criou asas e partiu há muito tempo. Deveria ter sido mais cautelosa, afinal eu pude evitar muita coisa, mesmo sem saber o que estava por vir. Fui teimosa, fui desatenta, e agora? Bom, vou pular essa parte. Eu pensei que nós daríamos um jeito nisso, só que vi que essa é uma via de mão única, e não se pode ir e vir quando bem entende. Eu sou frágil, não do tipo frágil como um vidro, mas frágil como alguém vulnerável ao outro. Não sou capaz de me expor, nem que seja por uma causa nobre. Não sou assim! Sofro em silêncio, abro mão das minhas vontades, odeio aparentar força e na verdade ser fraca. Continuo insistindo nessa besteira de fingir que sei lidar com sentimentos. Não sei e ponto! Só, que às vezes precisamos encarar de frente a vida, e agora a vida está me dizendo: “Chegou o momento de deixar seu eu anterior, para começar a lutar como alguém que já amadureceu o bastante para não desistir”.
O ponto de vista dela
Ele não entende como me sinto.
Não entende nada sobre mim. Não entende que quando me afasto, quero ser procurada, e que quando sorrio de lado, choro por dentro. Ele não sabe como odeio ter que ser grossa e estúpida, quando só quer conversar. Eu não sei lidar com isso de um modo calmo, só o fato de tentar me explicar já me enlouquece.
Não dá!
Quando vejo que só me enrolei e não expressei meus sentimentos, já começo a ter raiva de mim mesma.
Ele não sabe…
Como saberia?
Eu faço o máximo para parecer sensata, para não dar uma de neurótica. Digo o contrário do que penso, ou muitas vezes prefiro me calar, porque não tenho o direito de agir como nada além de amiga. Se eu pegar no pé, ir atrás, chorar ou discutir, estarei ocupando um posto que não é meu. E, tudo que eu não quero é me enganar achando que tenho esse direito, porque não tenho.
Mas, dane-se!
Como amiga eu tenho direito de cuspir, de um jeito grotesco, tudo que venho notando há anos.
Ele não vai me deixar nem começar e já vai dizer que sou dramática e que tudo é criação da minha imaginação, mesmo assim, quem avisa amigo é! Tem coisas que finjo que não vi, para não parecer intrometida ou alguém que só aponta o dedo pro outro, mas ele muda quando está com os amigos, e essa não é a primeira vez. Custei lembrar que esse sempre foi o motivo para gente se separar. Ele se afasta como um gato sorrateio pela noite achando que ninguém vai notar sua ausência. Ele é reservado e prefere o seguro ao incerto, mas deixa transparecer tudo com o olhar. Ele se envolve como quem se apaixona por brigadeiro num sábado a tarde, se doa para, talvez, as pessoas erradas. Não quero julgar as atitudes e sentimentos dos outros, é só que quem o vê despedaçado sempre sou eu, quem fica para ajudá-lo a recolher os cacos sou eu, e isso não é fácil.
Ele nunca me decepcionou, muito menos me magoou, então não é agora que vou enxergar as coisas ruins, porque tenho muita culpa no cartório e não tenho direito de exigir nada de ninguém. Eu sinto sua falta, mesmo não estando há cinco quilômetros de distância. Deveria ter dito como me sinto há muito tempo, só que tenho a mania de me certificar de tudo antes de agir.
Talvez, esse tenha sido meu maior erro. Não tenho medo de mudanças, mas prefiro saber se estou pisando em chão firme antes de pular.
Eu poderia ter xingado. Eu poderia ter gritado. Eu poderia ter dito todas as coisas que odeio nele. Eu poderia ter sido uma vaca…
Mas não fui.
Não fui porque o amo, e porque quando se ama alguém, o ama por inteiro. O ama como um pai ama o filho. O perdoa. O aceita como ele realmente é, apenas uma pessoa que comete erros como todo mundo.
E, mesmo com tantas mancadas, com tantas decepções, com tanta falta de importância, prefiro escutar seus motivos, um tanto quanto medíocres e infantis de como e porquê me deixou de lado, mesmo dizendo que nossa amizade era, e sempre foi algo importante pra ele.
Uma verdade sobre mim: eu amo escrever. Tem dias em que a vida anda tão saturada de acontecimentos, de emoções, de pessoas ... que torna-se difícil acomodar tanta informação. Sendo assim, eu não me sobrecarrego: se me pesa a alma, eu me deixo esvaziar por meio das palavras. Escrevo porque o ato de escrever me alivia. Escrevo porque andei acumulando sentimentos o dia inteiro e preciso me descarregar. Escrevo por necessidade: escrever, pra mim, é tão importante quanto respirar. Escrevo porque não me permito passar em branco. Escrevo porque sei que a eternidade é agora. Escrevo porque há muita coisa a se contar. Escrevo para passar o tempo. Escrevo para o tempo não me passar.
Ouvi dizer que seus pais iriam se mudar e que pra muito longe seria.
Não quero parecer fraco, mas não sei se conseguiria.
Viver sem ti, sem teu sorriso, sem teu olhar, viver sem tudo.
Se acaso fores, sei que pra te encontrar, daria a volta ao mundo.
Crescemos juntos, na mesma rua, no mesmo balanço, no parquinho que tinha na praça.
Difícil de aceitar, mas como dizia o ditado, "tudo na vida passa".
O tempo foi passando, e logo fora chegando o dia da mudança.
E eu me tranquei no quarto, chorando, soluçando feito criança.
Estava perdendo a garota, com quem aprendi a ser quem sou.
Me sentindo derrotado, derrotado como quem nem sequer tentou.
Não tinha mais jeito, ela de Leão e eu sou de Áries.
Eu sempre no meu mundo, e ela sempre a procura de novos ares.
Escondi dela e de todos, toda a falta que ela me faria.
Mas quando vi o carro de seus pais indo embora, percebi que jamais voltaria.
Eu perdido, novamente desabei em lágrimas.
Gotas que hoje sobre o que escrevo, enrugam-me todas as páginas.
Cada vez que sonho, ainda vejo o sorriso dela.
Ainda acordo todos os dias, e olho pela fenda da janela.
Dai eu paro e penso:
- Ah que saudade dela.
Não espero que um dia ela leia todos os poemas que escrevi pensando nela.
Mas só quero que ela volte e eu continuarei na janela.
Aquela.
Esperando a mais bela.
Menina, tu sabe.
Que a vida é difícil.
Mas pra viver esse amor, por você eu faço um sacrifício.
Eu me guardo em livros e me tranco no quarto.
Dia desses eu acordo, e de tédio eu me mato.
Me encontro escrevendo aquele que talvez seja o último poema.
O borrão causado pelas lágrimas a essa altura já não é problema.
Te amei, ainda amo, esse sentimento é tão forte.
Mas como eu sou fraco, não resisti e preferi a morte.
Me entenda, menina, não rasgue este papel.
Atrás dele dizia: "Amor, te encontro no céu".
Todos temos a chance de recomeçar, na verdade todos nós devemos recomeçar. Não importa o que você fez ou o que deixou de fazer, simplesmente não pode mais mudar o que já passou e o que você deixou passar, mas pode melhorar o que está por vir. Tudo depende de você, da sua forma de agir, da sua força de vontade, da sua atitude. Não deu certo? Outras oportunidades virão, novas chances aparecerão, novos sonhos nascerão. Não adianta chorar, lamentar, querer voltar no passado. O tempo não volta, as pessoas não voltam, as oportunidades também não. De agora em diante somente em frente, olhando para frente, seguindo em frente. O que passou, passou. Ficou para trás. Já era, já foi. Não volta mais. Agora é hora de olhar para frente, seguir seu caminho e crer que algo muito melhor está por vir! Recomeçar, porque para todas as coisas boas que terminam, tem outras muito melhores para começar!
Ela não serve para ser simples, muito menos delicada. Isso não é com ela. Ah definitivamente não, mas só de sentir aquela risada e ouvi-la dizer que sua barriga até dói de tanto rir, eu esqueço que muitas vezes ela parece um garoto. Já fez tanta coisa naquele cabelo - agora, cor de ferrugem, que nem ao menos sei como aquilo ainda não caiu de sua cabeça. Eu não a entendo. Depende da ocasião, ela se veste como uma rockstar decadente, sempre com aquelas botas de couro, outras vezes parece uma hippie, que ela chama de bohemia. “- Não é hippie, é bohemia chic, sua anta!”. E, lá vou eu mais uma vez fingir que entendo, enquanto penso que ela é linda naturalmente, ela é linda de qualquer jeito e isso é uma droga. Meu Deus, como ela complica as coisas! Nossa, ser complicadinha é um modo de ser fofa, mas ela ultrapassa os limites possíveis da galáxia. É uma mimada irritante, que me olha com bico e faz birra, sério! Não sei se amo isso, acho que detesto. Ah, e como detesto, ela não podia ser simples? Mas, aí lá vem ela - vez ou outra, me provar o contrário, com o mais calmo semblante de quem sabe que é extremamente complicada e, se sente envergonhada por isso. Eu não nasci ontem, sei que estou numa situação delicada no momento, eu amo essa doida varrida, mas estou apaixonado por outra. Ela já disse que me ama e eu respondi que também a amo, mas ela sabe que não é do mesmo jeito . Talvez tenha razão. Talvez, dessa vez tenha se tornado uma mulher racional e entendido o recado. Apenas, fico me perguntando como seria a vida com ela do meu lado? Fico querendo descobrir se valeria a pena largar a amizade para termos mais. Só sei que se fosse com ela, com certeza, cresceríamos juntos e garanto que nem um dos nossos dias seria sem graça, mesmo essa idiota fazendo piadas irônicas sem sentido.
Querida Valarie, eu não sei muito bem como dizer, depois de tantos anos, que te amo. Sei que muitas vezes agi com imprudência, não pensei na hora, não medi esforços para escolher a parte mais fácil, mais apaixonante da vida. Eu cometi muitos erros, mas agora sei, que foi tentando acertar. Nós somos amigos há décadas e, você me conhece como ninguém. Você é um tanto quanto irritante, manhosa, e dramática. Ri de tudo e isso me deixa nos nervos, mas mesmo assim é um raio de luz em pessoa. Você é a chama das esperanças, você me ensinou a correr atrás dos meus sonhos, a nunca desistir, a tentar ser grande quando tudo que eu queria era ser pequeno. Nós crescemos juntos, nós brigamos juntos, nós gritamos um com o outro, nós ficamos em silêncio por horas, nós desistimos e lutamos pelo que a gente tinha. Digo, que nós fomos testados ao limite. Choramos, rimos, cantamos, contamos histórias, dançamos, brincamos na chuva, xingamos, cuspimos, lutamos (literalmente). Cara, como isso é complicado. Eu não sei descrever o que é o amor, muito menos se o que eu sinto vai durar a vida inteira, mas eu só sei que encontrei você quando ninguém mais estava te vendo. Sei que você não queria me amar e, eu também não, porque já fiz isso, lembra? Você me disse que a gente não pode procurar alguém que nos complete, precisamos ser completos sozinhos para assim sermos infinitos com o outro. Você odeia promessas, mas eu quero te prometer que não posso te prometer nada. Quero que dessa vez, você acredite em mim. Eu sei que dói, Val, sei disso. Só que dessa vez eu sei como fazer dar certo, eu sei como lidar, e se eu fizer alguma besteira também sei como concertar. Eu quero que seja com você, porque nós somos melhores juntos, e é com você que quero tentar. Eu quero uma chance e, nada mais. Preciso dessa chance para te provar que sou capaz de transformar duas crianças em dois amantes.
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