Teus Olhos têm uma Cor
Não escolhi ser poeta como o peixe não escolhe ser fisgado. A diferença é que o peixe alimenta o corpo e minha poesia alimenta a alma!
Chorar por você em todos momentos de solidão.
O céu azul perdeu a cor no ador de tanto murmulho,
Um pedido de socorro nunca chegou...chorar ate morrer,
Mesmo que haja um enorme buraco que deixou...
Quando minha lagrimas de amor chegaram
ao fim de um abismo nessa agustia meros lamentos,
tudo pode ser muito leve quando estamos na escuridão.
Ô loirinha, esses teus cabelos claros são caminhos de tons raros, como a cor da luz da Lua quando bate neste mar de águas claras, da cor e imensidão dos teus olhos, são piscinas tão profundas que me perco em tanta luz. Deita esses teus cabelos aqui, que essa noite eu te protejo.
A amizade é um sentimento tão bonito, puro, inocente, sincero e natural entre amores. Por favor, coração, não estrague tudo. Sem segundas intenções. Ok!
Eu erro a mão, mas nunca nego o braço. Falo demais, mas não sinto de menos. Perco meu tempo, mas corro para recupera-lo quando preciso. A vida tem me mostrado que dos erros que cometo saem minhas melhores reviravoltas.
Quando o presente se torna vazio e sem cor, a alma escolhe fragmentos de um passado feliz e, os transforma em saudade pra enfeitar nossas lembranças.
A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior.
Todo cuidado e zelo que tinha, guardou dentro da caixinha cor de chumbo. Decidiu, só dar quando, receber de volta.
Salmão ou Cor da pele?
Minha filha mais nova, Pietra, 03 anos, sempre que chega da escola, pega os lápis de cor e começa a perguntar, replicando a rotina da escola, que cor é essa?, que cor é essa? Certa vez, respondi: cor da pele, pegando ela um lápis salmão (gama de cores pálidas entre laranja-rosado e laranja claro, proveniente da cor da carne do salmão. A cor real do salmão varia de quase branca a vermelha profunda), depois me veio a mente um pensamento... “se o lápis de cor salmão pode ser cor da pele, o porquê marrom, preto, amarelo, também não”. Entendamos que desde cedo, já influenciamos nossos pequenos ao estereótipo* , o qual o ser humano tem que ser branco. Vem a tarefinha e não os orientamos a colorirem os personagens com cores de peles diferentes , sempre a mesma cor: salmão!. Mas, que necessidade fútil é essa de sermos iguais? Se a história, os registros, mostra-nos relatos da nossa verdadeira origem: negros, índios e brancos, somos mestiços , pois! Campanhas , leis , manifestações, Ongs tudo isso para combater ações desumanas contra negros, entretanto em casa agimos como se todos fossem iguais. Deixemos o passado no passado, não se pensa mais como no século IX em que ser negro era uma MANCHA, mesmo assim temos provas de negros que COLORIRAM nossa história, por exemplo: Machado de Assis,cronista, teatrólogo, contista, grande romancista brasileiro , cuja dificuldade da cor da pele não o impediu de chegar onde chegou: O MAIOR NOME DA LITERATURA NACIONAL.
Estereótipo- imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação, grande motivador de preconceito e discriminação.
O mundo em que vivemos pode até estar cinza, mas quem transborda amor e paz consegue ver cor em tudo e em todos.
Ausência
No meu peito existe uma dor
Tamanha, e com grande ardor.
Tem cheiro, tem gosto e tem cor
Tem nome, tem rosto e tem voz
Tem até choro, riso e som...
Ah!!!
Tem cura essa melancolia?
Quem dará jeito nesse coração que vive em aflição?
Atormentado e em uma prisão.
Escura e úmida feito a chuva no sertão.
Em prantos com frio e entregue a solidão
Que dor aguda feito um punhal a sangrar a alma
Sem esperança de um anjo que venha e a acalma.
Cruel Ausência, que me tira as forças e me leva a desfalência.
Que tortura dia a dia, sem piedade e compaixão
Deixando os destroços ao chão
“” Quando tu flores
Nós floresceremos
Em qualquer estação
E não haverá fim
De tanta cor
Nosso amor
Será retrato do verão
É só você dizer que sim...””
Apaixona-se por um rosto, uma voz, um corpo, uma cor, uma pele, um cabelo, uma curva.
Mas amor, é somente quando algum desses itens vem acompanhado de uma voz, uma boa conversa, carinho, atenção, sorrisos, cuidados, uma necessidade do estar juntos e reciprocidade.
Dor é sentimento conhecido
Todos já a tiveram
Já navegaram pelo desconhecido
E voltaram com o coração partido
INSIGNIFICÂNCIA
O frio me espalma o rosto
E o deixa com a cor de nácar
A sinusite me dói a fronte
A ausência de amigos me faz sozinho
Ao amparo próximo que retém o equilíbrio inócuo
Carpir lágrimas me faz feliz no relento paulistano
Ainda sentado, na escadaria do teatro Anchieta
O frio inóspito...
A tosse árida...
Descanse em paz, amigo!
O anelante andejo propicia a falta
Que me faz cismar n’endecha...
Eu conheço este filho Antunes
E por que ele não há de me conhecer?
O frio me espalma o rosto novamente
A insignificância é humilhante avaro
De quem não faz por merecer
Não é só febre
Não é só dor
Não é só céu sem cor...
É desejo do que não ficou
É vazio do que se foi
É vontade do que ainda restou
No fundo mesmo ...
É uma imensa saudade
daquele amor.
Simplesmente negro
Preto é cor, negro é raça
Negro chora, negro ama.
Negro luta, negro vence.
Um Brasil descontente.
Tem que entender que negro é gente.
Negro discriminado.
Pela polícia é exterminado.
Na escuridão da noite.
Na rua jogado.
Negro não precisa de cota estudantil.
Negro precisa de mais respeito no Brasil!
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