Teus Filhos ao Redor de tua Mesa
Sou grato, Senhor, pelo pão sobre a mesa,
Pela paz que sustenta minha fortaleza.
Por cada sorriso, por cada cuidado,
Por cada milagre no tempo exato.
Quando insatisfeita eu não dou o troco, eu fecho a conta. Pago, levanto da mesa e vou embora. E se eu precisar voltar? Eu irei para outro lugar. Mas, se o outro lugar estiver fechado? Faço pipoca, como biscoito ou miojo. Só não volto mais. Isso não é sobre restaurante.
O Brasil é um país acostumado com festas. Basta ter cervejas na mesa, uma bisteca bem assada e uma caixinha de som para que muitos sejam fisgados pela boca, como peixes.
Um lugar é feito da presença de quem se senta à mesa, não do nome na porta.
Lembre-se: Arsanji é o nome nessa porta.
As mãos postas em volta da mesa,
Um “amém” que sobe em singela beleza.
Você, que faz parte do que sou e serei,
É resposta de Deus — por isso, lhe esperei.
Quero ver cada rosto, abraçar sem demora,
Celebrar o hoje, sem deixar pro “depois” ou “agora”.
Ainda me lembro daquela tarde
Você me convidou para um café
Surpreendeu-me ….
Uma mesa simples numa tarde dourada
Café de torrão saboroso
Ao redor o som de gaivotas livres
Em cada olhar o brilho do sol
Ainda me lembro daquele beijo.
Minutos preciosos, inesquecíveis !
#bysissym
O pecado não tratado se torna uma sombra sobre a mesa da comunhão. Ele apaga a alegria do pão e esvazia o sentido do cálice. Não por causa do pecado em si, mas por causa do orgulho que se recusa a trazê-lo à luz.
A comunhão verdadeira só é possível onde há luz. E a luz, quando chega, expõe, mas também cura.
A Ceia exige mais que presença, exige discernimento. Não basta estar na mesa.
É necessário compreender o que essa mesa representa: o corpo de Cristo partido por amor, o sangue derramado para reconciliação, o convite para unidade no Espírito.
Não te percas na mesa farta,
Nem te exaltes no que tens.
Porque o mesmo Deus que dá agora,
Te guarda nos dias que vêm.
Compromisso
Era um dia comum, eu estava em casa sentada na mesa da sala, escrevendo.
Igual hoje.
Igual todo dia.
E aí aconteceu.
Algo entrou aqui.
Senti um vento... vento não, sopro.
Senti um sopro, como quem respira por perto.
Não era medo o que eu senti, mas sabe-se lá o que era.
Passou um vulto do meu lado.
Pisquei e sentou à minha frente.
Muito parecida comigo, mas completamente diferente.
Me olhou por inteira, por de dentro da minha alma, como se me rasgasse.
Eu?
Eu nem reagi.
Estava hip-no-ti-za-da.
Por fora, imóvel.
Por dentro, uma bateria de escola de samba saindo do recuo.
Ficamos nos ouvindo em silêncio como quem pinta uma cena na cabeça.
Para não esquecer, sabe?
E eu não esqueci: os olhos brilhantes, o cheiro de horizonte e a voz de silêncio, de quem se cala porque sabe de algo.
Toda minha atenção estava naquela figura.
Tentando eternizar na memória a sensação daquela presença.
Ela, muito decidida, estendeu a mão pra mim.
Eu aceitei, claro.
Quando minha mão encostou na dela senti um frio.
Não dela, de mim!
Minha espinha veio congelando lá de baixo até chegar na cabeça.
Como se eu tivesse bebido um milk-shake muito rápido, sabe?
Parecia que tudo na minha vida tinha me preparado para aquele exato momento.
Eu, de mãos (geladas) dadas com uma estranha (conhecida),
sentada na mesa da sala da minha própria casa,
sentindo o coração derreter feito vitamina C na água.
Ela, segurando a minha mão que segurava a mão dela, me puxou pra dançar.
Ali mesmo na sala, em frente ao sofá, em plena tarde de quarta-feira.
E como duas pessoas que não têm mais nada de importante pra fazer,
mas não podem perder nenhum minuto sequer,
dançamos na sala ao som de uma música própria.
(Como se tivéssemos uma).
Eu gosto de imaginar que era algo como 'Travessia' do Milton com 'Beija eu' da Marisa.
Tão linda ela.
Os cabelos como fogo, olhos de enverdecer sertões e um sorriso,
que só quem já chorou suas águas consegue sustentar.
E giramos.
Giramos como quem já se entendeu livre para poder girar.
E no meio do giro que ela girava, me abraçou.
Assim, de surpresa.
Ainda girando.
Eu chorei.
Eu não queria, mas as lágrimas simplesmente escorriam.
Até o mundo parou seu giro para nos olhar.
Como quem torceu a vida toda por este abraço:
eu e ela.
Um abraço apertado, mas só o suficiente.
Abraçou não como quem se despedia,
mas como quem ama recebe o ser amado depois de longa ausência.
Foi aí que ela sussurrou no meu ouvido:
— Vai!
Desnorteada, respondi:
— Pra onde?
Ela sorriu com olhos gentis e disse com voz firme:
— Não importa pra onde. Vai sem saber. Vai com medo. Eu vou contigo!
Então, fizemos um compromisso.
Ela iria pra onde eu fosse, bastava eu ir.
Eu só não poderia parar outra vez.
— Vai, volta, vai de novo. Se não souber o caminho, dança, gira, passeia, só não fica parada.
Ali eu entendi.
Ela só existe no verbo.
Aparece no passo iniciado mas some antes que ele finalize.
É preciso iniciar outro para ela voltar.
Mas é na caminhada que ela se muda e mora de vez.
Jurei de pé junto (mas ainda em movimento) que seguiria em frente porque ela estaria comigo.
E como garantia desse acordo entre nós, agora assinamos um só nome.
Eu e ela.
Alice e Coragem.
Juntas.
Numa só alma.
Alma presente chamada poesia.
Com a palavra,
Alice Coragem.
Quando tu me olhou, perdi a cabeça
Sem perder o tempo, joguei na mesa
Sei que gosta da pressa e da calma
Sei que gosta do jeito que
Eu falo tudo que tu gosta
Esperando o poema chegar
Na noite silenciosa
A caneta repousada sobre a mesa
A folha em branco
O poeta olhando a parede.
Esperando a vida acontecer
Em qualquer momento
A esperança repousada no coração
Nada passa em branco
Sobre o poeta olhando a parede.
Caráter, para mim, Aline Caira, é:
Ter a coragem de sentar-se à mesma mesa que o Judas, olhar nos olhos dele e ainda assim conseguir servir com amor. Mesmo sabendo da traição, não mudar a essência.
Porque no fim, o que define tudo não é quem ele é...
É quem sou eu.
*O melhor vinho, as mais belas taças de cristal, a mesa farta, a música de mexer o coração, uma penumbra sedutora, um sofá macio, uma vontade louca dos teus lábios, e você tão distante dos meus olhos para um brindar.*
(Saul Beleza)
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