Teu Olhar me Tira do Serio
Poeta do Vale
No Vale do Mucuri, onde a terra canta,
Menestrel do amor e da ternura que encanta,
O coração faz jorrar suave poesia,
Lirismo ardente em noites de melancolia.
Sob o firmamento azul, de estrelas reluzentes,
Estilhaços de luz nos desejos ardentes,
Riqueza rara, como pedras preciosas,
Diamantes, topázios, águas tão formosas.
Oh, terra de encanto, arrebol tão sereno,
Exuberância e beleza no brilho pequeno,
Menino lunar, que sonha em liberdade,
Chilreio dos pássaros, eco de saudade.
Sorriso do sol, que a aurora acende,
O néctar da poesia na boca que entende,
Segredos guardados no mistério da noite,
Lábios e olhos, lume que a alma acoite.
Capital mundial de tenros sonhos,
Onde o poeta tece casulos risonhos,
De solidão faz-se clareza e perdão,
Transformando loucura em pura paixão.
Nas águas marinhas, berilo reluz,
Riqueza da terra que o encanto traduz,
O grito é de vida, sangue que pulsa,
Liberdade jorra, a imaginação resulta.
Poeta do Vale, menestrel da ternura,
Jardineiro de estrelas, dono da doçura,
Faz do céu seu palco, do mistério um abrigo,
E nos dá sua poesia como eterno amigo.
Exuberante Entardecer
No céu azul de imensa claridade,
Brilha o sol com ardente exuberância,
A brisa leve traz sua suavidade,
Pintando o verão com doce esperança.
Entre coqueiros que dançam ao vento,
A calmaria repousa na folhagem,
E os pássaros em alegre movimento
Tecem chilreios, pura paisagem.
A piscina reflete o céu reluzente,
Com estilhaços de luz policromas,
A alegria flui no coração ardente,
Em versos de lirismo e aromas.
Nas árvores há uma revoada em festa,
Inocência paira, tenra fantasia,
A paz caminha com beleza modesta,
Enquanto a música abraça o dia.
Corações palpitam com paixão sincera,
A plangência do amor toca o verão,
E a lhaneza de um instante prospera,
Com clareza e luz na alma e chão.
Oh, entardecer de cores e magia,
Onde o esporte vibra e o sonho é paz,
Tua pureza inspira e contagia,
Em teu abraço, a vida se refaz.
Acabamos com o crime organizado e devolvemos o direito ao território; agora pretendemos acabar com a farra do dinheiro público.
Não pretendo ser apenas mais um com fotos na galeria do palácio; quero fazer ressurgir a esperança no coração do povo.
O falso gestor que se homizia nos suntuosos gabinetes dando ordens ilegais tem a falsa percepção de que nunca será descoberto; um dia a casa cai e todos saberão o que se esconde detrás de uma máscara.
Político não é artista, senão mero empregado do povo; sua principal função é administrar o dinheiro do povo; se lhe faltar caráter na administração, sobrevém aquilo que chamamos de corrupção, uma espécie de quebra do coração
Há pessoas que padecem gravemente da síndrome do estrelismo agudo ou da hipocrisia do sissiachando; a posologia indicada para essa enfermidade é uma boa dose de ostracismo. A cura é imediata.
Dica para o meu epitáfio: Diplomata do direito ou Menestrel do Vale do Mucuri. A sabedoria agora muda de lugar. A ternura se junta às estrelas.
Dica para o meu epitáfio: Viveu com profunda intensidade a arte de amar suas convicções em prol do interesse público.
Dica para o meu epitáfio: Humanismo sempre foi símbolo e essência do Menino do Mucuri em prol de suas convicções pessoais e exemplo de dedicação e amor à sociedade
Dica para o meu epitáfio: A galhardia gigante e o espírito comunitário sempre foram as marcas indeléveis do Menino do Mucuri
Dica para o meu epitáfio: O gênio nunca morre; suas obras eternizam sua existência no plano terráqueo
As asas boçais da violência
Um dia em que a boçalidade superou o estado democrático de direito. Ainda bem que o Menino do Mucuri nasceu em 1964, num estado de beligerância, acostumado com rajadas de tiros e toda sorte de arbitrariedades neste período de nuvens negras na história do Brasil.
Em plena época de crise de saúde pública em ordem planetária, agentes públicos, despreparados, autoritários e boçais ainda tentam se valer pelo poder da força, são almas e descendentes da ditadura, abutres roedores da Administração Pública, que vivem feito sanguessugas nas trincheiras e às margens da lei.
Não sabem nem por onde a sirene vem, mas ouvem o barulho da sirene e nem se comovem do sofrimento alheio. Tudo isso é festa, a banda passa, o tempo muda e a história modifica, um dia esses contumazes agressores da norma serão vítimas do próprio sistema.
Não há homens prepotentes, nem chacais sociais. Existe na verdade sociedade covarde, pusilânime, que a tudo aceita e nada acontece com a tirania de bocais que destilam suas peçonhas nos quadrantes do território e se homiziam nos umbrais da Administração Pública. A tirania é antes de tudo uma fraqueza coletiva que aceita uma falsa fortaleza individual. Pobre do cidadão que se ver sufocado pela violência estatal, institucionalizada, em nome da defesa social. E olha que há bons agentes públicos, aliás, é uma regra, mas aqueles cabotinos de plantão que acham que têm um Rei na barriga geralmente conspurcam a Instituição e coloca em risco os interesses da Sociedade.
As alvoradas da liberdade não surgem como um acontecimento natural. As manhãs da liberdade se fazem com a vigília corajosa dos homens que exorcizam com sua fé os fantasmas da tirania.
Dica para o meu epitáfio: A transposição poética do Menino do Vale do Mucuri é um sinal de vida eterna
Emoções irradiantes; extrema raridade; num domingo; um colorido exalante; beleza da noite; ensaios de estrelas incandescentes; brilho riscando os céus; explosão de felicidade; o manto protetor de duas preciosidades; Júlia Botelho com sua exuberância; lado outro, a dona do meu tenro coração; dotes culinários, enfeitando a mesa de café; profunda felicidade.
Hoje, seguramente, é um dos dias mais difíceis de minha vida; em plena virada de ano, fogos coloridos e luminosos riscando os céus, o mundo comemorando novos tempos; a pessoa que mais amo, recolhida numa UTI de um hospital; na reclusão de um quarto, o sofrimento rasga o meu peito e agride frontalmente meu tenro coração.
Não me faça proposta indecorosa. Moralidade, compromisso ético, caráter, respeito, verdade, probidade, são atributos inegociáveis.
Nasci com a pureza de caráter; morrerei incorruptível; se preciso for, abrirei mão de cargos ou funções em nome da minha inabalável reputação
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