Terra
Vale a pena sentir a natureza
Sinto a sensação com meus pés nus a terra
Sinto a sensação pelos meus dedos a água,
Sinto com calma
Évora (Cidade onde Nasci)
Évora! Cidade onde nasci
e onde minh'Alma pereceu.
Terra de palavras agudas
e olhos que culpam
onde meu Coração se perdeu.
Évora! Ruas negras, escuras, escusas
sem nada ... de calçadas incertas
e vozes caladas que tanto sentiram
o penar dos meus passos.
Terra de pedras e punhais,
de farpas e de foices
onde sinto ainda o peso da solidão!
E só à noite, quando os Credos recolhem
e os Ecos se calam...aí Sim!... Évora...
posso ver o teu olhar, o teu encanto,
o teu perfil!
Não era tua a voz que gritava,
eram as vozes das gentes,
empedernidas, austeras!
Ah Évora, como é bom ter-te na noite,
no silêncio do teu olhar, no sussurro das tuas águas,
no calor das tuas ruas, nas Brumas da tua Alma!
Oh Évora, encanto dos meus olhos
que embala os meus sentidos...caminho-te...
meu berço de Paz na quietude criança...
e se um dia partir, sei!
Levarei em meu regaço tua Alma,
teu jeito de Flôr Bela,
teu olhar de menina e moça
num mês de Abril!
Nenhum homem que faz sangrar a alma da uma mulher encantada caminhará em paz nessa Terra.
@suspirandoversos
Pai-nosso que estás nos céus na terra e em tudo que criaste. Perdão pelas nossas falhas, dai-nos o discernimento para nos corrigir. Pai, abençoe nossas famílias e amigos. Se caso tivermos algum desafeto, derrame seu bálsamo de amor para restauramos a paz. Que o amor prevaleça sobre nós. Hoje e sempre! Obrigado, por tudo senhor. Amém!
Quando o pensamento é dirigido para um ser qualquer, sobre a Terra ou no espaço, (...) uma corrente fluídica se estabelece de um ao outro, transmitindo o pensamento da mesma forma que o ar transmite o som.
"Enquanto houver céu e terra pra nós pisar
Haverá esperança do lado de cá
Onde tem esperança,tem sonho pra realizar
Então eu não vou parar,não vou parar!
A voz do povo tem poder
Só nós saber usar!"
O viajante chega a terra da poesia; saindo alguém ao seu encontro, disse-lhe:
-- Sr. viajante, aqui é tudo diferente, as leis são os hábitos,
e as linguagens são as árvores,
há um liturgia do amanhecer, uma liberdade no sentar
e uma honraria ao morrer
Aqui, ninguém é esquecido, sem que outro possa lhe tocar
não há lugar escuro, toda luz que brilha no céu
ilumina esse lugar..
O Viajante iluminado, na terra da poesia.
Saibas que pretendo aproveitar bem os anos que viverei na terra. Não sei sua duração, porém sei como pretendo usufruir do que me resta.
Nos dias de sol, pretendo desfrutar do claro e os barulho dos animais, sem me queixar ou suplicar por dias de chuvas;
Já nos dias de chuva, pretendo desfrutar do silêncio e do céu escuro, sem me queixar ou suplicar por dias de sol;
Pretendo fazer questionamentos inteligentes, evitando estresses desnecessários; aliás, não sei quanto tempo me resta. O tempo é valioso. Com ele, somos capazes de realizar tudo.
Pretendo sentir fome e sede. Essas são minhas únicas necessidades fisiológicas, não preciso de mais.
Pretendo não ter distrações e coisas que levem minha mente a esquecer das riquezas que estão a todo momento ao meu redor.
Finalizando está carta, me sento sobre um verde campo, inspiro fortemente, elevando meu pescoço para cima e fechando meu olhos-- expressando claramente felicidade genuína. Lembro-me: O ar é mais rico para os que não são distraídos.
Eu muitas vezes fui terra pisada. Muitas vezes fui o mar que ninguém navegou.
Muitas vezes fui medo, escuridão, solidão e dor.
Hoje eu sou só amor.
Nildinha Freitas
Sinto saudades...
Saudades de minha terra;
Saudades de você!
Da comida;
De você;
Do acolhimento do meu povo;
Das nossas conversas;
Do prazer em ajudar;
Das nossas risadas!
Do dialético do meu povo;
Das nossas discussões;
Saudades de casa;
Saudades de você;
Da hospitalidade;
Do seu abraço...
Agora eu não estou aí; mas você pode valorizar quem está do seu lado e fazer com que cada minuto valha a pena.
Todos voltarão ao "Céu e a Terra" que um dia tentaram esquecer, ignorar, os encontrará nos rostos sulcados cheios de dor que vão observar no caminho de volta ao esquecido Interior.
A brevidade do corpo nos atrai ao chão, a Terra.
A eternidade da alma nos eleva ao Céu, espaço infinito.
