Ternura do Olhar
O amor brilha como o sol aquece o peito,
Ilumina o olhar e nos enche de emoção,
É a verdadeira razão de viver com paixão.
Amar é sentir o coração bater mais
Forte a cada momento,
É se entregar sem julgamento,
É vivendo em total contentamento.
O amor é um sentimento sem igual,
Uma chama que nunca se apagará,
É o motivo de sorrir sem parar e de
Nunca deixar de acreditar.
O amor é uma flor que floresce,
Um doce que sempre apetece,
É a luz que ilumina a escuridão
E traz paz ao nosso coração.
Assim é o amor, intenso e sedutor,
Que envolve os corações com seu calor,
Uma poesia que não se encontra no dicionário,
Mas sim, na essência do amor mais verdadeiro.
'OLHAR'
Vejo horizontes
nesses olhos
perdidos.
Inquietude e
chama que me
chama nas noites
que vejo. E a
vontade de
mergulhar por
trás dessa óptica,
deixa-me pássaro,
cantando aos
quatro ventos,
poesias enigmáticas.
Esquarteja meus sonhos na varanda, tal qual um olhar, diluído em arco-íris. Elucida minha procura lesiva.
'RODADA'
Desesperançados pelas madrugadas
O olhar veemente [de todos] pede rodadas de Ilusão nas veias
Sem ceias de profusão à mostra
Sem respostas imediatas
Algumas pitadas de desilusão nos fins de semana
Vai deixando a vida menos ´monótona...
Fardos de subterfúgios nas costas replicando visões decaídas
É disso que todos precisam: viver menos!
Mais uma rodada de ilusão por favor!
- Sem pedaços de percepção
Precisamos cair no chão como sempre
Pois foi de lá [sem querer] que todos viemos...
Rodeados de amigos nas horas incertas
As rodadas sempre acabam uma após uma
Os camaradas também [se vão]
Espalhando confusão para quem assiste ao lado de fora
Talvez alguns não voltem
- Quem se importa?...
Tentamos aniquilar a vida tediosa
Pouco importa a aparência de zumbi
Somos guaranis nas selvas esquecidas
Homicidas nas rodadas diárias que nos mantêm vivos
Intrusivos
Tal qual espécies isoladas
Sinônimos de extinção...
'ANTES'
Antes,
o olhar cintilante.
Fitava noites sem despedidas.
Tudo trivial como às seis da manhã.
E os infinitos alvoreceres,
invadindo a alma sob a frágil porta fatigada...
Antes,
o corpo navegante.
Velejava as portas do mundo.
Aprendiz colecionando borboletas,
corridas de ruas.
Sem memórias nas mãos...
Hoje,
a vida dissonante,
desencanta sensações de outrora.
Espalha ruídos,
sentimentos perdidos.
Anseia-se banhos de chuvas,
abraços constantes,
areias no mar...
'SOLO'
Levanto o olhar e não avisto as frondosas árvores de outrora.
Apenas máquinas e homens subalternos.
Traçando suas trilhas sob o solo que os sustentam.
Dementes por destruição.
Com suas minas e pás causando tragédia,
catástrofes do homem ambição...
Sopeado por milhares de pessoas,
o cheiro da terra é infértil.
Estampando ser capazes de escolhas,
mas na verdade são apenas traços,
criados por uma cultura inventada e uma Terra transformada,
latente...
Um homem distorcido tenta se formar na tentativa que o equilíbrio retorne,
generoso como antes,
pré-histórico.
Porém,
no asfalto,
esboços brotam calor,
igual a um pedaço do inferno,
que fecunda a cada geração.
O solo já não é o mesmo,
respiramos evolução,
e o bordão são ciclos modificados,
mal arados,
sem deuses para proteção...
'MORFOLOGIA''
Olhar perfurante,
Cabelos negros,
Rio escaldante.
Aproxima essas linhas...
Nesse luar...
Quero você,
Baralhando paisagens,
Misturando essas frases...
Abraça-me com palavras,
Letras dos meus dias,
Metamorfose de magma.
Cria expressões...
Converte o presente:
Dor ausente!
Vem ser: vocabulário,
Meu dicionário de dados!
'JANELA II'
A vida sempre leva,
o olhar p'ra vida aquarela,
janelas embaçadas.
Palco - pessoas cruas-,
não veem o clarão da lua.
Andam a despedaçar-se.
É o olhar circular,
"a vida pendurada na janela."
Corações crus,
fixados nas ruas desertas...
Bebe-se uma tequila,
a fome é lembrar dela:
pobre vida!
Na madrugada ornamentando sequelas.
Recriando canções,
há de sonhar com elas,
bravejando capelas,
sons oblíquos,
imensidão que não se vê...
Mudanças no tempo,
cancelando querelas.
Invisíveis nos olhos,
- a tal janela -.
E como se perdem!
Sem quê e sem porquês.
Ela tem atiradores,
sabor perspectiva p'ro mundo,
forma nas tempestades.
A janela só tem sentido fechada...
'HOJE É O DIA'
Hoje é o dia para mudanças.
Plantar esperanças no peito distorcido.
Olhar para o mar e abraçar o infinito...
Olhar às cegas para o sol,
e esquecer do amanhã.
Sem proposições e sem beleza...
Aniquilar a tristeza a ferro e fogo.
Desdobrar-se em melodias.
Esquecer as fadigas do dia a dia...
Hoje é excepcional.
É o tempo escorrendo nas mãos.
Sejamos menos banal e mais irmãos...
O tempo não pára.
É roda dentada encaixando-as uma a uma,
transcorrendo clara como a lua paira...
O hoje se vai sem que percebamos.
Na loucura da correria,
estamos menos humanos...
Com palácios,
mas sem teto para os abraços.
Sem laços para as verdadeiras amizades...
Tudo depende de vontade.
De estraçalhar o presente em liberdade.
Aumentar o tempo enquanto há tempo no hoje...
Hoje é o dia!
Para despertarmos a isso.
Pense nisso como as águias...
Fitando as miragens e montanhas ao longe.
Não existe rainha.
Tampouco rei...
Somos todos plebeus,
Pena não vislumbrarmo a tempo esses fatos.
O hoje tem que ser lembrado...
Não jogue ao lado uma história.
Pense nisso!
E tente ser feliz propagando sorrisos...
Não perca o curso das águas.
Esqueça as mágoas.
Difunda esse mar que existe em você...
'ESPERA'
Mãos cruzadas e o olhar breve não vira a noite passageira,
desnorteada.
Ainda respiro a escrivaninha que não perdura.
Olhos intrigam as paixões que rodeiam.
Sou grito,
aflição.
Melodia sem compasso,
noites sem luar...
Mergulho expectativas sombrias,
avulsas.
Permuto passos que conspiram a ação do tempo.
Abraço palavras duradouras,
persistentes.
Tenho excelência pelo azul da aurora.
Relógios que não andam,
aguardos...
Tudo passa tão velozmente.
O coração imóvel ainda pulsa tua espera,
solidão.
Sou criança nas circunstâncias do tempo.
Respiro sequelas.
Murmuro abraços.
Dilacero interrupções,
proteção...
por Risomar Silva.
Teu olhar
Onde quer que eu olhe
Imagino o teu olhar,
Para ver o que tu pensas
Ansiando me ver lá.
Onde andas? Oh! minha amada...
Sinto o teu perfume no ar,
Nesse vento que te toca
Para ser meu respirar.
Vem trazer mais vida a minha vida
E faz meu dia mais feliz.
Estou vivendo no anseio
De a ti me entregar.
Edney Valentim Araújo
Amor para mim
Nestas flores que te encantam
Vejo o brilho em teu olhar
Iluminando os meus sonhos.
E refletido nos teus olhos
Eu me vejo de menino a homem feito
Me queimando de desejos.
Quisera eu vencer a timidez
E lhe falar numa canção de amor
Pra se ouvir no coração.
Mas já não há palavras pra dizer
O que não cesso de sentir
E muito vivo por pedir...
O teu amor só para mim.
Edney Valentim Araújo
Teu coração
Quando olhares em meus olhos
Deixe que eu me veja em teu olhar,
Pra sentir o nosso amor
No pulsar do coração.
E se estiveres me amando,
Deixa a vida nos levar
Onde eu encontre os teus abraços
Entrelaçados em meus braços.
Mas se eu disser que te amo lhe afastar de mim,
Não me deixa dizer o que tu já sabes em teu coração.
Deixa que eu siga te amando
Até me abrires o teu coração.
Edney Valentim Araújo
Simplesmente amor
Ah! esse olhar...
Que me rende aos teus encantos
Sem ao menos me Tocar,
Apenas vem pra machucar.
Esse olhar...
Que me fez apaixonar
Pra em amor se transformar.
Como fere essa chaga!...
É incessante esta dor
De quem espera o seu amor.
Ah! esse amor...
Que só me trouxe a dor
De uma entrega desvairada e sem medida
A quem se dá a própria vida.
É assim, o amor é incondicional...
Nos lança em um abismo
Sem nenhuma garantia
De que será correspondido.
É uma ferida aberta
Em meio à dor que nunca cessa,
Um fogo abrasador
De um desejo que não passa.
É simplesmente amor...
Edney Valentim Araújo
Em mim
Eu me verei no teu olhar,
Ouvirei o bater do teu coração.
Tocarei nos teus sonhos...
Deixarei saber que te amo,
Que te quero,
E te desejo comigo.
Eu te darei minhas mãos,
Caminharemos entre as flores
E as colheremos juntos nos jardins da vida.
Eu farei o meu dia parte do teu,
E o brilho dos teus olhos
Iluminará o nosso amor.
Eu viverei por ti,
Serei todo em você
Se aceitares ser uma em mim.
Edney Valentim Araújo
Esta pequena
Desvia de mim este olhar
Ó minha bela...
Pra que eu não veja
Quão linda é a menina dos teus olhos.
Pode ser que eu me perda
De amores por esta pequena...
Mas se eu me perder,
Permita que eu fique por lá.
E se despertar os teus encantos,
Que sejam de amores por mim.
Eu que já não consigo voltar
Perdido de amores por ti.
Edney Valentim Araújo
A te procurar
Era o nosso momento,
Um tempo de encanto...
Lançastes sobre mim um olhar!...
Arrebatastes o meu coração.
Aonde vai?
Não me deixa só...
Leva-me com você,
Não me deixa a te esperar!
Parei um instante a lembrar...
Teu sorriso, teu olhar,
Aonde vou procurar?
Não me dissestes o teu nome!
Meu coração não fez nenhum alarde,
Apenas a acompanhou por te amar.
Deixou vazio o meu peito
A te procurar.
Edney Valentim Araújo
Perdido estou
Aonde foi?
Aonde foi que eu me perdi...
Seria ao olhar no fundo de teus olhos
Reluzentes como o brilho das estrelas.
Seria no tocar de teus lábios
Mais doce do que favos de mel.
Seria ao contemplar a tua face angelical
Cujo encanto eu não pude resistir.
Seria ao segurar as tuas mãos
Cuja delicadeza tocou meu coração.
Certo estou de que tudo isso
Não são mais de que atributos
Que a torna tão perfeita e especial para mim,
Mas eu me perdi
E perdido estou mesmo
É de amores por você.
Edney Valentim Araújo
Me verei no teu olhar
Ainda hoje
Falarei do meu amor por ti
Mais intenso e mais ardente
Nestas chamas que insistem
Em abrasar-me...
Teu silêncio em meu olhar,
Teus olhos em meus olhos
Que recuso a deixar.
O que dizer...
O que sentir
Senão teu ofegante respirar...
Não há palavras que lhe façam conhecer
O quanto eu anelo por você.
Só te faço saber
Que para sempre me verei no teu olhar.
Tua estrela
Que me acompanhe o teu olhar
Já que eu não posso te levar,
São teus meus pensamentos
Onde eu sempre posso te encontrar.
Cada gesto tão singelo
São registro de memórias desse amor
Que eu guardo com carinho.
Não fosse o vento em teus cabelos
Me trazendo o teu cheiro
Eu me diria que tu és um sonho,
Mas te sinto em cada ato do meu dia.
E se as cortinas do palco desta vida
Não se abriram pra nós dois,
Brilhe forte a tua estrela
E me cubra a tua luz.
Edney Valentim Araújo
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