Tenho um ser que Mora dentro de Mim

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⁠"Na sua cara um pouco assimétrica, eu não via senão os olhos, muito claros, que me examinavam atentamente, sem nada exprimir de definido. E sentia a estranha impressão de estar a ser examinado, não pelo que parecia mas pelo que era realmente"

Eu só queria dormir e acordar em um lugar feliz, onde não iria mais chorar, ter medo, angústia e ter a pressão de ser quem não sou, acordar em um lugar onde poderia ser simplesmente eu.

Abençoado seja o teu olhar, porque através dele entendo que o amor pode ser tão simples quanto a um piscar de olhos e tão profundo quanto à imensidão do mar; basta apenas eu fechar os meus e sentir sua magnitude. Abençoado seja você em mim!

Um rostinho bonito, logo terá rugas, marcas, expressão. O corpinho perfeito, vai mudar, vai ter estrias, celulite, flacidez. os cabelos, tão bem cuidados vão ralear, ficar brancos. Tudo é passageiro, exceto o que aprendermos e fizermos de melhor, de bom..... não levaremos nada conosco. Importante nos aceitarmos como somos e sermos gratos, e cuidar em ter um bom coração, bons pensamentos, boas atitudes, boas ações. E que quando formos dessa vida, nossos queridos tenham coisas boas, engraçadas e leves pra lembrar de nós. Que olhem para nós e digam: seu coração é bom, sua alma é bonita, você age bem, você é correto, é feliz, agradavel. Isso sim vale a pena. O resto é só o resto, e o resto muda. Que cuidemos das pessoas que estão nas nossas vidas, e sejamos bons.

Justamente você está no ponto perfeito de fazer um Homem com H maiúsculo, lhe conduzir por caminhos jamais explorados, enquanto essa potência e vitalidade de uma linda mulher saudável e jovem ainda prevalece. Passado faz parte da vida da gente, presente temos que viver do jeito mais intenso, com ousadia e sem medos, por que o futuro nós não sabemos, por isso amor vamos viver...

Se um dia fechares os olhos,
E ao abri-los não me ver mais,
Não se preocupe comigo,
Mas sim com você...

Ao entardecer um fenomenal crepúsculo,
Solitário numa estrada deserta,
Me contrai músculo por músculo,
A saudade demais aperta,
Como fui impotente e minúsculo,
Em não ficar alerta,
Ao teu poder maiúsculo...

Tem coisas que não entendemos hoje, mas amanhã será como um bom livro lido que lemos de novo, então há etapas que precisam ser cumpridas, seja ela o nascer, o morrer, o sorrir ou sofrer, mas tudo passa, a felicidade vem na simplicidade de um sorriso, na conquista dos sonhos e realizações ou até mesmo numa derrota, refletir é crescer e, antes de tomarmos uma atitude qualquer, que possamos pensar muito, antes que seja tarde demais.

O homem que fabricava sorrisos....

Era um homem tão simples, tão comum
mas possuía o alvorescer em seu sorriso,
e o brilho das estrelas em seu olhar...
Tinha o dom de fazer rir, quem estava a chorar...
Não fez obras marcantes, nem acumulou diamantes
Mas o sorriso que plantou, em todo lugar que passou
Notório o fez e pra sempre o eternizou.
Não há quem não sorria, sem perceber...
toda vez que lembrar deste ser.

Amar e não ser amado é como ser um pássaro preso em uma gaiola sem poder voar, restando-lhe apenas cantar suas lamurias por não ser livre, e poder viver aquilo que mais deseja e lhe aflige

Um balanço para balançar
ver os coelhos pular
e os passaros a cantar.

Ninguém é perfeito
cada um é do seu cheito.

Mas tem vezes que nem o luar
é mais bonito que o nosso lar.

Um garoto adolescente, excluído do colégio e sem muitos amigos, se apaixona perdidamente pela garota mais legal que ele conhecera até ali. Ela, no entanto, namora um garoto mais velho e bem babaca, e não liga muito para nosso protagonista. Ele vai até seu confessor, uma das únicas pessoas com quem tem intimidade para fazer esse tipo de pergunta, seu professor de literatura. E diz: Por que algumas pessoas se apaixonam pelas pessoas erradas? Ao que o professor responde: Charlie, nós aceitamos o amor que achamos que merecemos.

Quem viu uma das pequenas pérolas do cinema do ano passado, As Vantagens de Ser Invisível, reconheceu o diálogo acima na cena entre Logan Lerman e Paul Rudd. É uma das frases que valem o filme (e o livro no qual ele foi inspirado). Aqueles momentos em que você para e pensa: não é que é assim mesmo?

Quantas vezes você já não saiu de um namoro que, seis meses depois, soava deslocado, fora de sentido? Como eu pude me apaixonar por esse cara? Jura que eu passei tanto tempo com uma mulher assim? Pois é, passou. Às vezes foi por conformismo mesmo. Por não conseguir olhar para fora de si e imaginar novas aventuras que valessem a pena, por fechar uma janela para o resto do mundo por preguiça (ou medo, muito medo) de ter que se esforçar mais do que o confortável para buscar a felicidade em outra pessoa.

Mas às vezes o problema está mais a fundo. Porque medo a gente reconhece e, munido de uma boa lanterna contra o escuro e o desconhecido, a gente eventualmente enfrenta. Mas auto-estima é um problema daqueles que cola e não desgruda mais. Que está tão colado, tão fundo, que a gente nem percebe que a maior parte das nossas ações é decidida não apenas por nosso poder de escolha, mas pela imagem que fazemos de nós mesmos. Matricular-se na academia, voltar a estudar, mudar de emprego estão sempre condicionados ao “eu me acho capaz disso?”.

E no amor não é diferente. Eu me acho capaz de amar mais do que isso? De viver um amor de verdade, arrebatador, gigantesco, fundo e completo? É o famoso “Ela conseguia coisa melhor” que um amigo fala pro outro quando conhece o novo namorado da fulana. Ela até poderia conseguir alguém que a tratasse melhor, que a amasse mais, que fizesse a abraçasse bem forte ao invés de virar pro lado na hora de dormir, que a respeitasse mais, que, quem sabe, vai saber, até a admirasse. Que ficasse sorrindo de bobeira na hora em que ela trocasse de roupa. Que repetisse, de vez em quando só pra lembrar, que ela é a mulher mais incrível que ele já conheceu na vida. Mas nós aceitamos o amor que achamos que merecemos. E quem acha que merece tudo isso, né? Alguém mais feliz.

O amigo de todos não é um bom amigo.

"Ele era apenas eu, um garoto perdido e sem saber o que fazer, apaixonado pela lua e estrelas e pelo ar gelado que traziam as chuvas e no decorrer dos dias ele ia se apaixonando por uma garota na qual nem sabia o nome mas com medo de expressar seus sentimentos passou a observa-la e com o tempo se aproximou e acabou descobrindo maravilhas no seu próprio coração" Assim conseguimos nos abrir também, basta tentarmos olhar para dentro de si e ver que há muito mais e que não é nossa aparência que vai interferir no que realmente somos.

⁠Tens um jeito peculiar de ser,
às vezes, és como uma doce menina, outras, és uma intensa mulher, carinhosa como uma brisa suave que envolve, impetuosa como uma tempestade, quando a tua vontade que é importa, personalidades distintas, mas ambas verdadeiras, aprendi a apreciá-las, ousadamente, a minha maneira, também tenho minhas peculiaridades e quiçá eu te surpreenda por saber apreciar os teus melhores detalhes.

Vivo sem explicação possível. Eu que não tenho sinônimo.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

E bem sei como tenho tentado me alimentar dessa casca suja que chamamos com fome e pena de pequenas-esperanças.

Tenho dito tantas vezes, quanto sofro sem sofrer, que me canso dos revezes, que sonho só para os não ter.

Não tenho uma palavra a dizer. Por que não me calo, então? Mas se eu não forçar a palavra a mudez me engolfará para sempre em ondas. A palavra e a forma serão a tábua onde boiarei sobre vagalhões de mudez.
E se estou adiando começar é também porque não tenho guia. O relato de outros viajantes poucos fatos me oferecem a respeito da viagem: todas as informações são terrivelmente incompletas.
Sinto que uma primeira liberdade está pouco a pouco me tomando... Pois nunca até hoje temi tão pouco a falta de bom-gosto: escrevi “vagalhões de mudez”, o que antes eu não diria porque sempre respeitei a beleza e a sua moderação intrínseca. Disse “vagalhões de mudez”, meu coração se inclina humilde, e eu aceito. Terei enfim perdido todo um sistema de bom Mas será este o meu ganho único? Quanto eu devia ter vivido presa para sentir-me agora mais livre somente por não recear mais a falta de estética... Ainda não pressinto o que mais terei ganho. Aos poucos, quem sabe, irei percebendo. Por enquanto o primeiro prazer tímido que estou tendo é o de constatar que perdi o medo do feio. E essa perda é de uma tal bondade. É uma doçura.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Tenho medo de não conseguir manter minhas ideias, meus pontos de vista, minhas escolhas. A minha cabeça é como um guarda que não permite que eu estacione em local algum. Eu fico dando voltas e voltas no meu cérebro e quando encontro uma vaga para ocupar, o guarda diz: circulando, circulando. Você está me entendendo? Eu não tenho área de repouso. Raramente desligo, e quando isso acontece, não dá nem tempo para o motor esfriar.

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