Tenho um ser que Mora dentro de Mim
Quando
Quando olho para mim não me percebo.
Tenho tanto a mania de sentir
Que me extravio às vezes ao sair
Das próprias sensações que eu recebo.
O ar que respiro, este licor que bebo,
Pertencem ao meu modo de existir,
E eu nunca sei como hei de concluir
As sensações que a meu pesar concebo.
Nem nunca, propriamente reparei,
Se na verdade sinto o que sinto. Eu
Serei tal qual pareço em mim? Serei
Tal qual me julgo verdadeiramente?
Mesmo ante as sensações sou um pouco ateu,
Nem sei bem se sou eu quem em mim sente.
Talvez seja hora de mudar, sei que Deus tem algo para mim, mas sei que tenho que dar o meu melhor aqui.
Não existem "pessoas normais". Todos temos um pouco de loucura dentro de nós. Coisas que tentamos esconder para que os outros não critiquem. Todos temos nossa própria personalidade, cheias de defeitos e virtudes. E mesmo assim sempre tentamos mudar para agradar, para não magoar, para sermos melhores. MELHORES PARA OS OUTROS.
Mas, invés de tentar ser melhor para alguém, por que não tentar apenas ser você mesmo? Não mude.
O drama está todo na consciência que tenho de cada um de nós ser ''um'', ao mesmo tempo que é ''cem'' e que é ''mil'', que é ''tantas vezes um'' quantas possibilidades há nele.
Tenho visto muitos textos
de mulheres a dizer como os homens têm que ser,
um claro sinal de insatisfação feminina.
Mas, afinal, essas mulheres já se perguntaram
como os homens acham que elas têm que ser?
Estão tão convictas da satisfação masculina com elas?
Homem é mesmo um idiota para o qual apenas
ser bonita e gostosa basta? Pensamento medíocre, não?
Afinal, são apenas os homens que precisam de dicas
sobre como deveriam ser, queridas mulheres?
É terça... Chove lá fora, minha mente vai ao encontro de momentos já guardados dentro de mim, o que ela não sabia, é que lembraria de coisas que ainda não aconteceram... Por quê ele? O que está havendo? Uma voz rouquinha lá no fundo me diz que é com ele que quero ouvir o barulhinho de chuva. Sentir o cheirinho de terra molhada com ele seria bom? Não sei... Tudo o que sei é que meu coração quer e ele chama, e a detalhista da minha mente lembra-me do que viví e me acusa... É uma amarga briga constante das duas, enquanto isso o meu corpo grita, é desejo... É o querer... E agora, o que vou fazer? É o doce desejo de viver sem ter limites, sem culpas... É a vontade de voar, com novas asas, e que as novas me façam chegar à lugares bem mais altos por onde eu possa enfim, ver o que realmente quero, sentir a tão esperada borboleta que há muito já não voa em meu ventre... É o doce desejo de te ter. Cadê você? Cadê você? Quando as coisas tem que acontecer elas simplesmente acontecem, então vou deixar que seja naturalmente, e espero que a chuva venha com aquele som de alerta aos gemidos e arrepios, o tão esperado carinho, e que esta mesma chuva perfume a terra quando a hora chegar e nossos lábios se tocarem. Já imagino... Um romance, eu e você. Ai meu Deus que loucura! O que vai proceder? Devo saber, ou deixar acontecer? É o meu eu que sonha em ter você.
Solidão não é estar só e tão pouco ser desprezado pelas pessoas. Solidão é também estar sozinho dentro de si mesmo, é sentir-se sem fé, sem Deus em seu coração
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
POEMA
A minha vida é o mar o abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita
Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará
Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento
A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto
Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento
E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada
A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.
Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.
Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.
O Engenheiro
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.
(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).
A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.
Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.
O Que Sempre Foi Para Ser
Hoje já te quis dentro de mim mil vezes, e em cada uma delas lembrei que, de alguma forma, você já pulsa aqui dentro. Mas ainda assim te quero perto, tão perto que nossos corpos provoquem faíscas, que o calor do desejo nos envolva até dissolver qualquer distância. Quero sentir sua pele na minha, o toque que não pede licença, a respiração entrecortada pelo arrepio do encontro. Quero a explosão e a calmaria, o fogo e o silêncio que vem depois, quando já não há nada entre nós além do que sempre foi para ser.
A porta esta aberta, o mundo lá fora não pode ver dentro de mim, há em meu ser inesgotáveis desejos. Este mundo é meu, só divido com pessoas muito especiais. nele administro meus sentimentos, divido minhas alegrias, somo minhas atitudes, subtraio minhas tristeza e o resultado final dá alegria ao quadrado com felicidade.
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