Tenho um ser que Mora dentro de Mim
Eu me acostumei ao sentimento que tomei a mim por todo esse tempo.Eu me encontro encerrado nesse condicionamento e alheio a todos seus passiveis efeitos.Vejo apenas o sentimento que surge em mim,e me satisfaço com isso.Me identifico com essa tristeza, e com todo o resto.Mas não enxergo o que faço aqui.Da mesma forma que nada vejo nessa escuridão que me toma nos olhos.
Seria injustiça pedir metade de qualquer coisa que me levam. Não tiro de mim mesmo a chance de reconstruir. Quanto à outra parte? Ela levou o meu melhor advogado, o meu melhor juiz: a sua própria consciência. Um belo dia o alarme toca...
"Todavia, coisa diversa prezo para mim, porque prefiro conhecer todas as coisas e, ao mesmo tempo, não ser por ninguém conhecido, do que o inverso, a saber, conhecer nada de nada, mas ser conhecido por todos!"
´Eu mergulho lá bem
Fundo de mim
E me conheço
Me reconheço
Me aceito
Me transformo
Me melhoro
Me sinto pleno
PURO!´
O MELHOR DE MIM
No meu interior habita
o melhor de mim;
meus sonhos e anseios
meus mais lindos projetos
minhas canções e poesias
minhas pinturas e esculturas.
No meu exterior habita
Um mundo gritando
me convidando
e esperando
o melhor de mim.
ME DEIXE SÓ
A solidão
Não quer me deixar
Insiste em ficar
Tão perto de mim
Solidão me deixe só
O sol já nasceu
Quero acordar
Já pensando
Com quem vou estar
Como será este alguém?
Será que é tudo aquilo
Que eu espero?
Já sou livre pra sonhar
Agora solidão me deixe só
Quero ser livre para amar
Livre de você solidão.
Por que eu deveria perder o meu tempo falando mentiras sobre quem não gosta de mim, sendo que eu sei que verdades machucam muito mais!?
Parte-se em mim qualquer coisa. O vermelho anoiteceu. Senti demais para poder continuar a sentir. Esgotou-se-me a alma, ficou só um eco dentro de mim.
APRENDIZ DE DIVAGAÇÕES
O teto, acima de mim,
Jaz sólido:
Ainda sim,
Transidamente,
Eu o olho.
Escalavrado pela impotência,
Pelo vácuo, pelo tédio
De afluirmos,
Deliberadamente,
Ao estuário da vida,
Deixo-me domar
Pelo sobrepujante cavalgar
Do heliocentrismo da elegia.
Pesarosas lágrimas silentes
E invisíveis rolam-me
Por sobre a epiderme:
Crianças ao bel-prazer
Do ódio como agasalho
Da devoluta alma,
Devoluta pele e osso,
Devoluta mente,
Devoluto corpo
Sorvem a seiva da ira
Contra o Éden misericordioso.
A eloquente voz de um homem
Esculpe, esmerila e grita
A oração: --- Sim, nós podemos, irmãos!
No entanto,
Será que esta sentença
Ganhará eco de materialização
No reino, hein, das vis-metais mentes e preconceituosos corações?
Não,
Tal convicção não acalenta
Meu escaldado ente-razão,
Mesmo quando agora
O contemplo segurando,
Firmemente, o poderoso cetro
Que norteia o rebanho
Das extáticas cabeças
Que, pelo oblíquo caminho, vão.
Na verdade,
O que, cotidianamente,
Vejo é a construção
--- cada vez mais célere ---
De megalópoles quatro palmos
Abaixo do chão.
Na verdade,
O que, cotidianamente,
Vejo são vales de incauto sangue derramado
Regozijarem os galhardos iconoclastas
Da sábia vida prolífica:
O escárnio á longevidade da sua celebração, sua mádida magia!
Testemunho
Querelas que libam,
Avidamente,
O vinho da ganância por poder
Abrir sulcos e crateras
Na mansão do nosso altruísmo.
Testemunho
O gradiente do egoísmo e da maldade
Açambarcar-se, avolumar-se,
Caminhar de mãos dadas com a ubiquidade,
Tornar-se loquacidade, astuto
E voraz canibalismo onipotente:
O arrebate do arrebol da crueldade iminente e a corrosão selvagem,
Chama alimentando a sequidão leviana, alarve
Qual ansiosamente se encontra
Ás portas do sol que liberta
A aura da universal supernova hecatômbica, fúnebre, funesta!
Enfim,
O teto, acima de mim,
Jaz sólido:
Contudo o liquefaço
Com o lume dos pensamentos
Que emana da íris dos meus olhos opacos.
Sim,
Contemplo, como se estivesse
Confinado numa câmara
Hermeticamente fechada,
A insensibilidade degustar-nos
Incomensuravelmente deleitada.
"Hoje resolvi sair de mim
Deixei meu corpo virar manequim
Pra quem quiser pelos meus olhos ver
E sentir na pele minha
Tudo que já avisei ter tido que sofrer.
Sente a dor da minha vida
Enrugada e ferida
Pelas balas já perdidas
Que o lamento me acertou.
Saiba
Que essa textura de amargura
Que perfura a língua tua
Nada mais é que meu sabor.
Esse perfume ta grudado
E não sai nem bem lavado
Com todo o ódio
Que guarda o teu coração.
Não me seque,
Nem me estenda
Mas entenda que não sou oferenda
E que jamais sentirá o gosto
De engolir o meu perdão.
Não sei se sou rancorosa
Mas de ti não tenho pena
E só quero que entenda
Que de mim já tem o 'não'.
Ele é teu
Faz o que bem quer
Mas aceite que não sou mulher
De me calar nem no caixão"
(Em homenagem a Marielle Franco)
Mateus Ribeiro de Aquino
@mateusribeir0
Sou extensa, fluida ...
... carrego em mim o oposto daquilo, a que me entrego em definição. Portanto, expandir é meu prazer, a metamorfose diante dessa sutileza que não tenho, é o que tenho de mais concreto e o intangível é o que me contorna!
semeando amor
plantando amor
colhendo amor
pra mim e pra voce
é Jesus
o nosso semeador
então aprendamos
com Ele o que é
amor simplesmente!!!
olho pro céu, meu alento está lá...
bem perto de mim, não posso ver, mas sentir...
é meu anjo, meu Senhor...
é a Mãezinha do céu que se encontra no meu coracao...
fazem parte do meu viver, do meu existir...
vivo por aqui, coracao na mão...
pensamento longe e a alma em flor...
voa longe passarinho e leva todo meu amor!!!
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