Tenho um ser que Mora dentro de Mim

um pé no degrau
um passo na escada
bate coração

Um dia, volveremos ao infinito.
Onde estaremos? E o que seremos?
O nada do infinito não responde,
pois não há ninguém para escutar.

Um dia, morreremos
(ou acordaremos?).
E, se acordarmos,
o que seremos?

O acaso é um deus imprevisível.

Mas Deus é previsível?

O tempo vazio.
O espaço vazio.
O coração vazio.

Um oco que não tem fim.

A solidão sem fronteiras.

Um silêncio surdo-mudo
é testemunha do nada.

O real nos parece um fluxo e no fluxo não há modelos. Daí, a eterna controvérsia dos que admitem, como Heráclito, que o fluxo ou devir é a realidade e dos que entendem, como Parmênides, que o real é imutável e o devir é aparência. Os modelos, portanto, são nossas formas perceptuais e transitórias de apreender, a cada momento, o fluxo. Assim, cada forma perceptual do fluxo só é real em relação ao percebedor no momento da percepção e só se torna aparência ou Maya se prossegue além da percepção.
O real é o agora. O agora é sempre inédito. Quem vê, não precisa de palavras, pois só se fala para aqueles que não viram. E o que se diz, já não é: o presente é mais rápido que o laço da palavra. Por isso, quem fala, não vê, porque, se fala, fala do que já não vê. O eu não existe no presente: surge, quando a experiência já terminou. O eu é o passado.
Cada percepção do real é única e irrepetível. Jamais saberemos o que perdemos, ja-
mais repetiremos o que experimentamos. A riqueza do viver não consiste na acumulação do vivido, mas na capacidade de viver plenamente o momento que passa. Nenhuma experiência deve deixar restos ou saldos, pois eles deformam as novas percepções da realidade.

Cada vez mais se constata que a atividade psíquica não é um produto exclusivamente fisiológico. Sabe-se, experimentalmente, que a ausência da atividade onírica provoca estados psicóticos, os quais, inclusive, podem levar é morte, caso persistam por muito tempo. A importância da vida mental para o organismo ficou comprovada nesses experimentos.
O homem, quando dorme, apenas muda o nível de sua atividade psíquica. Se o que ele percebe, em estado de vigília, é real, por que real seria o que ele percebe oniricamente?
Qual, na verdade, a diferença entre o que passou e o sonho? A memória não prova o que aconteceu, pois o presente, agindo sobre o passado, o modifica. Só o presente, então, parece real. Mas, o presente é instantâneo e está influenciado pela memória e pelas expectativas do futuro.
O sonho é o que não se tornou fato e o passado é o fato que se tornou sonho, pois a memória tem a mesma estrutura do sonho.

EU VI SEUS OLHOS, NO MEU OLHAR
E IMAGINEI UM SONHO BOM.
ME SENTI FLUTUAR,
POR ENTRE NUVENS DE ALGODÃO;
EU QUIS PISAR, E ME SENTIR MELHOR...
COM ANJOS QUE CANTAVAM A CANÇÃO,
CHAMANDO POR SEU NOME.
EU SÓ SEGUI A RARA IMAGINAÇÃO DE SER...

Quem inventou o amor certamente era um vendedor de remédio cardiodepressivo e não sabia que o amor é um divisor de água entre o prazer e o aborrecimento.

Como um beija-flor atravessei o seu jardim e senti o perfume do amor. Da flor mais bela provei o beijo e o gosto do teu néctar adoçou minh'alma.

O maior LAR que um homem pode construir é, com as paredes formadas de amigos com a coberta de Amor, e com a Luz de JESUS entrando pelas Janelas!

>>>>>> A PIOR POESIA DO MUNDO <<<<<<<

De um lápis decadente
Nasce a glória do escritor
Que não escreve o que vem à sua mente
Não perde tempo pensando no amor
Nem mesmo ao ódio ele se rende
Gosta mais daquilo que a borracha apagou

As palavras menos adequadas
Um idiota esquema de rimas
É o plágio de metáforas melhoradas
Pois nunca existiram obras-primas
Eu sou o seu eu-lírico
E além de mentiroso, sou cínico

Copiando outras idéias
Roubando sentimentos alheios
Encontarndo razões velhas
Buscando minha angústia em outros anseios

A pior poesia está sendo lida
É a melhor coisa que já li na vida
Lindas estrofes do sucesso não alcançado
Belos versos de um poema fracassado

O vascaíno é um botafoguense que já foi tricolor e hoje pensa que é flamenguista.

Nunca fumei. E isso se tornou um vício.

Cult é um filme que só a mãe do diretor viu.

O político é capaz de qualquer coisa por um cargo público. Até mesmo gastar o dinheiro que ele jamais ganhará, honestamente, enquanto estiver no emprego.

o pequeno Batman
rouba um beijo da Cinderela
- chuva de confetes

um camisa 9 do Santos
abraçadinho com a palmeirense
- Meu coração é corintiano!

um bin-laden magrinho
corre atrás do Super-homem
- batalha de confetes!

Jogue uma pedra em um sereno lago e observe que por mais que perturbarmos sua ternura, após instantes a serenidade retornará a ele e aquela pedra não lhe fará mal, mas lhe servirá de sustento