Tenho um ser que Mora dentro de Mim
Na superfície da emoção.
Mora um sentimento estranho.
Que perturba o coração.
Que Impõe sigilo para razão.
Sem demora vem a lágrima,
Que escolta o olhar perdido.
Com a lamúria viro a página,
O desconsolo é repetido.
Inexplicável que aborrece.
Com procura imprecisa.
Sentimento que entristece.
Mistério que agoniza.
Inalcançável leveza.
Inabalável tristeza.
Você mora nos meus olhos, em cada olhar.
Um tesouro guardado, um amor para amar.
Guardei você na menina dos meus olhos,
E lá você sempre estará.
Sorriso fácil
Na alma de uma criança
Mora o riso.
Um dia também fomos meninos
Mas muitos de nós
Esquecemos como é o badalar dos sinos.
Há um sossego que mora na aceitação das imperfeições. Um encanto que floresce quando paramos de lutar contra quem somos, de tentar moldar cada aresta para caber em expectativas que não nos pertencem.
No fundo, amar e ser amado não é um resultado dos esforços em sermos mais belos ou mais sábios; é a magia de sermos vistos com os olhos do coração. Aqueles que realmente nos amam, que enxergam além das camadas da aparência ou das convenções, atribuem a nós uma luz especial, feita de significados que transcendem quem somos. É como se as imperfeições, que pensamos ser falhas, fossem exatamente o que desenha nossa humanidade.
E, para aqueles que insistem em procurar algo mais em nós, tentando refinar nossas essências como um escultor incansável... talvez nunca estejam prontos para amar. Porque o amor verdadeiro nunca exige explicações, mudanças ou concessões; ele apenas repousa. Aceita. Celebra.
No fim, deixar nossas imperfeições em paz é mais do que um gesto de autoaceitação, é também um portal para encontrar quem nos veja além do que somos, e nos ame por tudo que podemos ser em sua visão.
No sorriso de uma criança, mora a alegria,
Um sol que nunca se apaga, ilumina o dia.
São mestres de um amor puro, sem condição,
Oferecem ao mundo sua mais pura canção.
No seu olhar, a curiosidade infinita,
Cada coisa é nova, cada passo, uma conquista.
Vivem o presente, sem pressa, sem dor,
Ensinar-nos a ver o mundo com mais cor.
Ah, se em nós renascesse essa inocência,
Se a vida fosse, novamente, pura essência!
Despertar cada manhã com olhos de criança,
Abraçar o dia com renovada esperança.
São pequenos mestres de uma grande verdade,
Que no coração simples mora a felicidade.
Nos ensinam a rir, a amar sem temer,
A encontrar magia no simples viver.
E nesse dia especial, que a infância celebra,
Que cada adulto se lembre e reverbera,
A alegria inata, a curiosidade e o amor,
E redescubra no próprio peito esse fervor.
Seja cada dia um novo despertar,
Como crianças, aprender a sonhar.
Que possamos, enfim, de coração aberto,
Ver o mundo, de novo, num brilho incerto.
Pois dentro de nós, há uma criança escondida,
Que anseia por viver, por amar, por ser vida.
No dia da criança, que esse ser floresça,
E que a mágica do mundo, em nós, permaneça.
O Amor que Mora em Si
Há um brilho que nasce no peito,
Um farol que guia, mesmo em mar estreito. É o amor-próprio, chama que arde, força que ergue, que nunca se tarde.
Mulher, tua essência é tua verdade,
Um universo pulsante de capacidade.
És fonte de amor que à família se doa,
Mas jamais esqueça: tua alma ecoa.
Lembra-te, és raiz e também flor,
Tens o direito de ser e sentir teu valor.
Nos sonhos que guardas, há vida a pulsar, nos passos que dás, um mundo a mudar.
Tua força é tua, teu tempo também,
Não te percas nas margens que a vida contém. Ser mulher é um voo de infinitas altitudes, éser pleno amor, mas com tuas virtudes.
Então, ama a quem amas, mas ama-te primeiro, és fonte e caminho, és teu paradeiro. Com o tempo ao lar e ao próprio querer, descobrirás que viver é também florescer.
Deus não mora no alto. Mora no centro do seu coração.
Procurei o céu e encontrei um espelho.
Olhei o espelho… e o céu sorriu de volta.
Há um tipo de solidão que só os que pensam demais conseguem reconhecer — ela mora entre uma pergunta e outra.
Frases diversas:
Entre o teu olhar e o toque da tua voz, mora um abismo doce que engole toda razão.
Há um relâmpago calmo no jeito como me olha — e é nele que a minha vontade se desfaz.
Teus olhos anunciam a tormenta que teus lábios concretizam sem piedade.
No silêncio entre teus gestos, há trovões que quebram minha resistência em pedaços suaves.
Cada vez que me encara, uma tempestade dança nos meus sentidos — e quando fala, ela me leva inteira.
O perigo não está na tua presença, mas na pausa entre o teu olhar e o primeiro sorriso.
Entre o teu silêncio e o teu desejo, existe um raio invisível que me queima devagar.
Tua boca sussurra promessas que teus olhos já gritaram — e eu, vulnerável, me deixo cair.
Vou te dar uma prova, vê se mora
Um malandro pra um otário não dá bola
Vai procurar por aí um otário pra você se divertir
É Só um Café
É só um café…
Mas é nesse “só” que mora o rito:
o calor que espanta o sono,
o amargo que desperta o espírito,
o silêncio entre um gole e outro
onde cabe o mundo inteiro.
É só um café,
um motivo pra pensar,
uma pausa que não pausa,
mas ensina a respirar.
É só mais um café.
Bordando pensamentos,
acumulando memórias —
cheiro, aroma,
ou só mais uma desculpa pra tomar um café?
Ou seria o café quem nos toma?
Nos pega pela mão,
assopra devagar as feridas da pressa
Senta. Escuta. Espera.
É só um café.
Jonatas Evangelista
O Tudo e O Nada
Um pouco de brisa,
Um pouco de chuva,
Um pouco de sol,
Um pouco de chão...
Você tem aproveitado um pouco de Tudo?
Ou um pouco do Nada?
Olha só, O Tudo e O Nada...
Duas forças distintas, e por serem distintas se atraem...
Não que seja uma positiva e outra negativa, pois as duas possuem ambos os lados, mas, por sua união formar o equilíbrio perfeito. É como dar água a quem tem sede, ou sede a quem desperdiça água.
Una! Una O Tudo e O Nada! Se não tiver esse tempo sua vida só terá O Nada, e o vazio é algo muito doloroso quando isso é Tudo.
03/11/2013
Poema e Canção
Você é como uma canção que a muito
tempo tenho guardado como tesouro dentro
do meu coração, uma música suave como a brisa do mar,
e forte como o Amor que sinto por você.
O som da sua Voz aguça os mais belos sentimentos
e meu coração bate acelerado em ritmo não cadenciad
Não me move, meu Deus, para querer-te
O céu que me hás um dia prometido:
E nem me move o inferno tão temido
Para deixar por isso de ofender-te.
Tu me moves, Senhor, move-me o ver-te
Cravado nessa cruz e escarnecido.
Move-me no teu corpo tão ferido
Ver o suor de agonia que ele verte.
Moves-me ao teu amor de tal maneira,
Que a não haver o céu, ainda te amara
E a não haver o inferno te temera.
Nada me tens que dar porque te queira;
Que se o que ouso esperar não esperara,
O mesmo que te quero te quisera.
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