Tenho Namorado mas Penso em outro
Sempre me guardo nas mãos de DEUS.
Todos os anos nessa mesma época, penso no que poderia ter feito mais.
Algumas coisas deram certos outras ainda estão por vir, e o que não deu, não me lembro mais.
Vai ver não era pra ser.
Tem uma citaçao de Ana Jacomo que diz: "A magica começa no magico, não naquilo que ele toca."
Verdade. E o magico é agradecer.
Gratidão é o segredo, de preferência, com cor ação
Não faço mais lista de prioridades quando chega o final do ano.
Já não tenho essa ilusão.
Prioridade é continuar vivendo dia-a-dia.
Com encantos e desencantos, com coragem.
E acima de tudo, amor, respeito e carinho.
Nos projetos e sonhos.
Com familia e amigos.
Lembrando que existe o longo prazo.
E a curto prazo nem tudo depende de mim.
Vigiando-me ao não lamento, observando ao não boicote.
Nas falhas em ser humana, e entre idas e vindas, me faço ponto de partida.
Começos vem de fins.
A todos um encantador despertar.
Feliz Dezembro.
Nas horas mortas da noite
Quando acordado estou
Penso nas coisas da vida
E tudo o que ela ensinou
Penso no meu amor distante
E quão longe estou
Lembro do beijo gostoso
Que em mim saudades deixou...
Só penso em você
Tantas coisas para pensar
E a única que penso é você
Tantas pessoas para amar
E a única que amo é você
Quero tentar, falar de outro alguém
Mas não vou conseguir, falar de ninguém
Por você meu coração vai gritar
Depois de derreter na magia do seu olhar
Se apaixonar é errar
Mas não importa o que vão falar
Pois você é a única pessoa que:
Eu quero e vou, para sempre amar.
Tem dia que acordo indisposta
sem querer me levantar.
Olho ao meu redor e penso:
tenho muita coisa para fazer,
não posso parar de viver.
Sem você, sua ausência
me faz sentir fraca,
não posso desistir de viver.
Levanto da cama e entro no banho.
A água me faz relaxar,
viajo pensando
no cotidiano passado.
Logo penso no café.
O relógio me faz acelerar
o ritmo é lento e preguiçoso.
Corro para o trabalho.
Não tenho você para me desejar um bom dia!
O dia passa... sem graça.
Depois corro para a escola.
Lá tento me distrair com os livros
E com os amigos.
As horas passam e você
nem me liga.
Gostaria de saber como foi
o seu dia, te dizer como
está sendo o meu.
No caminho de volta para casa,
tudo me faz lembrar de você.
As lágrimas querem cair
dos meus olhos.
Mas o cotidiano me chama
para a realidade:
Você se foi e não me quer mais.
Algo me desperta para o mundo
e um impulso me faz olhar para o relógio,
lembrar que a vida segue.
É maravilhoso saber que a vida pulsa,
mesmo que cadenciada pelo amanhã.
O que fazer se o cotidiano tirou você da minha vida.
Nasci em 1976, na Alemanha, mas sou lusitano e escrevo quando o silêncio já não chega.
Penso sobre identidade, tempo, sombra,
e sobre a estranha nobreza que persiste no imperfeito.
Vejo-me como uma figura quixotesca,
uma espécie de poeta da triste figura,
não por heroísmo, mas por partilhar a teimosia dos valores,
a lucidez da honra
e a coragem de enfrentar os meus próprios gigantes…
e ilusões.
Não procuro glória.
Escrevo para dar forma ao que, de outro modo, me consumiria.
Me vejo pensando e sonhando conosco. Penso como se fosse algo viscoso, e esse algo é minha saudade, algo tão grudento quanto cola super-bonder, esse silver-tape que colocaram para segurar meu coração já não está forte, já está cedendo, caindo, desistindo de me conter.
Sinto como se fosse algo incomum, mas a maioridade que atingi me traz maturidade, me traz a verdade e a sede de liberdade dessa imensidão de solidão.
Meu Calor
Ela é o meu calor.
Quando penso nela, o meu corpo arde sem fim, como se cada célula queimasse num fogo doce e cruel.
Não sei em que feitiço me meti — mas sei que não consigo, nem quero, sair dele.
Pensar nela é uma tortura… uma sede impossível de saciar, um sofrimento de querer, mas de não saber se é certo.
O meu apocalipse pessoal.
Aqueles olhos… pequenos, mas infinitos.
Olhos que dizem mais do que mil palavras.
Eu conheço todos os seus rostos — sei ler cada nuance, cada sombra, cada brilho, como se fosse um livro de romance que só eu pudesse folhear.
Os seus lábios… pequenos, carnudos, únicos.
Chamam-me, silenciosos, como se soubessem que eu viria sempre.
Cada dia que passa, ela brilha mais do que no dia anterior.
Não sei se, isto é, amor ou paixão — talvez seja um veneno disfarçado de mel.
Mas sei que me prendeu neste jogo sem regras.
Não porque me acorrentou…, mas porque eu quis ficar.
E sofro. Sofro para entender o amor.
Dizem que ele move céus e montanhas…
Mas o meu, ah… o meu moveria o que é visto e o que não é.
Amor — quatro letras.
Suficientes para me destruir e me reconstruir,
para me fazer mudar por algo que não vejo, apenas sinto.
Assim como o calor.
O seu cabelo molhado brilha mais que qualquer estrela,
a sua pele é seda quente e suave.
Ela surge nos meus sonhos e parte sem explicações,
deixando o vazio perfumado de lembrança.
Quero correr com ela na chuva.
Quero contar estrelas ao lado dela.
Quero escrever as melhores histórias da nossa vida para que os nossos filhos saibam que ainda há brilho no mundo —
brilho que nasce do seu sorriso tímido e bondoso.
Eu sempre me imaginei com ela,
porque só comecei a sonhar quando a vi pela primeira vez.
Foi um amor puro, crescendo devagar, ameaçando apagar-se com o tempo…
Até que eu me perdi na escuridão.
E foi quando a vi novamente que todas as sombras dentro de mim se desfizeram.
Naquele instante prometi nunca mais deixá-la ir.
Tornei-me prisioneiro do amor.
Ele acorrentou-me, torturou-me…
e eu gostei.
Gostei porque a dor tinha a forma de calor.
E então enlouqueci — enlouqueci por ela.
Mataria, morreria, por um único sorriso seu.
Gosto do seu jeito.
Despreocupada, mas cuidadosa.
Forte onde eu sou fraco.
Ela é o meu demónio e o meu paraíso, o meu calor e o meu pôr do sol.
E eu… eu sou o escravo voluntário deste amor.
Não sei quanto custa o amor para o mundo,
mas para mim o preço é este:
o sofrimento de estar amarrado sem saber
se algum dia serei liberto.
Não penso ter a vida inteira
Pra guiar meu coração
Sei que a vida é passageira
E o amor que eu tenho não
A minha imaginação é fértil quando penso no carinho dos seus toques suaves, me massageando no calor da manhã.
No silêncio onde tudo vibra,
minha alma enfim compreende:
o que penso, o que sinto, o que faço —
devem dançar na mesma corrente.
EU SOU o compasso exato
de uma sinfonia interior.
Não é ilusão nem mágica vã,
é lei que o espírito entende:
aquilo que sentes profundo
é o que a vida te rende
E onde ponho meu olhar, brota o fruto.
Se vejo sombra, ela cresce em mim.
Mas se escolho o perfume do mundo,
a vida me beija no fim.
Semeio ternura e esperança,
e o campo inteiro se veste de flor.
A colheita é sempre o reflexo
do que vibrei com amor.
“A arte é a mais profunda forma de existir: se penso, logo sou; sendo, sinto; e, sentindo, logo me expresso. Eis tu, ó arte!”
Sábio
Penso que é sábio o homem que reconhece o seu erro mesmo que tenha sido induzido a errar por alguém que sempre comete erros.
José Sérgio Batista
Penso, logo sinto
como o fluxo de um rio,
sangue que pulsa,
circula e arde,
invade,
silêncio que vira arte
percepção que transforma
cada gota molecular
na mônada do ser.
Sobe e desce dentro de mim,
toda a construção
circulando dentro de você.
Ainda penso
que transmitir alegria
é a maior chance
de cura da Alma.
Aquele que leva sorrisos
resgata qualquer
espírito que,
por ventura,
esteja no caminho da escuridão.
Porque com ele tem a Luz
em sintonia com o Céu,
presente do criador,
verdadeiro ato de amor
ao outro.
19/11/2015
É em você que eu penso
Antes de dormir,
é em você que eu penso
depois de acordar,
É você que eu quero
Presente todos dias,
É você que eu quero
Na minha cama,
É você que eu quero
Pra minha vida toda,
É com você
Que vou me abrir,
É com você
Que vou fazer minhas loucuras e te fazer rir,
É com você que
eu quero ficar,
É com você que
Eu quero estar sempre,
É você
Que vou amar e cuidar,
É você
O amor da minha vida.
É você e só você.
"Olhe nos meus olhos e encontrará aquilo que eu não digo.
Minha boca diz o que penso, meus olhos dizem o que meu coração está sentindo."
Citação de autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 20/08/2021 às 11:00
Favor manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Obs. Parte de um poema
