Tempos
Sentimos pela distância, ou lembranças de fatos, de gentes e de tempos passados,
Amigos, amores vividos, algo que nos proporcionaram, alegrias ou mesmo tristezas,
Um dos sentimentos único, muitas das vezes, escondido no coração bem guardado,
Divido vez ou outra, por ser próprio de quem o sente, e diz respeito só a este,
Ardente, dolorosa, triste em sua maioria, e nos leva a reviver nem sempre só alegrias,
Dizem que esta palavra, é do Brasil exclusiva, não tendo tradução pra outro idioma ou pais,
Esta danada SAUDADE, nos faz mais chorar que sorrir, sofrer mais, que ser feliz.
Gutemberg Landi
30.01.2016
DIA 30 DE JANEIRO! DIA EM QUE SE COMEMORA A SAUDADE!
SE A SAUDADE FOR BOA, FELIZ DIA DA SAUDADE!
50. A solidão não usa relógio e nem calendário, apenas três tempos: o início, meio e fim. Esqueça a hora.
Reflexões Chá da Vida.
ENGRAÇADO COMO GOSTEI TANTO DAQUELA MORENA, E OS TEMPOS PASSARAM,E EU AINDA AS VEZES LEMBRO DE SEU LINDO SORRISO.
Ando me sentindo pouco original. Originalidade é algo escasso em tempos de crise. Meios termos, meias palavras, meios sentimentos. Não me contento com pouco, o tudo não é suficiente, a felicidade deixa a desejar.
Estamos em tempos de muitas inseguranças.... nas relações, amizades, casamentos, trabalho.... estamos imersos em uma grande rede onde pessoas se descartam com facilidade...
Eu evito pensar nos tempos antigos
Sinto falta de estar contigo
Do sermos amigos
Do seu sorriso meigo
(DUETO DO AMOR SOLITÁRIO)
Por onde andas minha amada?
Há tempos te procuro
São tantas as madrugadas
Lamentadas no obscuro
Também te procuro meu amado
Há tanto tempo que nem sei
Como queria estar ao seu lado
Como sempre sonhei...
Quando será permitido
Estar em seus braços, estar contigo?
Te procuro minha amada
A saudade é um castigo
Quem sabe um dia meu amado
Estaremos lado a lado
Sairemos do obscuro
Se assim Deus permitir
Juntos iremos seguir
Eu juro!...
Enquanto isso minha amada
Eu te encontrarei de madrugada
Nos sonhos meus
Te espero meu amado
com o coração já apertado
estarei nos braços seus ...
Me cansei das pressas que me atrasam.
Não anseio mais pelos "bons e velhos tempos " que jà passaram.
Em vez disso, volto-me para o presente momento com uma unica expectativa e me pergunto:
" O que é que vem por aí ? "
Talvez eu tenha perdido a vontade de falar com muita gente nos últimos tempos, talvez elas tenham se tornado apenas o repúdio que tanto julgavam em mim. Queimei pontes, e agora elas iluminam o meu caminho. Vou para além de toda essa porcaria que colocaram num cortiço de mágoas, e vejo a luz que me cega. Não importa quem você é, seu ego é apenas um maço de cigarros de marca, e você fuma suas atitudes até o fim. Ser popular não faz de você um artista, assim como ser rico não faz de você alguém importante. Mas ser honesto com o que você acredita pode torná-lo perigoso. As pessoas criam monstros, reinventam ilusões e despedaçam amores que secam como flores num deserto maldito e assombrado. E no fim, nunca aceitam receber das mesmas pancadas que doaram.
A chuva
Ela inveja a tristeza
Transparente que todos almejam.
Que desce do rosto
Em tempos chuvosos.
Como um grito,
Angustia infinita
Remorso sem dor.
Ela inveja aquela beleza
E como ela expressa
Escorrendo como novela,
E como pousa em sua boca
Transformando sorrisos
De casais que se apavoram
Como se não houvesse “outrora”.
Ela inveja as lágrimas.
Sim!
Pela vontade de prosseguir;
De continuar,
De nunca desistir.
Ser recebida com enorme carinho
Nos braços do amigo.
Ela inveja aquelas gotas
(por mais que a chuva tente)
Ela não consegue viver.
Mora e morre em seu rosto
O sol aquece o corpo
E esconde as gotas de amor.
Melancolia?
Nunca faltou.
Na falta de colo
Ela cai como flor
E como for
Enfeita o pôr do sol
Que se põe.
Dor e soluços
Sente-se estalos nos músculos.
Ela inveja aquelas lágrimas
Que não se matam,
Que criam romances,
Quem fazem filmes,
Que criam belas novelas,
Que cai solitária e fria.
Ah chuva! A chuva.
Haja chuva.
Molha-me!
Sim. Sim. Sim.
Sim!
Quero ser gotas.
Prefiro ser lágrimas
Mas quero ser chuva
E te fazer amada!
Um santo remédio para nossa saúde psíquica em tempos modernos é saber que, mais importante que o ato de cumprir um "planejamento" em sua totalidade, é entender que, na maioria das vezes, o que se planeja pode ser modificado em razão das nossas limitações e das limitações que outros nos impõem inesperadamente.
Os tempos que mudam, ou nós mesmos que mudamos?
Dizem que o tempo muda tudo, que tem poder de curar, de cicatrizar. Mais como o tempo trás efeito, muda-se o corte de cabelo, muda-se o peso, muda-se a forma de encarar o outro, o de enfrentar a vida. O que permanece mesmo são as lembranças, ora que ás vezes , tecerem nossos caminhos, ora que ás vezes mudaram nosso jeito de pensar. E os valores?
Creio que são imutáveis, que nascem conosco, e sempre ali permanecem. Percebo isso em cada face que vejo, não se muda a essência,seja ela qual for. Quem me mostrou isso foi o tempo, com ele aprendi, quem merece que eu disponha dele, e quem nunca terá a noção do quanto ele é valioso. Por isso ame hoje a quem tiver de amar, perdoe hoje a quem tiver de perdoar, sorria hoje com quer sorrir, chore com os que choram, seja amigo de quem te quer bem e que faz questão de ter por perto. Porque hoje é raridade quem quer dispor de tempo!
Erica Bueno
"Num lugar não muito longe daqui havia um poço fundo e escuro onde, desde
tempos imemoriais, uma sociedade de rãs se estabelecera. Tão fundo era o poço que
nenhuma delas jamais havia visitado o mundo de fora. Estavam convencidas que o
universo era do tamanho do seu buraco. Havia sobejas evidências científicas
para corroborar esta teoria e somente um louco, privado dos sentidos e da
razão, afirmaria o contrário. Aconteceu, entretanto, que um pintassilgo
que voava por ali viu o poço, ficou curioso, e resolveu investigar suas
profundezas. Qual não foi sua surpresa ao descobrir as rãs! Mais perplexas
ficaram estas, pois aquela estranha criatura de penas colocava em questão todas as
verdades já secularmente sedimentadas e comprovadas em sua sociedade. O
pintassilgo morreu de dó. Como é que as rãs podiam viver presas em tal poço, sem
ao menos a esperança de poder sair? Claro que a ideia de sair era absurda para os
batráquios, pois, se o seu buraco era o universo, não poderia haver um "lá fora". E o pintassilgo se pôs a cantar furiosamente. Trinou a brisa suave, os campos verdes, as árvores copadas, os
riachos cristalinos, borboletas, flores, nuvens, estrelas. . . o que pôs em polvorosa a sociedade das rãs, que se dividiram. Algumas acreditaram e começaram a imaginar como seria lá fora. Ficaram mais alegres e até mesmo mais bonitas. Coaxaram canções novas. As outras fecharam a cara. Afirmações não confirmadas pela experiência não
deveriam ser merecedoras de crédito, elas alegavam. O pintassilgo tinha de estar
dizendo coisas sem sentido e mentiras. E se puseram a fazer a crítica filosófica,
sociológica e psicológica do seu discurso. A serviço de quem estaria ele? Das classes
dominantes? Das classes dominadas? Seu canto seria uma espécie de narcótico? O
passarinho seria um louco? Um enganador? Quem sabe ele não passaria de uma
alucinação coletiva? Dúvidas não havia de que o tal canto havia criado muitos
problemas. Tanto as rãs-dominantes quanto as rãs-domi-nadas (que secretamente
preparavam uma revolução) não gostaram das ideias que o canto do pintassilgo estava
colocando na cabeça do povão. Por ocasião de sua próxima visita o pintassilgo foi preso, acusado de enganador do povo, morto, empalhado e as demais rãs proibidas, para
sempre, de coaxar as canções que ele lhes ensinara. . ."
Se no caminho da vida encontrar suas pegadas de tempos passados, não perca tempo e aproveite a chance que a vida lhe deu para usar suas experiências vividas.
O Poeta velho
Passaram os anos e tudo mudou,
Os dias são diferentes dos seus tempos juvenis.
A natureza, sua fonte de inspiração se acabou.
Os animais foram perseguidos e presos... Destino infeliz.
O poeta quase perde o seu romantismo,
Mas ele tem um poderoso poder.
A sua memória traz momentos inesquecíveis...
Ainda existe uma paixão por um outro ser.
O poeta sabe que os seus poemas vão longe.
Seus versos estão em todo lugar.
Por mais bronco que seja o homem,
No seu coração há espaço para amar.
O poeta velho ao ver chegar a sua morte,
Saberá que influenciou as várias gerações.
A sua poesia transpassara esse poder tão forte,
Palavras nobres que continuarão a atingir os corações.
Amores ao avesso
Tudo se resulta na saudade, tempos de olhares, sentimentos oclusos, dores ocultas... Quão determinadas são as eternidades dos momentos! Que duram em sua significância minutos, que se transformam em segundos na exata fração que se encontra a felicidade...
Tudo transitório, revoluções e empatias, trazendo emoções em fatias... Fatiado encontram-se os corações, cansados de tantas inspirações jogadas em tantos jargões... Há que se transformarem os sentimentos em sensações definitivas do prazer, encontrá-las num compasso perfeitamente exposto da esperança, que lentamente vem trazendo esse preenchimento da solidão...
Triste solidão, esmagada nas tantas falácias erradas, promessas enterradas num peito rasgado carregado de dores apáticas... Tão enfadonhos são os amores ao avesso, acabam-se como adereços jogados por arremesso em dores sem endereço, por não se ter mais apreço...
Há que se aprofundar em palavras descartadas em mesas de botequim, tão afinadas e engarrafadas em verdades momentâneas, trazidas tão espontâneas saindo em versos em coletâneas... Nada há para se entender, apenas aprender, renascer e fazer viver... Enise Gonçalves
Nos tempos atuais, os amores são como pedras raras, que podem ser encontradas por quem dá valor a elas, uns passam chutam e nem percebem oque estão perdendo, mais de tanto ser chutadas essas pedras podem acabar se encontrando.
Por isso não desista do amor por um relacionamento mal sucedido. A pedra se atirada em um lago jamais será encontrada novamente, por isso não deixe que seu amor se afunde nas profundezas do ser...
Pois o amor é a fonte da felicidade, amor pela vida, pela natureza, por seu trabalho e tudo aquilo que se faz.
Se você deixar de amar tudo isso, a vida não terá mais sentido, e não terá dias felizes, vivera no fundo do lago para sempre...
Saudades dos tempos em que os rios iam bater aos mares e os oceanos às mais longínquas terras. Saudades dos tempos em que éramos só duas pessoas sem sonhos ou regras. E por isso, sentada peço, que os astros se encontrem, que a lua e o sol partilhem sempre o mesmo céu, cansada rogo, que as orações sejam sentidas, que os dedos não se entrelacem de novo. E, lá longe, sinto que me amam de coração no chão, sinto que o silêncio quebra barreiras para me ter por perto. E bem longe, onde os navios não conseguem passar, onde a água não pertence ao mar, de lá longe, vêm guerreiros para me acordar. Saudades! E o vento bate sem pudor, e as flores morrem de desamor, bem longe, por passos que não me pertencem, colinas que se estendem e no fim um sorriso. Rogo, deitada nos escombros de um sonho lúcido, que o sonambulismo prevaleça.
E que assim, se o destino o quiser, eu permaneça nos teus braços.
