Te quero de novo

O homem de juízo aproveita, o tolo desaproveita a experiência própria.

É judiciosa a economia de palavras, tempo e dinheiro.

Os velhos ruminam o pretérito, os moços antecipam e devoram o futuro.

A falsa ciência não aumenta o nosso saber, agrava a nossa ignorância.

A ação traz mais fortuna que a precaução.

Os homens enganam-se miseravelmente quando esperam encontrar a sua felicidade, mais na forma dos seus governos que na reforma dos seus costumes.

É mais fácil perdoar os danos do nosso interesse que os agravos do nosso amor-próprio.

A avareza é um nó corredio que aperta cada dia mais o coração e acaba por sufocar a razão.

O cristianismo derrubou imperadores, mas salvou povos.

Os grandes pensamentos vêm do coração.

Acontece muitas vezes que somos estimados na proporção em que nos estimamos a nós mesmos.

Aflige-nos a glória alheia contrastada com a nossa insignificância.

O fraco ofendido atraiçoa, o forte e magnânimo perdoa.

Poucas máximas são verdadeiras sob todos os pontos de vista.

O roubo de milhões enobrece os ladrões.

Dói tanto a injúria publicada como a ferida exposta ao ar.

Nas revoluções dos povos a insignificância é a maior garantia de segurança pessoal.

O homem é Deus pelo pensamento.

O mistério em que envolvemos os nossos desígnios revela muitas vezes mais fraqueza do que discrição, e com frequência prejudica-nos mais.

Os homens estão dispostos a ser prestáveis até ao momento em que têm poder.