Te quero de novo

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A igualdade repugna de tal modo aos homens que o maior empenho de cada um é distinguir-se ou desigualar-se.

Há verdades que é mais perigoso publicar do que foi difícil descobrir.

Quem não desconfia de si, não merece a confiança dos outros.

Os mais arrojados em falar são ordinariamente os menos profundos em saber.

O homem que despreza a opinião pública é muito tolo ou muito sábio.

Contemplação

Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre ideias e espíritos pairando...

Que é o Mundo ante mim? fumo ondeando,
Visões sem ser, fragmentos de existências...
Uma névoa de enganos e impotências
Sobre vácuo insondável rastejando...

E dentre a névoa e a sombra universais
Só me chega um murmúrio, feito de ais...
É a queixa, o profundíssimo gemido

Das coisas, que procuram cegamente
Na sua noite e dolorosamente
Outra luz, outro fim só pressentindo...

O apetite do privilégio e o gosto da igualdade, eis as paixões dominantes e contraditórias dos franceses em todas as épocas.

Pela forma como trabalha se avalia o artista.

O remorso é a dor da alma.

É mais fácil cumprir certos deveres, que buscar razões para justificar-nos de o não ter feito.

A vida é demasiado curta para que desperdicemos uma parte preciosa a fingirmos.

A dor é sempre menos forte do que a lamentação.

A ignorância dócil é desculpável, a presumida e refratária é desprezível e intolerável.

A própria virtude precisa de limites.

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

Sirvo-me de animais para ensinar o homem.

O segredo da ordem social reside na paciência dos outros.

Tudo é relativo, salvo o infinito.

Os homens geralmente preferem ser enganados com prazer a ser desenganados com dor e desgosto.

A vida tem uma só entrada: a saída é por cem portas.