Te Encontrei
MEU AMOR,
É porque em ti encontrei
o amor que eu sempre quis
e o companheiro de todas as horas
boas, prazerosas e também as tristes,
meu ombro amigo e destemido,
meu verdadeiro amor e mais querido.
Quando te vi o coração me disse:
É este! E eu fui ao teu encontro,
buscar em ti o que nunca tive,
acima da simples paixão cruel
e passageira, trazias sem querer,
dentro de ti tudo o que mais quis
e agora tenho, para seguirmos
de mãos dadas rumo ao Amor
maior, infinito e verdadeiro!
(suelidesouzapinto-2011)
Para meu marido Adão Dante De Jesus Castilho hoje e sempre o meu amor.
Família
Um fim de semana parecia estar estragado,
Aí encontrei meus parentes, no instante ficou animado
Apesar das discussões e diferenças
No final tudo acaba em festa
Nos momentos bons e ruins, com você estarão
Pois todos nós somos parte de um poema meu irmão (ã)
Com esta frase eu termino então,
Pois amo meus familiares e guardo todos em meu coração.
Tão longe, tão perto...
Ontem encontrei uma senhora em um café na cidade de Braga. Brasileira do Rio de Janeiro. Logo mais estaria pegando o comboio para Famalicão ia visitar a filha. Olhei para seu rosto marcado e depois para seu corpo e perguntei:
“Há quantos anos esta morando neste país”
- Há trinta anos – disse-me ela
Trinta anos... Pensei atônita
Levei um choque ao retornar lentamente no tempo de trinta anos...
Novamente olhei para seu rosto, suas mãos enquanto pegava a xícara de café e com a outra mão procurava um lanche, pão com queijo, na carteira (bolsa) que trazia no braço... Devo dizer que fiquei chocada. Trinta anos de angústia... É claro que não iria perguntar a ela como se sente hoje como se sentiu dia a dia, ano após ano. Claro que não. Pois já sabia o que iria dizer, iria mentir e dizer o quanto foi feliz e hoje vitoriosa... Sentia a verdade em seus olhos escuros e em seu sorriso triste. Do seu coração ainda se podia ouvir gritos de socorro durante aqueles trinta anos....
Esse fato me levou a outro... Ano passado em frente à igreja de Cedofeita encontrei aqueles dois portugueses que tomavam um lanche e bebiam um vinho em um muro espécie de banco... Ao me verem ali do lado perguntaram se eu estava servida. É claro que sim. Providenciaram um copo e me ofereceram. O mais falante perguntou se eu era brasileira. Disse que sim. Respondeu que seu avô há muitos anos foi para o Brasil, deixando a família, avó, netos, filhos e tudo o mais. Um belo dia com uma desculpa qualquer se foi. Falou sobre o fato com grande mágoa com um olhar que não me desfitava e com cólera. Quando terminou perguntei a ele se alguma vez ele voltou ou se alguém foi visita-lo. Ele disse que não... Que nunca mais voltou... Abandonou tudo. No Brasil viveu, no Brasil morreu...
A angústia e a saudade daquele senhor que se foi e nunca mais voltou se abateu sobre mim, disfarcei olhando a igreja, o chão, o vento balançando as folhas das árvores ele me olhava com o olhar parado esperando uma resposta e tive vontade de dizer ao homem ali parado na minha frente que seu avô se tornou um morto-vivo. Dizer algo seria pedir demais a minha coragem, só porque eu era corajosa. Olhando-o, desanimei: Faltava-me a coragem de desiludi-lo. O que ele queria? Que seu avô voltasse e de joelhos pedisse perdão? Ou que a tortura eterna fosse a sua punição? Furtivamente olhei-o de lado e recuei deixando que o vinho fizesse a sua parte. Era cedo demais para eu ver tanto.
Fingir que não me apaixonei
Encontro casual
Futuro que não encontrei
No momento atual
Mais linda sorriso criança
Impossível amar em abraços?
Nasceu assim nova esperança
Tudo traz seus traços
Diferença calcula o tempo
Cada dia lhe encontrar
Dúvidas em momentos
Desenhos dos tormentos
Fingir que não me apaixonei
Encontro casual
Futuro que não encontrei
No momento atual
Mais linda sorriso criança
Impossível amar em abraços?
Nasceu assim nova esperança
Tudo traz seus traços
Diferença calcula o tempo
Cada dia lhe encontrar
Dúvidas em momentos
Desenhos dos tormentos
Noutro tempo procurei
alguém pra velejar ao meu lado.
Cansei, esperei...
nada encontrei, que enfado.
Comecei então a navegar só,
eu e meus pensamentos.
Me construí do pó,
e me transformei em ideais intensos.
Descobri as alegrias,
pequenas e em cada detalhe.
Assim todos os dias,
Como em uma escultura, eram um entalhe.
Enfrentei ondas e transpus marés,
resisti intensos ventos.
Senti a bonança do revés,
que me trouxe diversos crescimentos.
Não esperei mais,
vivi e me vi mudar..
Mas todo marinheiro precisa de um cais.
Então te vi em minha vida chegar.
E completou minha estrutura,
tornou-se âncora pras marés ruins.
O porto que deixou-me segura,
farol que me lembra lar, afeto, sorriso e afins.
Encontrei.
Achei o amor
de verdade,
olhando no espelho.
Amor próprio?
Pensei que fosse,
mas ela estava
do meu lado e eu
estava justamente
olhando ela,
no espelho.
Olhei para o Infinito. Não encontrei você. É porque o som de sua orquestra residia não para além mar; era entre o furor das ondas, entre a brisa do final da tarde, era na areia tocando meus pés e a maresia inebriando meu entardecer. Tudo me fazia lembrar de você. Aí que me lembrei que era tudo mais simples: bastava olhar para dentro de mim. Era neste vasto oceano que navegava o nosso amor. (Oceano - Victor Bhering Drummond)
Procurei um refúgio e o encontrei.
Somente os meus pensamentos puderam me visitar.
Meus companheiros: uma caneta e uma página
em branco onde escrevo o meu mundo.
Neste lugar tem alegria e muitos sorrisos, gente altruísta,
famílias unidas e pessoas gratas e sendo elas mesmas,
sem hipocrisia e sem interesses pessoais.
Ao menos hoje me permito viver nesse mundo.
Ao menos por algumas horas o mundo está sendo do meu jeito!
Mas, o amanhecer está chegando, devo abrir a janela e enfrentar a realidade.
Em uma floresta alaranjada,
vi folhas caindo no chão,
e sentado ao lado de um tronco,
encontrei inspiração
escrevendo novos poemas
e questionando nossas dores.
Seria isso motivo para escrever poema?
Em ti encontrei
Paz,
Amor,
Esperança,
E Felicidade,
Apenas com um simples sorriso seu
Meu dia fica perfeito,
Em ti vejo uma deusa,
Deusa mais bela que todas as outras,
Deusa do amor,
Da beleza,
Da gentileza,
Da alegria,
Em ti e por ti
Apaixonei-me,
Na verdade não sei ao acerto se e amor ou paixão,
Mas sei que por ti
Encantei-me.
Zarpei pelas águas oceânicas encontrei meu existir
Pelas lendas e mitos aquáticos banhar-se
Corais e vidas foras a terra desbravar
Se molhar de ponte a popa para o outro lado da saudade encontrar
A velocidade no profundo a ti propulsar
E gigantes caracóis a ti guiar, para do outro lado do cais ti buscar
Farol espelhado que de longe me avisa vêm se junte a esta baia
Desague nessas terras o seu desfastio
Drible as intempéries das nuvens da noite
Engane os furações do destino
E embarque no firme guia das marés
Servo do ar, do ser e do mar
Guiado pela lembrança, desde os tempos antigos
Artefato de guerra e de paz
Opressores cairão, guerreiros foram orientados
Pelo sol até a praia
Até aonde as gaivotas vão cantar em cima da nossa proa.
No inicio do amanhecer procurei você, não te encontrei por tanto quando planeja aparecer?
Escolher qualquer lado da cama para se deitar é ótimo, porém quem sabe com você ao meu lado tornaria a solidão mais suportável....
Dentro do seu coração eu encontrei o mais lindo jardim, cheio de terra fértil para fazer a minha flor do amor crescer a cada dia mais.
SONHEI
Outro dia lembrei
da amizade que
ganhei que na internet encontrei.
E nos últimos anos em São Luís, sua presença presenciei.
Até segredos eu
escutei e nossa,
ouvi e acreditei.
Também falei.
So sei que um
amigo eu ganhei.
E em dois anos
e olhei e observei.
Em breve, acho que logo contigo estarei.
Acho que sim. Não
sei. Apenas sonhei!
Poema dedicado ao meu amigo Pablo. São Luís 17 de setembro de 2017.
Vogar
Encontrei a nascente do mais puro e doce mel
Mel que percorre como um rio e suas curvas
Curvas que na verdade são cachos
Cachos dourados do mel cor de ouro
Ouro que quem olha fica fascinado
Fascinado com seu brilho e fulgência
Quisera eu ser um barquinho
E em teus cachos cor de ouro navegar
Me adentrar nas curvas deste rio, e sem medo algum
No desconhecido me aventurar
Quem consegue desvendar?
Os mistérios que envolvem este rio peculiar
Rio que já nem sei mais se é real
Ou se é apenas o seu encantar
Encantar de um anjo puro e doce
Devaneios de alguém a amar
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