Te Encontrei
Havia constatado que o mundo é um lugar ruim de se viver
Mas do teu lado encontrei coragem
Tua presença era suficiente
Sou feliz porque te encontrei, meu amor necessário. A saudade, a dor da necessidade, me machuca. Mas, te amar é tão bom, que transformo a dor em amor.
Encontrei uma pedra preciosa, solitária e pouco compreendida, porém de grande valor. Ela possui a capacidade de colorir corações, com o azul da cura emocional, a rosa que transforma tudo em amor e o branco da pureza. Somente alguém com sensibilidade e compreensão será capaz de perceber o encanto que ela transmite. Ágata, tu és preciosa, obra-prima do criador.
Estive procurando uma forma de dizer te amo
E somente encontrei quando de fato te amei
Na mesma intensidade e verdade
Que habitam meu coração e minha saudade
Mas apenas dizer que amo, não é suficiente.
Preciso provar, ser convincente.
A ponto de te emocionar, te fazer sonhar
Mesmo que seja só por um instante
Quem sabe eu seja recompensado
Com o beijo mais doce e sincero
Que você já pode ter dado
E o futuro que nos prepara a vida
Te mostre sim, minha querida
Que és todo o amor que tenho sonhado
“” Fui à poesia
Dizer o que queria
Na pressa de desvendá-la
Encontrei-a escondida
Nem meias palavras
Apenas vultos
Do sutil encontro de versos
No papel, as letras ousavam.
Zombavam de seu insano algoz
Driblavam-me para escapar do intento
E lento, coloquei-me a soletrar.
Até que olhei ao lado
E vi a sombra de um poeta.
Que ria
Cada vez que eu corrigia
O texto.
Num pretexto
De algo bom compor
Madruguei
E acordei
Com a folha indo embora levada pelo vento...””
“” Um dia encontrei o amor e perguntei:
Onde ele andava?
Respondeu, que estava com a amizade,
Procurando entender por que ela nunca morre...””
Eis que voltei! À cidade, que sempre amei.
A Coimbra, onde também, no passado, o amor, encontrei.
Vim à cidade, onde estudar, não o fiz,
Porque Deus, assim não o quis.
Tanto desejei, Coimbra da universidade,
Mas não fui lá estudar, em verdade.
No passado, só encontrei, lá o amor.
Mas também, logo acabou, esse de Camões ardor.
Mas voltei a ti meu amor, à universidade hospital;
Tu minha cidade, do Mondego e do Sobral.
Onde Isabel, pão aos pobres, deu sem medo…
O rei enfrentou, porque teus filhos amou.
Também, oh Coimbra! De nada, tenho medo.
Mesmo doente! Porquanto, em ti, estou!
Certa vez, encontrei um aluno deprimido escondido debaixo de vários livros espalhados pela biblioteca e perguntei-lhe: "Por que te escondes sob os livros quando podes te libertar através deles?"
'AMNÉSIA'
Recentemente, encontrei uma das minhas irmãs e dei-lhe um forte e longo abraço. Desses que nunca mais esquecemos. Eu não sabia onde morava. Tinha esquecido quem eu era. Para onde ia. Estava andando ao léu, talvez perdido como sempre. De repente, emocionado, falei-lhe:
- Sabia que eu sinto falta de todos vocês?
Naquele exato momento, o coração jorrava uma saudade repentina de tudo e de todos. Talvez do tempo perdido. Das conversas jogadas que nunca tivemos. Nós choramos por algum tempo abraçados...
Sua casa estava bem diferente da última lembrança. Tinha uma área bem simples na frente. Atrás, um lago enorme, onde dava para ver meninos pescando o almoço. Alguns peixes em fieiras estavam à mostra, ditando abundâncias. - O que você faz aqui?
- Estou meio perdido - Falei!
Os olhos dela estavam abatidos, mas por trás da retina consegui ver o brilho que tinha quando éramos crianças. Tomando banho na chuva. Fazendo traquinas. Vendo o pôr-do-sol em outra perspectiva...
Eu tinha uma lembrança e ela estava ali à minha frente, viva, pouco sorridente. Falando das coisas diárias e banais, outras surreais. de repente perguntei-lhe: - quem eu sou, onde moro?
- Você não lembra? Sua casa fica algumas quadras daqui. Vá direto e vire à esquerda, na terceira quadra.
- Quem você é? É uma pergunta difícil de responder. Você é o que é! E ninguém vai tirar isso de você! É um homem bom, com seus erros e acertos. Logo após, despedi-me e fui embora. A memória meio confusa, expressando a saudade de uma vida toda...
'REMANECER...'
Te encontrei e presenciei tanto pão à mesa e tu na penúria evocando amor, crenças. Contemplei os restantes dos dias futuros embrulhando teu estômago, e teu olhar parecia o de uma criança, sorridente. O por do sol, desencanto no entardecer, repetidamente, congestionou tuas esperanças. Sei, és sobras, a quem importa se no fundo, o mundo é egocêntrico. As águas sempre correm lavando tuas mãos e todos sabem, somos animais insensatos...
O teu oceano secou. Poucas torrentes ainda sobrevivem e há tantos animais sedentos! Egocêntricos precisando da ingenuidade das crianças para transformar o mundo a sua volta. Remanescer é ter uma alma profunda para nascermos diariamente e esbanjarmos devoções ao próximo. Precisamos de canções para aprendermos a ser útil, adultos com passos de rebentos outorgando compaixão. Trucidastes as cicatrizes que me faz hipócrita...
Sei, não teve muitos acertos na vida. Olhando-te, as mãos estão distantes, sem garras para enfrentar o sofrimento. Precisas de contos e contornos para suspirar a alma simplista. Agora vejo o quanto nos tornamos pequenos, sereno sem florescências na alma. A vida é passageira, mas ainda restam os acasos. Que novas árvores cresçam pujante dentro do teu coração, suplicando a felicidade que precisas...
Hoje encontrei, como encontro todos os dias gente com as mesmas reverberações.
O mesmo discurso, a mesma ideia, sem filosofia de vida, tão pouco a busca pelo novo.
Taí a explicação, a resposta e o porquê os poderosos gastam menos neurônios para fundir em suas ideias a grande massa dogmatizada,
A oratória acabaria aqui, mas fica ao final da frase a vírgula,
LIBERDADE POÉTICA
Saí à rua,
Em busca de inspiração
Encontrei você, chorando,
Na esquina da desilusão.
Perguntei, por que chora?
Em resposta ouvi um longo sussurro
Depois um canto vibrante,
Melodia desconhecida
Porem afinada, sublime, celestial.
Reconheci você, nesse breve instante,
Era a liberdade, que antes chorava na esquina
E que hoje gritava em excelso pedestal.
Percebi que não preciso de inspiração
nem de musa de camões
A liberdade poética é clímax da poesia
Com ela crio meu universo
Canções e versos, sonhos, redenção.
PERFEIÇÃO ESTÉTICA
Em perfeita poesia eu vou dizer,
Dos encantos que em ti eu encontrei,
Mulher de alma grande pra valer,
Que meu coração terno arrebatou.
Teu corpo é como o sol no horizonte,
Que acalenta a alma e o ser aquece,
Tu és o sonho que me consome,
A doce fantasia da minha mente
Em teus passos vejo a beleza,
De curvas macias e sedosas pernas,
Que inspiram a mais pura sutileza,
E acende em mim as chamas sangrentas.
Musa, mulher divina, eu te louvo,
E, desfalecido, te envolvo!
Encontrei verdade nas palavras dela..
Encontrei saudades nos olhos dela..
Encontrei paz no sorriso dela..
Me reencontrei quando te encontrei..
Fui buscar, mas não encontrei,
Não estava lá o que imaginei;
Mas fazia parte do plano o engano,
Para me ensinar que:
O caminho e o destino,
Estão sempre certos,
mesmo parecendo que não estão!
O Amor...
Deletei e renasci,
Encontrei e acreditei,
Potencializei e floresceu,
Contemplo e enalteço.
Ninguém é igual a você
Em ninguém encontrei fagulhas de semelhanças,
se alguém cultiva sentimentos como os teus, talvez tenham passados despercebidos aos meus olhares na neblina,
minha alma sorri quando lembra, o meu coração se reconstrói quando senti, o meu corpo não guarda reações quando te imagina,
cada vez que te procuro em outras pessoas percebo o quão insuficientes e tolas são as minhas ações, entendo naturalmente o quanto a tua distancia me atrai.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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