Te Curto de Montao
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
O amor comeu meus cartões de visita
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minha dieta
O amor comeu todos os meu livros de poesia
O amor comeu meu Estado, minha cidade
O amor comeu minha paz, minha guerra, meu dia e minha noite
Meu inverno, meu verão
Comeu meu silencio, minha dor de cabeça
O meu medo da morte
Em toda nossa vida percorremos um caminho... não se sabe se é longo ou curto, mas o que importa são as pessoas que conhecemos e marcam nosso coração...
Ela é o meu cabelo curto, o esmalte descascado na minha unha, as olheiras no meu rosto.
Ela é o brinquedo espalhado pela sala, é o melado no controle remoto,
Ela é o farelo no sofá, as tesouras e quadros no alto.
Ela é a marca de mão nos móveis, o embaçado nos vidros.
Ela é o ventilador desligado,
a porta do banheiro fechada, a gaveta da cômoda aberta.
Ela é as frutas fora da fruteira, os plásticos amarrando os armários.
Ela é o valor do trabalho, a vontade de aprender, a minha força, a minha fraqueza, a minha riqueza.
Ela é o aperto no meu peito diante de uma escada, é o cheirinho no meu travesseiro.
Ela é o vazio triste no silêncio de dormir,
o meu sono leve durante a noite.
Ela é o meu ouvido aguçado enquanto durmo.
Ela é o arrepio quando me chama, a paz quando me abraça, a emoção quando me olha.
Ela é meu cuidado, a minha fé, o meu interesse pela vida, a minha admiração pelas crianças, o meu amor por Deus.
É o meu ontem, o meu hoje,
o meu amanhã.
Ela é a vontade, a inspiração, a lição, o dever.
Ela é a presença, a surpresa
a esperança.
A minha dedicação.
A minha oração.
A minha gratidão.
O meu amor mais puro e bonito.
Enfim a minha vida...amo vc filha!
A vida me leva, vou, e vou.
Triste, queria levar a vida
Mas vou, sem alterar o seu curso
A vida me leva, vou, mas já estou cansado
Lúcido, quero sair do escuro
A vida me leva, mas, já não sei se vou
Posse recusar a rotina assombrosa da vida?
Se sim, a vida não me leva, eu levo a vida
Se não, eu só vou, mas, sempre na esperança de um dia não ir
A vida continuará me levando, sem escolhas, apenas irei
E agora? Vou, ou escolho para onde ir?
A vida não me leva mais
Estranho, não sei para onde ir
Talvez só por isso que a vida me leva e eu vou
Ela sabe onde ir, é fácil. Vou sempre para o mesmo lugar.
O passado é o desespero da alma
O futuro é o alento que acalma
Lembro do que fiz e penso no que farei
Sonhos
A lembrança é dura mas não dura já que o futuro cura
O que fui e fiz, pode ser muito menor do que o que serei e farei
Poder pode, mas sonhos, são só sonhos
E o presente? Esse que já foi futuro e logo será passado?
Curou, ou continua duro?
Não importa! Sonhos, são sonhos.
O passado é o desespero da alma
O futuro é o alento que acalma
E o presente? Esse, apenas vivo, agora.
Bom? Ruim? Aí, Depende pra onde eu olho
Pra trás, só comparação
Pra frente, sonho, só sonho.
Na superfície da emoção.
Mora um sentimento estranho.
Que perturba o coração.
Que Impõe sigilo para razão.
Sem demora vem a lágrima,
Que escolta o olhar perdido.
Com a lamúria viro a página,
O desconsolo é repetido.
Inexplicável que aborrece.
Com procura imprecisa.
Sentimento que entristece.
Mistério que agoniza.
Inalcançável leveza.
Inabalável tristeza.
O remédio pode estar nas palavras
Escrever acalma
A raiva se dispersa em versos enrolados
Em uma prosa sem legenda
Tradução nada literal de conflitos íntimos
O sentimento ainda está lá, contido
Guardado, trancado
Ele existe, se omite
Volta sem avisar
O remédio está nas palavras
Escrevi, estou calmo.
DANÇA DO TEMPO
Vivo o hoje sem medo.
Minhas agruras são outras.
O passado ressurge.
Transformando a insegurança em flagelo.
Tenebroso futuro.
Medo da dúvida.
Vivo o hoje,
Com fobia do amanhã.
Mas nem sempre.
Só quando repiso o passado.
Pretérito trevoso,
Assombroso.
Fantasma que desvaira.
Transforma o presente.
De repente, lúgubre!
Medo efémero
Com hora marcada
Vivo naquele passado.
Vivo nesse presente.
Agora sem medo.
E vivo.
Esperando a próxima grima.
Mas vivo!
Ouve-se do Ipiranga verdades flácidas
Contadas por profissionais de mentiras plácidas
O povo heroico de retumbante engano
Assiste cego sem perceber o dano
A liberdade cantada em discursos fúlgidos
Que Brilham na mente dos iludidos súditos
Conquistam os votos com braço forte
Impondo aos incautos, o próprio peito à morte
Terra adorada, Pátria amada
Onde suntuosos espelhos refletem grandeza
Abaixo do céu risonho, no solo, a tristeza
Bosques com vida e sonhos intensos
Sem mãe gentil viram órfãos propensos
Deitado eternamente a luz do céu profundo
grilhão fulgura sem ver o sol no novo mundo
Penhor da igualdade, juízo que não foge à luta
És tu, Brasil, olhar manejado, preto e pobre perde a disputa
Abastado com paz no futuro e onde se apaga o passado
Ergástulo exclusivo para quem já veio do ralo
Pátria amada, idolatrada, salve, salve
Nossos sonhos intensos, salve, salve
E o lábaro que ostenta estrelado
Flamula em meio ao adeus isolado
Vimos mais um filho teu que à terra desce
Terra adorada
Entre outros mil, és tu Brasil
Ó Pátria ingrata
A felicidade está presente no quase
gáudio que resiste enquanto persiste a possibilidade da glória
A tristeza está ainda mais presente no quase
Mas perdura
A inglória lembrança do quase
Inquieta, persistente, simplória
Quase não é nada
Quase não é tudo
É quase!
Medíocre quase.
A vida nos leva à vida
Ou ao exício
Não articulo somente sobre o epílogo físico
Mas também sobre a ruína psíquica
Antagônica melancólica aprazível vida
Abraça, maltrata, alegra, distrata
Morro e remorro
Vivo e revivo
Adverso ser com capítulos fortuitamente contraditórios
Labiríntico caótico atônito eu
Somos nossa memória, somos esse quimérico museu de formas inconstantes, esse montão de espelhos rompidos.
Pai, Papai, Papi, Paizinho, Paizão.
Eu te amo de montão.
Porque é coisa de pai assistir futebol com os filhos, é coisa de pai ensinar a andar de bicicleta, a nadar, a guiar, a se defender verbalmente ou não. é coisa de pai não gostar de genro, achar que a filha vai ser pra sempre a sua menininha. é coisa de pai amar incondicionalmente e sempre te apoiar quando você esta certa ou errada. é coisa do meu pai ser o melhor pai do mundo, me amar do jeitinho que eu sou até porque eu sou do jeitinho que ele é. é coisa do meu pai esse amor que não cabe em mim, só porque eu o amo demais.
B.
*Festa de Criança*
"Bolas coloridas,música,dança,alegria
de montão...
Brigadeiro,bolo,beijinho...
Hum,que tentação!
Crianças,brincadeira,roda pião,
e muito amor o coração...
Festa de criança é sentir
que a vida,sempre
vale muito a pena,
arrancam sorrisos,
até do adulto mais sisudo.
Vem,vem brincar,
desamarre essa cara,
esquece a tristeza,
sorria,que a
vida é linda,
colorida,parece
até um arco-íris
pintado no céu.
Festa gostosa,
gente risonha,
com licença,que
vou brincar
de roda,minha
turma me espera,
e não posso fazer hora...
Vem,não demora...
porque cresceu,
acha que não
pode sonhar?
Quem disse que adulto
não pode brincar?
Psiu,vem sem demora,
eu te espero
lá fora..."
Tatiane Oliveira-
15:56 hrs
01.08.2014
Sou tímida. Um montão de gente ri quando falo isso, mas sou tí-mi-da. Só quem me conhece a fundo sabe. É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção. A gente tem que aprender a se proteger. Das escolhas dos outros. E até mesmo das nossas próprias escolhas.
Amigos são poucos.
Colegas têm de montão.
Amigos são como bons livros
É como os dedos da sua mão.
Amigos são em pouca quantidade,
Mas, porém, lhe servem
Quando estiveres em aflição!
Eu não existo sem você
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você
Para pensar
Existe apenas uma idade para sermos felizes, apenas uma época da vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia suficiente para os realizar, apesar de todas as dificuldades e todos os obstáculos. Uma só idade para nos encantarmos com a vida, para vivermos apaixonadamente e aproveitarmos tudo com toda a intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que podemos criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança, vestirmo-nos de todas as cores, experimentar todos os sabores e entregarmo-nos a todos os amores sem preconceitos nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que toda a disposição de tentar algo de novo, e de novo, quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na nossa vida chama-se presente e tem a duração do instante que passa.
Nota: Erradamente atribuído a Mário Quintana, trata-se de uma versão adaptada do poema "A idade de ser feliz" de Geraldo Eustáquio de Souza.
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