Te Amo de Qualquer Jeito
– Se eu soubera, dizia Soares, que no fim de tão pouco tempo a senhora me faria beber fel e vinagre, não teria prosseguido em uma paixão que foi o meu castigo. Fernanda, muda e distraída, mirava-se de quando em quando em um psyché, corrigindo o penteado ou simplesmente admirando a esquivança desarrazoada de Fernando. Soares insistia no mesmo tom meio sentimental. Afinal, Fernanda respondia desabridamente, exprobrando-lhe o insulto que fazia à sinceridade dos seus protestos.
– Mas esses protestos, disse Soares, é que eu não ouço; é exatamente o que eu peço; jure que eu estou em erro e fico contente. Há uma hora que lho digo.
– Pois sim...
– O quê?
– Está em erro.
– Fernanda, juras-me isso?
– Juro, sim...
Mas, se além do aroma, quiseres outra coisa, fica-te com o desejo, porque eu não guardei retratos, nem cartas, nem memórias; a mesma comoção esvaiu-se e só me ficaram as letras iniciais.
Em uma terra onde tudo está por fazer, não seria o teatro, cópia continuada da sociedade, que estaria mais adiantado.
Longe de educar o gosto, o teatro serve apenas para desfantasiar o espírito, nos dias de maior aborrecimento.
Soneto de Montevidéu
Não te rias de mim, que as minhas lágrimas
São água para as flores que plantaste
No meu ser infeliz, e isso lhe baste
Para querer-te sempre mais e mais.
Não te esqueças de mim, que desvendaste
A calma ao meu olhar ermo de paz
Nem te ausentes de mim quando se gaste
Em ti esse carinho em que te esvais.
Não me ocultes jamais teu rosto; dize-me
Sempre esse manso adeus de quem aguarda
Um novo manso adeus que nunca tarda
Ao amante dulcíssimo que fiz-me
À tua pura imagem, ó anjo da guarda
Que não dás tempo a que a distância cisme.
Não te rias de mim, que as minhas lágrimas
São água para as flores que plantaste
No meu ser infeliz, e isso lhe baste
Para querer-te sempre mais e mais.
Não te esqueças de mim, que desvendaste
A calma ao meu olhar ermo de paz
Nem te ausentes de mim quando se gaste
Em ti esse carinho em que te esvais.
Não me ocultes jamais teu rosto; dize-me
Sempre esse manso adeus de quem aguarda
Um novo manso adeus que nunca tarda
Ao amante dulcíssimo que fiz-me
À tua pura imagem, ó anjo da guarda
Que não dás tempo a que a distância cisme.
Porque a vida só se dá pra quem se deu. Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu. Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não. Não há mal pior do que a descrença.
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão.
Nota: Trechos de "Como dizia o poeta"
A QUE VEM DE LONGE
A minha amada veio de leve
A minha amada veio de longe
A minha amada veio em silêncio
Ninguém se iluda.
A minha amada veio da treva
Surgiu da noite qual dura estrela
Sempre que penso no seu martírio
Morro de espanto.
A minha amada veio impassível
Os pés luzindo de luz macia
Os alvos braços em cruz abertos
Alta e solene.
Ao ver-me posto, triste e vazio
Num passo rápido a mim chegou-se
E com singelo, doce ademane
Roçou-me os lábios.
Deixei-me preso ao seu rosto grave
Preso ao seu riso no entanto ausente
Inconsciente de que chorava
Sem dar-me conta.
Depois senti-lhe o tímido tato
Dos lentos dedos tocar-me o peito
E as unhas longas se me cravarem
Profundamente.
Aprisionado num só meneio
Ela cobriu-me de seus cabelos
E os duros lábios no meu pescoço
Pôs-se a sugar-me.
Muitas auroras transpareceram
Do meu crescente ficar exangue
Enquanto a amada suga-me o sangue
Que é a luz da vida.
Hei de seguir eternamente a estrada
Que há tanto tempo venho já seguindo
Sem me importar com a noite que vem vindo
Como uma pavorosa alma penada.
Sem fé na redenção, sem crença em nada
Fugitivo que a dor vem perseguindo
Busco eu também a paz onde, sorrindo
Será também minha alma uma alvorada.
Onde é ela? Talvez nem mesmo exista…
Ninguém sabe onde fica… Certo, dista
Muitas e muitas léguas de caminho…
Não importa. O que importa é ir em fora
Pela ilusão de procurar a aurora
Sofrendo a dor de caminhar sozinho.
ÁRIA PARA ASSOVIO
Inelutavelmente tu
Rosa sobre o passeio
Branca! e a melancolia
Na tarde do seio.
As cássias escorrem
Seu ouro a teus pés
Conheço o soneto
Porém tu quem és?
O madrigal se escreve:
Se é do teu costume
Deixa que eu te leve.
(Sê... mínima e breve
A música do perfume
Não guarda ciúme).
Cerra bem as pétalas do teu corpo imóvel e pede ao silêncio que não vá embora...
Te amo, meu namorado.
Te amo pelo seu jeito, te amo por você ser essa pessoa tão calma, te amo por ser você mesmo, te amo por gostar de tudo certo, amo suas qualidades e principalmente seus defeitos, amo as palavras que você sabe usar no momento certo, amo quando você me ensina aquilo que não sei, com toda a calma do mundo, amo quando estou com cólica e você fala "toma um remédio e deita". Amo quando você chega, amo amar você, amo quando tu diz com suas palavras doces que me ama, difícil encontrar uma coisa que não amo em você. Quando eu não tinha você, meu mundo era tão sem graça, você faz tudo melhorar, mesmo com nossas brigas e meu orgulho, você nunca desiste e vem até a mim. Quero te pedir desculpas por tudo e dizer te amo, simples assim, nosso amor cura qualquer briguinha boba, você sabe. Te amo para sempre, meu lindo.
Ela é fria como neve, seca como o deserto, e malvada como um vilão. Mas amo ela desse jeito... Então agradeço por existir, obrigado!!!
Eu te amo desde que tínhamos 18 anos
Bem antes de pensarmos do mesmo jeito
Ser amado, e estar apaixonado
Eu amo você, amo seu jeito, seu estilo. Penso em você antes de dormir, e meu coração bate mais forte toda vez que você chega perto. Quando você vai conseguir perceber isso?
DO JEITO QUE AMO
Não amo a cor dos seus olhos
Amo o seu olhar para mim
Não amo a beleza do seu rosto
Amo o seu sorriso para mim
Não amo o contorno dos seus lábios
Amo o seu beijo que me enlouquece
Não amo o formato dos seusbraços
Amo o seu abraço que me enlaça
Não amo o formatato dos seus dedos
Amo a carícia que você faz tem todo meu corpo
Não amo as curvas das pernas
Amo o seu andar ao meu encontro
Não amo o volume dos seus seios
Amo o aconchego quando encosto minha cabeça
E que bom você não seja uma escultura
Você é meu poema de amor
Porque não amo um corpo
Amo uma pessoa...você
Todo dia eu consigo lembrar perfeitamente o jeito como você dizia “eu te amo” pra mim. Eu lembro como se fosse ontem. E isso machuca.
Amar dói. Estar amando quem não nos ama do mesmo jeito então... Amo-te e não posso cobrar seu amor... Sinto ciúmes e não posso reclamar... Estou preso, não posso me mover, tudo que posso fazer é ficar parado e sentir tudo... Uma prisão, uma tortura, sou escravo dos meus sentimentos... Me aconselham a não demonstrar que estou aqui para você, que não deveria me mostrar disponível, mas não vejo sentido nisso, qual o problema em querer seu bem e te ajudar sempre que possível? Isso me faz bem, mas também me faz mal... Não quero ser frio, não quero ter que me afastar para não sofrer, pois não quero te tirar da minha vida... Apenas queria não sentir isso tudo.
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