Tarde

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Às vezes, amanhã pode ser tarde e amanhã o hoje já é passado e quem esteve sempre a sua espera pode não estar mais lá.

Um dia todos vêem realmente o que fez de errado... Quando esse dia chega normalmente já é tarde demais... Não há mais conserto!!!

Toda dor é passageira... cedo ou mais tarde vai sarar, a dor vai passar, a ferida vai cicatrizar, e uma pessoa mais forte você se tornará.

Antes tarde
Que nunca...
Que o nunca
Seja pra morte,
Que o antes seja pra sorte.

Antes tarde
Que nunca...
Que o antes seja agora
Que o nunca seja o ontem.

Antes tarde
Que nunca...
Que o nunca pra se ser infeliz
Que o antes pra se estar bem.

Antes tarde
Que nunca...
Que o nunca seja pra tretas
Que o antes pra coisas certas.

Antes tarde
Que nunca...
Antes tarde as falas sinceras
Que nunca as amizades falsas.

De súbito sabemos que é já tarde.

Quando a luz se faz outra, quando os ramos da árvore que somos soltam folhas e o sangue que tínhamos não arde como ardia, sabemos que viemos e que vamos. Que não será aqui a nossa festa.

De súbito chegamos a saber que andávamos sozinhos. De súbito vemos sem sombra alguma que não existe aquilo em que nos apoiávamos. A solidão deixou de ser um nome apenas. Tocamo-la, empurra-nos e agride-nos. Dói. Dói tanto! E parece-nos que há um mundo inteiro a gritar de dor, e que à nossa volta quase todos sofrem e são sós.

Temos de ter, necessariamente, uma alma. Se não, onde se alojaria este frio que não está no corpo?

Rimos e sabemos que não é verdade. Falamos e sabemos que não somos nós quem fala. Já não acreditamos naquilo que todos dizem. Os jornais caem-nos das mãos. Sabemos que aquilo que todos fazem conduz ao vazio que todos têm.

Poderíamos continuar adormecidos, distraídos, entretidos. Como os outros. Mas naquele momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente. Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco. Qualquer coisa como empreender uma viagem até ao castelo distante onde temos uma herança de nobreza a receber.

O tempo que nos resta é de aventura. E temos de andar depressa. Não sabemos se esse tempo que ainda temos é bastante.

E de súbito descobrimos que temos de escolher aquilo que antes havíamos desprezado. Há uma imensa fome de verdade a gritar sem ruído, uma vontade grande de não mais ter medo, o reconhecimento de que é preciso baixar a fronte e pedir ajuda. E perguntar o caminho.

Ficamos a saber que pouco se aproveita de tudo o que fizemos, de tudo o que nos deram, de tudo o que conseguimos. E há um poema, que devíamos ter dito e não dissemos, a morder a recordação dos nossos gestos. As mãos, vazias, tristemente caídas ao longo do corpo. Mãos talvez sujas. Sujas talvez de dores alheias.

E o fundo de nós vomita para diante do nosso olhar aquelas coisas que fizemos e tínhamos tentado esquecer. São, algumas delas, figuras monstruosas, muito negras, que se agitam numa dança animalesca. Não as queremos, mas estão cá dentro. São obra nossa.

Detestarmo-nos a nós mesmos é bastante mais fácil do que parece, mas sabemos que também isso é um ponto da viagem e que não nos podemos deter aí.

Agora o tempo que nos resta deve ser povoado de espingardas. Lutar contra nós mesmos era o que devíamos ter aprendido desde o início. Todo o tempo deve ser agora de coragem. De combate. Os nossos direitos, o conforto e a segurança? Deixem-nos rir… Já não caímos nisso! Doravante o tempo é de buscar deveres dos bons. De complicar a vida. De dar até que comece a doer-nos.

E, depois, continuar até que doa mais. Até que doa tudo. Não queremos perder nem mais uma gota de alegria, nem mais um fio de sol na alma, nem mais um instante do tempo que nos resta.

Os loucos abrem caminhos que mais tarde percorrem os sábios.

Quem Não Valoriza o que tem , sempre perde e tenta recuperar mais ai já tarde..

⁠Não deixo pra amanhã, porque amanhã pode ser tarde

Mc Kevin (funk)

Nota: Trecho da música Cavalo de Troia.

⁠🌧️☔Boa tarde, com essa chuvinha pra lá de bom... Hummm...Como faz bem abrir as janelas da alma, puxar as cortinas e contemplar a capacidade que o universo carrega consigo de se recompor.

Não é tarde para se sonhar, o céu ainda é azul, há esperança... é só olhar no olhar de uma criança, no sorriso de uma mãe que deu à luz.

⁠Boa tarde! A vida é uma construção que necessita de muitos acabamentos, constantes retoques e muita empolgação. Enquanto o amanhã não chega, é importante escrever amorosamente a atual página do livro da vida. Então, o que está esperando? Viver é realmente incrível! Nada de desânimo ou tristeza. Simbora, ser feliz! Yes!!!

Entendo que dói saber que o mundo não é tão perfeito, mas cedo ou tarde, você precisa começar a encarar a realidade.

Se um dia olhar pra trás e não me ver , saiba que esperei demais você me notar, mas é tarde demais , a morte foi mais rápida

Nunca pense que é tarde para realizar o teu sonho só porque tiveste uma decepção a primeira vez.

O Vendedor de Sonhos

Ontem à tarde,
Quando o sol já se colocava no poente,
Eu avistei um vendedor de sonhos,
Os sonhos eram coloridos, recheados de sonhares e fantasias,
Flutuado em uma coreografia pelos lavres,
Em bolhas de ilusões...

Eram aceitas pelo céu, quem sabe proferissem,
Viajando no colorido, do mais belo dos sonhos,
Do vermelho (o amor), todos os seus tons,
Do amarelo (a riqueza), do azul (a felicidade), do verde ( a esperança),
Dos quais não sei qual o mais bonito...

Maravilhavam-se,
Os garotos, As garotas,
O gorjeio era de alegria,
O desejo de todos era de ter nas mãos...

O vendedor de sonhos,
Em uma explosão de grande alegria,
Soltou todos os balões, cheios de sonhos,
...E, eu peguei o meu!

Jmal
2014-02-18

Ao final daquela tarde de verão, como de costume, ela foi comprar pães e alguns mantimentos na mesma padaria que frequentava a mais de 20 anos. Caminhava sempre pelas mesmas calçadas, passava pelas mesmas pessoas e as cumprimentava de forma mecânica, baixando a cabeça lentamente sem dirigir o olhar. Eram rostos apenas. Não tinha qualquer contato pessoal com aquelas pessoas. Não sabia seus nomes, de qual família pertenciam, se tinham filhos ou quaisquer outras informações que normalmente se tem acerca dos moradores de uma comunidade. As ruas eram apenas caminhos, rotas de acesso, e as pessoas que circulavam não passavam de meros figurantes de uma cena urbana.
Já em casa, a noite chegou quente como tantas outras de verão. As casas vizinhas mantinham as janelas abertas e dava para ver seus moradores circulando entre um cômodo e outro.
Sentada à mesa da cozinha, habitualmente tomava duas xícaras de café e saboreava os pães com cobertura de queijo e uma pasta de côco. Como um ritual, após o jantar, lavava os pratos e em passos sempre muito lentos, subia as escadas que levavam ao andar de cima da casa. Em outra estação, ia até o quarto de hóspedes e sentava-se numa poltrona coberta com uma manta de linho para ler alguns livros de poesia que guardou da sua adolescência. Porém, o forte calor do verão fazia com que mudasse de quarto alimentando o hábito de sentar-se em frente à vasta janela do antigo quarto do casal, para aliviar-se da alta temperatura pegando a fresca da noite. Abriu a janela e se acomodou na velha cadeira de madeira que ganhou de uma tia quando se casou. Uma almofada no assento e uma espessa manta de lã no encosto, eram suficientes para seu conforto durante as horas que ficaria sentada ali vagando em seus pensamentos.
A velha cadeira de balanço fazia barulho com o movimento causado pelos seus pés que a empurrava contra o chão. A casa em frente, também mantinha a janela do pavimento superior aberta e dava para ver a sombra de uma pessoa refletida na parede como se estivesse sentada e com a cabeça curvada para o alto.
Ela fixou os olhos naquela sombra e passou a indagar acerca dos motivos que levavam aquela pessoa a ficar estática naquela posição, e ao que lhe pareceu, tinha um razoável tempo. Perguntava-se se tratava de sofrimento causado pela morte de algum parente próximo, se estava acometida de doença grave, se o filho tinha ido morar em outra cidade, se esperava alguém que tinha ido embora de casa. Uma série de questionamentos sobre aquela pessoa inundou a sua cabeça fazendo com que a cada minuto aumentasse a sua ansiedade por respostas.
Ele veio vagarosamente e sentou-se num banco de madeira que estava ao seu lado e que servia de apoio para os livros e objetos que sempre levava consigo naqueles momentos.
Olhou para ela e argumentou sobre suas indagações: “Talvez esteja descansando somente devido um dia difícil. Talvez tenha se decepcionado com algo ou alguém no seu trabalho. Talvez tenha um compromisso importante amanhã e se sinta pressionado com isso. Talvez esteja preocupado com a prestação da casa. Talvez esteja apenas ali, esperando o tempo passar. São muitas possibilidades, assim como é a nossa vida. Cada um de nós carrega diferentes sentimentos e muitas vezes os fatos ocorridos no dia aguça alguns, ameniza outros ou surgem novos.
A vida nos oferece inúmeras possibilidades e, em uma ou várias delas, reside a nossa decisão. São nossas decisões que respondem pela nossa condição de vida. Uns são infelizes e outros mantêm-se em estado de felicidade por mais tempo. Tudo está naquilo que você decidiu para sua vida e sempre com base na sua essência. Não adianta buscar tempos agradáveis no campo se você prefere o litoral. Jamais verás, em uma paisagem bucólica, as ondas do mar e nem muito menos colherás conchinhas na areia. Você pode adaptar-se com o tempo, mas, não se adequará e sentirás todos os dias a sensação de que és incompleta. De certo que deve compreender que, toda decisão, como tudo na vida, possui dois lados que se fazem diametralmente díspares. Muitas vezes, para atingirmos a plenitude, os objetivos desejados, temos que derrubar obstáculos que nos causam dores. E as dores podem nos deixar cicatrizes que se expõem aos olhos de todos. No entanto, atingimos o grau de nossa real beleza de ser, a qual, supera qualquer coisa. Observe por exemplo, as rosas, que carregam os seus espinhos, porém, ninguém deixa de exaltar a sua beleza de ser como é.
(M. Godoy - Trecho de As Ruas Invisíveis)

Foto: Google/Imagens

Pão da Avó...

Final de tarde.
Aquele cheiro...
Humm! Bomm!
Pão no forno...

Mesa obesa...
Tem de tudo!
Boca molhada.
Vó Margarida!

E que carinho!
Gestos amáveis.
Abraço imane...

E me vê comer,
Ri a cada morder.
Saudades, vovó...

Ainda sou aprendiz

Na minha simplicidade
Me fiz poesia pra ti
Para cada fim de tarde
Assim me prometi

Mandar meu recado
De amor para que não
fiques perdido
Por ai, pensando que te esqueci

Tu vives em mim, e pra ti
Dispo a alma e declamo
Meu amor, e por ti chamo
Em todos os dias reconheci

Ainda sou aprendiz
De tudo que me diz
Mas eu aprendi sim
Tu é a felicidade
Que existe em mim.

28/02/17

Boa Tarde

Dúvidas rotineiras

Ouvi de um sábio mestre a seguinte frase, às vezes é melhor mesmo certo, fecharmos a nossa boca, refletindo sobre isso vi que grande coerência isso transmite. O silencio incomoda, irrita, chateia, não gasto a menor energia com isso discutindo, ofendendo e sendo ofendido, e o melhor ainda preservo minha serenidade.

Boa tarde, que esta quinta-feira lhe proporcione êxitos e realizações, pelos quais você busca com dignidade e esforços.