Talvez eu Esteja Precisando de Voce
O destino é a vontade; cada homem faz o seu destino.
Pelas rotas da seda ou das especiarias caminham o lucro, a ganância, a doença e as guerras. No seu rastro crescem, além da opulência, a história, o pensamento, a ciência e a arte.
Gagárin contou que a Terra era azul. Não tem como esquecer. O planeta, ao longe, parece tão sutil quanto o lençol de mar que o recobre. Espelho do céu, abraça a pedra dura de nossa casa.
Raso nas beiradas, no meio profundo, o lago onde as lembranças dormem se move na lentidão de seus fluxos e marolas. Se chove forte, reage e transborda. Depois se recolhe, criando a praia seca que toma as margens. Até se dissolver na turvação que a névoa espalha.
A escola tem o cheiro do couro da pasta. Lá dentro, as fichas recortadas do Livro de Lili. A menina do cartaz. A pergunta tola, tola: “Vocês gostam de doce?”. No final da aula, as histórias contadas em capítulos. Para sempre esquecidas. Só Lili insiste: “Vocês gostam de doce?”.
Como as lições não se completam, o aluno não alcança o todo. Nem o amante, humano e inábil, assimila o amor.
Como podem ser cruéis as mães que não amam. Mesmo atabalhoado, o afeto da minha perdura e me basta.
Os livros guardam histórias, esperanças e intrigas. Na imensa biblioteca, o cofre fechado de Pandora protege, no recôndito de suas páginas, o silente repouso da serpente.
A loja de brinquedos velhos em Paris não é limpa há séculos. Bonecas encardidas de roupinhas remendadas, comboios com seus vagões amassados. Dolentes e suaves assombrações. Companhia de crianças que há muito desapareceram. Por que paro e olho a vitrine?
Na manhã ainda fria, a teia é menos pegajosa. Gotas de orvalho refletem o sol na dissimulada armadilha.
Nada é nosso, nada é de nossa autoria, somos apenas veículos condutores usados pela Sabedoria ou Ignorância, em seus momentos de inspiração ou delírios.
orfão
e se o sangue que corre
enviesado e esdrúxulo
por entre as minhas veias
imperceptíveis e silenciosas
não for o mesmo que o teu
é porque a memória
póstuma do pai
tão eloquente e imbecil
precisa e irredutível
acendeu a suspeita
brilhante e nítida
de que a névoa
impulsiva desvelou
a verdade de termos sido
na mentira sangrenta
irmãos.
(Pedro Rodrigues de Menezes, “orfão”)
Morrer de amor
Morre-se de amor, quando vivemos para ele e não dele.
Morre-se de amor, quando amamos mais do que a nós.
Morre-se de amor, quando a saudade é tão grande que nós vemos a quem amamos em outras pessoas.
Morre-se de amor, quando a pessoa a quem amamos mora no nossos sonhos.
Morre-se de amor, quando a primeira pessoa que vemos quando acordamos é quem amamos, mesmo não estando ali.
Morre-se de amor, quando a dor da ausência é tão grande que nos tira os sentidos.
Morre-se de amor, quando achamos que se não tivéssemos mais aquela pessoa, o amor acabaria e voltaríamos a viver.
Morre-se de amor, quando só a presença, ou nem isso, um sinal de quem amamos, do tipo, "passei aqui", nos devolve a paz.
Morre-se de amor, quando só com quem amamos, a felicidade é possível.
"Na vida nunca podemos dizer, vou me encontrar com aquela pessoa algumas vezes e não vou ama-lá. Amar é um ato involuntário (não temos controle), quando percebemos já estamos amando, com consequências não previstas. Prepara-se para a DOR DO AMOR, pode cortar mais do que o fio da navalha"
O amor…
É fácil descrever o amor?
Não, cada um sente de um jeito particular.
A quem diz que nunca amou.
Sera?
Vida nos surpreende, nos embala!
Numa inconsequente transformação
O amor é a vida.
A vida é o amor!
Amor, mais lindo que Deus por nos.
A criação é vida, é esperança é alegria.
Por tanto, tudo é amor.
Deus é amor!
AMOR SÓ EXISTE UM
Por ele vivemos e morremos com ele.
Dois cometas de uma mesma estrela.
Deus cuida de nós...
POETA NILO DEYSON MONTEIRO
Quando obtemos sucessos, descobrimos quem torce por nós. Ao enfrentamos dificuldades, constatamos quem nos apoia.
Não foi um sapato de cristal foi um chinelo, não foi uma carruagem foi um carro, não foi uma cinderela foi realidade sincera.
LETRAS POR ESCREVER
Serão escritas um dia, da serra
Rumo ao mar
Outras letras minhas
Sereninhas,
Inocentinhas
Que enviarei desta terra
Ao vento do meu gritar
Para poisarem no telhado
Da casa da escuridão
Em que escrevo versos
Controversos
Sem me deixarem comer
Desta fome de paixão!
Que ilusão
Que bendito chão
Da pocilga em que nasci...
Pelo menos aí
E ai,
Eu era carne de minha mãe,
Que Deus tem,
Sangue dela
E a dor sentida
Repartida
A acender a primeira luz da vida
Na vela
Pelas mãos nervosas de meu pai.
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