Talvez eu Esteja Precisando de Voce

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Eu talvez não tenha muitos amigos.

Mas os que eu tenho são os melhores
que alguém poderia ter.

Além disso tenho sorte, porque os
amigos que tenho têm muitos
amigos e os dividem comigo.

Assim o meu número de amigos sempre
aumenta, já que eu sempre ganho
amigos dos meus amigos.

Foi assim aqui, uns eu ganhei há tempos,
outros são mais recentes.

E quem os deu não ficou sem eles,
pois a amizade pode sempre ser
dividida sem nunca diminuir
ou enfraquecer.

Pelo contrário, quanto mais dividida,
mais ela aumenta.

E há mais vantagens na amizade:
é uma das poucas coisas que não
custam nada e valem muito,
embora não sejam vendáveis.

Entretanto, é preciso que se cuide um
pouco das amizades. As mais recentes,
por exemplo, precisam de alguns cuidados.
Poucos, é verdade, mas indispensáveis.

É preciso mantê-los com um
certo calor,falar com eles mais
amiúde e no início, com muito jeito.

Com o tempo eles crescem, ficam
fortes e até suportam alguns trancos.

Os mais antigos, já sólidos, não exigem
muito, são como as mudas das plantas,
que depois de enraizadas, parecem
poder viver sem cuidados, porém não
podem jamais ser esquecidas.

Algo é preciso para mantê-las vivas.

Prezo muito minhas amizades e
reservo sempre um canto no
meu peito para elas.

E, sempre que surge a ocasião, também
não perco a oportunidade de dar um
amigo a um amigo, da mesma forma
que eu ganhei vocês.

E não adiantam as despedidas.
De um amigo ninguém se livra fácil.

A amizade além de contagiosa
é totalmente incurável.

Eu talvez não tenha muitos amigos, mas os que eu tenho são os melhores que alguém poderia ter.

Amor Platônico

Eu sou apenas alguém
ou até mesmo ninguém
talvez alguém invisível
que a admira a distância
sem a menor esperança
de um dia tornar-me visível
e você?
você é o motivo
do meu amanhecer
é a minha angustia
ao anoitecer
você é o brinquedo caro
e eu a crianca pobre
o menino solitario que quer ter o que não pode
dono de um amor sublime
mas culpado por quere-la
como quem a olha na vitrine
mas jamais podera te-la
eu sei de todas as suas tristezas
e alegrias
mas você nada sabes
nem da minha fraqueza
nem da minha covardia
nem sequer que eu existo
é como um filme banal
entre o figurante e a atriz principal
meu papel era irrelevante
para contracenar
no final.

É, eu confesso que não é exatamente a realidade que eu esperava encontrar. Talvez isso mude. Talvez você entre na minha vida sem tocar a campainha e me sequestre de uma vez. Talvez você pule esses três ou quatro muros que nos separam e segure a minha mão, assim, ofegante, pra nunca mais soltar. Talvez você ainda possa pular no rio e me salvar. Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor. Porque no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava afundou num copo de cachaça e virou utopia.

Talvez porque eu encare tudo como uma lição.
Ou porque não quero andar por aí com raiva.
Ou talvez porque finalmente entendi que há coisas que não queremos que aconteça, mas temos que aceitar.
Coisas que não queremos saber, mas temos que aprender.
E pessoas que não queremos perder, mas temos que deixá-las ir

Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor.

Quero dizer o que eu penso e sinto hoje, com a condição de que talvez amanhã eu vá contradizer tudo.

Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor. Eu gosto de gostos, eu gosto de pele, de cheiro, de amor verdadeiro.

Eu não fui o começo da sua história,
Não sei se vou ser o fim...
Talvez eu seja um daqueles capítulos, que a gente marca, quando julgamos ser importante,
Ou talvez, aquela página que nunca deveria está ali.

Algum tempo atrás, talvez uns dias, eu era uma moça caminhando por um mundo de cores, com formas claras e tangíveis. Tudo era misterioso e havia algo oculto; adivinhar-lhe a natureza era um jogo para mim. Se você soubesse como é terrível obter o conhecimento de repente - como um relâmpago iluminado a Terra! Agora, vivo num planeta dolorido, transparente como gelo. É como se houvesse aprendido tudo de uma vez, numa questão de segundos. Minhas amigas e colegas tornaram-se mulheres lentamente. Eu envelheci em instantes e agora tudo está embotado e plano. Sei que não há nada escondido; se houvesse, eu veria.

Talvez eu não chore, mas doí. Talvez eu não diga, mas eu sinto. Talvez eu não mostre, mas eu me importo...

Talvez eu tenha falhado sim... Na estúpida missão de ser igual aos outros.

Traição

Quando eu digo que não a trairei
Não é por respeito ao seu amor
Pois dele talvez, eu desconfie.
Não traio a minha dignidade
Porque ela está em mim
Eu não conseguiria viver enganado.

Teu amor pode só existir aqui,
É triste dizer isso.
Mas foram as coisas da vida
Que escreveram isso aqui.
Foram elas que me tornaram assim.

Talvez eu não seja a pessoa que todos acham que sou.

Talvez eu nunca seja feliz, mas esta noite estou contente. Nada além de uma casa vazia, o morno e vago cansaço após um dia ao sol plantando estolhos de morango, um doce copo de leite frio e um prato raso de mirtilos cobertos com creme. Agora sei como as pessoas conseguem viver sem livros, sem faculdade. Quando a gente chega ao final do dia tão cansada precisa dormir, e ao amanhecer haverá mais morangos para plantar, e vai-se vivendo em contato com a terra. Em momentos assim me consideraria uma tola se pedisse mais...

Sylvia Plath
The Journals of Sylvia Plath:1950-1962. London: Faber & Faber, 2011.

Talvez eu exija um pouco demais do mundo ou de mim mesma; ou talvez eu não tenha que justificar minha solidão com exigências.

Talvez eu seja um pouco de tudo que já li
Um pouco de tudo que meu olhar já apreendeu do mundo
Um pouco das belas músicas
Um pouco daqueles que me são queridos
Um pouco de múltiplos sentimentos e algumas fraquezas.
Talvez eu seja um pouco do que você deixou em mim,
Mas em essência, o muito da minha essência
É algo delicado e misterioso.

Eu não te culpo. Eu, no seu lugar, faria o mesmo, talvez. É que eu sou uma pessoa difícil de lidar, de conviver, de amar.

Talvez eu tenha cometido alguns erros, mas eu sou apenas um humano.

Talvez eu saiba, em algum lugar no fundo da alma, que o amor nunca dura. E temos que arranjar outros meios de seguir em frente sozinhos.

Paramore

Nota: The Only Exception