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"Solta o teu medo ao vento sereno,
e ele voará, livre e pleno."

⁠O Vento

O vento que sopra os teus belos cabelos,
E espanta de minha alma os pesadelos,
Sussurra baixinho o teu nome, com certa aflição.
Talvez ele tenha medo, por sem nenhum rancor,
Ser o único a entender de verdade o nosso amor.

(Besouro Revirado)

⁠"Vento que vem pra derrubar, também faz avançar!"

⁠Abre a janela pro vento bater
O que for ruim deixa o vento levar
Enquanto eu tiver forças pra viver
Eu nunca vou deixar de sonhar

⁠Se a vida é um sopro, qual o problema em deixar o sopro (vento/vida) te guiar? Não se segure na arvore que achou no caminho com medo de ir para o lado errado. Tentar, arriscar e não ter medo é a chave para não se arrepender no final de tudo, pois a diferença é que ao tentar... se der errado não foi em vão, vem aprendizado junto; se der certo então foi bem sucedido. 

⁠Você pode ver a vida de várias maneiras, pode olhar pela janela e senti-la como a tranquilidade do vento ou pode senti-la como uma ventania.

Quando o amor chega com a força do vento forte, a princípio, ele nos desequilibra...

"Nunca uma certeza, foi tão certa, quanto ao vento que bate em nossa face, soprando o tempo para uma nova direção"

Se você ouvir a voz do vento chamar pelo teu nome, corre enquanto é tempo, é tempestade que se aproxima

Ventos adversos me bambeiam, mas a quem pensa que cairei, engana-se, pois meu alicerce é sobre a Rocha.

NOVEMBRO, soneto no cerrado

A nuvem de chuva, está prenha
A lua na noite longa enche de luz
Novembro, aos ventos ordenha
Amareladas folhas que nos seduz

Meditação, finados aos pés da Cruz
O colorido pelo seco cerrado grenha
As floreadas pelos arbustos brenha
Trovoadas, relâmpagos no sertão truz

Águas agitadas, o mês da saudade
Num véu dançante... Vem novembro!
Linhas de poema e prosa, fertilidade

Décimo primeiro, antecede dezembro
Em ti é possível notar a instabilidade:
Fogo e água, da transição é membro

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2016
Cerrado goiano

novembro

a nuvem de chuva está prenha
a lua na noite longa enche de luz
novembro, aos ventos, ordenha
amareladas folhas que nos seduz

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2016
Cerrado goiano

O TEMPO
O tempo é leve, sutil e enigmático. Vive numa dimensão onde não podemos mensurá-lo. Ele voa como os pássaros no céu, como o vento, o rio que corre para o mar, como a intensidade da vida. O tempo tem seu tempo e ninguém consegue segurá-lo. Ele escapa das nossas mãos e voa alto. Tão alto, que o pensamento não o alcança. Assim é a nossa vida, depende do tempo e da intensidade para nortear seu destino...

Um amor regado a prazer,vinho e fantasia não dura mais que uma ou duas garrafas,é como um cigarro aceso no vento.

"Correr como o vento, guiado pela coragem, é o que me faz vencer mesmo na escuridão."

⁠Alvorecer


As águas estavam tão cristalinas naquele amanhecer que pude confundi-las com o céu,

minha respiração continuava descompassada, somente o frescor do vento causava ânimo.

Acamado sem condições de esperar muito pelo ar dos próximos minutos viajei em várias passagens da minha vida.

O quão bom são as lembranças quando elas vêm com a sensação de realidade, 

foi maravilhoso rever os sorrisos da minha mãe, foi lindo caminhar até a escola da minha juventude, Tatiane meu amor eu vi você!

Sinto uma saudade do que vi e vive, são tantos rostos, tantos lugares, quem dera pudesse estar por mais um tempo com os meus animais de estimação que em todas as fases foram extremamente carinhosos e verdadeiros comigo.

Quantas lutas, quantas quedas sofri, são tantas as passagens pelo vale das sombras, porém não demorei chorando, não fiquei de joelhos, reagir e olhar para o horizonte sorrindo foram os meus melhores movimentos realizados.

Aprendi, apanhei, me apaixonei, sonhei, abracei o mundo, as pessoas , abracei a verdade lutei contra a mentira, fui leal, cuidadoso, aventureiro, perdi tudo ao mesmo tempo não perdi nada, fui levado pela natureza a evoluir, em alguns lugares que passei deixei meu legado.

As águas parecem tocar o céu, tudo é tão cristalino, lágrimas caem com emoção, a respiração padece lentamente, as minhas mãos caem do lado da rede com o peso do tempo, o vento continua a bater me levando a um novo lugar, um novo alvorecer.

Tudo foi tão bonito.

A oração do silêncio vale muito mais do que mil palavras jogadas ao vento.

O vento passa em nossos corpos como é bela a sensação, sabe acho que o vento nos ventila mais ainda quando estamos tristes é como se ele soubesse que o coração pesado estamos. Ele está lá a dizer vá continue na vida a gente sobe a gente desce mas se tem uma coisa é que independentemente se estando triste ou feliz a vida tu estas a seguir assim como o vento que não tem destino pra correr ela só vai...

E deixe a vida nos guiar
No Norte o vento passou
E o caminho ele vai traçar

Sou como bambu, me curvo na ventania, mas não me quebro enquanto visualizo o carvalho ao vento.

Gostaria de ser uma NUVEM e deixar o vento me levar.
Destino?
Sei lá...pode ser qualquer lugar!!

As palavras ditas, bem ditas, são sementes, que ao encontrar o terreno fértil, germinam e produzem flores perfumando a vida de quem as tocar. Que nossas palavras sejam leves, que alcancem terrenos férteis e que produzam muitas flores...

Quando o vento estiver a assoprar em seus ouvidos, preste bastante atenção, porque pode ser uma das formas magistrais que Deus fez para se comunicar com os seres humanos.

Quando rompe a aurora
tudo tem que chegar
com jeito de felicidade,
a voz do vento nos instiga
a voar o pensamento,
tecer sonhos azuis,
cantar novas canções,
como se fossemos pássaros
felizes em plena liberdade

Não sou única, sou várias e incontáveis.

E das partes que sou, todas me completam. Inteiro-me, ainda que me fragmentem, para ter o prazer de juntar depois os pedaços espalhados, dos quais me fazem ir a lugares, vidas, mundos diferentes.

Multiplico-me a partir da divisão de mim mesma para poder me compor, quem sabe me recompor nas entranhas dos sentidos.

Dizem que eu me humanizo a partir das lágrimas corridas pela face marcada pelo tempo de quem eu leio, por dentro. Disso, além, vou mais: minha humanização está nas mãos que estendo, enxugando rostos umedecidos, sofridos, de uma leitura de gente que padece por existir, mas que existe mesmo assim; contrariando os desejos insanos dos déspotas.

Sei chegar e sei partir, porém fico - ainda - nos lugares que não me faço mais presente. Pois, sou vento forte que intimida, e brisa fresca que agrada. Tudo vai depender do momento.

Questiono respostas de perguntas das quais nunca foram feitas, por medo, timidez ou desuso de mentes compradas pela preguiça de pensar.

Jogo fora os rótulos, queimo patentes fabricadas pelos deslumbres dos egoístas e atravesso o individualismo. Porque há um alto grau de crueldade em fechar os olhos e ser indiferente às dores alheias.

Mas ninguém é cruel além do outro!

É bem mais prático transferir titularidade que assumir o lado feio, quem sabe, perverso de si mesmo. Daí, o mundo gira - em corda bamba - em torno de uns e deságua em outros, detentores do poder; tanto mais, o rio afluente da gente fica sem saber pra onde correr.

E assim, nessas presumíveis abundâncias das várias e incontáveis de quem sou, enfrento a tristeza, ponho a chuteira e ganho a lide:

Porque viver é saber perder, superar e vencer.