Tag silva
'A MORTE'
Inevitável, silenciosa e profunda,
A morte nos envolve em seus braços gélidos.
É a derradeira viagem, a travessia
Para o ignoto, onde o tempo se dissolve.
Sob o manto da noite, ela nos conduz,
Além das estrelas, além dos sonhos.
Ali, achamos o descanso almejado,
Onde não existe dor, temor ou pranto.
A morte é o derradeiro baile, o último alento,
A despedida da vida e do mundo que nos é familiar.
Mas, quem sabe, ela possa ser também
O prelúdio de algo novo, um percurso sem fim.
Assim, quando a penumbra vier ao nosso encontro,
Que possamos estender a mão com bravura e paz.
Pois na morte, porventura descubramos a verdade,
O esclarecimento dos enigmas que nos rodeiam.
SEIXO
Quantos se foram e tu ficaste aí intacto. Salvo algumas manchas que ficaram com o tempo. Dilaceraria-se se as correntezas tivessem te tomado. Mas encontra-te aí: obsceno. As tantas chuvas que te aclamaram e os milhares de sois que te transgrediram...
Que fizeste com eles? No teu dilema és tão sublime e passar despercebido é raridade tua. És imenso nas tuas junções que se colocam. És vigoroso e reflexo da vitalidade que tanto se deseja. Mas sabe-se [ou fingi-se], temos vida curta. Engana-se que a nossa ruína vem com a morte. Ela está estampada com a vida. Logo ao primeiro choro...
A tua falta de cobiça ou arrependimentos te coloca num patamar que jamais se chegará. O ser humano é tão vil nesse 'limitado tempo' que figurar olhar no pequeno é desperdício. Há certo esquecimento em te agraciar. Quando o fazemos, apenas mesmo em devaneio. Limitado nesse curtíssimo espaço [ora às vezes enorme]...
Sem significados.
ANÁLISE
Este poema reflete sobre a natureza humana e a transitoriedade da vida. O "seixo" simboliza a resistência e a durabilidade, contrastando com a fragilidade e a efemeridade da existência humana. As "manchas" mencionadas representam as marcas que a vida e as experiências deixam, enquanto as "correntezas" simbolizam os desafios e adversidades enfrentados.
O poema também aborda a dualidade da vida, onde momentos de grande vitalidade e força coexistem com a inevitabilidade da morte e da insignificância percebida. A última estrofe destaca a visão crítica do ser humano, que muitas vezes desperdiça o valor das pequenas coisas devido à sua natureza impermanente e às suas limitações.
Esse poema convida a uma reflexão profunda sobre como vivemos nossas vidas, valorizamos nossas experiências e lidamos com a inevitabilidade do fim. É uma obra que toca a alma e nos faz repensar nossas prioridades e atitudes diante da vida.
Hoje eu percebi que dei valor ao que não merecia mais desvalorizei o que era pra ser valorizado,
Achei que tinha uma pedra valiosa em meu coração, mais não passava de uma bola de vidro que aos poucos foi-se quebrando aos poucos,
O que posso usar isso ao meu favor?
Eu acreditava que era uma coisa e amava por ser assim, agora que sei a verdade mesmo chateado continuo amando,
O amor não tem preço,
Mais algumas pessoas podem levá-lo com palavras, toques, sentimentos e atitudes, essas são as poucas notas capazes de comprá-lo, porém o amor jamais será só seu, não existe manual ou troca, muito menos devolução, o amor será seu enquanto souber zelar por ele e o resto a vida faz questão de acrescentar ou tirar de nós.
Eu só sei que a mulher que engana o homem
Merece ser presa na colônia
Orelha cortada, cabeça raspada
Carregando pedra pra tomar vergonha
É no gingado
No estilo e na cor tenha honrado
Que os traços do Karma convive com seu prazo
do grande acaso
Vai te informando como são os passos
Por mais que sejamos gentis, sempre aparecerá aquela pessoa inoportuna, então livre-se dela. Diga: Não posso!
É incrível como a gente nunca esquece o primeiro amor! Pode se passar anos e anos, mas a lembrança fica guardada no coração eternamente.
Abstenho-me a acreditar que desisti. Se tenho um sonho acredito que é possível, basta eu ter fé o suficiente para não haver dúvidas.
Posso não ter chegado ao meu objetivo, mas sou determinada e persistente e mesmo não alcançando o alvo, ainda assim continuarei tentando.
Não acreditem nas falsas verdades, pois elas não tem fundamento e por isso não passam de meros boatos.
"Oque se fez
Não se desfaz
O tempo ostenta
Não volta atrás
Sou na linha
Do tempo,espaço
Nunca inerte
Vou a passo
Sou vento
Na linha do tempo
Não um rebento
Sem passo ou senso
Sou oque contento
Sem glória ou lamento."
Que o Carnaval não seja uma simples fantasia, mas sim uma genuína manifestação de grande alegria dentro do coração de cada folião.
A vida é um presente
É maravilhoso acordar pela manhã, com disposição, força,
coragem para enfrentar os desafios, e esses são tantos,
que nos fazem esquecer quão belo é o nascer do sol.
Hoje, abri as cortinas e o vi raiar.
Seus reflexos ofuscaram meus olhos e penetraram minha pele,
aqueceram meu sangue e enfeitaram minha alma.
E me senti no coração de Deus.
Senti todo seu amor correndo em minhas veias,
senti-me aquecida pelo bem, senti a beleza presente em cada objeto,
em cada ser e senti a força fluir.
A vida é um presente divino.
Ana Paula Silva
Autora do Livro: Me Apaixonei Por Um Poeta
Escrevo porque sim
Não falo porque não
Quem cala fala mais
Todo querer o coração
Mesmo que fale
Ainda porém
Que se cale
Ouça oque convêm
Não palavras ditas
Sim sentidas
Nas entranhas
Atenção no falar
Cuidado no escutar
O amor tudo suportar
-sou feliz?
sou sim
-sou como?
sou só
só não
só meu
só seu
só nós
-sou importante?
sou oque importa
-sou duro?
sou rocha
-só então?
só eu
só alguém
só tudo que me cabe
Vem comigo? (Soneto Italiano)
Quero te levar para longe do país
E jantar em um restaurante com chafariz
E ter um relacionamento segundo o que a Bíblia diz
E assim vou te fazer Feliz
Vamos nos abraçar e eu vou te falar
Que contigo quero viajar
Nessa história que tanto me fez sonhar
você é a garota que não quero só namorar
Sabe quem eu quero ser?
O cara que todo dia ao amanhecer
Irá acordar e logo te ver
Não quero simplesmente te ter
Eu quero te conhecer
E passar a vida com você!
