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"Na dissociação e repressão, o inconsciente tenta nos proteger, mas a verdadeira liberdade emerge da temeridade de encarar os fragmentos do desejo e da dor."
"O vínculo entre os sexos, para a psicanálise, é mais do que biológico; é o palco onde a linguagem e o inconsciente dançam em descompasso."
"A arte de fantasiar não é uma fuga da realidade, mas um retorno criativo a ela, transformando o ordinário em extraordinário."
"A capacidade de estar só ou em solitude, é essencial para processar afetos e nos preparar para conexões verdadeiras."
"No ato de se exibir, o sujeito não expõe apenas sua imagem, mas também os anseios mais profundos de serem coletados em sua vulnerabilidade."
Dan Mena.
"No desejo de ser visto, há um paradoxo: a euforia do reconhecimento e o medo do julgamento, pois, por trás de cada olhar que nos valida, se esconde a vulnerabilidade de sermos completamente expostos e mal compreendidos." – Dan Mena.
"Quem se transparece não apenas mostra a carne, mas oferece sua alma para ser julgada, validada ou descartada." Dan Mena.
"Quando nos sentimos rejeitados, a exposição se torna uma tentativa de reconquistar nossa importância." – Dan Mena.
Não escolhemos os outros ao acaso. Encontramos aqueles que já existem em nosso inconsciente.
Você ainda não sabe quem é? Pergunta-te em teu silêncio que ouvirás a gritos de teu inconsciente que eclodem como um Vulcão a cada passo de tua ação. Não te aterrorizas com teu reflexo! Pois no monstro que veis está o mais belo e real diamante em lapidação constante. Ainda não sabes quem és? És tu quando em silêncio estás.
Durante a infância é preciso que se ensine a criança a voar alto e sozinha em vez de cortar suas asas e desencorajá-la de alçar os mais altos cumes.
O valor que damos a cada coisa ou pessoa diz respeito ao quanto elas preenchem nosso sentimento de carência de diversas ordens.
Reconhecer o que em mim precisa ser modificado é o maior sinônimo de coragem e de autocuidado que já pratiquei.
O sinthoma do final de análise obedece à ética do bem-dizer própria à psicanálise: é um real bem-dito.
Basta dar uma passadinha nas redes sociais para constatar que o novo sentido de felicidade que se instalou é aquilo que os psicanalistas chamam de “Síndrome de Poliana”, onde o que importa é fazer o “jogo do contente” num contingente cada vez maior de eremitas modernos – isolados do mundo e impotentes para introduzir qualquer mudança em suas vidas – que sobrevivem publicando “selfies” felizes dos seus desejos frustrados, mas sem qualquer conexão com a realidade que enfrentam.
Somos poesias incompletas. Feridas pela ausência de outros versos, outras rimas, outros autores. Pois não há Eu sem outros mais.
Fale. Fale das coisas do mundo. Fale dos amigos. Fale sobre o céu, sobre os livros, sobre a Vida. Pois é falando do outro
Que eu lhe conheço.
Não há gesto de humanidade mais elevado do que ceder escuta ao Sujeito que sofre. Amor também é abrigar palavras que não são suas.
"Homem não chora" - e foi assim que seu corpo fora adestrado pelo discurso do outro, tornando-se casco onde antes poderia ter brotado flores.
O discurso demasiadamente moralista foi, e sempre será, o melhor meio de encobrir desejos inconciliáveis ao Eu.
Ousadia é Amar
Pois é um tiro no escuro
Um caminho sem destino certo.
Ousadia é Amar
Em tempos que Só se deseja ser A M A D O.
Seria mais fácil elaborar nossas perdas se com elas também fossem embora suas representações. Mas não, elas permanecem, e não se despedem.
