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Como se não bastasse o milagre da vida, naquela noite o alinhamento de Júpiter com Saturno mostrou um exemplo da grandeza de Deus.
O BANHO DA HUMANIDADE
Quando eu digo;
Tomar banho e ir para o céu,
Não me refiro à higiene pessoal.
Trata-se de remover
todo e qualquer micro-organismo
estranho ao corpo humano...
E substituí-los por máquinas vivas...
Absorvendo as energias do universo;
Livre da lama dos planetas.
Você olha para o céu, não vê as estrelas, não tem opinião sobre os planetas, não vê importância nenhuma nos meteoros, e acha que as estrelas Dalva não simbolizam coisa alguma. Nas redes sociais tem gente assim também como você. Adoram ser curtidas, mas ignoram quando o Sol se impõem sobre a chuva que enfeia o dia, mas que traz vida aos campos.
Às vezes me questiono: será que realmente estamos mais inteligentes? Há 7 mil anos, na Babilônia, as pessoas distinguiam planetas das estrelas apenas olhando para o céu. Hoje, muitos andam tristes e cabisbaixos, esquecendo-se de levantar os olhos e ver a beleza do universo. Que possamos redescobrir nosso próprio brilho e voltar a olhar para o infinito com esperança e admiração.
Como será os instrumentos musicais, e a cultura em outros planetas? Como será que é a vida em outros planetas, e a cultura, e a música, e tudo mais?
Eu Posso
Eu posso erguer meu próprio caminho, seguir adiante sem medo ou lamento, vencer espinhos,
rasgar o tempo e moldar o destino, romper correntes,
sarar feridas,
e renascer das cinzas do vento.
Ultrapassar os muros erguidos, ultrapassar a dor, unir pedaços, ultrapassar o medo e ser maior.
Eu posso tocar o infinito,
eu posso ser livre no grito,
eu posso vencer o que há de mais aflito, ser coragem,
ser verdade,
ser sol,
ser.
Eu posso acender minha chama,
ser fogo, ser brasa.
Ser centelha e maré que inflama.
Ser tempestade que passa.
Ser quem sonha e quem ama.
Ser o voo que não se atrasa.
Eu posso trilhar novos passos,
ser coragem,
ser imensidão,
ser o sopro que toca o chão,
que rasga a escuridão,
ser a força do meu trovão.
Eu posso recomeçar do nada,
ser coragem,
ser imensidão,
ser o sopro que toca o chão,
que rasga a escuridão,
ser a força do meu trovão.
Eu posso acender minha chama,
ser fogo, ser brasa.
Ser centelha e maré que inflama.
Ser tempestade que passa.
Ser quem sonha e quem ama.
Ser o voo que não se atrasa.
Alice, ali sentada, escuta,
a conversa a prende, a alma desfruta.
"Se tudo se move e muda de estado,
O que somos nós, nesse vasto mundo traçado?"
O senhor aponta a estante ao redor, "Somos histórias, poeira e calor."
Mas eis que o tempo, cruel e astuto, sufoca a angústia, a torna um indulto.
E a jovem, agora, já não sente a ferida, segue, inerte,
confortavelmente entorpecida.
Eu sou o rio que flui contra a maré,
eu sou a semente que brota no asfalto,
eu sou o verso que o vento não cala,
eu sou o eco que ressoa no silêncio.
Minhas pernas são raízes, firmes, profundas,
minha mente, um pássaro que não conhece grades.
Eu sou o mapa e a bússola,
eu sou o sonho e o destino.
Céu estranho
A noite,
sempre nossa,
brilhou diferente.
Talvez, lá fora,
outros olhos
também nos vigiem.
Mas só a dúvida
nos oferece companhia.
Se um dia fui riso, se um dia fui pranto,
se causei a dor ou fui ledo encanto,
sou feito de falhas, mas sigo a lutar, errando, aprendendo, buscando acertar.
Sente-te! Que o tempo te escreve em poesia,
Sente-te! Que o agora é tua melodia, Sente-te! Que és dono da pena e do tom, Sente-te! Que és verbo, futuro e dom.
Somos poeira errante no ventre do cosmos, riscos de lápis em um papel infinito. Entre o efêmero e o eterno, seguimos traçando a história de quem fomos, somos e seremos.