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Melhor uma amizade verdadeira com sexo, do que um amor de mentira com carinho.

Se acaso sentir saudades, só me procure em você.
Talvez eu ainda esteja dentro do seu coração...
Se acaso não me encontrar, faça um favor pra nós dois:
Aceite o fim e me esqueça.

AGRESTE AZUL E ALARANJADO

Paz de espírito e clima de Agreste
Com vento bom de fazenda
Num alpendre celeste
E uma rede de renda.

Passarinho assobiando
Junto com o sol de fim de tarde
E o vento perambulando
Desprovido de vaidade.

E o vento... O vento do Agreste é afetivo
Como carinho de avô
Aquele carinho sem motivo
Ou melhor, o único motivo é o amor.

E o cheiro de mato verde
Correndo solto na campina
Aprisionado pelo vento
E pelo perfume... Da morena-menina.

E um gosto alegre de milho verde
Assado e cozinhado
E mesmo sendo do céu
O sabor é um pecado.

E o som da poesia
Musicada com a alegria
Do xote e do baião
Do forró e do xaxado.

E o céu... O céu do Agreste
Cenário azul e alaranjado
Onde a tarde beija a noite
E o sol dorme enluarado.

Eita!... Que saudade do Agreste
Do Agreste que vive em mim
E esse... Esse nunca terá fim!...

Quem sente o amor suporta o tempo e as tempestades, a distância e as saudades, mesmo que traga o sofrer, mesmo que traga a dor.

Nosso corpo só precisa de água e comida pra sobreviver, todo o resto é escravidão da mente

O Sertão é minha terra,
Onde moro e vivo nela,
Se um dia eu sair daqui,
Um pedaço eu levo dela.

O Mar de Pernambuco

O mar de Pernambuco é belo por natureza. O seu esplendor traduzido no verde-esmeralda, é apreciado logo na chegada. As águas mornas de Boa Viagem e a sombra dos coqueirais em Olinda revelam a alegria do viver. A caminhada no calçadão é salutar, enquanto a água de coco refresca e equilibra a temperatura do corpo.
Num clima agradável e harmonioso, é bom estar em Enseada dos Corais e Calhetas. As areias molhada pelas ondas que quebram na praia dão uma sensação de bem-estar que invade alma e faz bem ao coração.
O aroma da brisa das manhãs remete-nos às lembranças do passado. Viajo nas brincadeiras nos arrecifes e do delicioso mergulho nas piscinas naturais. Estrelas do céu e do mar encantam a praia de Porto de Galinhas.
O Forte Orange em Itamaracá, o peixe-boi marinho, o passeio e a travessia de barco até Coroa do Avião trazem paz e tranquilidade de tardes inesquecíveis. O descanso na rede de dormir equilibra e dá uma sensação agradável de encontro com a felicidade.
A saudosa maria-farinha corre e esconde-se em suas tocas nas areias quentes. O entardecer em Mangue Seco, a casa na praia e a beleza do pescador em sua jangada na linha do horizonte são motivos de poesias.
A natureza nos deu um presente de encantamento e sonhos transformados em realidade. O amor e a paixão fazem do litoral de Pernambuco um verdadeiro tesouro dos corações.
Em outros mares naveguei, mas, em Pernambuco aportei.

Hoje estou triste
traste
torto
poste
estou triste
porta deserta
aberta
fechada
sem ninguem que entre ou saia
sem ninguém
que fique dentro
ou fora
hoje estou triste
fosforo gasto
cercado sem pasto
bandeira sem mastro
um viaduto com gente morando embaixo.

Às vezes
Às vezes meu silencio é uma janela
Às vezes meu silencio é uma panela de pressão
Às vezes meu silencio é uma passarela
Às vezes meu silencio é ele
É ela
Salvação
Às vezes meu silencio
É um crime
Às vezes meu silencio é um time
Às vezes meu silencio é uma taça
Uma graça
Uma massa
Uma traça
Uma missa
Às vezes meu silencio é uma mostra
Às vezes meu silencio, não há quem possa.
Às vezes meu silencio é bossa
Às vezes meu silencio é um frevo
É um nervo
Uma nave
Uma chave
Um choque
Às vezes meu silencio é um toque
Um truque.

Se você pensa que existe uma fórmula pronta, igual a uma receita de bolo, para conduzir uma campanha eleitoral e ganhar a eleição, é bom estar preparado; seu adversário será vitorioso.
Pois vence o que melhor se adapta às mudanças do percurso.

Não confio no consultor político de escritório. Não se aprende fazer política no ar-condicionado. É preciso sentir o calor das ruas, interagir com o eleitor.

O amor que não amo

Não me importa a agonia no mergulho ao fogo que arde em vivas chamas
nem de expor-me à faca que retalha a alma e dilacera
mesmo que haja o sofrimento e a dor como martírio
quero beber e embriagar- me deste sentimento.

Quero adentrar o lago fundo de águas inquietas, turvas e salobras;
a insegurança e o temor que habita a cada sinuosa curva...

Eu quero a chuva que fraqueja ou cai em incessantes torrentes;
as tempestades, as pedras e os desertos de areias quentes...

Quero às paixões ferir-me até que o imo sangre
depois tragar do vinho e do vinagre acre até que o peito estanque...

Quero sofrer insone infinitos tons de medo
Eu quero o mel que azeda e se transforme em ressentimentos...
quero morrer sem a consciência deste engano ledo
Eu só não quero voar nas asas lassas de um amor placebo

Escama só de peixe

Taça de vinho
Onde estais Oh! sonho bom ?
Onde estais mágica estrela ?
Sonho desse bobo poeta,
Que busca na noite um adjetivo,
Que possa dizer bem certo,
Do encanto solene e meigo,
Dos teus olhos tão carinhosos...
e singelos,
Que brilham como as estrelas,
Encantam como os cometas.
Oh! menina,será que no balé da relva
ou no bailar das rosas tem maior charme?
que a ternura do teu sorrir.
Em tudo és bela,
Em tudo és formosa.
toda sua elegancia com todo zelo
e carinho foi criado por deus
assim como estas palavras
todas ditas com todo meu carinho
com todo meu respeito
porque quero sua eterna amizade
se mereço mais ...
um abraço dira
um beijo dira
se nao ...
fica a poesia
fica a noite
fica a esperança
fica a porta aberta
fica um gole de vinho
do meu coraçao sozinho.

Minha alma canta
Grita,pula,corre!
Nada,sussurra,faz pose.
Minha alma sonha,
Ama,vibra,abraça,
Sorri,voa... supera!!
Minha alma chama
Clama,pede,implora,
Deseja,anseia...geme.
Minha alma encanta
Espanta,assombra.
Corre,corre,
Voa,voa!!
Minha alma dorme,
No cosmo, no destino,
No acaso,na duvida,
No talvez...
Minha alma chora!!
Não porque não me amas,
Não porque nunca amou,
Não porque nunca amará...
Mas
Porque nunca deixarei de sentir...
Tão imenso amor.

⁠Recife meu e teu!

Pernambuco onde o sol é teu, Recife dos arrecifes meu
Do Capibaribe de João Cabral, o poeta de Recife impessoal.
Em Surubim, o Capiba viveu, homenagem na Rua aurora
visita de fãs toda hora. Antônio Maria na Rua do Judeu
Na Bom Jesus, o frevo floresceu
Madrugada, um galo na ponte
Num carnaval  a folia estonteante
Marco Zero foliões a dançar
Que Rossi do Brega aponte!   

⁠MONUMENTO AO MANGUEBEAT

De perto ele assusta
Caranguejo bem gigante
Monumento ao Manguebeat
Chico Science, o pensante
O Recife cultural
Da lama, do manguezal
Música eletropulsante

⁠Não sou adepto de máscaras
Prefiro mostrar minhas caretas
Que lhe apresentar duas caras

A verdade observa
A mentira caminhar
Para vetar seus passos

⁠Mamãe sempre me disse
Que temos que sorrir
Pra não chorar...

Carrego nos pés o frevo que de vez em quando samba. Na minha terra tem carnaval que quase sempre é prévia. Sou das ladeiras que musicaliza beleza. Aqui é festa até domingueira.

Inserida por DaniLeao

PEDRA DO NAVIO
Profª Lourdes Duarte

Grande pedra repousando sobre outro bloco rochoso,
Mas precisamente um afloramento granítico imperial
Esculpida pelo tempo ou por um Deus supremo
Erguida, das rochas, surgiu uma Nau.


Ora singela, ora rústica, ora imponente,
Aos olhos de quem a contempla ou a admira,
Pedra do navio hoje é seu nome,
Beleza única no cenário turístico do Bom jardim.


Contrasta com o verde dos seus arredores
Debaixo de um céu azul, anil
Pedra do Navio, ou Nau de pedra
És bela como nunca se viu.


Uma lenda bem antiga fala de um mar bravio
Que em um naufrágio, uma princesa ali morreu
O mar secou, a princesa encantou
E a rocha ali se ergueu.


Lendas são lendas, histórias e fantasias
Mas o que se tem de verdade e é atrativo de Pernambuco,
Uma linda pedra, com o formato de uma nau
Embelezando os verdes campos de Bom Jardim,

Minha Terra Natal!

Inserida por lourdesduarte

SEM TERRA

A terra que me ad comer
o pó que todos carregamos
a sol que queima pela tarde
e alma que viaja sem ninho.

O grito dos que nada tem,
o sonho inacabado dos cansados,
as palavras em forma de sinais
e os homens presos a estrada.

A volta de uma volta redonda,
a terra que é de ninguém,
o vale seco e triste
dos que nada tem nem o bem.

De terra em terra alheia,
o povo saiu para nada,
e no meio de tanta poeira
o que resta são dores e magoas.

Meu sonho atrasado
minha vida sem preço,
meu nome arquivado
só fala da desgraça sem a Graça.

Verde e amarelo
é meu grito,
o grito sufocado pela poeira e pela estrada,
aqui no locar esquecido
pelos capitães e generais sem praça.

Inserida por israelwest

Nordeste

As serras ao longe brilham em meu peito
E o tempo aqui é hora morta
Quando ao meio dia os pássaros adormecem
Debaixo das copas das poucas arvores
E uma carreta envelhecida com um jumento cansado
Que vai Murmurando e maneia a cabeça
De um sol agreste que o vai queimando.

As terras secas em vales profundos
E um povo amável do fim do mundo
Que Suspira e respira a poeira das fabricas
Do gesso absurdo.

Enfim no fim de tudo
Nem uma escultura gesso existe neste pequeno
Paraíso de um Adão e de uma Eva
Para que a memória dos seus antepassados
Deixe de ser escura.

Inserida por israelwest

eu sou uma indecisão:
um sim
um talvez
um não.

Inserida por gallldino