Tag nada
Não tente justificar o injustificável pois isto só piora as coisas... Nada dá mais resultado que uma conversa sincera e honesta ...
Se não posso estar lá, fecho os olhos e vou, voo, flutuo pra onde o encanto quer ficar. Nada segura um sentimento, um afeto, um pensamento. As mãos podem ficar longe, os beijos podem não acontecer, mas não há coisa alguma que tenha a força de prender um coração, nada, nem muros, nem prisão podem me fazer não imaginar, não pensar, não querer você.
A verdade é que se você não tiver coragem nada acontece. Se não for em frente o segundo acaba, o minuto foge e a hora passa. Leia as entrelinhas, decifre os olhares, entenda as oportunidades. As coisas só acontecem se você tiver a audácia de fazer com que saiam dos sonhos, dos desejos, das vontades. Quem só espera nunca alcança e perde aquele momento mágico que talvez não apareça nunca mais.
É estranho porque mesmo depois de tudo ainda sinto o vazio, sinto aquele buraco dentro de mim e não consigo preenche-lo com nada.
As pessoas falam que nada é impossível, mas eu faço nada todos os dias!
Faça o bem pelo bem que é fazer o bem, sem esperar nada em troca, pois quando se faz algo esperando retribuição, todo o sentido do feito é vão.
Nada neste mundo faz sentido, viver não faz sentido, a própria vida não tem sentido... a morte também não tem sentido, pois quais são os seus objetivos? Viver para morrer, qual seria o sentido disso? Quais são os seus propósitos? A contagem de anos, por quê? Qual o sentido disso? Não tem lógica alguma. Nascemos, vivemos, morremos. Um tempo curto, ao qual somos cercados de regras, valores morais e uma conversa de "como viver". Sua essência se vai, e o que você tem? Quais são os resquícios de sua existência? Nada faz sentido. E por um curto período de tempo, em mais ou menos 50 anos, ou até menos, você é completamente esquecido e ninguém se lembrará de você, a não ser que tenha uma história registrada, ao qual alguém se interesse, fora isso, você será uma lembrança embaçada na mente humana, talvez de um parente, ou amigo... então, diga-me, qual o sentido disso tudo? Por que escrever uma história sobre alguém? Essa pessoa não se encontra mais entre nós, pois do pó surgiu e para o pó retornou, assim é o ciclo da vida, de toda a vida, até mesmo os que aparentam ser "imortais" são meros mortais, com talvez alguns milhões de anos a mais que nós. Não há conclusão, pois até mesmo a própria conclusão de algo não tem sentido, por que concluir? Não tem propósito. O que achamos conhecer é o que não conhecemos, então, a conclusão é incerta e não se pode concluir coisa alguma. O conhecimento é infinito e não há sentido em conhecer, pois o próprio conhecimento é totalmente sem sentido. Quem conhece não conhece e quem não conhece, passa a conhecer o que não conhece. Sendo infinito o conhecimento e limitado a sua vida, então, por que conhecer? Nunca conseguirá obter o verídico conhecimento porque ele não tem fim. Mentir não tem sentido, pois quem mente omite a verdade das coisas, mas o que é a verdade? Qual a sua definição? Nunca saberei o certo e o errado sem que haja distinção. Portanto, o que faz sentido? O certo? O errado? A incerteza é a certeza e quem contesta, conhece. A certeza não faz sentido... nunca saberei a certeza de algo, então, por que acreditar? O melhor modo é contestar. O sábio sempre contestará seus próprios conhecimentos, já o ignorante afirma o que não conhece. A dúvida é sabedoria, pois quem duvida sabe e conhece, porquanto; busca, também, conhecer.
Quando me perguntam se o caminho tem sido fácil ou difícil, sempre dou a mesma resposta: o fim não é nada, o caminho é tudo.
Eu não tinha nada a perder. Meu pai disse que na ilha tudo é exagerado. Tem pobres e ricos, mas em maior quantidade e intensidade. Acho que o jogo é manipulado. Talvez sempre tenha sido. E sem pais, sem dinheiro ou alguém pra cuidar de mim, eu não tinha chances, a não ser que eu corresse atrás.
”Formiga é um ser tão pequeno que não agüenta nem neblina. Bernardo me ensinou: Para infantilizar formigas é só pingar um pouquinho de água no coração delas. Achei fácil”.
(Extraído do "Livro Sobre Nada" (Arte de Infantilizar Formigas), Editora Record - Rio de Janeiro, 1996, pág – projeto releituras)
Você pode ser bom.
Sem precisar da aprovação do outro, você o pode ser.
Não que seu mundo seja de sonhos, mas vc pode ser bom e fazer o bem sem esperar nada em troca.
Você pode projetar nos outros boas coisas, pode enxergá-los como boas pessoas, mesmo que eles não sejam nada do que projetou.
Ser bom sem esperar nada em troca, fazer o bem sem esperar nada em troca, projetar boas coisas sem esperar nada em troca, inclusive amar pessoas sem esperar nada em troca, é o melhor caminho.
Nós somos construídos em relações de troca.
Desde pequenos recebemos algo em troca do que fazemos.
Já experimentou não trocar/esperar algo?
Amar, cuidar, fazer o bem, não julgar, acolher, "produzir" felicidade, ser cordial, ser amável...
Faça o bem sem esperar nada em troca.
Na pior das hipóteses, ainda receberemos o melhor em troca:
A sensação de não ser frustrado por esperar algo em troca do que fazemos/esperamos/construímos de melhor.
Ame hoje, perdoe hoje, demonstre hoje. Não deixe para amanhã. Somos instantes e, num instante, não somos nada.
Fazer nada com os amigos nunca é fazer nada, não é?
"Sabe aqueles momentos na sua vida que parece que nada vai para frente? Nada acontece, voce espera espera e nada vem em seu favor, e tudo se torna escuro e perdido. É tão preto que voce não vê um elefante na sua frente... Mas mesmo assim a fé não morre... E você acredita no seu potêncial e imagina que... É só uma fase e vai passar... E como num toque de mágica uma luz acende no seu caminho, bem lá no fim do túnel e voce volta a ver mesmo quando ela ainda está muito longe.. A vida é assim...A fé é o firme fundamento das coisas que não se vê. Você é aquilo que você acredita que é, e tem aquilo que voce mentalizou na sua mente para ganhar. O poder da mente com a força do amor e do coração. E voce consegue e chega lá"
Quando Sócrates disse: "só sei que nada sei", não estava afirmando uma certeza, e sim transparecendo todas as suas dúvidas.
Hoje a vida me deu um tapa na cara pra eu aprender a dar valor a mim mesmo e não para certas pessoas mais esse tapa serviu pra mim amadurecer mais e parar de ser o "Homem Bonzinho porque esses sim se ferram no final da história" agora hoje eu aprendi com isso e que ser ruim faz parte ainda mais com mulher que não sabe dar valor. Por isso hoje eu aprendi com a vida é vivendo,caindo,levantando e aprendendo e assim vou seguir com a cabeça erguida e mais forte.
LISBON REVISITED (1926)
Nada me prende a nada.
Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.
Fecharam-me todas as portas abstratas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua.
Não há na travessa achada o número da porta que me deram.
Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido.
Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota.
Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados.
Até a vida só desejada me farta - até essa vida...
Compreendo a intervalos desconexos;
Escrevo por lapsos de cansaço;
E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia.
Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do sul impossível aguardam-me naufrago;
ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso.
Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma...
E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei,
Nos campos últimos da alma, onde memoro sem causa
(E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas),
Nas estradas e atalhos das florestas longínquas
Onde supus o meu ser,
Fogem desmantelados, últimos restos
Da ilusão final,
Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido,
As minhas cortes por existir, esfaceladas em Deus.
Outra vez te revejo,
Cidade da minha infância pavorosamente perdida...
Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...
Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei,
E aqui tornei a voltar, e a voltar.
E aqui de novo tornei a voltar?
Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram,
Uma série de contas-entes ligados por um fio-memória,
Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim?
Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.
Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver...
Outra vez te revejo,
Sombra que passa através das sombras, e brilha
Um momento a uma luz fúnebre desconhecida,
E entra na noite como um rastro de barco se perde
Na água que deixa de se ouvir...
Outra vez te revejo,
Mas, ai, a mim não me revejo!
Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico,
E em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim -
Um bocado de ti e de mim!
Eu te amo - ele falou. E eu não conseguia dizer nada. Eu também. Eu também. Eu também, pensei. Mas não conseguia dizer nada.
É incrível quando sou ofendido, penso em sentir raiva, pena, ódio, amor, mas na verdade eu escolho não sentir nada, isso facilita o meu perdão !
