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O discípulo

Um discípulo procurou o rabino Naham de Braslaw:

- Não continuarei mais meus estudos sagrados. Moro numa pequena casa com meus pais e meus irmãos, e nunca encontro as condições ideais para concentrar- me no que é importante.

Naham apontou o Sol e pediu que seu discípulo colocasse a mão na frente do rosto de modo a ocultá-lo. O discípulo fez isto. Então o rabino disse:

- Sua mão é pequena, porém conseguiu cobrir por completo a força, a luz e a majestade do imenso sol. Da mesma maneira, os pequenos problemas conseguem lhe dar a desculpa necessária para não seguir adiante em sua busca espiritual. Ninguém é culpado da própria incompetência. Assim como a mão tem o poder de esconder o sol, a mediocridade tem o poder de esconder a luz interior. Não deixe que isso aconteça.

Todos, alguém, qualquer um e ninguém.


Esta é uma história de quatro pessoas:

Havia um trabalho importante a ser feito e todos tinham certeza de que ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fêz.

ALGUÉM zangou-se porque era um trabalho de TODOS.

TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.

Ao final, TODOS culparam ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.

Se me deixar surdo de você, Vai ficar cega de mim.

Se vivêssemos em um mundo onde as metáforas fossem realidade, certamente, o seu sorriso seria o sol que ilumina as minhas manhãs.

Como vive um homem sem a metáfora? É o mesmo que um lápis sem ponta.

Matar um leão por dia é moleza pra quem já entra na selva preparado, difícil é matar o coelho que se cativa a anos.

Fico idealizando metáforas antigas
Para uma antítese nova
E em busca do voo perdido, eu nasço na perda da palavra.

Fico mostrando dentes à toa
Para um sorriso que nunca ecoa
E em busca da liberdade, eu nasço imperfeito na madrugada.

#Uma definição não encontrada nos dicionários .
Estrelas :
Um olhar reluzente,apaixonante.

Os minutos serão eternamente melancólicos e carnavalescos sem a sua presença.
Minh'alma chora com a sua ausência; os planetas do meu universo se desalinham sem teu amor, ainda que seja por um segundo sequer.
Sentirei sua falta, por favor não crie caos onde te cedi morada, por favor, volte para o mundo que jurou governar e que por ti as terras sangram.

A efemeridade do julgar

Manhã fria que aos poucos se aquece. Como de rotina metrô cheio. Pessoas com histórias, idades, gostos, estilos... enfim, a diversidade que há numa metrópole. Os que conseguem viajar sentados: livros nas mãos, jogos, trabalhos, pastas e um estilo próprio que toca aos seus ouvidos, hora suave, hora gritante, assim é a manhã de um paulistano.
De repente as portas se abrem, uma senhora entra...olhos amedrontados, corpo encurvado e as pernas ansiosas por um assento... ninguém levanta e nem a percebem; os sentados fecham os olhos e a ela menosprezam...ela procura o banco azul em tom claro. Logo avista uma moça, sentada no banco em que ela se enquadraria. Moça elegante e sorridente, traços de pouco sofrimento e um meigo olhar para a senhora que ali permanecia.
Um senhor já grisalho, ao ver tamanha frieza logo exclama: "já que os jovens não se levantam...assenta neste banco minha senhora...". A moça ergue a cabeça e avista os olhares de reprovação. Sorriu e novamente a seu livro se fixou. E na longa trajetória a ela todos olhavam...
Na penúltima estação um jovem rapaz se aproxima, com duas muletas e pernas saudáveis. O Rapaz elegante da moça se aproxima, e a entrega seu apoio e as muletas que nas mãos trazia. Todos pasmos. Quem diria? Aquela meiga moça uma de suas perna já não possuía...

Inserida por ThatySousa

LINHAS E TONS

Num dia ensolarado, concentrada, caderno, caneta e meu pássaro, uma criança se aproxima: "Para quem escreve? Quantas rimas!" São os olhos vivos e interrogados de quem pouco aprendeu da vida, que palavras são força e coração.
"Palavras complexas e bonitas, parece que até as sábias rimas ganham coerência e coesão. Foi destarte que aprendi, no primário lá na roça, que ir à escola gastava horas", assim dizia certo ancião.
Para um filósofo que conheci, são tons coloridos em versos e linhas, palavras que expressão amor e sentimentalidade, que alguém sensível redigiu. Parece-me que alguns jovens as desdenham, marcando neles uma vida efêmera e que a esperança se apagou...
Já o artista ao lê-las interpreta em canção, teatros, romances ou ficção, o roteiro simples de palavras humildes, para aqueles que por meio da performance, conseguem ver a intensidade dessas LINHAS E TONS.
As frugais palavras mencionadas são versos em estrofes ou escorridos, que alguém sensivelmente compôs. São versos que a criança apreciou, muitos jovens não entenderam, o ancião compreendeu e o filósofo analisou. Nesses tons e linhas, os chamamos de POESIA um gênero literário em harmonia sem nenhuma métrica rígida, que na liberdade do artista, despertam sentimentos, lembranças, saudade e amor...Eis a POESIA!

Inserida por ThatySousa

O Último Toque

Capela entreaberta, credência posta, ambão entornado em verde e o lecionário aberto! Liturgia em tempo comum e a rotina diária de um grande hospital com sua complexidade: muitos doentes, familiares em oração, religiosas preparando a celebração, o terço deslizando nas mãos com petições e meu violão ao lado, esperando o momento certo de ser tangido.
O sacerdote se aproxima. Uma religiosa se levanta para acender as velas e enunciar o primeiro comentário da celebração e suas intenções. Pego meu violão e já anseio pela penúltima melodia, a única que consigo enternecer com facilidade. Ainda estou aprendendo!
A celebração se inicia. Durante a procissão de entrada, sinto que alguém fixou os olhos em minhas mãos. Pergunto-me: “será que estou tocando errado?”. A celebração prosseguia e o olhar daquele moço continuara inarredável. E aos poucos o jovem rapaz de banco em banco se aproximara lentamente.
Fiquei pormenorizando cada passo de sua aproximação. Já estava no ofertório, momento de entrega e concentração, quando vem ao em minha direção com um pedido insólito: “Por gentileza, posso tocar a música da comunhão?”. Logo me enraiveci. Era a minha música preferida! Levantei-me e fui ao encontro da religiosa responsável no intuito da não aceitação desse pedido esquivo. A irmã, já anciã, com o olhar compenetrado disse-me: “Deixe-o tocar!”.
A missa prosseguiu. Momento eucarístico. Enciumadamente, entrego-o meu violão. Para nossa surpresa, ele tocara maravilhosamente cada nota, numa harmonia que chegara ao coração. Mãos que tocavam divinamente e olhos em lágrimas que não pareciam ter fim. Questionei-me tamanha emoção, mas senti que vinha consigo uma dor inexplicável. Terminando aquele momento rico e divino, devolveu-me o violão com um sorriso satisfeito, porém senti que ainda havia uma dor imensurável naquele olha.
Após a benção final, como de costume, comecei a guardar os instrumentos musicais. Aquele moço que me surpreendera já havia se retirado. A religiosa anciã veio-me ao encontro e disse-me algo que jamais esquecerei: “sabe aquele moço que lhe pediu o violão? Eu permiti com que ele tocasse e vivesse aquele momento único, pois seria seu último toque”. Perplexo a questionei sobre o estranho “último toque”. Ela olhou-me, já lacrimejando, respondeu-me: “Nesse momento, ele está dirigindo-se ao centro cirúrgico e amputará o braço direito. Esse foi o seu “último toque””.

Inserida por ThatySousa

Vivo um poema sustentado por metáforas

Inserida por Sheykson

Todas as mentiras são iguais. Mas a que tem um poder mais devastador, é aquela em que mentimos para nós mesmos e a tornamos reais.

Inserida por NaylsonSouzaRocha

o amor é como uma flor ....
murchas e secas na primavera

Inserida por agust

alma ceifada: quando sentimos uma agulhada nas costas travada é a foice da morte ceifando uma alma ...

Inserida por agust

temos que se libertar das grades da irrealidade

Inserida por agust

reflexivo: o mundo acaba pra quem vive
e começa pra quem morre

Inserida por agust

o tempo é uma navalha pois sempre corta nossas vidas

Inserida por agust

o coração é como os polos opostos do inferno
as vezes queima malditamente e
as vezes gela nas trevas quando a escuridão no coração abita

Inserida por agust

o coração é a chama que ilumina nossos olhos

Inserida por agust

quando seu céu cai em seu caixão você poderia ter pensado pra pensar
sonhado pra sonhar

Inserida por agust

cruz: a cruz em nossas costas é uma balança que pesa nossos pecados

Inserida por agust

a vida que nos vive: as pessoas tem uma ideia visão equivocada da vida por exemplo
elas vivem a vida mais algumas nem sabem que é a vida que está vivendo ela ..

Inserida por agust

jáz e não jáz mais...
aqui jáz oque não ah mais...

Inserida por agust