Tag metade

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Metade noite
metade raiar
metade dormir
metade acordar

metade real
metade espelhar
metade nitidez 
metade embaçar

metade câmera 
metade meu olhar
metade admiração 
metade meu registrar.

Você me deu apoio
Quando precisei
Você me fez sorrir
Enquanto chorei
Você me fez insistir
Quando fracassei
Você me fez esquecer
De tudo que passei
E é por isso que
Eu sempre te amarei

O erro das pessoas é o de procurar a metade da laranja, já que somos seres completos e não precisamos de outra pessoa para sermos felizes ou para sermos qualquer outra coisa. Então procure alguém que acrescente algo em sua vida e não alguém que preencha os seus vazios.

Essa semana me perguntaram:
- Rapha, tu é uma menina tão legal, por que está solteira?
Respirei fundo, me desliguei do tão legal e disse:
Porque nessa busca intensa pela cara-metade só apareceram "caras pela metade", e sinceramente prefiro uma solidão completa com tudo o que ela tem direito, mesmo nas noites de inverno, do que fazer minha história com alguém incompleto.
Somar a si mesmo é um dom que desenvolvemos na vida do outro e se o alguém é pela metade nada do que eu possa dar o completará.
Viver na solidão para mim é mais ético do que uma trajetória de histórias em pleonasmo vicioso, onde a repetição além de desnecessária, é ridícula.

Metade da metade

Sem você sou metade da metade desse coração
a tristeza é tão forte, às vezes eu perco a minha razão
Quando eu choro, algo lá no fundo diz que você está pensando em mim
Talvez esteja chorando junto comigo, somos unidos, não é o fim

Somos um só corpo, uma só alma e um só coração
Amor perfeito, sem tristeza e sem explicação
Temos o nosso lindo sonho, a nossa linda realidade
Não desista jamais dele, pois será uma tremenda maldade

os nossos sonhos nunca foram em vão, nunca vão terminar
o que nosso lindo deus uniu, nada nem ninguém ira separar
O sonho que nos uniu, sempre foi nossa meta se encontrar
e viver juntinhos pra sempre, apenas a se amar

A sua felicidade é a minha felicidade, pois um só somos
venha ter sua felicidade junto de mim, vem vamos
o melhor presente do mundo foi ter te encontrado
e nunca vou sofrer, porque sempre te terei ao meu lado

Inserida por cleitonmsp

Não há mal algum em procurar alguém que tenha uma certa semelhança conosco. Mas temos que parar de procurar alguém que seja igual a nós. Muitas pessoas são intolerantes, não aceitam as diferenças do próximo e com isso acabam desgastando a relação. Da mesma forma que queremos que respeitem nossas diferenças, temos que respeitar as diferenças alheias. Não podemos continuar essa busca egoísta por alguém que parece mais com um reflexo de nós mesmos do que com um ser humano de verdade. Dê mais oportunidades para que você possa conhecer novas pessoas. O mundo está repleto de pessoas incríveis e enquanto escolhemos, estamos perdendo a oportunidade de conhecer vários universos sem mesmo sair do nosso planeta. Pois todas as pessoas são grandes livros, então vale a pena se arriscar um pouco. O mundo é enorme, porém a vida é um sopro e não podemos perder tempo imaginando como algo seria e não fazer acontecer (carpe diem). E se não acontece, é porque não era para acontecer (maktub).

Inserida por pkcst

Eu acredito no amor. Mesmo que muitas pessoas que estiveram de passagem em minha vida tenham me dado motivos para desacreditar. Eu tenho certeza de que você que está lendo este texto, também possa usufruir de algo mágico como o amor.
Me diga uma coisa, se eu te der uma flor, o que você irá fazer? Irá ficar feliz genuinamente com o meu bom gesto? Poderá até achar clichê demais. Poderia achar tedioso por ter recebido outras flores no passado mas, será que as outras vinham com esse cheirinho de amor ou apenas com a boa e velha chama do desejo? Eu acredito que podemos fazer varias vezes a mesma coisa, mas cada uma delas com um significado único. Acharia clichê se eu te chamasse para olhar o céu a noite? E se eu te dissesse que teu sorriso me guia mais que a própria lua na escuridão. Eu acredito realmente que cada pessoa no mundo é capaz de viver uma linda história de amor. Você pode até falar que existe coisas mais importantes que isso, mas saiba que antes do homem começar essa busca desenfreada por poder, ele buscava apenas a felicidade. Muitas pessoas tem medo de amar. Pode ser que seja porquê ela já tenha se decepcionado ou que já tenha ouvido falar sobre decepções amorosas. Por esses motivos, o amor é muitas vezes relacionado a algo ruim. Não faça isso, amar é tão bom. Realmente temos medo de não sermos compreendidos, de que tudo isso que sentimos, não ser correspondido. O que muitos buscam agora é apenas reciprocidade. Não queremos ter que pedir atenção ou até um único beijo. Queremos que tudo flua como a água e que nosso coração encontre outro igual a lua e o mar. Que mesmo distantes por sua imensidão, possam se encontrarem e se tocarem de uma forma bela e natural. Eu acredito nisso, eu acredito no amor.

Inserida por pkcst

Preciso escrever para
que eu te esqueça
e assim vou descobrir
com quantas linhas
te tiro da minha cabeça.

Inserida por pkcst

Metade de mim é amor e a outra metade fé.

Inserida por gislainnes

Sempre soube que você me pertence apenas uma metade....
O problema é que eu descobri que preciso da outra metade pra ser feliz.

Inserida por eraldocosta13

METADE

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.

Oswaldo Montenegro
libreto da peça “João sem Nome”. 1975

Nota: Música "Metade". A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Ferreira Gullar.

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E que a minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade também.

Oswaldo Montenegro

Nota: Trecho da música "Metade", composta por Oswaldo Montenegro.

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!

Bruna Lombardi

Nota: A parte inicial é uma adaptação do poema "Alta Tensão" de Bruna Lombardi.

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é racionado nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais rápido.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Ninguém nos disse que chinelos velhos também têm seu valor, já que não nos machucam, e que existe mais cabeças tortas do que pés.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que poderíamos tentar outras alternativas menos convencionais.

Martha Medeiros
Montanha-Russa

Nota: Trecho da crônica "Sacanagem" de Martha Medeiros.

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Um bom começo é a metade.

Metade de mim agora é assim, de um lado a poesia, o verbo, a saudade. Do outro a luta, a força e a coragem para chegar no fim. E o fim é belo, incerto. Depende de como você vê!

Não é possível ser bom pela metade.

TRADUZIR-SE

Uma parte de mim
é todo mundo;
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera;
outra parte
delira.

Uma parte de mim
almoça e janta;
outra parte
se espanta.

Uma parte de mim
é permanente;
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem;
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?

Ferreira Gullar
Na Vertigem do Dia. 1980

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Oswaldo Montenegro.

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Amor não é encontrar sua cara-metade. É tentar, insistir e fracassar.

Sou a Metade de Oswaldo Montenegro, o mistério de Da Vinci, sou os livros que quero ler, as músicas que quero aprender, a saudade que sinto do meu amor quando passamos algumas horas sem se ver, sou a preguiça de pensar, a agilidade de perceber, o dinheiro poupado quando pouco e o desperdiçado quando muito, a ansiedade que me mata e a paciência que também me mata. O tudo bem, tudo certo, tudo tranqüilo, ta bom pra mim que faz chatear quem mais amo. A falta de atitude tão cobrada. A confiança descarada. A insegurança medrosa. E o medo do inseguro. A vontade de sair, me divertir, beber, brincar, sorrir, sem pensar em nada e ninguém. E a impossibilidade de não pensar no amor, que me faz ficar em casa, comer x-burger com pastel de chocolate e coca-cola, assistindo Toma Lá Dá Cá, e depois adormecer abraçada. É sentir-se a pessoa mais feliz do mundo quando faço amor, ou simplesmente quando vou ao cinema nas segundas ou nas quartas. No Cheetos de requeijão ou batata Ruffles. No Chocookies de ou na barra de chocolate Crocante. Choro demais. Sou ridícula. Sou as recordações de quando eu não sabia de nada. Sou a consciência de que o mundo é grande e somos muito pequenos. Que ainda tenho todo esse mundo para aprender e querer. Sou as noites mal dormidas. Sou minha rede na cozinha. O café quente a qualquer hora. Sou a pizza da padaria com sonho de chocolate. Sou o refrigerante Kuat. Sou a criança que ainda reina e a adulta em processo. A amante mais amada, a boca mais bem beijada. A inquieta mais acalmada. Sou macia e apetitosa. Sou descolada e muito conservadora. Sou as saudades infindáveis da bronca da minha Avó, o cheiro mais gostoso do colo da minha Mãe, as brigas com meus irmãos, e as brincadeiras com Analuz e Nicole. Sou as declarações que fiz. Sou o tempo que demorei pra perceber o que é amar. Sou as lágrimas que causei por não me entregar. Sou o tempo que não sofri quando simplesmente merecia. Sou a lembrança do primeiro abraço do ano. Sou o reconhecimento de que quando amamos perdemos a posse de si mesmo e passamos a agir de acordo com as ordens do coração. Sou o equilíbrio. O desequilíbrio. Sou a sede. Sou a fome. A preguiça. A esperteza. Sou a expectativa do próximo São João. E a angustia de saber que está perto. Sou a espectadora dos poetas e a não-poetiza. Sou muito desligada. Sou a mais carinhosa. Dou a vida por quem amo. Mas somente por quem amo. Sou a vontade de ter um computador meu e a certeza que esse dia chegará. Sou as aulas de Custos que me fascinam e as de Financeira que me deixa com sono. Odeio os professores mas adoro absorve-los. Sou minha casa sempre limpa e organizada, mas também sou a cama bagunçada. Sou a chuva que não molha o rosto e principalmente as lágrimas que inunda-o. Sou as roupas que ganhei que virou farda e a tapa que levei por outras causas. Sou as pequenas palavras ditas e ouvidas. Sou as discussões antes de dormir. Sou o "danger" tão falado e o "free" tão singelo. Sou tudo e mais um pouco pois sou absolutamente nada. Sou tudo que falo. Mas principalmente tudo que calo.

Sou uma mulher multifacetada, onde cada parte inspira a outra metade. Portanto, não tente me definir ou me desconstruir, apenas lide com isso ou me deixe ir.

Vivo sozinho, tristonho!
Sem amor e sem paixão.
Vivo apenas de sonho.
Minha vida é uma ilusão.

Minha alma metade eu não encontro,
Eu não sei por qual motivo ou razão.
Tudo tem sido um triste desencontro,
Tudo tem sido uma enorme decepção.

Tanto eu tenho procurado, é verdade!
Mas realmente eu não sei o que aconteceu.
Ela simplesmente de mim se perdeu.

Mas cadê a minha alma metade?
Cadê? Loucamente te pergunto eu!
Ou ela nunca existiu, ou então ela já morreu.

Os gregos antigos acreditavam que antes tínhamos quatro braços e pernas e uma só cabeça com duas caras. Éramos felizes. Completos. Tão completos que os deuses, temendo que não precisássemos de devoção, nos partiram em dois. Deixaram-nos vagando pela Terra, divididos e aflitos. Eternamente buscando. (...) A outra metade da nossa alma.

Que a força do medo que tenho, não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas outra metade é silêncio...

Oswaldo Montenegro

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Ferreira Gullar. Trecho do poema "Metade".

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Segundo Platão, originalmente, os seres humanos tinham duas faces, quatro braços, quatro pernas... e eram felizes assim, completos! Porém, desafiaram os deuses, que os puniram dividindo-os em dois. Separaram os humanos, que eram andrógenos, de suas metades. Ele diz que cada um de nós, enquanto separados, está sempre buscando a outra metade. É a natureza humana.

"É então de há tanto tempo que o amor de um pelo outro está implantado nos homens, restaurador da nossa antiga natureza, em sua tentativa de fazer um só de dois e de curar a natureza humana. Cada um de nós portanto uma téssera complementar de um homem, porque cortado com os linguados, de um só em dois; e procura cada um o seu próprio complemento" (Platão - O Banquete).

Quando as duas metades se encontram, eles se perdem mergulhados em uma explosão de amor... amizade... intimidade... Sensações tão extraordinárias, que eles não querem mais se separar, sentem a vontade de se fundirem novamente em uma só carne. É assim que se deseja quando se encontra a cara-metade, porque éramos completos... e essa busca pela totalidade se chama amor (eros).

Contudo, Platão nos adverte que só se ama o que não se tem. O objeto do amor sempre é solicitado, mas está sempre ausente. Quando julgamos alcançá-lo, escapa-nos entre os dedos. Essa nossa inquietude na origem do que se busca, o amor... amor daquilo que nos falta, pois o "que deseja, deseja aquilo de que é carente, sem o que não deseja, se não for carente" (Platão - O Banquete).

Sendo assim, porque sou carente do seu amor é que te desejo! Uma vez que não é completamente minha, serei para sempre seu! Te amo!