Tag memória

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Recordarei sempre nitidamente porque foi simples e sem circunstâncias inúteis.

Café é a gasolina do dia de um memoriável roteirista.

A⁠cesso de uma memória construída

Como descrever aquele momento? Estava calor, você foi se refrescar com uma mangueira de água encostada sobre a grama baixa, e eu, ali de longe vendo você, resolvi também me juntar!
Como a cena de um filme, você pegou a mangueira, abriu a agua de uma forma que ficasse pulverizada e começou a brincar, me molhando como se fossem duas crianças se divertindo sem preocupações. Nesse momento a água atingiu minha face, fazendo com que eu ficasse com os olhos fechados. Senti o momento, o riso, a brincadeira, a alegria e a refrescância. 
Abro meus olhos lentamente, em meio pingos orvalhados, escuto seu doce sorriso, e, por fim, te vejo em minha frente. Sua alegria me toma e irradia, seu olhar me observando enquanto discretamente afrouxo meu sorriso junto ao teu.
Assim está feito e memorizado, um pequeno e rápido momento, que em minha mente pode perdurar por quanto tempo for mágico.

Dizem que ao fazer a travessia, escuta-se uma canção. Uma que todos guardamos na memória. Você fica imerso numa luz mais inebriante do que qualquer sensação da Terra-média.

⁠"O tempo,
o silêncio,
e a memória,
enquanto nos curam,
nossa alma chora."

⁠Fotos são como máquinas do tempo que nos transportam para momentos e sensações que pensávamos ter esquecido.

⁠Recordar é viver, e relatar é uma forma de ampliar nossa memória, fazendo do passado, um meio de aprendizado para o futuro.

⁠As pessoas vêm e vão, até se demorarem num limbo entre a memória e a imaginação.

Existe algo mais forte do que a morte; a lembrança dos ausentes na memória dos vivos.

Valérie Perrin
Água fresca para as flores. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2022.

⁠Em minha utopia Sempre vejo o teu rosto - Deixando na memória, resquícios os quais jamais esquecerei !... O tempo lhe aprecia Com o mais puro gosto... Amar-te é meu vicio - O qual jamais deixarei!...

⁠Me apaixonei pelos cenários que criei com você. Pelas nossas memórias que só existiram na minha cabeça. 

⁠O homem não será lembrado pelas leis que seguiu e sim pelas regras que quebrou em prol de suas virtudes. 

⁠Boas lembranças 
alegram o coração 
tranquilizam a alma 
trazem pra perto quem está longe. 

⁠Lembranças...
dois corações,
uma história...
tudo registrado e eternizado 
na memória e na alma.

⁠Se não quiser que mágoas, dores e medos antigos subam à superfície transparente da memória, não agite as suas águas.

⁠Acho que as lembranças são cócegas invisíveis que ficam dentro das pessoas.

⁠Muitos irão passar e as suas marcas deixar
Porque a vida é absurda e o mundo gigante
Mas o que faz para o homem ser marcante
De cultivar, a certeza, de um amor eternizar
Não é o quão bom que o torna apaixonante 
Nem o quanto é pra si soe ser interessante
Se para a memória a ação importa lembrar 
É no coração a certeza singular e evidente
A essência do que sente, vê-se claramente
Eis o desafio: acovardar ou pelo amor lutar
Se for o bravo herói do amor a se declarar
Farei-te ir além do bem que se pode amar. 

⁠É preciso deixar o passado passar.

⁠Algumas coisas você vê melhor de olhos fechados.

⁠A nostalgia é uma forma de lembrar pessoas, lugares e coisas, e desejar que não tivessem mudado. Tem uma certa doçura.

⁠Apologia da dor menos recente

Na indecisão clássica de suas responsabilidades e desprovido também de memória auto-valorativa, o sujeito faz apologia à dor menos recente, com o pressuposto de que ela está parando de latejar. O homem sobre o qual se faz apologia aponta para si o simulacro de uma vontade gigante de não transformar.

⁠Cada palavra que você já proferiu está gravada em meu coração.

⁠Prefiro a dor de não poder viver mais ao vazio de nunca ter vivido.

⁠Eu faço parte do imaginário, da memória afetiva, do momento mágico das pessoas. Para muita gente eu ainda sou aquela que descia da nave de chuquinhas, a intocável, a quase E.T. Rugas não combinam com isso. Deve ser horrível me ver despencando como um ser normal.

⁠a saudade é um barco velho
trazido desde longe pelo leito do rio
quando encalha na margem da memória
faz chorar quem desembarca o vazio