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Vejo por ai, tanta gente ignorantíssima a respeito do que as escrituras nos ensinam, pessoas carentes da verdadeira mensagem que Jesus nos ensinou e que sempre foi manipulada pelo sistema, interpretada de maneira tendenciosa para alimentar a obscuridade que o ser humano carrega dentro de si...

Sobre o verdadeiro conceito do evangelho e a Intertextualidade de não Julgar

"Querido filho(a)
Venho por meio desta carta lhe dizer que a vida não será fácil.
Haverão diversos obstáculos, cujo os quais você não verá escapatória.
Você terá dias de sol e dias de chuva, mesmo que isso não signifique mudança climática. Nesses dias aparecerão alguns arco-íris, mas somente no final deles.
Ás vezes se vão, pessoas retornam e pessoas novas aparecem, mas não deixe que isso te mude, seja sempre você mesmo, e jamais deixe que te tirem este brilho.
Quero que você esteja ciente que nem todos são pessoas boas, porém também não são todos os consideráveis ruins. Mas isso você só saberá com o tempo.
Enfim, quero que você viva de maneira adequada, porém quero que você cometa muitos erros, afinal é com eles que se aprende.
Te desejo toda a sorte desse mundo, e ao mesmo tempo todo o azar, pois só um verdadeiro gênio saberá com os dois se equilibrar."

O tempo não perdoa ninguém, está sempre levando devagarzinho as pessoas, sem que elas percebam. E sem saber, vai levando a gente também até que outras gerações vão surgindo e tudo se repete. A gente vive a vida toda em busca de algum futuro, procurando um sentindo para as coisas e nem percebe que o futuro, na verdade, já chegou e o maior sentido das coisas é você perceber que isso aconteceu ou está acontecendo de alguma forma.

Nunca seja o cego que nunca vê, e tão menos aquele que enxerga tudo.

Magoar.

As pessoas não se importam se vão ou não nos magoar, contanto que tudo que elas prezam esteja intacto.
Não existe escolha entre se magoar ou se preservar.. As coisas acontecem porque têm de acontecer, e isso ninguém pode prever.
Talvez eu tenha mudado, me transformado, pois não acredito na maioria de seus papos.
Sei que muitas vezes nós magoamos sem intenção, somos humanos destinados a uma espécie de erros, sem exceção.
Mas há pessoas que planejam, e que desejam te ver cair em duro e firme solo concreto. Isto que aqui escrevo é mais do que certo.
Não desejo o mal para ninguém, mesmo cega de raiva e mágoa, sei que não serei melhor por tal ato feio e desumano.
Vou seguir meu caminho, fazer minhas escolhas, e me proteger.. Pois sei que ao meu lado há sempre alguém que está prestes a me fazer sofrer.
Pessoas são assim, algumas precisam machucar para se sentirem curadas de suas feridas.

A paz é melhor que a razão.

Independente dos nossos privilégios, de quem somos, o mundo não se preocupa pelo que somos, há motivo demais para se desesperar e querer desistir, mas os motivos para continuar são maiores, é só nossa maneira de enxergar que não.

Vivemos em uma sociedade,aonde está acontecendo uma inversão de valores.amamos menos e brigamos mais,sorrimos menos e choramos mais,respeitamos menos e sofremos mais.
Vivemos tempos em que a verdade é confundida e taxada de antipatismo.
Precisamos o mais depressa possível,resgatar nossa mentalidade,desenterrar nossos pensamentos consistentes e acima de tudo,ressuscitar esperanças perdidas e curar corações arrebentados e ter uma vida digna de ser lembrada por toda a eternidade.

Peque sua idade.
Some 2
Subitraia 2
Essa é a sua idade.

Se você me faz mal, eu te desejo tudo de bom em dobro.

O Grito de Piripá

Quero aqui em alguns versos
Fazer também meu protesto
De uma causa
Que precisa de amplidão
Não preciso subir em palanque
Nem fazer xingamento
Só vou trocar algumas rimas
Sem nenhuma enrolação

Já faz algum tempo
Que o meu povo padece
Com sede carece
De justiça e sofreguidão
As promessas são feitas
Por políticos indigestos
Que não conhecem, nem vivem
A realidade da minha região

Entra ano e sai ano
Sempre a mesma ladainha
A gente não aguenta mais
Até parece picuinha...
A seca virou indústria
Onde muita gente enriqueceu
Principalmente os defensores
Que a gente mesmo elegeu...

Só quem vive aqui
Conhece o meu dilema
Prometi não estender muito
O assunto desse poema
Então vamos direto ao ponto
Para o senhor compreender
Precisamos de sua ajuda
Para um assunto enobrecer...

Devido a grande seca
Que nesse ano foi de lascar
A barragem de Canabrava
A fonte que nos sustentava
Infelizmente veio a secar
E a única solução
Foi trazer água de caminhão
De outro município para cá

Veja só o que veio a suceder
Devido ao mal planejamento
De uma empresa mercenária
Que só visa faturamento
A água mal dava pra beber...
E pra piorar a situação
A única que dava era salobra
Com risco de desidratação...

Essa notícia foi muito propagada
Tanto que até na TV saiu
A tal empresa pra não ficar queimada
Olha só o que decidiu:
“Vou fazer uma adutora e trazer
Água do Champrão pra cá”
Como se essa situação
Fosse adiantar...

Mas o povo percebeu
Que não tinha cabimento
Política de meia boca
Só aumenta sofrimento
E o povo de Condeúba
Entrou nessa jogada
Fez até protesto
Pra impedir essa palhaçada...

Mas o nosso caso
Ninguém pensa em resolver
A falta d’água ainda é um problema
Mesmo que se por aqui chover...
Eu grito cada vez mais forte
Precisamos de solução
Piripá ainda tem sede
De água e transformação!

Ao invés de uma adutora
Queremos nossa barragem...
Precisamos de políticas sérias
Não de trairagem...
Não queremos essa adutora
Nem encrenca com vizinhos
Queremos mesmo a prometida
Barragem dos Morrinhos...

Pra que maquiar o Brasil
Só pra inglês ver
Se verdadeiros problemas
Precisam se resolver?
A seca não é uma indústria
A miséria não é um produto
Nós sabemos senhores políticos
Que em galho podre não dá fruto...

Mas nem tudo está perdido
Os tempos estão mudados
Meu povo está mais sabido
Que se cuidem os deputados!
Tem muita gente boa
Procurando solução
Falo de ti, amigo Pena
Um excelente cidadão!

E vou ficando por aqui
Porque já dei o meu recado
Além do mais, prometi
Não alongar o comunicado...
Para quem não me conhece
Eu convido a me visitar
Mesmo com problemas
Tenho coisas boas a ofertar...


Obrigado meu poeta
Pelas rimas que emprestou
Numa oitava de cordel
Para dizer quem eu sou
Se você não adivinhou
Vou aqui me revelar
Brasileiro, sertanejo
Prazer, sou Piripá.

Não tenho argumentos para expressar oque sinto. Sou muito reservada e fechada.
Ás vezes posso demonstrar que estou feliz, mas por dentro sentir que meu mundo está se desmoronando e que não há ninguém para me ajudar a segurar os pedaços.
Sinto como se houvesse uma enorme tristeza dentro do meu coração que nem mesmo a maior das felicidades possa curar.
Tantas vezes que gritei, que me afastei, que me calei...
Com o passar dos dias segurar o choro têm sido a coisa mais complicada que eu venho tentando fazer. Lágrimas sempre aparecem sem serem convidadas.
Não consigo mais confiar nas promessas, e quase nunca consigo pensar cem por cento positivamente;
Acho que isso deve ser o resultado de diversas decepções que passei, e que sei que ainda vou passar.
Queria um milagre, pois ouvi dizer que milagres sempre fazem coisas extraordinárias, e que transformam o impossível em possível. Porém milagres nem sempre estão ao alcance daqueles que já não conseguem mais acreditar...
Será que algum dia irei encontrar algo que me faça realmente acreditar e mudar?

Posso me arrepender de ter fracassado , mas nunca de não ter tentado.

Não quero ser melhor do que outras pessoas. Quero ser melhor do que eu sou agora.

É ótimo receber elogios do chefe. Mas receber elogios de um cliente satisfeito é muito melhor.

⁠É bom quando a gente encontra um sinal de poesia nesta frequência insana da vida...

⁠Não deixe que uma qualidade sua, te destrua por dentro, como se fosse um defeito.

⁠Desesperador o som do silêncio, enquanto mantenho essa corrente de enforcamento.

Não se desespere

O desespero para ganhar dinheiro
faz você perder muitos clientes.

Os clientes fogem quando
percebem que você está
pensando só em bater sua meta.⁠

⁠Já tem gente demais
criticando.

Seja diferente da maioria

Seja a pessoa que elogia.

⁠⁠A sedução do Arlequim

Malandro, preguiçoso, astuto e dado a ser fanfarrão: eis a figura do Arlequim. Ele surge com sua roupa de losangos no teatro popular italiano (commedia dell’arte). Sedutor, ele tenta roubar a namorada do Pierrot, a Colombina. Vejo que meu texto começa a parecer marchinha saudosista de carnaval...

Há certa dignidade na personagem. Cézanne e Picasso usaram seu talento para representá-lo. O espanhol foi mais longe: retratou seu filho Paulo em pose cândida e roupa arlequinesca. Joan Miró criou um ambiente surrealista com o título Carnaval do Arlequim.

Ele seduz porque é esperto (mais do que inteligente), ressentido (como quase todos nós), cheio de alegria (como desejamos) e repleto de uma vivacidade que aprendemos a admirar na ficção, ainda que um pouco cansativa na vida real. Como em todas as festas, admiramos o palhaço e, nem por isso, desejamos tê-lo sempre em casa.

Toda escola tem arlequim entre alunos e professores. Todo escritório tem o grande “clown”. Há, ao menos, um tio arlequinal por família. Pense: virá a sua cabeça aquele homem ou mulher sempre divertido, apto a explorar as contradições do sistema a seu favor e, por fim, repleto de piadas maliciosas e ligeiramente canalhas. São sempre ricos em gestos de mímica, grandes contadores de causos e, a rigor, personagens permanentes. Importante: o divertido encenador de pantomimas necessita do palco compartilhado com algum Pierrot. Sem a figura triste deste último, inexiste a alegria do primeiro. Em toda cena doméstica, ocorrem diálogos de personagens polarizadas, isso faz parte da dinâmica da peça mais clássica que você vive toda semana: “almoço em família”.

O ator manhoso sabe que podem existir algumas recriminações diante de uma piada feita com a tia acima do peso ou com o tio falido. Todos queremos nos imaginar bons e incentivadores da harmonia familiar. Todos amamos encontrar um bode expiatório e o Arlequim é um especialista neles. O tipo ideal de vítima apresenta alguma fraqueza física, financeira ou intelectual. A ferida narcísica alheia é um deleite. A hemorragia em chaga de terceiros pode ser sedutora. Claro, isso não inclui você, querida leitora e estimado leitor, apenas as estranhas famílias do seu condomínio; nunca a sua.

O Arlequim é engraçado porque tem a liberdade que o mal confere a quem não sofre com as algemas do decoro. O pequeno “menino diabo” (uma chance de etimologia) atrai, sintetiza, denega, ressignifica e exorciza nossos muitos pequenos demônios. Aqui vem uma maldade extra: ele nos perdoa dos nossos males por ser, publicamente, pior do que todos nós. Na prática, ele nos autoriza a pensar mal, ironizar, fofocar e a vestir todas as carapuças passivo-agressivas porque o faz sem culpa. O Arlequim é um lugar quentinho para aninhar os ódios e dores que eu carrego, envergonhado. Funciona como uma transferência de culpa que absolve meus pecadilhos por ser um réu confesso da arte de humilhar.

Você aprendeu na infância que é feio rir dos outros quando caem e que devemos evitar falar dos defeitos alheios. A boa educação dialogou de forma complexa com nossa sedução pela dor alheia. O que explicaria o trânsito lento para contemplar um acidente, o consumo de notícias de escândalos de famosos e os risos com “videocassetadas”? Nossos pequenos monstrinhos interiores, reprimidos duramente pelos bons costumes da aparência social, podem receber ligeira alforria em casos de desgraça alheia e da presença de um “arlequim”. Os seres do mal saem, riem, alegram-se com a dor alheia, acompanham a piada e a humilhação que não seria permitida a eles pelo hospedeiro e, tranquilos, voltam a dormir na alma de cada um até a próxima chamada externa.

A astúcia do ator maldoso depende da malícia da plateia. Falamos muito do fofoqueiro, por exemplo. É rara a análise sobre a voz passiva daquele que não faz a fofoca, mas que dá espaço e ouvidos para ela. Deploramos o piadista preconceituoso, poucos deixam de rir diante do ataque frontal a outro.

Lacan falava que o limite conferia a liberdade. Sem a placa de velocidade máxima, eu não seria livre para ultrapassar ou ficar aquém do patamar máximo. Da mesma forma, ampliando a ideia, o Bem é cronicamente dependente do Mal. Sem a oposição, nunca serei alguém “do governo”. Batman e Coringa fazem parte de um jogo consentido de vozes. Bocas que fazem detração necessitam de ouvidos aptos. Criminosos dependem de cúmplices. A violência do campo de concentração necessita, ao menos, do silêncio da maioria. Pierrots, Colombinas e Arlequins constituem um triângulo amoroso, uma figura estável porque possui três ângulos visíveis. A perda de uma parte desequilibraria o todo.

Olhar a perversidade do Arlequim é um desafio. A mirada frontal e direta tem um pouco do poder paralisante de uma Medusa. Ali está quem eu abomino e, ali, estou eu, meu inimigo e meu clone, o que eu temo e aquilo que atrai meu desejo. Ser alguém “do bem” é conseguir lidar com nossos próprios demônios como única chance de mantê-los sob controle. Quando não consigo, há uma chance de eu apoiar todo Arlequim externo para diminuir o peso dos meus. O fascismo dependeu de “alemães puros”; as democracias efetivas demandam pessoas impuras, ambíguas, reais e falhas. O autoconhecimento esvazia o humor agressivo dos outros. Esta é minha esperança.

Leandro Karnal
Estadão, 26 dez. 2021.

Sei que vou encontrar
osbstáculos, sei que vou
receber alguns "nãos".

Mas não desisto.
Acredito no meu trabalho e
acredito que posso atender bem muitos clientes. Tenho fé!

⁠Tenha humildade
para assumir que errou
e use a inteligência
para corrigir o erro.

⁠Minha meta é
transformar seguidores
em clientes e clientes
em amigos.

⁠A vida é feita de
escolhas e atitudes.

Escolha o que você quer
e tome as atitudes para
conquistar.