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Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.

Pablo Neruda
Os versos do Capitão

Enquanto minha mente se dissipa em sonhos, minha galáxia interior se dissipa em eras...

Para um poeta
O pior das eras
É quando chegar nos dias
Em que suas palavras
Se calam.

Inserida por ShandyCrispim

..."O Tempo é uma brincadeira caprichosa do infinito."... Ricardo Fischer

Inserida por RICARDOFISCHER2013

Invocações

Ermo em pensamentos abissais,
absorto em nomes, em eras,
e nas vilãs cosmopolitas esferas
que ecoam vozes subliminais.

De Nietzsche, Gogh, Baudelaire,
de Augusto, Edgar Poe no exílio,
de Dante, de Cervantes, Virgílio,
na paixão moderna que se fere;

mas que n’altivo cosmo, poeira,
veio Souza(cisne negro) à vis paixões;
no exílio veio Glauco, na cegueira;

na angústia, o Gogh que fizera
minhas caricatas doidas expressões,
pela singularidade de uma era.

Inserida por Gabrielsimplesmente

Parece até magia, cintilantes formas que consigo segurar em minhas próprias mãos, tomo em mim a sabedoria das eras.
A Freqüência da terra está sintonizada com esse CRISTAL, e se me sintonizar com o CRISTAL com a Terra estará sintonizado.
Então relaxe, desacelere, interiorize-se um pouco mais, ouça a voz que fala na essência na pureza do ser, no CRISTAL que é você.

Inserida por DeividRosti

⁠Tudo de bom que o mundo adota é expressão do amor desenvolvido ao longo das eras e que culminará quando todos se conhecerem de verdade por saberem o que fazer para retornar à Casa do Pai.

Para além da longuíssima era de comunicação gestual e gutural que precedeu o surgimento da linguagem humana há cerca de 200.000 anos atrás, e para além da 'era da oralidade' que daí de seguiu, podemos dividir a aventura humana em três grandes eras no que concerne aos modos predominantes de se produzir textos’. Desde o surgimento da Escrita, parece ser pertinente destacar três principais épocas que introduzem novos modos de se relacionar com a experiência textual: a ‘era dos manuscritos’, a ‘era dos impressos’, e a ‘era dos textos digitais’. Antes desta sequência – e, na verdade, também ao mesmo tempo – podemos ainda considerar a incontornável dimensão da ‘oralidade’. Afinal, toda civilização – independente de ser uma ‘civilização do manuscrito’, uma ‘civilização do impresso’ ou uma ‘civilização digital’ – é também uma ‘civilização da oralidade’, seja na sua vida cotidiana, seja através de certo percentual de suas realizações culturais.
Não obstante os três grandes períodos que se apoiam no predomínio de uma ‘civilização do manuscrito’, de uma ‘civilização do impresso’ ou de uma ‘civilização digital’, convém lembrar que estas ‘unidades de época’ se referem apenas ao modo predominante de divulgação da escrita textual pública. Afinal, quando um novo padrão de lidar com a feitura e divulgação de textos se estabelece, este não cancela, de modo algum, as práticas relacionadas aos padrões históricos anteriores. O próprio aparecimento histórico da escrita com as primeiras civilizações urbanizadas – evento matricial que introduz essa grande sequencia de possibilidades de textualização que definiremos como três sucessivas ‘unidades de época’ (a do manuscrito, a do impresso e a do digital) – não excluiu, como já mencionamos e com bastante obviedade, o padrão da oralidade. Além da fala mediar uma parte preponderante das relações e práticas humanas, podem ocorrer mediações e trânsitos diversos entre o oral e o escrito (este último na sua forma manuscrita, impressa ou digital). O discurso escrito pode ser lido em voz alta. A entrevista, uma vez pronunciada, pode ser transcrita manualmente para o papel, e depois circular através de um jornal sob a forma impressa (ou mesmo ser disponibilizada em algum site através de recursos já típicos da civilização digital). O texto de teatro, é o que dele se espera, pode dar origem a uma performance pública, oralizada. Filmada esta performance, ou digitalizado o seu roteiro, ambos podem ser disponibilizados digitalmente na Internet.  [...]

As três grandes eras textuais, enfim, não cancelam as suas antecessoras. Como se fizessem parte de uma interminável composição musical polifônica que gradualmente vai oferecendo a entrada de novos temas musicais, os novos modos textuais apenas se apresentam em certo momento como uma melodia dominante que passa a se superpor e a conviver com as melodias antecedentes. Assim, a civilização digital, além de suas próprias práticas trazidas a primeiro plano, ainda contém a civilização do impresso, a civilização do manuscrito, e a civilização de oralidade. Ela é uma ‘civilização digital’ porque este novo mundo que a constitui passa a ser francamente regido pela internet, telefonia celular e recursos digitais, bem como pelo espraiamento dos computadores e práticas informacionais, com a consequente adaptação do textual a todas estas novas possibilidades. Uma civilização é digital não por ter banido a forma impressa e as práticas manuscritas, e muito menos a oralidade.


[trechos extraídos de 'A Fonte Histórica e seu Lugar de Produção'. Petrópolis: Editora Vozes, 2020, p.71].

Inserida por joseassun

⁠⁠De tantas eras, com tantos planetas, tive a incrível dádiva de encontrá-la na mesma estrela. Uma dama assim, de brilho que não tem fim, quem me dera uma pessoa dessa pra mim. Uma nobreza fascinante, que impressiona até diamante, com seu valor, incrivelmente gigante. Espero um dia te encontrar, para em teus olhos olhar, fazendo a finitude me encantar. Enfim o universo irá dizer, como foi bom eles se conhecer. Nesta possível única vida, o que mais belo eu posso dizer do que eu amo você?⁠

Inserida por jardson_rodrigues

O que é a vida?

A vida é o cintilar dos mortais em meio a eras, é a brevidade finita no infinito, é um sopro de existencialidade em meio ao caos.

Inserida por felipe_sousa

⁠Sou um cara da era do quilobyte lascado vivendo na era do exabyte!

Inserida por andrederose

⁠E logo terei de morrer, 
para reviver nos rios de sabedoria
aonde o amor flui em correntezas 
ao som de muitas águas
antigos veleiros
pioneiros dos tempos, 
olhares ausentes,
deitamos a sós

Inserida por AllamTorvic

⁠DESPERTO

Vazio na escuridão
Estridulando o sono
Medos em prontidão
Da paz eles se adonam

Invocação de Força
Aos céus levanta as mãos
Anseios vão à forca
Numa genuflexão

Lá vem mais uma aurora 
Vai engolindo as trevas
Com Fé renova agora
Porvir de novas eras.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠JÁ "ERAS"
Velha barraca de praia 
Nem conheci de quem era
Vem outra linda e formosa
Bom cabra não foge à raia
Virá uma nova era
Que seja séria e jocosa
Aqui em futura baia
Já em compasso de espera
Pra outros dedos de prosa.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠⁠Dias melhores virão para homens melhores do que os que vivem os dias piores!

Inserida por israellopess