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As coisas mais bonitas que temos cabem sem nenhum esforço dentro de um sorriso espontâneo; na doçura de um olhar; na simplicidade dos gestos e na lisura das ações.
Ser uma pessoa doce significa muito mais que ter doçura; significa ter o dom de adoçar a vida dos outros.
Que me falte tempo para tudo nessa vida exceto para ser gentil com meu semelhante e com seres que apesar de seu carinho não têm condições de se defenderem da ira humana.
Pra hoje: um toque suave de carinho; uma gentileza; um olhar e um desses risos bobos pra desarmar o mal humor e trazer mais leveza ao dia.
Papai do Céu quando te fez acrescentou doses extras de delicadeza porque sabia que por onde você passasse deixaria pegadas de luz e esse rastro de doçura.
Senhor
Coloque um pouco de doçura em minha alma para neutralizar os azedumes que por inocência ou descuido meus olhos venham a tocar.
Que o dia que acabou de nascer me surpreenda com levezas, dessas que chegam de mansinho nos gestos despretenciosos de carinho, nos sons das palavras doces, nos olhares que suavizam as asperezas que vão surgindo no caminho, mostrando-nos que a vida pode sim ser amena e com ternura suficiente para neutralizar qualquer amargor que tentar sobrepujar a doçura.
Gosto dessa gente meio mágica que parece que mergulhou a mão em um pote de mel e saiu pela vida afora nos tocando com doçura, nos olhando com ternura, nos salvando sem se darem conta da acidez do dia a dia.
A receita é simples: basta uma pitada de doçura aqui, outra de delicadeza ali e se quebra o amargo do cotidiano.
Delicadeza moça, não se encontra em pessoas amargas não, se encontra é em pessoas doces, dessas que a gente tem a sorte de encontrar por aí nos jardins da vida e mais parecem borboleta colorida, tão leves que a gente chega a confundir com flores.
Tem gente que é doce, mas tão doce que tem cheirinho de jujuba, de pé de moleque, bala de coco, sorvete de chocolate e quindim.
Perto delas, a criança que vive em nós acorda e a gente sente vontade de brincar de esconde-esconde na lua, pega-pega nas estrelas e pula-pula nas nuvens.
Perto delas a gente sente vontade de jogar amarelinha na calçada, tomar banho de chuva e correr atrás de borboletas no jardim.
Perto delas a gente sente vontade de brincar no parque, comer maçã do amor, andar de montanha e rir até a barriga doer.
Perto delas a gente se sente sempre em manhã de domingo, independente do dia que seja.
Perto dessas pessoas a gente se permite chupar picolé de cereja, sem medo de lambuzar as mãos, a cara e lamber os dedos porque essas pessoas nos lembram, sem dizer nada, que isso não é coisa feia, é coisa de gente doce, é coisa de gente feliz!
A gente coloca um punhadinho de doçura aqui, outro ali e devagarinho vai neutralizando os azedumes diários.