Tag corpos
O jogo
Na alternância das cartas jogadas a mesa,
um desafio foi lançado,
dois corpos se misturaram,
e um segredo nasceu.
Dois corpos
Assim como acontece em alguns casais do reino animal, reza a lenda que entre nós seres não tão racionais o amor verdadeiro de casal também só acontece uma vez,
Todos os outros eventos amorosos que passam a nossa frente por mais fortes e saudáveis que sejam, não merecem o status de amor real e puro,
O amor único de uma vida é um privilégio sem preço e sem precedentes, é uma conquista que cega e ao mesmo tempo faz transbordar um vínculo de respeito e lealdade misturado com intensidade duradoura de carinhos e sinceridade,
No falso amor a base do cultivo do trigo é o joio,
No amor imortal, ele é regado pelas almas e corações, e vão se alimentando e se aprimorando em cada existir de dois corpos.
Sem hibernar...
Cada vez que nossas vidas se alcançam parece mágica, apesar de não termos lugares ou datas certas para nos reencontrarmos sempre nos achamos e nos reconhecemos,
tudo que eu quero é viver o teu amor sem ter que nos afastar de novo, é lindo cada vez que acordamos o que estava adormecido, mais seria melhor não deixar o nosso amor hibernar nunca mais, vamos tentar achar nesta vida os caminhos da imortalidade dos corpos porque dos nossos sentimentos e almas nós já temos.
A PALAVRA EM DOIS CORPOS
Dizem que verbo é palavra de ação, e masculina.
Mas este aqui, inquieto,
quis ser conjugação,
e atende por ela.
Substantivo, que sempre se quis centro,
recusou-se a ser “forma”,
preferiu ser ele,
para que não o confundissem com moldura.
É que às vezes as palavras se cansam
dos papéis que lhes deram.
E quando a língua se rebela,
a gramática vira espelho
e não molda, reflete.
E então passam a viver,
como quem sente
e não apenas diz.
Ele a chama de casa,
mas ela já partiu na próxima conjugação.
Ele é substantivo, deseja ser abrigo,
ela é verbo jamais aceita teto.
Nomeia o que toca,
mas ela toca o que nem sabe nomear.
Ela se move entre tempos,
caminha de infinitivo em infinitivo.
Ele tenta vesti-la com um artigo,
mas ela se desfaz entre modos.
Quando ele diz “sou teu”,
ela propõe um talvez “seremos”.
Ele se enfeita com adjetivos:
forte, gentil, único,
esperando que ela o deseje.
Mas ela abre os botões do sentido
com os dedos da ausência.
Ela quer desatar, deslizar, escapar.
Ele se cobre.
Ela se despe.
Ela vem vestida de advérbios:
Sutilmente, ainda, por pouco.
Mas logo vai tirando tudo:
a pressa, o tom, o tempo.
Ele, fixo no nome, permanece.
Ela, feita de instante, se despe de si.
Ele se afirma nos pronomes:
Eu sou isso.
Tu és aquilo.
Ele é alguém.
Mas ela apaga os limites
quando age, qualquer um pode ser ela.
Na sua fala, os sujeitos se dissolvem
como tecidos sobre o chão.
Ela atravessa preposições
como quem abre zíperes.
vai por, desce com, some sem.
Ele espera em.
Ela dança entre.
Ele precisa de forma,
ela, de corpo aberto ao instante.
Ele suplica conjunções:
“E se o silêncio fosse só uma vírgula?”
“Se ainda coubéssemos na mesma frase?”
Mas ela apenas sussurra: “Embora.”
Ele quer que o sentido se estenda,
ela prefere que o silêncio desça
como alça que escorrega do ombro,
sem precisar de ponto final.
Ela explode em interjeição.
Não cabe em estrutura.
Grita “agora!”,
sussurra “vem…”,
escorre em silêncio.
Ele tenta entender.
Ela já virou suor.
Ele se anuncia com artigo:
o que precede,
aquele que esperou ser nomeado no toque.
Mas ela não lê rótulos nem prólogos.
Chega como quem interrompe a espera,
e sai sem fechar o fecho,
deixando o sentido entreaberto.
Ela conta as vezes em que cedeu,
não em ordem,
mas no intervalo onde o tempo se curva.
Nenhuma entrega se repete,
nenhuma ausência tem número.
Ele guarda o eco de algo que quase foi,
mas ela sempre escapa antes do ponto.
E seguem:
ele, com frases por terminar;
ela, com conjugação que não cabe na linha.
Entre um toque e um tempo,
a palavra tenta contê-los,
mas o tempo do verbo
nem sempre conjuga o sentido do substantivo.
NOITES COM SOL
Há noites em que o escuro se rende,
e o sol acende febre entre os corpos.
Não é manhã, tampouco é alvorecer —
é fusão de peles em silêncio e luz.
Nada dorme. Tudo arde.
O tempo hesita, a razão se afasta.
Há calor demais para ser sombra,
há desejo demais para ser calma.
São horas em que gestos se prolongam,
palavras se derretem antes de soar.
Olhares se encontram sem direção,
sabores se acham no idioma da pele.
A pele vira mapa, e o toque, viagem.
Suspiram janelas, suam espelhos.
Respira-se como quem mergulha fundo,
e volta à tona entre lençóis em combustão.
Nessas noites, o amor ganha nome,
o prazer não pergunta, apenas se revela.
Não há princípio, nem fim exato —
há uma dança que começa... e se enlaça em carne e tempo.
E quando, por fim, o silêncio sorri,
o sol ainda pulsa, morno e inteiro.
É noite, mas o lume segue oculto na carne,
como um sol que repousa — à espera de novas
noites com sol.
Não se trata de estarem meio cheios ou meio vazios, mas de transbordarem vitalidade. Copos e corpos deveriam sempre pulsar com a essência da vida. No entanto, a sociedade, muitas vezes com intenções sombrias, quebra, esvazia e aprisiona vidas adoecidas.
Corpos são copos que carregam vida; não há nada de frágil nisso. Na verdade, são o local mais seguro do universo, onde a vida se renova e a força se manifesta. Desde quando a vida passou a ser sinônimo de morte? Let's keep safe dentro do lar. Aqui também mora a segurança.
Correspondência de sorrisos sinceros, duas essências, dois lindos universos que foram felizmente apresentados e que aprove a Deus usar a sua Providência para manter um perto do outro, partilhando a bênção de construírem juntos uma nova história, daquelas onde o amor vai se provando a cada página, entre felicidades e sofrimentos, uma união de corpos e de almas, portanto, que seja apenas o começo de uma entusiasmante jornada.
A começar pelo teu olhar aprofundado, entro de bom grado em um paraíso sublime, um intenso labirinto, onde me perco de propósito, deslumbrado com cada atrativo, um detalhe mais atraente do que o outro, todos abrasados pelo fervor do teu espírito, embelezados com a suavidade do teu lindo corpo, principalmente, se este estiver arrepiado através dos teus sentimentos fogosos, teu coração acelerado, desejo sedento, intensificados graças a minha presença, o tempo inevitavelmente parado, imersos em um momento marcante, a interação dos nossos universos, beijos veementes e molhados, nossas línguas se entrelaçando, nossos corpos suados, um contato bastante próximo, movimentos dedicados e naturalmente audaciosos, um diálogo que dispensa palavras, já que em contrapartida, o nosso mútuo sentir tem muito a dizer, por conseguinte, és uma mulher alegre, vívida, envolvente, um contínuo e belo florescer.
Então… vocês querem que eu entre no inferno, me aproxime de um demônio e pergunte a ele, informalmente: "Onde você enterrou 13 corpos?"
Se os celulares foram criados para se comunicar. Imagine quanta comunicação celular acontece naturalmente em nossos corpos.
Estamos presenciando uma geração (sem generalizar), que super valoriza seus corpos esquecendo-se o aprendizado necessário para uma vida saudável, o resultado disso no futuro será constituída, imagino, de pessoas frustradas com seus corpos envelhecidos e suas mentes carentes de sabedoria!
Com muita facilidade, obviamente, deixas-me seduzido por tua vívida venustidade, onde cada parte é naturalmente aprazível, uma arte veemente que impacta os meus olhos, fomentando a minha vontade semelhante a lenha que alimenta o fogo, peculiaridade que já é aguardada em se tratando de uma mulher bela de uma fogosidade demasiada.
Estou sob um efeito muito singular diante da profundez deste teu olhar audacioso e ao sentir a maciez desta tua pele delicada que provocam certamente uma sensação avassaladora de vitalidade que revigora tanto o corpo quanto a alma, o que também justifica o fato de seres tão sedutora e de cada instante deste encontro ser necessário.
Claro que devemos desfrutar desta noite agradável o máximo possível até que os nossos corpos fiquem banhados de suor, motivados por um mútuo desejo incansável, sendo esta mutualidade imprescindível para que haja verdade, que faça sentido e, consequentemente, para nós, será algo memorável por um prazeroso motivo.
Fogo incansável, desejo bastante atrevido, em cada cena, um distinto espetáculo de uma noite inesquecível.
Instantes intensamente desfrutados por atos e instintos, ambos empenhados em um entusiasmo recíproco.
Do toque físico ao forte contato com a alma, uma interação rara, aprazível, onde a emoção veemente se propaga.
Experiência acalorada, corações num ritmo intenso, corpos suados, um diálogo além das palavras, daqueles que pausam o tempo.
Saberás da chegada do amor não quando os corpos desejarem o toque um do outro, mas sim quando as almas clamarem por viver no mesmo espaço.
Ao ser influenciado por teu doce atrevimento, tenho meus instintos prontamente aguçados, desperto pensamentos atrevidos, um desejo incansável que vai aquecendo o meu íntimo gradativamente como se tu estivesses aqui comigo em um momento demasiadamente acalorodo, tornando-se aos poucos inesquecível, ambos suados, desafiando nossos fôlegos, sonhando acordados, beijos, poucas palavras e muitos afagos, cumplicidade na medida exata, deixando o tempo pausado, enquanto o nosso prazer se propaga à semelhança do encanto de um céu belo e estrelado, uma influência e tanto, fartamente, agradável.
Utilize as bênçãos que Deus lhe deu para cultivar a sua independência, em vez de vampirisar a vida de outras pessoas. Seja um artesão de seu próprio destino, não seja um parasita de almas e corpos.
Deus nos deu talentos e habilidades que podemos desenvolver e usar para nos sustentarmos e alcançar o sucesso. Em vez de explorarmos aos outros para nos sustentarmos, devemos nos esforçar para nos tornarmos independentes e autossuficientes.
Eu vi dois corpos celestes
Entrando dentro do verso
Quando os corpos se encontraram
Houve explosão no universo
Que clariou o meu mundo
E até o mundo reverso.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
10/04/2024
Os batimentos do meu coração já começam a acelerar fortemente quando estás nos meus pensamentos e por saber que já estás se aproximando, o que aumenta ainda mais a vontade de estar contigo, envolvida pelos meus braços em um momento singular, memorável, compensando todo o tempo que precisamos esperar.
O fascínio que causas é tão poderoso que esquenta o meu sangue que passa a fluir como um rio de águas flamejantes e assim, aquece todo o meu corpo, meu desejo por ti, é incessante, um fogo avassalador, entusiasmante, um sabor incomparável de vitalidade, que uma noite não será o bastante, é bem verdade.
Provocado por esta fascinação deleitável, passo a ver o vermelho deste cenário caloroso, aquecido pela paixão, os nossos ânimos estão impetuosos, em breve, as nossas respirações ficarão ofegantes, uma exultação compartilhada, nossos suores derramados, um entrelaço de corpos e almas, ambos extasiados.
A pior coisa em lidar com os combatentes da Grande Guerra não era ver seus corpos rasgados, era ver suas almas destruídas.
Os momentos contigo são verdadeiramente preciosos, memoráveis assim como o teu jeito amável, sincero de lidar comigo, que permitem um déjà vu recorrente, o qual é bastante seletivo por ser trazido pela sensação de estar revivendo apenas o lado bom da vida que já vivenciamos com um apreço recíproco, sentindo o mesmo avivamento a cada reencontro, regrados a sentimentos, palavras, troca de afetos, conversas de corpos e diálogos de almas, às vezes, ao som de boa música, um tom de simplicidade com veemência, algumas taças de vinho na tranquilidade da madrugada e outras coisas do tipo que fazem a diferença, consequentemente, tratar-te com amor é o mínimo, nossa mutualidade é uma dádiva, que deixa marcas na mente, dessarte, que seja sempre um déjà vu correspondido quando nos encontrarmos novamente.
