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Quem diria! Aquela história de príncipe encantado existe mesmo! Mas não, a verdadeira realidade não é tão perfeita quanto aquela que se imaginava nos contos de fadas. O príncipe vem, mas não a cavalo, ele pode estar bem vestido e cheiroso. Pode acontecer um lindo casamento também. Acontece que o amor não é um conto assim tão perfeito, mas tem lá muitas belezas, e com uma imaginação fértil, pode ser sim um conto de fadas, princesas, como preferir.

-Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A princesa do conto : "Era uma vez..."

A gente cresce, sonha, encanta..
E aí percebemos que não somos crianças
Que contos de fadas não tem relevancia
Que a vida em real não é tão doce assim,
Que o amor não supera todos os fins
Que na realidade, não tem igualdade
Há odio, há fome, há rancor e não o amor..
Assim percebemos o mundo em que vivemos,
Não foi bem o que aprendemos...
E assim.. nos perdemos.

Mulher Solteira:

Uma mulher que é solteira
Também não merece
Ser chamada de princesa.

Ela é uma rainha,
Mas não tem um rei tão belo,
Pra comandar o seu corpinho
E dirigir o seu castelo.

Vivemos em um mundo em que princesas desenganadas vivem um "conto de falhas", sem príncipes, cuja bruxa má é a falta de coragem.

Gostaria de ser ignorante. Assim eu não saberia o quanto era ignorante.

O momento da traição é o pior, o momento em que você sabe, além de qualquer dúvida, que foi traído: que algum outro ser humano desejou a você tamanho mal.

Acho que encontrei o final do meu conto de fadas.

Esse será um conto de fadas ou um massacre?

Pedi uma vida de conto de fadas, mas está tudo dando errado.

⁠zi fi

De visita a uma dama
que mexia com o além,
perguntei: como se chama
esse velho sem vintém?

Rindo, disse a tal mucama:
preto-velho não se chama;
se precisa, ele vem...

⁠Então vaguei solitário durante muito tempo, esperançoso de encontrar meu lugar. Em inúmeros universos tentei pescar algumas estrelas que rompiam minhas linhas e roubavam meus anzóis...
(...) Foi aí que vi de relance aquele mais belo lugar, que sussurrava meu nome e me atraía de longe. Meio hesitante mergulhei naquele novo mundo.
Ah! Quanta paz eu encontrei. Um pequeno universo com uma única Estrela, meio vermelha, meio alaranjada. Ali repousei e pude contemplar o futuro que um dia imaginei para mim. Foram dias que ficaram e marcaram, que eu queria guardar para sempre...

Nós merecemos o conto de fadas. Ninguém precisa se contentar com pouco.

Depois de se escrever um conto, deve-se cortar o início e o fim.

Anton Chekhov
BUNIN, Ivan. Memories and Portraits. Nova York: Doubleday & Company, Garden City, 1951.

⁠Todos os dias uma peça musical, um conto ou um poema morrem porque sua existência já não se justifica em nosso tempo. E as coisas que antes eram consideradas imortais tornaram-se mortais outra vez, ninguém mais as conhece. Mesmo que elas mereçam sobreviver.

⁠Não quero alguém por inteiro e não quero que me tenham por inteiro. Isso não acontece nem em relacionamentos ou casamentos. É um conto de fadas. Um filme ruim.

⁠Este não é um conto de fada normal. Os contos terminam com: "Felizes para sempre", e é aí que a gente começa.

⁠A vida não é um conto de fadas. Às vezes, as pessoas crescem, ou mudam, ou se divorciam, acaba o amor, ou entram pra uma seita, ou se apaixonam pela professora de pilates.

⁠CONTO DA CARROCINHA DE SÃO PEDRO

 Conforme uma obscura lenda das bruxas evangélicas do estado da Bahia, quando São Pedro andava pelo mundo puxando sua carrocinha... Não estranhe quem me lê o fato de bruxas evangélicas acreditarem em santo, é que na Bahia muita coisa pode, inclusive protestante oriundo do candomblé crendo em santo, pai-de-santo, e até um pouquinho no orixá de estimação. Bem, quando Pedro Apóstolo andava puxando sua carrocinha mundo afora, passou por um trecho de lama, e a carrocinha atolou.
 O santo era forte, mas, não conseguindo desatolar a carrocinha sozinho, foi buscar ajuda.
 Encontrou um grupo de lavadeiras à beira de um córrego, e disse:
 — Ô, muiezada! Cêis me ajuda desatolá minha carrocinha?
 As mulheres responderam desanimadas:
 — Nóis tamos trabaiando, hômi, não tá vendo não?! Vaza daqui!
 São Pedro anotou o ocorrido na sua cadernetinha, e seguiu adiante. Passando por uma venda na beira da estrada, viu um bando de homens à toa bebendo cachaça, cuspindo e coçando o saco. Disse-lhes o santo:
 — Ô, pingaiada! Cêis me ajuda a desatolá minha carrocinha?
 E os homens todos foram se prontificando:
 — É pra já, meu rei! Vamo nessa! Só se for agora!
 Os pinguços chegaram no local do atoleiro, fizeram força com gosto puxando daqui e dali, lambrecaram-se todos de lama, e só se deram por satisfeitos quando conseguiram desatolar a carrocinha.
 São Pedro, agradeceu, tomou uma cachacinha com eles, e seguiu viagem. Porém, parou um pouco adiante na estrada, e anotou também na sua cadernetinha: “Que a partir de hoje nunca falte cachaça pros hômi e trabaio pras muié!”.

(do imaginário popular)

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⁠Encontro (microconto)

Foi uma longa viagem. Não foi apenas para prestigiar um amigo. Quando a vi, encanto. Quando a ouvi, encanto. Dois anos depois, nem te conto. Seis anos depois, eu conto e ainda me encanto.

Para Camila Mielnik

Um conto por um conto, diz o contador
Que não sabe contar a conta que conta
Para ganhar a vida, contada por outros
Fazendo de conta, que contar é bom

⁠Sabe, quando eu era criança, acreditava em tantas coisas mágicas: Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, contos de fadas... Tudo parecia possível, tudo era cheio de encanto. Mas aí a gente cresce, e a vida começa a nos dizer que é besteira acreditar nessas coisas, que precisamos ser mais “pé no chão”. Só que, honestamente? Eu não consigo ser assim. 
Eu ainda acredito em clichês. Ainda me pego sonhando com finais felizes, ainda choro em filmes românticos, ainda acho lindo quando vejo um pedido de casamento. E, às vezes, isso me faz sentir meio bobo, como se o mundo dissesse que eu deveria ser mais duro, mais cético. Mas por que eu deveria? O que há de errado em querer enxergar a beleza e o amor nas pequenas coisas? 
A vida já é cheia de momentos difíceis, de dores e decepções. Então, se acreditar no amor, nos finais felizes, ou até mesmo em um pouco de magia torna tudo mais leve, por que eu abriria mão disso? Talvez seja isso que ainda mantém viva aquela criança dentro de mim, aquela que nunca deixou de sonhar. A magia não está lá fora, está dentro de nós, e eu ainda escolho mantê-la viva.

Paris é vinho, queijo, baguette,flores, amor e é estar sob paixão.

Já coleciono histórias, umas eu conto outras deixo para o Alzhaimer.

A vida não é um conto de fadas. Se você perder um sapato à meia-noite, é provável que você esteja bêbada.