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⁠O progressismo


Existe três formas de progressismo, o positivo, o romântico, e o psicológico. Primeiramente falaremos do positivo, ele é o progressismo originário do iluminismo, a posteriori entrou em confluência com o positivismo de Comte. Este progressismo pauta sua análise em narrativas com o pressuposto assumido como verdadeiro desde já, o tempo presente como fato empírico dado. Pessoas que se encontram neste progressismo narram o passado com o viés do ultrapassado por o ser passado, haja visto, nosso conhecimento técnico e científico, os mitos aqui são interpretados de acordo com seu significado morfológico, o referente adotado não é a realidade psíquica, mas a do sujeito sempre sujeito a realidade externa puramente material e sobredeterminante, a narrativa lógica, aqui em seu sentido mais ordinário, sempre é adotado como uma das matrizes de seu pensamento, posto isto, a mitologia é interpretada como uma narrativa fracassada de tentar entender o mundo natural, ou seja, uma narrativa que mente, tirando dela sua natureza que a define, sua essência que relaciona-se e se relaciona com o seu propósito já dado na própria narrativa, o seu caráter multiforme evidente que denuncia sua semântica alegórica, e não apofântica. Ao assumir o tempo presente como o melhor, fazem por serem os únicos que pensam no que já foi feito e daí a probabilidade de tomarem escolhas melhores, fazem também por associarem a distância entre fatos ocorridos, e fatos que estão em ocorrência, com a memória de um fato, e o fato em si, que sempre é o experienciado, presente contínuo, daí a proximidade maior com o futuro do que com o passado. A potência sempre se concretiza em ato, mas a passagem de uma coisa para a outra sempre é linear, esta implícito nesta sentença com o aditivo e, potência e ato, pois há no ato a manifestação através da ação, a concreção de uma potência que jaz, ou seja, uma relação causal. Da mesma forma a interpretação do existente como aquilo que relaciona-se com o não-ser em transição, o vir-a-ser, o devir, e não a memória morta, pois nem em minhas sensações através da receptibilidade foram interpretadas. O elemento de progresso (que pressupõe finalidade, teleologia), ou a partícula não mais imaginária que os fazem relacionar (todo o campo) como dado que o futuro tende (pois deve) a ser melhor, é esta relação temporal e espacial do sujeito com o tempo, que o é psicológica, daí também sua relação com o progressismo romântico. Com Hegel, a função, que é a história, desenha sempre no conceito uma reta crescente, mesmo que de primeiro grau, no mínimo, porém, o que já está como premissa é que o conceito é tudo, o aspecto formal de uma análise é tudo e deve ser real (formal x ontológico _ o problema da implicação do formal no real), existir enquanto ente, ou no caso da sua filosofia, como uma espécie de agente dialético que também se manifesta na história, tese e antítese que gera síntese e assim sucessivamente; como destacado por Schelling, o Hegel peca ao interpretar já enquanto filosofia positiva a filosofia negativa, a ciência da razão, assim como se o processo conceptual do pensamento pudesse ser o próprio processo da realidade. Assim também o formalismo Hegeliano recai em uma insensibilidade estética para com a dor humana, a existência, em prol de um todo formal ao negar a contingência, esta é pois a crítica dos filósofos do irrealismo. E por último e não menos importante, é o progressismo psicológico, que não se dar apenas no senso comum da pós-modernidade, com todas as estruturas lógicas que pairam como vencedoras de outrora batalhas, mas também a partir da explicação introduzido por mim, além do conceito. O que todas elas têm em comum é o espaço no qual estão dispostas, o internalismo epistemológico, que o é um viés psicológico, uma ilusão gerada pelas nossas sensações à nossa razão, juízos e a adoção de um realismo ingénuo à qual sempre recai no otimismo inescrupuloso (Scruton ).

Inserida por Oaj_Oluap

Nós, conservadores, somos chatos. Mas também estamos certos.

"O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas. Isso é verdade, sobretudo, em relação às boas coisas que nos chegam como bens coletivos: paz, liberdade, lei, civilidade, espírito público, a segurança da propriedade e da vida familiar, tudo o que depende da cooperação com os demais, visto não termos meios de obtê-las isoladamente. Em relação a tais coisas, o trabalho de destruição é rápido, fácil e recreativo; o labor da criação é lento, árduo e maçante. Esta é uma das lições do século XX. Também é uma razão pela qual os conservadores sofrem desvantagem quando se trata da opinião pública. Sua posição é verdadeira, mas enfadonha; a de seus oponentes é excitante, mas falsa."

Por que a beleza importa?

Em qualquer tempo, entre 1750 e 1930, se se pedisse a qualquer pessoa educada para descrever o objetivo da poesia, da arte e da música, eles teriam respondido: a beleza. E se você perguntasse o motivo disto, aprenderia que a beleza é um valor tão importante quanto a verdade e a bondade.
Então, no século XX, a beleza deixou de ser importante. A arte, gradativamente, se focou em perturbar e quebrar tabus morais. Não era beleza, mas originalidade, atingida por quaisquer meios e a qualquer custo moral, que ganhava os prêmios.
Não somente a arte fez um culto à feiúra, como a arquitetura se tornou desalmada e estéril. E não foi somente o nosso entorno físico que se tornou feio: nossa linguagem, música e maneiras, estão ficando cada vez mais rudes, auto centradas e ofensivas, como se a beleza e o bom gosto não tivessem lugar em nossas vidas.
Uma palavra é escrita em letras garrafais em todas estas coisas feias, e a palavra é: EGOÍSMO. "Meus lucros", "meus desejos", "meus prazeres". E a arte não tem o que dizer em resposta, apenas: "sim, faça isso"!
Penso que estamos perdendo a beleza e existe o perigo de que, com isso, percamos o sentido da vida.

⁠Entre a desonra e a guerra, escolheste a desonra, e terás a guerra.

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser erroneamente atribuída a Winston Churchill. Ele nunca usou essas palavras. Porém, expressou um pensamento semelhante em uma carta em 1938.

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Você tem total liberdade de ser conservador, mas não a de impor essa ideologia na vida alheia.

Sob a pressão das preocupações e das tristezas sobre a nossa mortal condição, pessoas de todas as épocas, e em todos os países, usaram algum tipo de ajuda às suas consolações morais: vinho, cerveja, ópio, brandy ou tabaco. Considero portanto que a proibição de destilarias é - economicamente, financeiramente, comercialmente, medicinalmente e até moralmente - uma medida mais bem intencionada do que bem pensada. É muito sacrifício por mero preconceito.

⁠Não espere que a solução venha do governo. O governo é o problema.

Ronald Reagan

Nota: Trecho do discurso de posse da presidência dos Estados Unidos, em janeiro de 1981.

⁠Nunca um governo tentou diminuir ele mesmo. Programas uma vez lançados, não acabam nunca. Um escritório governamental é a coisa mais próxima da eternidade que vamos ver nessa vida.

Ronald Reagan

Nota: Trecho do discurso para a eleição presidencial em 1964, conhecido como "A Time for Choosing" (Tempo para escolher) ou "The Speech" (O discurso).

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⁠As melhores mentes não estão no governo. Se tivesse alguma, a iniciativa privada iria roubá-los.

⁠As nove palavras mais terríveis no idioma em inglês são: "Eu sou do governo e estou aqui para ajudar.”

Ronald Reagan

Nota: Trecho de um discurso durante uma conferência de imprensa em agosto de 1986.

⁠O homem não é livre se o governo não é limitado.

Ronald Reagan

Nota: Trecho do discurso de despedida à nação, proferido em janeiro de 1989.

⁠O propósito dos benefícios do governo deve ser o de eliminar, tanto quanto possível, a necessidade para a própria existência dos benefícios do governo.

Ronald Reagan

Nota: Entrevista ao "Los Angeles Times", em 7 de janeiro de 1970.

Os direitos humanos devem ser entendidos como liberdades (...). A doutrina dos direitos humanos está aqui contida para estabelecer limites ao governo e não pode ser usada para autorizar qualquer aumento no poder do governo que não for exigido para a incumbência fundamental de proteger a liberdade individual.

Roger Scruton
SCRUTON, R. Como ser um conservador. 1ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2015.

⁠Sabemos, para nosso orgulho, que o homem, por constituição, é um animal religioso; que o ateísmo é contrário não apenas à nossa razão, mas também aos nossos instintos, não podendo prevalecer por muito tempo.

Edmund Burke
Reflexões sobre a revolução na França. São Paulo: Edipro, 2019.

⁠Se qualquer coisa pode ser considerada arte, então a arte deixa de ter relevância.

Roger Scruton
Como ser um conservador. Rio de Janeiro: Record, 2015.

⁠O governo não resolve problemas, ele os subsidia.

Ronald Reagan
The Quotable Ronald Reagan: The common sense and straight talk of former California Governor, Ronald Reagan. San Diego: JRH & Associates, 1975.

Nota: A citação foi utilizada pelo então presidente norte-americano em alguns de seus discursos.

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⁠Uma forma de deixar o crime não pagar por suas consequências seria deixar o governo executá-lo.

⁠A história ensina que a guerra começa quando os governos acreditam que o preço da agressão é barato.

Ronald Reagan

Nota: Trecho de um discurso sobre a política externa, realizado na Casa Branca em janeiro de 1984.

⁠A liberdade nunca está a mais do que uma geração de distância da extinção. Nós não a passamos aos nossos filhos na corrente sanguínea. Ela deve ser protegida e entregue para que eles façam o mesmo, ou um dia vamos passar anos dizendo aos nossos filhos e aos filhos de nossos filhos como era nos Estados Unidos, onde os homens eram livres.

Ronald Reagan

Nota: Trecho do discurso "Encroaching Control", feito em março de 1961 na Câmara do Comércio, em Phoenix.

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Uma identidade comum abranda a divergência. É o que torna possível o antagonismo e, consequentemente, a discussão racional.

Roger Scruton
SCRUTON, R. Como ser um conservador. 1ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2015.

Todo conservadorismo e toda ignorância barra a descontração, a alegria e o bom humor...

A gaiola brasileira é lugar de vagabundo pagar pelos seus erros, âmbito onde criam-se monstros que serão soltos na iminência de sua pena ."

A causa conservadora foi poluída pela ideologia da grande capital, por ambições globais das empresas multinacionais e pela supremacia da economia sobre o pensamento dos políticos modernos.

Roger Scruton
SCRUTON, R. Como ser um conservador. 1ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2015.

Pois há modo melhor de esconder as intenções de alguém que as descreva como as intenções de seu inimigo?

Roger Scruton
Pensadores da Nova Esquerda. São Paulo: É Realizações Editora, 2014.