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O novo não é o ver o nunca dantes visto no estranho,
mas ver,
no sempre visto,
o que nunca foi visto antes.
As vezes seja esse o nosso refúgio, se perder na mansidão deste céu azulado cheio de estrelas que nos dá a sensação do nosso verdadeiro lar. Na busca de compreender o incompreensível, na vivência de uma vida solitária de auto conhecimento, não se tornando anti sociais, mas na busca de uma construção evolutiva. Nos tornamos solitários por ter uma visão mais a frente que muitos que estão ao nosso redor. A compreensão não são para todos, muitos se encontram limitados a tais entendimentos, não por quererem, por ainda não terem sentido a verdadeira escuridão que abita dentro do seu ser.
Nem tudo o que se lê na Veja é forjado, nem tudo que se vê na Globo é manipulação. Nem tudo o que é oficial é confiável, nem tudo o que é alternativo é duvidoso. Nem tudo o que o governo oferece é benefício, nem tudo o que a oposição denuncia tem fundamento! Confiança em excesso é ingenuidade. Desconfiança em excesso é extremismo. Use o seu bom-senso!
Há quem diga que a caminhada da vida é como um barco à vela.
Acho legal esta comparação, entretanto, devemos lembrar que:
"O que fará o barco (a vida) andar jamais será a vela (o conhecimento) armada, ainda que seja nova, mas sim o vento (Deus) que bate nela e que não se vê.
" A NOTA DE R$ 100,00
Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$ 100,00.
Ele perguntou:
“Quem de vocês quer esta nota de R$ 100,00?”
Todos ergueram a mão...
Então ele disse:
“Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas primeiro, deixem-me fazer isto...” Então, ele amassou totalmente a nota.
E perguntou outra vez: “Quem ainda quer esta nota?”
As mãos continuavam erguidas. E continuou: “E se eu fizer isso...” Deixou a nota cair no chão, começou a pisá-la e esfregá-la. Depois, pegou a nota, agora já imunda e amassada e perguntou: “E agora?” “Quem ainda vai querer esta nota de R$ 100,00?” Todas as mãos voltaram a se erguer. O palestrante voltou-se para a platéia e disse que lhes explicaria o seguinte: “Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuaram a querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Esta situação também acontece conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância. Mas não importa, jamais perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa! Nada disso altera a importância que temos. O preço de nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas pelo que fizemos e sabemos.”
Agora, reflita bem e procure em sua memória:
Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo.
Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso de Miss Universo.
Nomeie 10 vencedores do prêmio Nobel.
Nomeie os 5 últimos vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores ou atrizes.
Como vai? Mal, né? Difícil de lembrar? Não se preocupe. Ninguém de nós se lembra dos melhores de ontem.
Os aplausos vão-se embora. Os troféus ficam cheios de pó. Os vencedores são esquecidos.
Agora faça o seguinte:
Nomeie 3 professores que te ajudaram na tua verdadeira formação.
Nomeie 3 amigos que já te ajudaram nos momentos difíceis.
Pense em algumas pessoas que te fizeram sentir alguém especial.
Nomeie 5 pessoas com quem transcorres o teu tempo.
Como vai? Melhor, não é verdade?
As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios.
São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado."
Uns tem mais facilidade, outros acham mais difícil. Uns erram mais, outros menos. Uns são mais corajosos, outros nem tanto.
Assumir o risco de pesquisar e estudar para obter conhecimento é como ter coragem de abrir uma janela fechada sem saber que paisagem aparecerá.
Camuflar um erro seu é anular a busca pelo conhecimento. Aprenda com eles e faça novamente de forma correta.
A MENTE tem uma grande semelhança com o GUARDA-CHUVA.
Quase nada de utilidade fechado, mas ABERTO justifica o motivo da sua existência.
Ailton Nascimento
Às vezes precisamos viajar. Não digo conhecer outros lugares, isso também é bom, refiro-me ao nosso território interno. É preciso mergulhar, descobrir cada lugar, o recôndito mais profundo. É que não devemos nos perder de vista, nossos olhos têm sempre que nos acompanhar, ver onde estamos e o que fazemos.
Onde está a sabedoria que nós perdemos no conhecimento? Onde está o conhecimento que nós perdemos na informação?
"Eis a pena!
A mais pesada das armas. Embebida em tinta e ao encontro de um papiro, pode mudar rumos, destinos, paixões, ideologias, alegrias e tristezas, até sentença de morte ...
Necessitamos incondicionalmente dela, é a forma de passarmos nossos conhecimentos adiante.
Porém use o seu intelecto e austeridade para usá-la, pois seus mais profundos sentimentos serão seu Tendão de Aquiles! "
Aquele que deseja promover o seu próprio nome vai acabar destruindo-o. Aquele que não aumentar o conhecimento, diminui. Aquele que não aprender não é merecedor da vida.
Debates fortalecem e abre novos horizontes sobre o tema abordado. Quem não debate, não enriquece seu conhecimento.
Mulheres cristãs se igualam às mulheres mundanas, porque enchem de conhecimento, mas falta-lhes o domínio do Espírito Santo para ignorar a carne.
“É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós.”
(José Saramago)
"Fora da Ilha"_ um olhar para si
Ainda que tenhamos a certeza de que nada passa desapercebido de nossos olhares mais críticos e aguçados, nada somos e nada sabemos. Nem de nós mesmos, muito menos acerca do que nos fascina. Somos uma legião de sabidões, doutorados em hipocrisia e mestrados na leviandade. Vivemos como se soubéssemos o segredo da vida e impregnamos o nosso trajeto com o peso vil das experiências mal sucedidas. Ora bolas, quem somos e para onde vamos? Eis esse grande mistério milenar...
Seres surtados e altamente despreparados para a vida e para o que ela oferece... Nem mesmo conseguimos enxergar o que faz morada em baixo de nossos olhos. Nada, definitivamente nada é observado como se deve. Abandonamos pessoas como coisas, como peças... E volta e meia retornamos, ou tentamos retornar Justamente porque não conseguimos lidar com a ausência da lágrima e da devoção.
"Neguei tanto, mas não era pra desistir tão rápido. Mesmo distante eu sabia que você estava ali, e sem isso eu não sei viver. Que merda!"
Um vaso quebrado não retorna nunca... Que grande carência humana. Voltamos atrás vez ou outra, daquilo que não nos proporcionava mais nada, simplesmente pelo fato de não conseguirmos lidar com a perda do que um dia foi seu. O amor vai, o amor vem... O amor empaca e o amor some. Será amor?
Para tanto, nada é necessário, basta ver o sorriso de quem um dia chorou. E tudo muda de cor.... O amor morto ressurge como uma fênix, dói peito, falta ar... Até as borboletas que já pairavam em outro ambiente retornam. Sofre o ultimo, sofre o atual, sofre o próximo... Sofremos! Porque o que não prestava mais, volta a ser tudo e o que era tudo passa a ser nada. Triste estágio. O ciclo não para... E basta uma tentativa e a coisa volta a ser como antes! E assim vai... Solidão, tristeza e vazio.
Um dia, cansamos de procurar.... Vamos promover o encaixe, quase que forçosamente. Ainda sobraram peças, sem cor, sem perfeição no encaixe, com muitas brechas e ainda assim o resultado surpreende, ficou lindo e foi o melhor que pude arrumar.... Mesmo torto, vazado e sem cor, gasto, a figura encanta. O desenho que se forma ao final é tão explendoroso aos nossos olhares cansados, que passamos o pouco tempo que nos resta sentados em nossos sofás nos questionando o porque de não termos montado isso antes! Lembrando de todas as peças que jogamos na caixa e que nunca mais encontraremos. Ta certo... É assim, o quebra cabeça vira quadro e o quadro vai pra parede. Que conto maldito! Logo vem o caminhão... Mas nem deu tempo da parede amarelar! Bom, lá se vai o quadro e todas as outras peças da casa direto para o lazarento sumidouro, porque? Nada mais habita ali. Acabou o tempo!
Caminhar na vida e aguardar peças, aguardar encaixes perfeitos para a nossa existência... Que grande estupidez humana. Amores vem e vão, massacrados pela intolerância e o egoísmo, pelo medo, por incertezas... E o que fica? Nada!
O que somos e para onde vamos? Volto a dizer... A grande verdade, humildemente falando é que não vamos a lugar nenhum! Por que já estamos aqui. Estamos aqui e aproveitamos a nossa estadia vivendo a miséria das relações vazias. Dos encontros vazios e das relações sexualmente satisfatórias e emocionalmente destrutivas. Que cagada! Não conseguimos enxergar o bom até que o tenhamos expulsado completamente... Não conseguimos viver o presente até que este vire passado, que fiasco! Tudo o que vai passa a ter valor e gosto, que engolimos diariamente com a sede do desgosto e da solidão! Que nutriente né?
Assim como o Rei de Saramago não considerava a existência de uma ilha não mapeada, nós acreditamos ser os entendedores de todos os nossos mistérios, todos! E nada escapa, sou isso e ponto.
Mesmo assim, o rei liberou a busca. Permitiu o barco seguir em águas profundas, rumo ao encontro da tal ilha! E o encontro... Ahhhh, esse se da, aos poucos... De fora pra dentro, e que aventura! Solitária, mas nem por isso ruim... Porque para ver a ilha, a briga e feia... É preciso sair dela! Sair, se despir e olhar minuciosamente para ela... Conhecendo-a como que pela primeira vez... Que grande exercício de renascimento! O que nos é importante, o que realmente nos nutre... O que queremos, o que nos constitui?
Muitas versões de Saramago sobre o conto da Ilha já foram compartilhados... Mas o autor nos deu esse presente para isso mesmo, e isso também faz parte. Sair de si... Olhar pra si, mapear a si... E por aí vai! Nada melhor... Não há nada melhor...
Afaste-se de sua ilha, olhe para ela e veja o quanto ela é linda e feia ao mesmo tempo. Conheça seus sentimentos, respire! Se conheça! E faça cada minuto valer a pena. Afinal, ser um perdido em nossa própria ilha, não deveria ter cabimento!
Tenho muita fome de conhecimento. Sou daqueles que ama aprender, mas depois me sinto obrigado a ensinar. Por isso, escrevo livros: para poder compartilhar as lições boas e produtivas que colho por aí.
A humildade, o autoconhecimento, a verdade, são as únicas base que devem sustentar nosso caráter nosso viver e personalidade. Ser humilde é tratar bem, respeitar e fazer tudo ao alcance pra ver no outro você, sendo dentro de todo seu possível o seu melhor. O autoconhecimento, é se ponderar e saber até onde se pode ir sem ultrapassar a barreira de não permitir. A verdade, é tudo que se deve viver seja no âmbito das relações de amizade, de trabalho, de família, de amor, não passando a outrem o que gostaríamos que fosse e sim o que realmente é o que realmente somos. Corrigindo as falhas no nosso caráter a cada dia, vamos nos tornando melhores como seres humanos.
Se você não consegue explicar algo para uma criança de seis anos é porque você também não entendeu.
Nos primórdios éramos animais que buscavam dominar terras, lutar com inimigos, caçar sua comida, reproduzir-se e morrer – até hoje, não deixamos de ser isso. A linguagem tornou-se ferramenta para a contínua estupidez; isto, pois, a primordial consciência, nunca teve espaço para se difundir.
