Tag castro
Nenhuma música no mundo mexe tanto comigo, como a melodia da tua voz me chamando de amor.
[ é música para o meu coração ]
É estupidez
Se embriagar mais uma vez
Na tentativa de afogar
O sentimento que outrora mergulhou no verbo amar.
O meu peito bate tão forte
Que me afugenta o ar.
O meu peito bate tão forte
E eu não sei como parar.
… Bate tão forte
Por que ele sabe que tu vai nos deixar.
Disseram que meu amor era passageiro
Lhes mostrei meu passaporte
E não entenderam
Ao ver que o meu único destino era o seu endereço.
E quando a palavra que você engoliu não veio de você? Pôr pra fora deixou de ser uma opção de alívio, né? Penetrou igual cola tudo no peito e quem é forte o bastante pra tirar?
Pesares que me carregam.
“Sabe o que é engraçado? Tua mania moça de criptografar o peito, transformando suas súplicas de paz, em um amaranhado de frases entrelaçadas discorrendo tudo o que te fez mal. No intuito de eternizar as migalhas de sentimento que te restaram. Na tua prateleira só há passado juntando poeira. Permita-se ser livre, moça. Leva o teu peito pra bem longe dessa literatura doentia. E o teu coração vai descansar em paz. Seja feliz.”
É que quando algo me machuca, sou como aquela flor que se contrai ao toque. É um ato involuntário de sobrevivência.
Não é drama, é só que a vida não costuma me apresentar a felicidade por muito tempo. E isso me faz esperar sempre a (des)felicidade das coisas. Não é drama, são meus pesares falando mais alto
Não é por que eu desisti que me torno fraca. É questão de força reconhecer e aceitar que aquilo não estava me fazendo bem.
Quando você entende que as coisas não dependem só de você pra acontecerem, você deixa de carregar a culpa inteira só pra si.
Eu mereço sossego
Dentro do peito
Dentro da mente
Sem palavras vãs
Sem promessas falsas
Sem amores rasos
Sossego de alma, sabe?
Poetas bons são os infiéis, feitos de carne, osso e papel.
Poetas da realidade, que não medem portas e não sonham em construir janelas.
Poetas que não se prendem a assuntos vãos, não falam de amor ou sentimento. São reféns de suas ideologias e desejos.
Poetas feitos de luxúria e sentimento, memórias recheadas de esquecimento e pessoas sem face.
Poetas não se lembram de nomes e não se preocupam com palavras, com a ordem delas ou com suas incoerências.
Poetas não se preocupam e não pensam, deixam fluir seu sentimento inerte.
Poetas não existem, estão mortos, são pó. Apenas pó e cinzas, sem razão lógica ou sentimentos.
Poetas são mistériosos, são mais que homens, são seres fantasiosos.
Eu não sou poeta, penso, rezo, creio, amo, sofro, choro, me desprezo e sonho em te ter comigo.
Sou homem, fiel, feito de carne, osso e véu. Véu que cobre todas as minhas construções, mesmo que não sejam nada além de papel.
Poetas bons são os infiéis.
