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CÂNTICO ÁRIDO NO CERRADO (soneto)
Já não mais os agridoces cheiros
Vindos dos ventos dos silvados
Não ressoam cânticos brejeiros
Que concebiam versos alados
Onde estão os frescores cordeiros
Cheios de sessamentos afiados
Pelos dias amenos e tão inteiros
Cá no cerrado, tão pavonados?
Secura, aridez, rolando ao léu
Onde foste azul, cinza é o céu
E, que hoje vimos mais e mais
Tem poeira no horizonte, urge
No fim da vereda a sede surge
- Estia o chão e os mananciais!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/06/2025, 10’39” – Araguari, MG
A inflamação do cântico do pássaro sabiá, é mais convencente do que a reunião dos homens bonitos com motivo errado.
Para cantar bem não é preciso de um microfone; mas, segure na mão de Deus e vai, vai cantando feliz glórias a Deus Pai.
Quem é essa? que avança como a aurora que desponta, bela como a lua, incomparável como o sol, terrível como um exército em linha de batalha?