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Não é tão simples assim...

Meu compromisso não é tão simples como me vestir e cantar aos orixás. Não se resume em uma simples festa e jamais se interrompe além das paredes do asé.
Meu compromisso vai além de iniciar um Yawò, um Ogã ou uma Ekedji.
Meu compromisso é com o Tempo que passa pelos vãos de nossos ouvidos e coração.
Meu compromisso é com a dor de nossos ancestrais envoltos em pesadas correntes, dentro de seus cativeiros.
Meu compromisso é com nossas princesas e príncipes que morreram nos porões dos navios negreiros.
Meu compromisso é com o suor e o sangue das chibatas.
Meu compromisso é com o medo de tantas etnias acorrentadas e massacradas na África.
Meu compromisso é de honrar a coragem dos nossos antepassados em manter viva crença nos Orixás e na força da natureza, mesmo com o laço mortal da forca em seus pescoços.
Meu compromisso é com Zumbi do Palmares e sua incansável luta contra o açoitamento dos seus.
Meu compromisso é de alguma forma valorizar todo sofrimento que deu força para nossa crença resistir até os dias de hoje.
Meu compromisso é na contribuição e na transmissão segura dos adurás e fundamentos tão protegidos com dor e sangue dos nossos Reis e Rainhas do Cativeiro.
Meu compromisso é com a fé inabalável e por consequência da humildade dentro e fora do asé.
Meu compromisso é com Olorum, Orumilá, Oduduà e todos os Orixás.
Meu compromisso não é agradar ninguém e sim manter viva e forte a luz de nossa fé.

⁠Antes de querer saber qual é o seu Orixá de cabeça, tenha todos no coração.

Onde eu quero estar

Caminhos de Oxum e Xangô
Cobertos de justiça e amor
Onde encontrar-se ternura e ternura e admiração


Deito-me sobre esse cobertor
Aquele que engrandece a vida e dá calor
O que acalenta a alma e tem sustentação


Nascendo um imenso esplendor
Puxando-me de um abismo de dor
Acariciando o coração que bate palmas de devoção


Onde me acho, perco-me e aumento teor.
Livrando o coração do não entendido terror
Levando-me ao êxtase adoração sem que caísse em solidão.

⁠Pai Oxóssi.

Que a sua humildade me ensine amar as coisas simples da vida.
E que eu nunca queira a mais do que mereço e nem menos do que tenho de direito.

Que as dificuldades lançadas em meus caminhos me traga conhecimentos e sabedorias, me ensinando a ser uma pessoa melhor.

Que sua flecha seja certeira, revelando a falsidade e o maldizer por trás de um sorriso, e a inveja, e palavras de maldições que chegam até mim em formas de abraços.

Que eu carregue sempre comigo a sua honestidade e tua verdade, e que elas sejam meu passaporte para uma vida digna e de respeito, me tornando merecedora das coisas boas reservadas para mim durante minha caminhada evolutiva.

Senhor soberano, traga prosperidade em todas as áreas de minha vida, e que as coisas boas não cheguem somente a mim, que ela possa alcançar também o meu irmão.

Que assim seja!

Okê Arô Meu Pai Odé!

O que Ogum é pra mim? Ogum é luz pros meus olhos quando não enxergo os caminhos que devo seguir. Ogum é a força que me leva para a conquista e a esperança de vencer todas as batalhas da vida. Ògün é um presente que Olorun me deu, para ser quem sou e para evoluir.

Meu pai Oxalá
Por favor me perdoa
Por todas as pessoas
Que um dia eu fiz chorar.

Candomblé também é uma religião. Não precisa repreender entidades, só porque são de religiões africanas. Como existem diversos santos na igreja católica, existem diversos deuses, deusas, entidades em outras religiões também. Nem tudo que foge ao conhecimento é maligno. O mal está em não conhecer outras matrizes religiosas.
Ps: não sigo nenhuma doutrina religiosa, mas conheço e respeito todas as crenças.
Há muita coisa que foge a compreensão humana.

Morre todo aquele que depois de sua morte não existe ninguém para sentir saudade de você. Assim já nos alertava neste sentido um velho proverbio iorubá das antigas tradições africanas. A celebração do Exu no rito do candomblé, é e tem este fundamento, o filho morto de Oxalá mas sempre lembrado e reverenciado no inicio e no final dos trabalhos. Em suma a vida de cada um só teve sentido se quando for para ultima morada deixar saudades.

Existe motivos em ser escolhido pelos orixás e com certeza um deles é o amor...
Senti Iyewa em meus braços em um belo entardecer,mas me sinto nos braços dos orixás a cada amanhecer!
Ser babalorixá é ultrapassar a capacidade que depositam em você.

⁠O erro de muitos é pensar que o Macumbeiro é largado no mundo sozinho.

⁠Na cultura do candomblé brasileiro, o "Olorum" é o Deus Criador mas não é cultuado nem divinizado como tal, e seus filhos são tudo que Ele criou, o mar, o vento, as pedreiras, os raios, as cachoeiras, os rios, assim por diante. Que consistem no habitat magico, onde vive cada orixá.

⁠Falarão tão mal de seu nome,que as próprias lágrimas de quem falou um dia lavará tua honra e dignidade,pois não há quem cuspa pra cima que não caia em tua própria cara.
Bàbálòrísá Wesley Ty Òsún 

Se a cabeça for fraca não existirá uma casa...
Não existirá um caminho...
Não existirá um sacerdote ou sacerdotisa...
Não existirá um bom filho ou filha e não existirá energia que segure...
Podemos entrar em uma vibe negativa por um momento de mágoa e dizer o que se pensa sem pudores e ferir muitas pessoas mas, também temos força para sair do lixo mental que os outros e nós mesmos produzimos e viver a paz e crescimento...Questão de saber escolher.
Sempre lembrando que cada ação tem uma reação!
Vamos seguir em frente e viver com alegria ...

"Com a força da minha mente, com todo o meu amor, o Deus que ha em mim saúda o Deus que há em ti."

Acabei de chegar daquele lugar onde o atabaque não para de tocar, o corpo vibra/treme e clama ao amor pelos Orixás. A cabeça confusa acostumada a pensar hoje desacelerou pra assistir o bailado das Yabas. A chama da Rainha dos raios tomou meus olhos, senti o ombro estremecer e a cabeça relaxar, mas ainda não foi a hora de conhecer o lado de lá onde deuses e humanos dançam e saúdam as vidas de povos cheios de luta e história linda pra contar. EPAHEEEEY Oyá

E nesse balé onde o animal encanta o homem e o homem encanta o animal, Logun Edé a ambos encantam. Nesta magia mútua a aranha arranha o vaso ou o vaso arranha a aranha.

Neste magnético Orixá, o primitivo ancestral nos convida a evoluírmos de nosso meta meta animal.

Saravá Logun Edé
Saravá ao nosso encantamento natural.

Certo dia conversava com amigos sobre as pessoas e a mania de acharem que são mais importantes que as outras no Candomblé.
Vejo que a grande maioria são pessoas que fora do candomblé são amarguradas, frustradas, de baixa auto estima, pobres de espirito, traumatizadas, sem estruturas familiares fortes e etc...
Assim, quando começam em nossa religião um novo mundo com novas perspectivas se abrem a elas.
Quando seus Zeladores/as os iniciam logo vem em alguns casos os famosos (Cargos no Santo) e aí muitas vezes começam as guerras internas dessa pessoa.
Querem humilhar, pisar, aborrecer e tudo pelo suposto poder que acham que tem e pelas frustrações que tem em suas vidas fora do barracão.
Tenho a certeza que todos já ouviram essa frase que diz:
"Quer conhecer uma pessoa, dê poder a ela...".
É corretíssima essa frase. Conheço pessoas de bons discursos, de vida supostamente exemplar, de valores morais bem definidos e firmes que quando se sentem acuadas de alguma forma em seus supostos cargos de santo perdem o rumo e se mostram como realmente são isso reflete o egoísmo e muitas vezes suas amarguras e frustrações na vida pessoal, bem no fundo o que cometem em suas casas de Santo são reflexos de suas vidas inseguras e mal estruturadas, isso bem no fundinho lógico.
Pois, a necessidade de se mostrar forte e firme vem em primeiro lugar, afinal, a propaganda é a alma do negócio, assim dizem!
O que se esquecem é o verdadeiro sentido de se ter religião, que é ter um norte a seguir, obter respostas de algo, acreditar sem ver, isso se chama Fé.
Entrar no Candomblé pra que, se não consigo ver meu irmão melhor que eu?
Entrar no Candomblé pra que, se a roupa do meu irmão é melhor que a minha?
Entrar no Candomblé pra que , se a Casa do meu irmão é maior ou mais bonita que a minha?
Entrar no Candomblé pra que, se não consigo ter um simples diálogo com o próximo sem humilhar e medir forças com ele?
Entrar no Candomblé pra que, se nem sei o verdadeiro sentido dessa Religião Ancestral tão linda em seus detalhes?
O sagrado não precisa de você, você que precisa dele para tentar entender o que está fazendo de errado, ele te dá o caminho mais é você que tem que caminhar.
Resumindo, o Candomblé não é para qualquer um!

⁠⁠Você é bela como a sabedoria dos índios e forte como a benzedeira da comunidade.

⁠Existem mulheres frágeis, mas o que muitos não sabem é que, elas jamais andam só, pois atrás delas há uma guardiã. Temidas por vários e aclamadas por outros. Pensem bem quem vão mexer, porque onda há Pombagira, há fogo e quem brinca com fogo acaba queimado.

⁠Se Ogum comigo anda, quem será contra mim?

Ogum é Cavaleiro de Aruanda e ele sempre vence as demandas.

Ogum é meu refúgio e fortaleza.

Ele é quem seca as minhas lágrimas e cuida das minhas tristezas em tempos.

Ogum é meu protetor. 

Ele é quem me ensina a lidar com os meus medos me torno vencedora.

Ogum é quem cuida e remove os espinhos dos meus caminhos e com as pedras me ensinou a construir o meu castelo. 

Eu sou a filha do rei.

⁠Meu Pai Oxalá

Me faça humilde para compreender que, tudo que colocasse de ruim em meu caminho, vem com um propósito de me ensinar a ser um ser humano melhor.

Epa Babá!

Haverá um dia que uma santa padroeira do Brasil, na maior população católica do mundo , será negra por etnia e vida, não mais uma imagem da virgem branca escurecida pelo agir do tempo que esteve em esquecimento, perdida e submersa. Afinal com o avançar dos anos, o próprio povo vai aprender que somos todos bem mais amulatados, pardos e negros, do que brancos.

⁠Tudo que eu desejo é arriscado. Mas Ogum sempre me deu força e clareza pra eu ser uma pessoa vitoriosa.

⁠"Com fé e devoção, reverencio os orixás e entidades, confiante de que estão sempre ao meu lado, guiando-me e protegendo-me em minha jornada."

O ⁠Candomblé brasileiro é cultura e musica, esta é a verdade. Nos toques noturnos do Rum, Rupi, Lé e o Gan que são instrumento sagrados que dão ritmos ao candomblé. O culto sagrado que deu origem a cultura e assim deve ser tratada. Inclusa na diversidade artística e cultural brasileira.