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Uma xícara de café vale o dia todo.

Um doce amanhecer de domingo, um café bem quentinho e o sol a nos presentar. Um brinde à vida e a tudo o que ela pode realizar.

E eu até já fiz café pra tu não vir me falar
Que tá com sono e que o amor tem que esperar
Baby, fica, a gente faz um funk na sala de estar
Mas amanhã a gente tem que trabalhar

Café.

Logo cedo estou de pé
sinto o cheiro que ele tem
para o o torrado tiro boné
para o moído tiro também
só não troco o meu café
pelo iogurte de ninguém.

vem que te ofereço
um coração frio,
um andar vago;
um olhar vazio.
vem andar comigo
meus descaminhos,
sem alegria nem beleza:
vem que te ofereço
café com tristeza...

Vuch@

"Com um cigarro e um copo de café em uma madrugada qualquer me ponho a escrever até perceber meu pensamento em você, que me faz soar frio sofrer sorrir e entender, me faz analisar como é bom sonhar, como foi bom ter você."

Mais uma vez me vi na rua 26, sentada na velha cadeira, que de alguma forma já se adaptara a minha maneira, que fosse o hábito, ou talvez ela já tivesse presenciado tantos momentos meus que se fazia íntima de tal modo que muitas pessoas não puderam ser. Peguei o cardápio como de costume, havia um leque de opções, as quais nunca agradaram o meu paladar; olhei ao redor e percebi a necessidade que algumas pessoas tem de saborear algo que não lhe convém ou que não os preenche, possivelmente vaidade; sem pensar muito pedi o velho café, que quente e em silêncio se fez companhia, bem mais do que aquela gente vazia.

Enquanto tomava o café da manhã, fiquei reparando no meu quintal pela janela e levei um susto. Pensei comigo mesmo: tanta gente igual a mim, não sabem por onde começar a tentar salvar o mundo.
E eu aqui vendo que o meu próprio quintal que está imundo.

'Hoje eu aceito café'
Hoje eu aceito um café.

Sim, hoje eu aceito!
Porque já me basta
Toda longínqua alma,
Toda amuada calma
E pouco de tudo que tem.

Hoje eu aceito um café.
Sim, hoje eu aceito!

Visto que já não agrado mais
Do colóquio que o mar me traz,
Nem do apelo das manhãs serenas
Que aparentam apaziguar-me.

Hoje eu aceito um café,
Mas com pouco açúcar, por favor.

Porque o doce da vida
já me escorreu amargo na garganta
E não teve melhor façanha
De senti-la em meu peito.

Hoje eu aceito um café.
Ainda que seja pouco
Ou até mesmo do seu gosto
De gostar de café.

Todo mundo deveria tomar uma xícara de vida com duas ou mais colheradas de sonho todos os dias pela manhã antes de sair de casa.

Cacau no café

Eu sou de todo grato a quem me desperta com cheiro de café fresco. Minha mãe é mestra nisso. Mas não só no turno matutino o cheiro do café me desperta. Café é como o botão play no aparelho de som, ele me inicia, me mostra que estou presente e que estou vivo. O cheiro do café toma conta de toda casa, da praça de alimentação, da sala de espera, do corredor do escritório, da sacristia, da sala de professores, da rua. Eu me sinto café também quando sinto seu cheiro. Sinto-me presença. Sinto-me real em algum espaço e não sou visto somente como pó. A combinação perfeita entre vapor e o estado de inércia, a ausência de cor da água e a combinação de todas as outras cores do café, a justaposição do amargo ao doce. Isso faz com que cheiro do café seja tão agradável e predominante. Embora nem pareça, eu gosto de ser presente, de ser presença. Não que isso seja um alimento ao ego ou coisa do tipo, longe de mim, mas é que a presença no seu sentido lato me leva aquele local, me faz parte dele e parte da história que ele já deixou no tempo. Como agora, um gole de café. Fui presente!

IDADE
OLHANDO ao meu redor, descobri um fato muito interessante, ou pelo menos só me atentei a isso agora: Existem pessoas que não têm idade! Isso mesmo! Não têm idade!
ESSAS pessoas geralmente são geniais! Elas são muito boas em algo que fazem. Algumas cantam, outras são ótimas em conversar, boas de papo, mas no bom sentido. Algumas dançam, outras cozinham, escrevem, filosofam, desenham, fotografam, entre tantas outras coisas. E a pessoa sem idade é tão genial que fica impossível saber quantos anos ela tem. Mesmo que ela te diga, ou que existam fontes confiáveis onde você poderia saber isso, ainda assim você não acreditaria!
ELA tem um jeito jovem, mas com tanta genialidade, não poderia ter 20... Tão inteligente, experiente, sensata, mas não poderia ter 60...
OS cabelos brancos apontam nas têmporas, mas ela é divertida como um adolescente, sapeca. Quantos anos poderia ter? Esta é uma pessoa sem idade! A que ela diz ter está errada! E a que achamos que ela tem também está errada.
ESTA pessoa está acima de qualquer rótulo que a estereotipe. E isso é maravilhoso!
ELA não está nem aí para o pingo do i, quer mesmo é ser feliz consigo mesma e com aquilo que faz de melhor. E que o i vá procurar o pingo dele, porque agora ela está tomando um café...
AFINAL, ela tem muito tempo, ou não tem. Sei lá... Qual a idade dela mesmo?

sobre café e chuva
Ter histórias a contar, somar erros pra se conhecer talvez justifiquem insistir, mas é bom alertar aos últimos românticos que tem os amores que não valem a pena.

Amor bom é quando você não espera e é surpreendido.
No mais, ame até onde der, para algumas pessoas isso é muito.

Tem quem chegue em nossas vidas e senta para tomar um café ou para deixar passar a chuva, partilhar a xícara de café tem seu mérito, só espere por ele de quem não tem chuva para oferecer.

P.S. à quem deseja tomar banho de chuva

Café com você é sempre um sonho, uma viagem! Não importa lugar, nem hora marcada. Basta estarmos juntos!

Quanto sabor!!! Café com gostinho de Natal,
cheirinho de infância,
sonhos penduradas na árvore da esperança,
Alegria, alegria!!!

Feliz Natal!!!

Cada vez mais cigarros
Cada vez mais café
Toda noite termino bêbada
E no fim, só me resta a fé.
Cada vez mais sozinha
Toda vez apaixonada
Cada vez mais triste
Toda vez abandonada.

Sigo sempre sorrindo
Como um ser à prova de balas
Toda vez estou mentindo
Pois, no fundo tudo me abala.

Toda vez finjo não ouvir
O amor que a mim juras ter
Cada vez acredito menos
Que o amor habita no seu ser.

Nem todos sentem amor
Nem todos sabem o que ele é
Por isso, cada vez mais cigarros
Toda vez mais café.

O papel me olho com deboche
Risquei com raiva e medo
Com esse café preto
Aqui no canto esquerdo
Ri e escrevi com zelo
Novamente
Tinta escorrendo livremente
Sem qualquer compromisso
Apenas deprimente
Melancolia novamente
Tudo novamente
Melancolia, Mario Quintana já dizia:
Sofrimento romântico
E eu discordaria?
Apenas entoo o velho cântico
Romântico.

Nesse caso tu não precisa de um gole de café, mas de uma dose de carinho.

Gente "café com leite", igual aos amiguinhos chatos das brincadeiras de criança, que querem competir, mas não querem perder...

Engano

Vem, adoça meus lábios.
Desce suavemente, quente pela garganta
Aquece meu peito, meu coração
Me faz acordar, me faz feliz.
Amarga ao mesmo tempo que adoça.
Se parece com amor
Mas é café mesmo.

O artista precisa da sua paz.
A minha tem aroma e sabor de café.
Tem gosto de castanhas de caju.
Com aquele jeito de tarde chuvosa.
E o silêncio das música que amo.

Logo pela manhã eu insisto em criar analogias, e destruí-las. Todas elas enquanto bebo meu café, forte e amargo - como minha alma.

Hoje acordei com o canto dos pássaros e o cheiro de café entrando pelas frestas da porta, com o sol brilhando e a alma - silenciosa - em festa. Sentei à mesa, tomei meu café, conversei com minha mãe, com minha namorada e saí para fora. A luz do sol passava por entre os galhos do abacateiro e reluzia nos frutos dependurados em toda plenitude e gostosura. Reparei que alguns deles - no chão - haviam, por alguma razão, cometido suicídio. Um desperdício! Deveriam continuar nos galhos, mas não suportaram o peso da própria existência. Acariciei um deles - delicadamente - e conclui que todo fruto que não comete suicídio deve ser comido amorosamente.

Sim, o café
Tão simples, tão nosso, tão eu;
Tão doce o da vó,
Tão amargo o do pai;
Café com os amigos,
Café em família,
Reunião com café e o intervalo também;
Café no corredor, no consultório e na recepção,
Um bom cafezinho sozinho ou com um livro na mão.
O cheiro que invade, alucina e suspira,
O calor que aconchega, aquece e desperta.
Café tão mineiro, paulista e de outro canto também.
Café que não falta, e onde ele está, quase sempre eu estou também, e bem.

O diabo é um ser muito inteligente; só perdendo para Deus!