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Quanto maior for sua bondade pior será massacrado pelos demais ao seu redor, a dica é ser ruim, maltratar e ser amargo com os outros pois a moda deste século é ter a conta bancária alta e a alma pequena.
Eu não sei desbloquear o que me foi dado no passado uma amargura de seres promíscuos de índole duvidosa que por alguma razão me tornei odiada por ter um coração que não se corrompe pela ambição ou é capaz de ter a alma torta como tais pessoas. O que quero exemplificar é que todos aqueles que são bons perante a sociedade escondem um segredo sujo e todos que são odiados por tantos certamente são os que vivem na verdade ou sabem questionar
A dor regenera pensamentos enquanto a felicidade torna se completa quando ambos buscam o mesmo propósito,não é sadio devolver o lixo sentimental para o outro ou desprezar. O mundo precisa de humanidade e independente de como será o futuro a resposta é seguir o coração e ser ágil e cauteloso.
Para identificar o tipo sanguíneo e doenças de um individuo não é necessário analisar todo o seu sangue, basta pegar uma quantia representativa do mesmo. O mesmo acontece com os políticos, eles são essa quantia representativa da sociedade.
Ah! Não Posso
Se uma frase se pudesse
Do meu peito destacar;
Uma frase misteriosa
Como o gemido do mar,
Em noite erma, e saudosa,
De meigo, e doce luar.
Ah! se pudesse!... mas muda
Sou, por lei, que me impõe Deus!
Essa frase maga encerra,
Resume os afetos meus;
Exprime o gozo dos anjos,
Extremos puros dos céus.
Entretanto, ela é meu sonho,
Meu ideal inda é ela;
Menos a vida eu amara
Embora fosse ela bela.
Como rubro diamante,
Sob finíssima tela.
Se dizê-la é meu empenho,
Reprimi-la é meu dever:
Se se escapar dos meus lábios,
Oh! Deus, - fazei-me morrer!
Que eu pronunciando-a não posso
Mais sobre a terra viver.
Os crus dissabores que eu sofro são tantos,
São tantos os prantos, que vivo a chorar,
É tanta a agonia, tão lenta e sentida,
Que rouba-me a vida, sem nunca acabar.
Não queiras a vida
Que eu sofro - levar,
Resume tais dores
Que podem matar.
E eu as sofro todas, e nem sei
Como posso existir!
Vaga sombra entre os vivos, - mal podendo
Meus pesares sentir.
Talvez assim deus queira o meu viver
Tão cheio de amargura.
P'ra que não ame a vida, e não me aterre
A fria sepultura.
E as dores no peito dormentes se acalmam.
E eu julgo teu riso credor de um favor:
E eu sinto minh'alma de novo exaltar-se,
Rendida aos sublimes mistérios do amor.
Não digas, é crime - que amar-te não sei,
Que fria te nego meus doces extremos...
Eu amo adorar-te melhor do que a vida,
melhor que a existência que tanto queremos.
Deixara eu de amar-te, quisera um momento,
Que a vida eu deixara também de gozar!
Delírio, ou loucura - sou cega em querer-te,
Sou louca... perdida, só sei te adorar.
Sinto que algo em mim nasce,
preciso entender o ser que crio.
Já consultei o meu abismo,
estou em paz com o meu vazio.
A dor que trago comigo
quer abrigo, está no cio.
Só posso dizer
que minha vida está completa
e nada mais me importa,
quando eu escrever certo
por linhas tortas.
Já não queima o que em mim brasa,
já não arde a chama que em mim restou.
Já não pássaro o que em mim asa,
já não tem raiz o que em mim voou.
Já não lágrima o que em mim vaza,
já não vaza o vazio que ficou.
Já não canto o que em mim casa.
Moro em mim, mas não estou.
"Brava gente brasileira!
Que nunca foge à luta!
Esse povo tão sofrido
Que faz da luta o seu gemido,
É quem pode mudar a história
E trazer ao Brasil momentos de glória."
Em 1964, esse secular silêncio começava a ser rompido e a reação feudal estava profundamente assustada com essa perspectiva. O alastramento das relações capitalistas no campo - seguindo o Brasil a via prussiana - realmente, com todas as deformações provocadas pelo desenvolvimento aqui inaugurado com o período Kubitschek e sofisticado com o chamado "modelo brasileiro", começa a colocar na arena política o trabalhador agrícola e completa o quadro em que a revolução burguesa necessita com urgência ultimar o seu processo já tão retardado (O populismo: a confusão conceitual)
Hoje minha vaca deu leite
Tá sol
É verão
Não tem sombra
Nem capim.
Mas chove,
E, na chuva,
a gente se molha,
mas a gente não bebe água
a gente se afoga.
A água desce morro a baixo
Mas a gente tá abrigado
Opa, caiu um ali
Acho que não tem mais casa
Porque foi levada
Ladeira a baixo.
Com a chuva
Não há mais casa
Talvez haja capim
Mas vamos ter que dividir
E nem vai nascer a jato.
Porque é Verão
Faz Sol
Não tem sombra
E nem trato.
Eu não vou fazer
Nada que eu não queira
Porque eles vão ficar felizes
Eu não vou dizer que sim
Quando na minha garganta
Um grande “não” espera
Para ser gritado
Não mais
Ainda tenho
Tanto
E tudo
Pela frente
Ainda há tanto
Para explorar
Para desbravar
Para tentar
Ainda posso
Errar tanto
De novo
E mais uma vez
Não preciso acertar ainda
Não preciso acertar agora
-Milena Farias
Instagram: aquiloqueeununcafalei
Me desculpe
Por não saber o que dizer
Por não saber
O que você precisa ouvir
Me desculpe
Por só saber oferecer
Minha companhia silenciosa
E esperar que isso
Te conforte de
Alguma forma
E esperar que com isso
Você saiba que
Não está sozinha
E nunca vai estar
Eu já te escrevi
O quão importante
Você é para mim
Desculpe por não saber
Como dizer isso
Usando a voz
E escrevo aqui, de novo
Que preciso de você
Ao meu lado
Como sempre esteve
Então vou ser egoísta
Como sempre fui
E pedir que você
Aguente firme
Por você e por mim
Se eu tivesse escrito
A história da sua vida
Não teríamos perdido ninguém
E você não teria que aprender
A viver com dor alguma
Tem os dias "ainda estou tão longe", e tem os dias "olha o quanto já percorri". Tem os dias em que a dúvida parece não querer partir, e tem os dias em que a certeza é gritante. Tem os dias "por quanto tempo vou ficar com essa mesma rotina", e tem os dias "que bom que tenho oportunidade de perseguir meu sonho sem outras preocupações". Cada dia é uma surpresa e, apesar de elas não serem sempre boas, sei que, quando a noite chegar, tudo vai passar. O que não foi bom para trás irá ficar, e a próxima manhã vai ser diferente. A próxima manhã vai me dar um novo presente.
Jogaram a pedra na Geni. Geni era uma idéia de liberdade. Geni era poesia sem maldade. Geni morreu. R.I.P
