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Vasta Vastidão da Minha Mente

O amor me inspira, inspira-me o que por minha amada retenho em mim. Oh gloria! Onde está tua verdade?
E os miseráveis a caminhar por ruas acompanhado da escuridão pela noite escura. Brindo com a solidão cada copo de vinho dentro dessa imensidão vazia.
E onde está a beleza da aurora nessa noite? Ela surgir entre as estrelas entre a escuridão crua e fria do infinito.
E quando falo dela é como se eu falasse de amor em sua forma mais sublime e completa.
Destilo de mim a dores nesse frio puro de inverno e abstenho-me da gratidão alheia desse mundo de almas penosas e efêmeras.
E o mundo a soa-me como a palma de uma mão aberta e eu um grão de areia com 15.000.000° C como o próprio sol. Quente e intenso como uma estrela perdida nesse universo cintilante, frio, escuro e vazio.
E o verdadeiro nome do amor é infinito.
E o ar frio e acompanhado da chuva recai sobre a cidade em um tom de melancolia e tenacidade sobre a calçada que suspira friamente.
Almas perdidas a caminhar sobre o nada pelas calçadas frias sobre a cidade.
– O que o entristece?
– Não ter para onde fugir!
E a noite a chegar como um abraço noturno e sorrateiro. Tenho estudado ultimamente muito o, Shakespeare, é admirável sua genialidade e seu amor a vida. Já Dante não tinha só o seu amor a vida, tinha também, Beatriz, e aquilo era sublime tanto quanto espiritual e verdadeiro. Transcorria-se por mim o mesmo, transcorria-se por mim todas as diretrizes do meu destino, da palma da minha mão ao interior da minha alma.
– Que loucura toda essa vasta imensidão.
– Vasta e tenebrosa repleta de melancolia sobre essas pobres almas efêmeras.
E um frescor recobre sobre minha mente e mim propunha a escrever o quanto estou carrancudo e isso foi uma casca, uma proteção que me impediu de ser apenas um idiota nesse mar de mentes. Antes era só a juventude e a idiotice natural, hoje é tudo, tudo me serve para me fazer estar descontente no simples fato de caminhar nesse mar de lama que é o país onde vivo e nasci.
Agora na vasta vastidão da minha mente deixada agora no vácuo me proponho a parar.

Inserida por TiagoAmaral

Sou a própria correnteza, campo de batalha, topo da montanha. A eterna força contraria, a intensidade solar. A barbárie; contra força a frente do pensar medíocre ocidental. Não sou homem, mas fusão nuclear.

Inserida por TiagoAmaral

⁠Como Dizia Minha Avó


Na imensurável essência da vida busque aquilo que lhe refaça, 
pois diante das horríveis crises,
 não se dá ouvidos às falácias. 
Como dizia minha avó: 
 “nesse mundo há tudo de ruim”, violência não cura ferida, 
e não há dor que não tem fim!

Inserida por RamaAmaral10

⁠Se você for até o final, haverá uma estrela no último degrau.

Inserida por RamaAmaral10

⁠Não objetivo a disputa egocêntrica dos vencedores, prefiro o caminho plural dos campeões.

Inserida por RamaAmaral10

⁠Perdi um pouco do sentido da vida quando deixei de lado a utopia, se você acredita que isso é uma bobagem, experimente viver sem sonhos entre pessoas limitadas pela rotina, se não se tornar igual a elas, certamente não tardará a se conformar num canto como uma máquina à espera de alguém para comandar seus previsíveis caminhos.

Inserida por RamaAmaral10

⁠Existem duas razões para amar as pessoas: uma, porque somos filhos de Deus; e a outra, pela compreensão, porque somos irmãos.

Inserida por RamaAmaral10

⁠Não suporto o seu julgamento porque minha balança cabe apenas a justiça da justa consciência.

Inserida por RamaAmaral10

⁠⁠Quem não muda o mundo onde mora, aonde vai o mudo é o mesmo mundo mudo!

Inserida por RamaAmaral10

O que não pode é ⁠você pensar que não pode, principalmente até quando se pode equilibrar a alma e o corpo na terra!

Inserida por RamaAmaral10

⁠⁠Não que eu fosse estúpido com minhas preces, mas logo me dei por conta que o dogma me pegava de jeito, tão violentamente viril que desconfiei da insidia do destino contracenando comigo no palco da vida, quando dei por fé de tudo que me cercava, notei que havia um grande imbecil ocupando meu espaço: meu eu sem autocrítica e sem amor próprio.

Inserida por RamaAmaral10

⁠A vida ama isso: ou você gosta dela ou a deixe gostar de você!

Inserida por RamaAmaral10

⁠⁠Lê é precisar das palavras para entender a pista que nos leva aos caminhos de uma nova descoberta à riqueza intelectual e da vida.

Inserida por RamaAmaral10

⁠Sobretudo creia que no final de tudo haverá um foda-se ou uma foda!

Inserida por RamaAmaral10

⁠⁠⁠Palhaços são seres tão bobos que perdem tempo fabricando risos.

Inserida por RamaAmaral10

⁠⁠Liberdade é está com a cabeça nas nuvens... um pé aqui outro acolá...

Inserida por RamaAmaral10

⁠⁠Em sua majestosa sabedoria e bondade, Deus nos proporcionou a natureza com seus mistérios e infinita grandeza, procurar compreende-la, descobrimos também o quanto somos minúsculos e limitados. Diante disso, respeita-la já é suficiente para entendermos que necessitamos dela e da nossa obediência ao seu criador, que nos fez pra ser livres de toda opressão terrena proporcionada por esse maléfico sistema criado pela ambição humana.





“E O Vento” Conspirou

“E o vento” levou-me...
A refletir um pouco
mais sobre a vida
num fim de tarde qualquer
confidenciou-me: “a vida é bela!”

Inserida por RamaAmaral10

⁠Vida medíocre?




Vida de ninguém caminha de acordo aos seus conceitos, o que você pensa sobre a vida alheia é apenas um preconceito vazio e infundado, irrigado à sua própria mediocridade de existência. Diante disso, ainda que seja claro sua forma de pensar e julgar seu semelhante, não é direito seu fazer juízo de concepções estúpidas de pessoas que se valem apenas dessa maneira paupérrima de agir, pois ao se comportar da mesma forma que o acusador, com o tempo, a vítima poderá ser confundida aos olhos daqueles que não discernem os dois lados do tribunal da vida.

Inserida por RamaAmaral10

⁠Serei como palhaço de circo se você me provar, se o mundo seria o mesmo sem os palhaços da vida!

Inserida por RamaAmaral10

⁠⁠O maior empecilho que há para uma vida melhor e à convivência entre os indivíduos, é a entrega quase que total destes às necessidades e lacunas subjetivas, às vezes supérfluas, que cada um possuí.

Inserida por RamaAmaral10

⁠CESTA DE NATAL AMARAL.
Houve um época, que o charme em Santa Mariana era,
no final do ano, comemorar o natal se deliciando com os produtos que vinham dentro das famosas, "Cesta de natal Amaral.". Então, nesse tempo., com meus 9 anos de idade, ela era meu o sonho de consumo. Sonhava com aquela maravilha. Havia propaganda nas emissoras de rádio, No alto falante do bacarim,Nos carros de som pelas ruas da cidade, que divulgavam a bendita cesta. Você podia compra-la no inicio do ano e ir pagando mês a mês, até chegar o natal.
Próximo da nossa casa, havia uma família, classe alta, que comprou uma cesta daquela.,a maior, numero cinco.,( quanto maior o numero maior o tamanho da cesta). Fiquei o ano todo esperando a chegada do caminhão que fazia a entrega. Meu desejo era ver se era verdade e se tinha tudo aquilo que eles mostravam nas propagandas, dentro da cesta, isso, claro, se o meu vizinho permitisse . Num belo dia, final do ano, eis que chega a tão esperada cesta. Uma festa na nossa rua. Moleque pra tudo quanto era lado. .Eu, como morador vizinho, me sentia meio sócio do objeto, com direito até à descrever alguns detalhes da referida Cesta.. Naquela noite, depois de uma espera angustiante, me foi permitido olhar dentro daquela coisa linda.mas só por cima sem tocar em nada. Depois de aberta, eu vi: havia uns enfeites de papel celofane vermelho., e do meio dele dava pra ver as pontas dos litros: do vinho, dos espumantes / champanhe, suco de uva.,Tinha também castanhas. Mais para o fundo, os donos remexerem e apareceu, debaixo do papel vermelho, uma maravilha., uma obra prima muita linda.Era uma lata redonda. Na tampa, as figuras desenhadas daquilo que vinha dentro. Eram quatro desenhos no formato de triângulos, com as bordas arredondadas. Não teve jeito, pedi para segurar aquela maravilha..,relutaram mas deixaram que eu segurasse por
alguns segundos, aí eu pude ter nas mãos aquela lata magica . Olhando para ela, deixei que a minha imaginação viajasse e eu pudesse saborear, um pedaço por vez, da goiabada, da marmelada, do figo e do marron glace, que fiquei sabendo o nome naquela noite., pra mim era batata doce..Alguns dias depois, fuçando no entorno da casa do vizinho, meus olhos se depararam com ela--ela mesmo!, a lata. Aquela obra prima, ali, jogada,vazia, como se fosse uma coisa qualquer. Por alguns segundos, fiquei, ali, olhando pra ela, meio consternado pelo fim que ela teve.. Muito tempo depois, alguém da minha família comprou uma lata igual àquela, e eu pude conhecer o sabor daqueles doces. mas não era natal. e nem era da Cesta de Natal Amaral./i

Inserida por IvoMattos

⁠As árvores sofrem todo tipo de ações nas suas épicas jornadas, ainda que suportem a agressividade impiedosa das intempéries do tempo, elas continuam no baile da vida: resistindo, respirando, sobrevivendo e dando espetáculos. Sendo essenciais ao equilíbrio da natureza! Assim também somos nós, por mais que nos enganem, que tentem denegrir nossa conduta, ou que formem julgamentos infundados sobre nós, ou até mesmo nos escandalize no meio social do qual convivemos, ainda assim seremos aquela junção milagrosa da manifestação divina, repleta de saberes e forças inexplicáveis. Diante disso, é preciso discernimento ante a violência cotidiana dos meros mortais, visto que estes, ainda não descobriram a grandeza do pensamento ou a beleza da existência.
Ora, se aqui estamos e almejamos outros horizontes, que saibamos que nada do que acontece é por acaso entre nós, sobretudo que há uma conspiração do universo às nossas vidas, onde a esperança, oxigenada pela compreensão e pela capacidade de tomarmos decisões, nos preenche de sentidos e nos orienta a seguirmos em frente tentando encontrar o melhor caminho que nos leve ao topo da montanha.

Inserida por RamaAmaral10

⁠Tentação



O espião respira ao espiar 
        a espiral da moça
 despida 
inspirada 
expirando suspiros 
entre pingos transpirados
 das nuvens esmaecidas.



Do livro, O Rio e a Criança.
De Rama Amaral.
Nos melhores sites e livrarias do Brasil e de outros países!
 Para ser grande e crescer, aprenda a lê!

Inserida por RamaAmaral10

⁠                Trópicos de Sangue

O sol se punha atrás das montanhas,
 quando os olhos da menina lacrimejavam
 sentimentos borrados de manchas pretas misturadas
 à púrpura e a angústia do drama do ente dilacerado
 no asfalto quente do caos.
Mais um dia nós trópicos. Mais uma “vida ao mar” de sangue!
Mais um tempo de luto nos “brasis” da impunidade!

Por essas terras até a libélula se comove sobre o fio
das vestes ensopadas ao liquido vermelho do terror!
Enquanto isso larvas e bactérias aguardam ansiosamente
por mais um cadáver no “Jardim da Saudade”.

Bala perdida, ainda ilude, é álibi que testifica a violência!
Legítima a morte! Lá se foi mais uma vida sem sorte!
Para o IML. Para o além...
“Meus Deus!” “Meu Deus!”
Onde estais que não intercede com tuas mãos
nessa guerra de zumbis?
Por que não cura essas feras perdidas,
que tanto fazem da vivência uma selva voraz?
Vivem como máquinas: vazios de sentimentos,
mas sempre em busca de aparências, de poder!

Até quando, Senhor, permitirá essa barbárie?
Até quando? Até quando seremos apenas
números de pesquisas? Até quando? Responde-me, Senhor!
Até quando? Como o “Poeta dos Escravos”,
“eu delírio ou” será “verdade” perante a conivência
dos que ainda vivem nessas terras? O que me diz, Senhor?

Pois o líquido que jorra aqui também prolifera no Oiapoque,
banha o Chuí, irriga o Serrado, molha o Sertão, se esconde
 na parcialidade da justiça do patrão ou de quem
tem mais títulos nas mãos.

Os gemidos, Senhor, os gemidos que se ouve
 no meu lugar, ecoam tristemente de Leste a Oeste, de Norte a Sul
desse imenso Campo de Batalha!
“Senhor meu Deus!” “Senhor meu Deus!”... Tende piedade de nós!
Tu sabes que não é nossa essa guerra!

Acaba, Senhor, por meio da tua luz toda essa escuridão!
Apaga desse país toda essa violência! Toda forma de corrupção!
Não deixe a diversidade das cores serem coberta
pelo sangue de inocentes!
Antes que o sol se esconda mais uma vez desse
 povo alegre e descivilizado, sobrevivendo nos limites do medo
 dessa pobre/rica e sangrenta nação!

Não nos vire as costas, Senhor!
Há um tempo de morte, de escravidão!
 Não nos abandone diante de tantas injustiças!
“Ó Senhor Deus” dos ensanguentados!

Do livro, O Rio e a Criança.
De Rama Amaral.

Inserida por RamaAmaral10

⁠Transcendência

Não está certo se de repente você se encontra imersa?
Não está errada o mundo está incerto, em caos, insano.
Tão logo você se encontra errática não está humana?
Não é desumano pois tudo está em crise, em pânico!
O que se quer da vida hoje é viver apenas como o ébrio:
À rotina da massa, lastimar sua carga.
.Quando à loucura intensa é viver confiável, sem farsa!
Isso é sobrenatural?
Daí que julgam... Você não é normal!
Gadernal! Gadernal! Gadernal!
Por você não viver apenas o drama dilacerante da vida,
por está intensa mais que as idas e vindas, por pensar livre!
Isso não é mais desse mundo?
Talvez seja irracional!
E isso parece insano.
Não convém, por não ser medíocre, banal.

Inserida por RamaAmaral10