Surto
GRIPE SUINA
O surto de um novo tipo de vírus é algo que me intriga. Há uns 15 anos atrás, era o vírus ebola, que derretia suas vítimas em febre e assustava com a rapidez que se espalhava em uma África desde sempre precária em saúde. Depois, o surto da "vaca louca". Em seguida, um par de anos atrás, a gripe aviária. Agora, a mexicana gripe suina. Em todos os últimos casos, é de se notar que vírus devastadores agora se aproveitam da logística global do consumo exacerbado. Doenças que se limitavam a fundos de quintais ou cercanias de chácaras e sítios, agora adquiriram asas invisíveis. É de preocupar, claro.
Esse interesse pelo assunto que me levou a um livro de Stephen King, chamado "A dança da morte". No romance "kingiano" de quase mil páginas, um misterioso vírus liquida quase toda a raça humana, exceto algumas pessoas misteriosamente imunes, que tentam formar uma nova sociedade, enquanto o diabo andarilho erguia um império do mal num mundo caótico. Recomendo.
Ficção a parte, entre hipóteses de extinção da raça humana que às vezes formulo comigo mesmo, nenhuma está relacionada a algum tipo de vírus. Acredito que a biomedicina encontraria soluções mesmo em casos drásticos. E praticamente todo tipo de vírus acaba por encontrar resistência em algum dos diversos sistemas imonológicos entre bilhões de seres humanos. O homem encontrará uma maneira mais eficaz de se destruir, alguém duvida?
A vida ensina, regenera, cura o surto e lambe com bálsamo o que antes ardeu na pele.
Tal qual o mecanismo de um moinho de vento. Singelo e cru; ele sempre segue adiante. Gira a hélice após hélice e quando o inverno o congela; o sol posterior derrete o gelo. Um mantra que informa ao desavisado que relembrar o vento ruim é perpetuar o mau tempo. Quase uma prece gritada, dizendo: SEGUE ADIANTE!
O quê me faz pirar, é a mesma coisa que me acalma... Vou indo assim: Surto as vezes, só pra você trazer a paz da minha alma.
É incrível porque sempre na primeira change que eu tenho de ter um surto de nervosismo, eu realmente tenho.
Segundo Freud desse mau sem cura todos tem um surto,
mesmo que ele seja perigoso e curto, não tem quem resista
às tentações do amor!
É apavorante pensar e pensar até quase dar surto nos neurônios!Deve ser por isso que é mais comum agir estupidamente.
E ai eu tive um surto criativo e a culpa era da tua ausência, do mesmo jeito que a tua presença me dava razões pra escrever.
Sem remédios e equipamentos, hospital do RN tem surto de superbactérias e mortes (uol notícias).
Que vergonha, que vergonha e mais que vergonha. Que país é esse já dizia a grande musica da banda Legião Urbana. Gente até quando , politicos vão roubar, até quando a nossa saúde vai ser sucateada, sim sucateada. Sabe porque , pobre morre na fila de um hospital, pobre não trabalhador digno , que não rouba dinheiro e coloca na meia e cueca. Os ricos estão em grandes hospitais , se tratando , se mantendo com nossos impostos que pagamos , afinal o Brasil é o país que mais paga impostos. E o que temos em troca, nada e mais nada..além de SUPERBACTÉRIAS
Thiago 17/07/2012
O PIADO DA CORUJA
Cansada no meu cansaço
Surto a cada anoitecer
Quando pia a coruja
Um piado de mau agouro
O copo ainda cheio
Espuma acima do dourado
Subindo bolinhas borbulhantes
Embora quentes, num canto
Os dedos estalados a todo instante
Dançando num teclado sem grafite
Sabendo o lugar exato de tocar
Sem ser preciso olhar
Ouvindo o lamento no quarto ao lado
Enquanto as palavras salpicam na tela
Buscando um sentido qualquer
Na cabeça aparvalhada de cerveja
A brasa consome o dorso
Enquanto os dedos seguem inquietos
Aguardando o comando
Pensante e desordenado
Misturam-se as dores
Cabeça e tronco
Na frente e atrás
Enquanto os dedos deslizam
Ditam as palavras
A cerveja e o cigarro
Interrompe o pensamento
O triste lamento
Poesia inacabada
Nascida na hora errada
Abortada no peito inflado
De tanta inquietude
Nem a merda do futebol
Dá vazão a pressão
De como acabar as estrofes
Engasgadas nos gargomilos
E esses dedos inquietos
Teclando a esmo
Tentando poetizar
O que a cabeça não consegue rimar
Cansada no meu cansaço
Sem conseguir descansar
Ouvindo a coruja piar
E tendo que ir deitar
É hora de parar...
(Nane-22/03/2015)
Uma vida de reclusão,
trancafiado na minha própria mente,
num surto de ilusão,
libertou-se veemente sensação
de saber realmente
oque fazia ali, quem, e qual era sua missão.
Cessaram as guerras.
Nunca voltaras a ser quem eras.
Erras a eras, e nada aprendes ?
Em leve surto de melancolia,
De breve passagem me vem a nostalgia.
E um tímido e contido sorriso,
Melindroso,
A cada lembrança se abre,
Jocoso.
Amizade é a capacidade
De eternizar o momento.
De parar o tempo,
Em seu pleno movimento.
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