Suportar e a Lei da minha Raca
Lembrar-me de ti assim tão assiduamente deprime-me.
Não sei o que isto é, mas eu sempre disse que quando sentisse que me trarias algum tipo de sentimento negativo, te queria fora da minha vida.
Chegado esse momento é altura de arrumar a nossa história numa gaveta daquelas gigantes, fechar todos os guiões possíveis e lutar contra a possível vontade de os reabrir.
Um dia descobrimos que determinada pessoa faz uma descrição nossa tão próxima da realidade porque é parecida connosco.
E um dia também descobrimos que essa pessoa que nos apontou e criticou determinada postura, acaba por ter posturas também elas muito parecidas.
É tão fácil criticar os outros, apontar-lhes o dedo, dizer-se incapaz desta ou daquela atitude. E depois eu gosto de ver esses dedos indicadores a virarem-se no sentido inverso.
Achamos que não esperamos nada e quando damos conta estamos sempre à espera de alguma coisa. Depois somos confrontados com uma indiferença que não esperávamos.
Já não perco o meu tempo a tentar entender os enigmas, as coisas ocultas, as ligações secretas. São perguntas sem resposta. Ou talvez nem seja nada disto. Quem sabe as respostas são bem mais simples do que as perguntas, porém difíceis de acreditar? A seu tempo teremos consciência do que tudo isto significa. Vamos conhecer os fins, os objectivos e os propósitos. Já me ocorreu que fosse o destino a dar o ar da sua graça e pregar-me mais uma das suas partidas.
Já sei que haverá pessoas que vão dizer-me, que agora estou a culpar o destino de caminhos onde fui parar pelo meu próprio pé e sem qualquer mão do destino.
E provavelmente têm a sua razão… e eu…eu estou só à espera de encontrar a minha. Afinal estamos sempre à espera de alguma coisa. Alguma coisa que às vezes se traduz em alguém.
Tudo tem o seu tempo...
A vida, as pessoas, os sentimentos, e até as palavras. Tudo, sem excepção tem o seu tempo. Um prazo irrepreensível. Por vezes desconforme, misterioso, bárbaro, forasteiro e desconhecido.
Tudo tem o seu tempo e cabimento. Enervante, enigmático e oculto... mas indefinidamente decisivo e aperfeiçoado.
Porque tudo tem um tempo, excedemos e transpomos os padrões da nossa flexibilidade sentimental. São as emoções que ficam recessas, e nós que ficamos indefesos. Cansamo-nos do frágil e indolente demorar dos dias. Temos urgência, uma urgência intolerável, por vezes impertinente. Vivemos agitados e ansiosos por motivos que dizemos não conhecer. Até connosco somos desleais. Dizemos não conhecer causadores, porque optamos fingir que ignorámos.
Mas depois, nos refúgios, nos abrigos assustadores e nublados começam a sentir-se defesas e protecções.
Escapámos aos destroços e deixamos de nos prender a restos e ruínas de sentimentos.
A inconsciência é muitas vezes a principal causadora de determinados estados de loucura. Julgo que este pensamento seja comum a muitas pessoas. O pensamento de que são muitas as vezes que atingimos um estado de insanidade por culpa da nossa inconsciência.
A inconsciência, ou a cegueira. Depende de como gostamos mais de chamar-lhe. O ténue e maçador esforço de correr ao encontro do que ainda está para vir, sem tão-pouco perscrutar memórias e reminiscências.
Não sei ao certo o porquê da invasão destes pensamentos no meu cérebro. Ou talvez saiba. Talvez porque me vejo rompida e rasgada pela minha própria vida. Tanto que me apetece renunciar a certos pontos. Apetece-me. Mas não o faço. Em vez disso mantenho os meus sentidos aguçados, na expectativa de assim descobrir um outro ponto de partida, e desse modo anular episódios que me perturbam. Apagar os passos dados em falso, aqueles que me levaram num sentido que hoje está a parecer-me errado. Só que as memórias não se riscam, como se risca algum apontamento que não está bem definido. As minhas memórias não…pelo menos não no seu todo.
Então hoje remanescem as piores representações, os instantes de dúvida, a tortura de certos sentimentos. As tais imagens que gostava de extinguir por instantes, mas não sou capaz.
É geralmente neste ponto, em que a minha consciência se torna imoderadamente real para ser suportável, que me desmancho em alucinantes e impetuosas habilidades a fim de desviar essas imagens da minha vista. E também é comum nestes momentos fechar os olhos e preferir deixar de ver. E é igualmente aí que os meus actos e gestos perdem parte do sentido. Se é que alguma vez o tiveram.
Claro está que falo em acções específicas, que na verdade não me apetece especificar.
Apeteceu-me apenas partilhar convosco estes meus pensamentos. E talvez um de vocês, mesmo sem as ditas especificações consiga perceber o que realmente tentei dizer aqui nesta minha curta e confusa dissertação.
Biletramento é o uso da língua em práticas sociais com a possibilidade de envolver diferentes culturas, permitindo a ampliação do olhar do sujeito em relação ao meio em que atua.
É inevitável e até meio automático, quando eu menos espero, me vejo pensando em você, me vejo lembrando de cada momento que passamos juntos. Me lembro dos mínimos e pequenos detalhes. Ainda consigo sentir o teu cheiro aqui. As lembranças vem, e junto com elas a saudade. Eu preciso ficar junto de você , sentir seu cheiro , o seu calor , os seus lábios juntos aos meus. Você me completa, me faz feliz, único. Eu me transformei nessa constante inconstância desde o momento em que te conheci, me transformei nesse louco e que necessita do seu amor. Vou deixando partes de mim em abraços, beijos e olhares. Quem sabe assim me desencontro ou quem sabe assim eu me reencontre, quem sabe assim, eu entenda o que é melhor pra mim, quem sabe eu entenda o que eu quero, quem sabe assim eu entenda o que você significa pra mim, quem sabe assim eu te tenha pra sempre pra mim.
Mas a vida e uma arvore e suas ramificações são essenciais para seguir um único caminho, viva como se fosse um filme e brinque como uma criança, mas não desobedeça, pois você pode parar em um lugar mais fechado que sua mente. Olhe para frente e nunca para traz, so olhe para traz para tirar todos os exemplos de sua vida e repassar para aqueles que precisam de um empurrãozinho para viver o hoje.
As cidades mineiras de Carvalhos e Alagoa mexeram muito comigo desde que as conheci, motivo pelo qual quero registrar o "refrão" de Alagoa que é Älagoa, essa terra danada de boa, onde desce a garoa e os seus rios não deixam por menos. Onde a geada não cai ã toa o friozinho nos faz tremer, mas dá prá aguentar.
Isso é Alagoa, terra danada de boa.
O Xadrez tem tudo o que de bom contém a vida, e nada alberga o que esta de mal lhe oferece. A diferença está quem dela tira bom partido...
Eu não posso me esquecer de lembrá-la, de que se lembre de não esquecer que eu me lembro de que não a esqueci!
Você pode ser - mas é claro! – um “veículo” e TANTO de Deus, ininterruptamente monitorado por Ele e que não tenha de encostar-se à beira de alguma rua por falta de “combustível” ou ser alçado pelo reboque, por não ter pego nem mesmo – que fosse – AOS TRANCOS E BARRANCOS!
Discreto e sempre de braços abertos, Jesus sobressaiu-se sem ter que ofuscar ninguém para propagar a luminosidade mais brilhante de um Sábio. E você, aspirante de super-homem, quer o quê? Com esses punhos atados para o nada, essas mãos cerradas à fértil empreitada, ao invés de conseguir coroar-se de magnitudes, poderá até ser visto como um malfadado presságio!
ESTEJA PREPARADO PARA encarar o que é de praxe, o que dele vem sempre, o que já está previsto: o indiferente demonstrar-se-à constantemente disposto a lhe disparar, com prazeroso gosto O “E EU, COM ISSO”???
Aos olhos de Deus somos todos iguais. Aos nossos, para com nós mesmos, nos fazemos tão opostos, diferentes, desproporcionais...
Você pode ser um mero “espantalho”, contudo, está sendo útil pelo menos para com alguma coisa, por mais insignificante que seja a causa!
De: editoria@oregional.com.br
Para: rizzo.3004@terra.com.br
Olá Rizzo!
Como sempre, impecável no dom de lidar com as palavras.
Adorei o poema "Deus Triste"; tão realista; triste ver a que ponto chegamos, não? Já sem tempo para as coisas mais simples que outrora nos deixavam tão felizes, como uma simples conversa de poucos minutos.
É o preço que pagamos, meu amigo, em nome dessa tal modernidade, que confunde necessidade e busca desenfreada pelo dinheiro.
Bem, deixe-me parar de filosofar...
Espero receber sempre seus poemas, que com certeza enriquecem muito mais o nosso jornal.
Abraço de sua amiga
Vânia Afonso
Editora-Chefe
Do Jornal “O Regional”
Catanduva – SP.
Homenagem a Vander Lee. Românticos são poucos e moram no interior de seu interior. As vezes ficam como pistas vazias esperando aviões e pedem ao Pai que não deixem que façam de mim o que da pedra Tú fizeste! Ver o sol enluarado é como correr contra o tempo, mas nunca me esqueço que me apaixonei e entrei por uma rua sem saída. Não importa se ela é galo e eu sou Cruzeiro, mas vou sempre jogar flores para ela passar!
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