Superar a Saudades

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Vagalumes...

Quando vc está longe,fico apagado quando vc volta minha mente acende.

Tudo em vc brilha!nunca se afaste

Sua luz me fortalece sem vc tudo escurece!

"E não apenas siga seu coração, porque seu coração pode se enganar. Você precisa guiar seu coração."

Nunca diga a outro coração o que não vêm de dentro do seu.

Não há nada a fazer por uma mente que se limita.

As pessoas deixam de escolher por imaginar não suportar a culpa de errar, mas a omissão a uma decisão já é estar errado.

Memória... É um bauzinho de guardar lembranças, que as vezes deixa escapar para o coração... E o corpo todo sente!!!

Eu não sou, não pretendo e não quero ser Ovelha nenhuma... Gosto mesmo é de ser BODE!! Meu signo é Capricórnio!! Beijo da Bruxa!

Se você poder ajudar alguém seja parente ou não, ajude seja de perto ou distante ajude. Faça a diferença sem olhar a quem!

No caminho encontrará pessoas que vão te machucar e outras que será o aroma para aliviar suas dores.

Não esteja tão focado na falta de namorado(a) a ponto de esquecer do seu Noivo, Jesus.

Assim com o voo da águia cruza o céu, chega até às alturas, assim deve ser a vossa fé, não limitar em coisas terrenas.

Em meio a multidão, tu és a presença que preenche o meu vazio.

⁠Não tem medo de colidir com o amor de Deus, porque, o impacto vai salvar a sua vida.

Entre as hipérboles ...
Sempre achei que uma das figuras de linguagem mais fácil de ser ensinada fosse a hipérbole. Nós professores de Língua Portuguesa só precisamos ensinar que hipérbole é dar intensidade ... aumentar o que de fato é realmente...
Pois é ...
Me enganei...
Quando proferimos uma frase, seja ela em um contexto literário ou não, sai de nossa boca carregando consigo td o contexto em que foi pronunciada.
"ESTOU MORRENDO DE FOME"
Sim, morremos...
" O calor está de matar"
Dependendo da intensidade e falta de hidratação ele mata mesmo ...
Mas, a minha frase de hoje. .. a que me levou a refletir sobre as aulas é "MORRER DE TRISTEZA"...
Morremos!
A cada nova lembrança de um cheiro. .. de um toque... do sabor de um tempero... ao ouvir uma música. ..
A tristeza nos mata por alguns instantes no presente e nos leva a lugares em que estivemos. .. nos faz saborear com prazer ilícito a saudade. .. e por instantes morremos para viver um outro tempo. .. uma outra experiência. ..
MORREMOS PARA VIVER NOVAMENTE! !!
Só é preciso tomar cuidado para não entrar em coma estando vivo entre os dois universos, vivendo tanto fora do presente que não consigo notar o futuro.
Dizem que um dia para de doer...
Dizem. ..
E então talvez depois que voltemos nossa mente ao corpo. ..
A consigamos dizer outra frase carregada de hipérboles. ..
"MORRI DE TANTA FELICIDADE"
E sejamos nós a dizer aos nossos amigos. ..
UM DIA PASSA...
Por agora só estou morrendo. ..

Quando penso em ti

No alvorecer da manhã,
sem rumo, longe de mim;
quando o sol clareia a vida,
nessa hora penso em ti.

No alto lá da montanha,
tudo em silêncio sem fim;
quando a tarde se aquieta,
nessa hora penso em ti.

Lua clara sobre o céu,
mil estrelas sobre mim;
quando juram os amantes,
nessa hora penso em ti.

Sob a luz do abajur,
janela fronte ao jardim;
quando penso no amor,
nessa hora penso em ti.

Jaques Dalbor

Metade Ausente

Dizem que fomos inteiros um dia,
antes do corte, antes do sobrenome.
Fomos um só corpo em plena harmonia,
sem falta alguma, sem medo ou fome.

Depois veio a fenda, ausência fria,
um vão no peito que jamais some;
caminho incerto, errante vigília,
saudade que invade, dor que consome.

Resta comigo essa carência antiga,
um vazio fiel que não desaparece;
salvo no alento que só se explica
quando o meu olhar te reconhece.

Jaques Dalbor

O espinho da Rosa Rubra


Sonhei amar a rosa rubra,
a rosa em febre, a rosa em flor.
A desejei de peito aberto,
sem reservas, sem pudor.
Ansiei a sua beleza,
o seu perfume inebriante,
e o seu corpo... encantador.


Vivi mares, sonhei luares,
me embriaguei na madrugada,
até que a alegria, bailarina,
quebrou o salto na estrada.
E os risos — ah, que risos —
que um dia foram violinos,
viraram notas perdidas,
ecoando os meus desatinos…


Sonhei felicidade plena,
mãos dadas como um poema,
um mundo inteiro em harmonia.
Mas a utopia, tão leve,
voou como ave de neve
e sumiu com a minha melodia.


Fiquei só com o silêncio,
e um céu que não respondia.
Tudo que tentei fazer
se perdeu ao puro vento;
a vida é harpa do tempo,
toca o que quer, sem intento.


Agora deixo a noite ir
e o vento ser o que faz.
Já quis tudo, em tom maior;
hoje eu só desejo paz...
Espinhos não quero mais.


Jaques Dalbor

O Eclipse Prometido

Eu sou o Sol, teu eterno amante,
Que te busca no alto firmamento.
Tu és a Lua, do meu fado errante,
Maior desejo do meu pensamento.

Amantes somos, sem aconchego,
Presos ao fardo antigo da solidão.
Distantes não por desassossego,
Nem por descuido do coração.

Mas um cometa, discreto e sutil,
Disse-me, em sussurro pequenino,
Que os astros do céu, em gesto gentil,
Traçaram para nós outro destino.

E há de vir, em breve instante,
Sem prodígio algum, nem ritual,
O esplendor de um eclipse fulgurante:
O sonhado encontro do amor celestial.

Jaques Dalbor

Declaração do Olhar

Queria te declarar mil versos de amor
e fazer-te sentir a ardência que me inflama;
mas faltam às palavras a força do clamor
para que o verbo dê vida a essa chama.

Poderia falar-te do amor que me inquieta,
do esplendor desse sentimento universal;
mas o que em mim, tão íntimo, se manifesta
não comporta ser falado na forma verbal.

Não cabe em frase o afeto que me invade,
nem se ouve o som do meu íntimo querer;
há sentimentos que a própria eternidade
não ousa, em voz ou em letras frias, conter.

Talvez um dia, se me olhares por dentro,
no fundo do olhar, onde a verdade é raiz,
verás que o pulsar intenso do meu intento
é conquistar o teu amor e te fazer feliz.

Jaques Dalbor

Dias floridos

Quero despertar-te ao romper do dia,
Flor-de-um-dia;
Caminhar contigo na luz da manhã,
Flor da maçã;
À tarde, de mãos dadas, repousar no jardim,
Flor de jasmim;
E, ao cair da noite, ao teu corpo me prender,
Flor do prazer;
Enfim, ter-te inteira, sem medo da partida,
Flor-de-uma-vida.

Jaques Dalbor